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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Impacto da implementação da cadeira metodologia de investigação científica para o


curso de português

Mateus Castigo – 708213378

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Turma: G
Disciplina: Metodologia de Investigação Científica I
Ano de frequência: 1º Ano
Docente: Msc: Victor Roque

Chimoio, Novembro de 2021


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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura  Introdução 0.5
Aspectos  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
 Descrição dos objectivos 1.0
Introdução
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto de trabalho

 Articulação e domínio do 2.0


discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual
Conteúdo
 Revisão bibliográfica 2.0
Análise e nacional e internacionais
discussão relevantes na área de estudo
 Exploração dos dados. 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos
Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0
de letra, paragrafo,
Aspectos espaçamento entre linhas.
gerais
Normas APA 6a  Rigor e coerência das 4.0
Referências edição em citações/referências
bibliográfica citações e bibliográficas
s bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 2

1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 2

1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 2

1.2. Metodologia do trabalho .................................................................................................. 2

2. Conceito ................................................................................................................................. 3

2.1. Impacto da implementação da cadeira metodologia de investigação científica para o


curso de português .................................................................................................................. 3

2.2. Relação entre os elementos pré-textuais e pós-textuais................................................... 4

2.3. O papel da investigação no processo educativo .............................................................. 5

2.4. Investigação – acção ........................................................................................................ 6

2.4.1. Características da Investigação-acção ....................................................................... 7

2.4.2. Descrição das fases da investigação-acção ............................................................... 8

2.5. Relação entre a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental .................................... 9

3. Conclusão ............................................................................................................................. 10

4. Referências bibliográficas .................................................................................................... 11


1. Introdução
A metodologia de investigação científica tem como propósito indicar o caminho certo na
procura do saber, iluminando problemas para que melhor possam vê-los a assumir e a
desenvolver hábitos de aprendizado e procedimentos da pesquisa que tornem realmente
produtivos e necessário para a ampliação da aprendizagem adquirida no transcorrer do curso.

A disciplina Metodologia Científica possui significado e importância para o docente e


discente quando se obtém resultado no objectivo a ser alcançado com a pesquisa. A
metodologia nos possibilita escolher o melhor caminho, tornando o trabalho/estudo mais
prático e mais científico, além de resgatar nos alunos o pensar. Pensar significa passar de um
nível espontâneo, primeiro e imediato a um nível reflexivo, segundo mediado. O pensamento
pensa o próprio pensamento, para melhor captá-lo, distinguir a efectividade do erro.

Quando observa-se o papel da investigação em sala de aula é evidente a sua contribuição para
o investimento de um processo de formação de qualidade, pois há por parte do estudante toda
uma reflexão sobre o meio educacional desejável, tanto na sua formação quanto na sua prática
educacional, além claro, da sua análise crítica nas concepções de aprendizagem e ensino.

Ter um olhar investigador para o mundo e trazer conhecimentos proveitoso para a sociedade é
de fundamental importância, mas antes de tudo é preciso valorização, não basta apenas
aplaudir uma nova descoberta é preciso investir e incentivar, para que assim os futuros
investigadores e pesquisadores sintam-se motivados a ir à busca de uma nova descoberta.

O presente trabalho aborda acerca do impacto da implementação da cadeira metodologia de


investigação científica para o curso de português, composto por seguintes tópicos: Relação
entre os elementos pré-textuais e pós-textuais; O papel da investigação no processo educativo;
Descrição das fases da investigação-acção; e por fim a Relação entre a pesquisa bibliográfica
e a pesquisa documental.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 Compreender o Impacto da implementação da cadeira metodologia de investigação
científica para o curso de português.

1.1.2. Objectivos específicos


 Conceituar a metodologia de investigação científica;
 Descrever o impacto da implementação da cadeira metodologia de investigação
científica para o curso de português;
 Explicar o papel da investigação no processo educativo.

1.2. Metodologia do trabalho

Para a realização do trabalho recorremos a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões
bibliográficas e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema
em destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.

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2. Conceito
Metodologia de investigação científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos
necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos
empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.

A metodologia de investigação científica é uma disciplina que permite ou que ajuda o


investigador realizar as suas investigações sem quaisquer problemas, ou seja, o ajuda a chegar
a uma terminada solução de um problema qualquer, desde que este seja científico. (Kiaba,
2013).

A metodologia é o estudo dos métodos, especialmente dos métodos das ciências. É um


processo utilizado para dirigir uma investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para
alcançar um fim determinado.

2.1. Impacto da implementação da cadeira metodologia de investigação científica para o


curso de português
A metodologia de investigação científica proporciona ao cursos de português e a academia a
compreensão das especificações sobre pesquisa possibilitando ao aluno ampliar seu
conhecimento com coerência, coesão e parametrização necessária e exigida. (Ciechowicz, &
Ciechowicz, 2019).

A metodologia de investigação científica é o estudo dos métodos sendo importante disciplina


de português que aborda informações, ajuda mostrar os caminhos, os instrumentos quanto aos
procedimentos têm que ser adoptados ao fazer um trabalho científico. Só se amplia
conhecimento edificando o saber pela busca do aprendizado pela investigação tanto ao
docente como o académico.

Esse processo de saber identificar os caminhos que se devem percorrer ao produzir


conhecimento e poder colocar em prática aquilo que aprendeu é muito significativo,
envolvente e cativante. (Ciechowicz, & Ciechowicz, 2019).

O docente de ensino de português necessita do estudo da pesquisa objectivando resultados


eficazes onde o académico apreenda praticar o que aprendeu e desenvolver as aptidões de
raciocínio, observação, formulação e testagem de hipóteses que são pré-requisitos na pesquisa
oportunizando o académico adquira novos conhecimentos. (Severino, 2000, citado pelo
(Ciechowicz, & Ciechowicz, 2019).

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Os avanços tecnológicos estão presentes crescentemente na vida das pessoas nos
possibilitando fonte de informações, e isso requer um posicionamento tanto do professor de
português quanto do aluno ao utilizarem-se da pesquisa como fonte de informação e
ampliação do conhecimento tão importante e necessário. A educação contribui
significativamente desenvolvendo integralmente o sujeito, possibilita o desabrochar de seu
potencial e a educação pela pesquisa representa uma oportunidade para actualização,
aprimoramento e formação dos sujeitos. (Ciechowicz, & Ciechowicz, 2019).

2.2. Relação entre os elementos pré-textuais e pós-textuais


A estrutura de um trabalho académico compreende: elementos pré-textuais, que antecedem o
texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho, ou seja, Chama-
se de elementos pré-textuais aqueles que precedem o texto dos trabalho académicos,
auxiliando sua apresentação, de acordo com padrões pré-estabelecidos; e elementos pós-
textuais, que complementam e fornecem as referências do trabalho. (Contorno, 2011).

A preparação de um trabalho académico, seja ele uma lição de casa, uma pesquisa
encomendada por um professor, um artigo, uma monografia, uma dissertação ou uma tese,
não pode prescindir de sua apresentação gráfica. O aspecto visual dos trabalhos apresentados,
a estética e a correta utilização de capas, papel, impressão, margens, diagramação,
espaçamento e numerações constituem elementos importantes para a avaliação do trabalho
tanto quanto o conteúdo propriamente dita. Elementos Pré-textuais são: Capa, Folha de Rosto,
Folha de Aprovação, Dedicatória, Agradecimento, Folha de Dedicatória, Epígrafe, Resumo,
Lista de figuras, Lista de tabelas, Lista de abreviaturas e siglas, Lista de símbolos.

Os elementos pós-textuais são aqueles apresentados após o desenvolvimento da monografia,


sendo que alguns são elementos obrigatórios, ou seja, após o desenvolvimento dos elementos
pré-textuais e dos elementos textuais, podemos prosseguir para a parte final da preparação do
trabalho académico. (Godoy & Meira, s/a).

O fato de os elementos pós-textuais serem de natureza complementar ao trabalho acadêmico,


não significa que necessitem de menor atenção neste campo de estudo, pois são relevantes
para a definição, apresentação e identificação das informações apresentadas nos elementos
textuais. Os cinco elementos pós-textuais são: referências, apêndice(s), anexo(s), glossário e
índice.

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2.3. O papel da investigação no processo educativo
A prática educativa, a teoria e a investigação são muitas vezes consideradas como actividades
distintas, com uma relação pouco consistente ou, até mesmo, contraditória.

Quando pararmos para analisar o cenário do processo educativo, vemos que muitos jovens
estão em busca do nível superior ou até mesmo dentro de uma instituição, porém o que se
observa é que eles não estão tendo à mínima ideia do que seja uma investigação, não
demonstra interesse pela mesma, são incapazes de solucionar problemas práticos por meio de
observações e experimentações, ou até mesmo impossibilitados de defender seu ponto de
vista. (Machado, et al, 2017).

A investigação tem um papel crucial no processo educativo e no meio académico através do


momento que incentiva os estudantes a se tornarem investigadores, contribuindo para um
compartilhamento de trabalhos universitários juntamente com a comunidade de modo geral,
para que se possam compreender as questões impostas pelos problemas sociais, políticos e
ambientais. E não só, no processo educativo, a investigação possibilita a tomada de decisões
de forma crítica, em meio ao mundo.

A investigação acaba se tornando uma peça chave na formação do indivíduo, pois o prepara
para um olhar científico e consequentemente indagador. A experiencia com a investigação
possibilita o surgimento do potencial humano, pois é esse processo de ensino e aprendizagem
que se torna completo.

Para Fonte (2014) citado Machado (et al, 2017), a investigação pode ser classificada como
tudo que põe em prática de um objectivo de indagação muito planeada, desenvolvida e
principalmente muito bem escrita de acordo com as metodologias consagradas pela ciência.

Portanto, o papel da investigação no processo educacional é singular, uma vez que por meio
dessa, uma vasta área de conhecimento é formado o que torna possível solucionar problemas
existentes na sociedade.

A investigação possui um papel de extrema importância no processo educacional qualquer


aluno, estudante ou académico. O que muitas vezes se pode observar ’e uma falha no sistema
educacional que não estimula a investigação e produção do conhecimento. (Machado, et al,
2017).

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O educar através da investigação é estimulante para a vida de académico ou aluno, pois ele
passa a despertar curiosidade por algo desconhecido e assim passa a investiga-lo para obter
respostas, ele também deve ter uma iniciativa para que se possa compreender e dá início a sua
elaboração de conceitos. A investigação desempenha um importante papel na formação do
profissional de nível superior, nível médio como também do fundamental. (Machado, et al,
2017).

Durante seu processo de desenvolvimento a mesma exerce a função de fonte transformadora


da realidade, porque é por meio dela que o indivíduo, que é o objecto da educação, conquista
conhecimento, que é um recurso tão fundamental para promoção de mudanças pelo saber.

Quando se vai à busca de respostas o investigador deve ter confiança e principalmente buscar
comprovar os factos para que assim ele não cometa eros e enganos. (Machado, et al, 2017).

Vale ressaltar que através do estudo acerca da investigação no processo educativo, foi
evidente constatar que a sua importância não esta apenas nas instituições de nível superior,
aos alunos de ensino médio e fundamental, pois esta proporciona aprendizado e melhor
desempenho no que diz respeito ao conhecimento de projectos científicos e também em
observações, é fundamental que as instituições incentivem os jovens a investigar, a serem
críticos e ir à busca de novas respostas para seus problemas.

A investigação na verdade é uma disciplina que consiste em métodos da busca incansável do


saber, para que assim possa organizar dados de todas as informações que se consistirão como
forma de resolução que desmente conceitos que já forma estabelecidos, ou ainda que encontre
respostas para questionamento para seus problemas. (Machado, et al, 2017).

Portanto, conclui-se que falar da investigação é uma maneia de contribuir para o avanço da
sociedade e para a transformação dos sujeitos em formação. Pois, investigar ultrapassa a sala
de aula e vai muito além de horizontes desconhecidos, onde se busca desvendar respostas de
questionamentos nunca antes feitos ou ainda nunca antes solucionados, ou seja, investigar é ir
além, é ser crítico, ter uma visão de mundo totalmente diferente do que lhe é importo, e
principalmente defender seu ponto de vista com base em fundamentos científicos.

2.4. Investigação – acção


Como o nome indica, são uma metodologia que tem o duplo objectivo de acção e
investigação, no sentido de obter resultados em ambas as vertentes:

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 Acção – para obter mudança numa comunidade ou organização ou programa;
 Investigação – no sentido de aumentar a compreensão por parte do investigador, do
cliente e da comunidade.

De uma forma simplificada Magibire (s/a, p. 36) citando Jaume Trilla, (1998 e Elliott, 1996)
afirmam que a Investigação-acção é uma metodologia de investigação orientada para a
melhoria da prática nos diversos campos da acção por conseguinte, o duplo objectivo básico e
essencial é, por um lado obter melhores resultados naquilo que se faz e, por outro, facilitar o
aperfeiçoamento das pessoas e dos grupos com que se trabalha.

O grande objectivo desta metodologia, é pois, a reflexão sobre a acção a partir da mesma. Por
outras palavras: a sua finalidade consiste na acção transformadora da realidade ou, na
superação da realidade actual. (Magibire, s/a, p. 36)

2.4.1. Características da Investigação-acção


O investigador/actor formula primeiramente princípios especulativos, hipotéticos e gerais em
relação aos problemas que foram identificados; a partir destes princípios, podem ser depois
produzidas hipóteses quanto à acção que deverá mais provavelmente conduzir, na prática, aos
melhoramentos desejados.

Almeida (2001) citado pelo Magibire (s/a, p. 38), defende que a Investigação-acção tem sido
“a parente pobre no campo das ciências sociais” porque é pouco falada, insuficientemente
praticada, dadas as suas grandes potencialidades

As principais características da investigação – acção metodologia, nomeadamente:

 Desenvolve-se de forma cíclica ou em espiral, consistindo na definição do âmbito e


planeamento, antes da acção, seguido de revisão, crítica e reflexão;
 Facilita um misto de capacidade de resposta e de rigor nos requisitos da investigação e
da acção;
 Proporciona uma ampla participação geradora de responsabilidade e envolvimento;
 Produz mudanças inesperadas e conduz a processos inovadores.

Pode-se assim, afirmar que a Investigação-acção é uma metodologia dinâmica, uma espiral de
planeamento e acção e busca de factos sobre os resultados das acções tomadas, um ciclo de
análise e reconceptualização do problema, planeando a intervenção, implementando o plano,
avaliando a eficácia da intervenção.

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2.4.2. Descrição das fases da investigação-acção
Assim, para se concretizar um processo de Investigação-acção, segundo Pérez Serrano (1994)
apresentado por Magibire (s/a, p. 42), será necessário seguir quatro fases:

1. Diagnosticar ou descobrir uma preocupação temática, isto é o “problema”.


2. Construção do plano de acção.
3. Proposta prática do plano e observação de como funciona.
4. Reflexão, interpretação e integração dos resultados.

Para Kuhne e Quigley (1997) apresentado por Almeida (2005), as fases da Investigação-acção
assumem a configuração seguinte:

Fase de planificação

 Definir problema;
 Definir projecto;
 Medir.

Numa primeira fase, procede-se à planificação. Para tal, deve-se definir o problema e o
projecto (ou seja, os métodos a seguir e as técnicas de recolha e análise de dados que mais se
adequam à situação estudada). (Costa, 2008).

Nesta fase, o investigador deve seleccionar, inicialmente, um tema que seja do seu interesse e
cujo estudo seja pertinente. De acordo com o tema e a abordagem pretendida, o investigador
escolhe o método de investigação e elabora os instrumentos de recolha de dados que devem
ser submetidos a validação antes de serem aplicados. Deve também decidir, antecipadamente,
as técnicas de tratamento de dados recolhidos que pretende utilizar. (Costa, 2008).

Fase de acção

 Implementar e observar.

A segunda fase corresponde à acção, a implementação do projecto e a observação.

Definido o problema, o grupo discute o planeamento da acção, analisando diversas


possibilidades de acções que contribuam à solução do problema. Devemos lembrar que na
pesquisa-acção, o papel fundamental do pesquisador ou equipe de pesquisa é ajudar ao grupo
no processo de pensar, agir, reflectir e avaliar.

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Decidida a acção, o grupo discutirá os meios para alcançá-la e possíveis mecanismos para
solucionar conflitos. A informação obtida nesse processo passa a ser um recurso que pode
guiar a acção, determinando as potencialidades da organização ou grupo (neste caso,
associação de moradores), seus pontos fortes ou aspectos positivos e suas possíveis
limitações. (Artur, s/a, p. 77).

Fase de reflexão

 Avaliar;
 Parar se o problema.

A terceira (mas provavelmente não última) fase é a fase da reflexão. Nesta fase, o
investigador deve reflectir sobre a situação estudada, avaliá-la e decidir o caminho a seguir.
Se o investigador considerar que não há mudanças a executar, termina a investigação-acção,
se não, o ciclo reinicia-se e irá reiniciar-se tantas vezes quantas as necessárias até que os
objectivos do investigador sejam atingidos. (Costa, 2008).

Torna-se, então, evidente, que a investigação-acção processa-se de forma cíclica. Este


processo de investigação e intervenção proporciona o envolvimento e consequente
responsabilidade do investigador na produção de mudanças inovadoras. (Costa, 2008).

2.5. Relação entre a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental


Segundo Köche (1997:122) citado pelo Artur (s/a, p. 87), a pesquisa bibliográfica é aquela
que se “desenvolve tentando explicar um problemas, utilizando o conhecimento disponível a
partir das teorias publicadas em livros ou obras congéneres”. Normalmente, neste tipo de
pesquisa, são utilizados dados de natureza teórica, identificando-as, analisando-as e avaliando
a contribuição dessas para a compreensão ou explicação de um determinado problema.

Muitos problemas na área da educação ou outras áreas científicas podem ter solução através
de pesquisa bibliográfica.

Segundo Severino (2007) citado pelo Artur (s/a, p. 87), a pesquisa documental é aquela que
tem como fonte de informação documentos, no sentido mais amplo possível: jornais, fotos,
filmes, gravações, documentos legais, pareceres, memorandos, diários pessoais, auto-
bibliografias, discursos, roteiros de programas de rádio, televisão, arquivos escolares, etc. Isso
inclui todo o conteúdo que ainda não teve um tratamento analítico.

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3. Conclusão
Após a leitura do trabalho conclui-se que a Metodologia Científica fornece um instrumental
indispensável para que sejam capazes de atingir os objectivos da Academia em qualquer área
do conhecimento.

O papel da investigação sobre o processo educativo implica um outro nível de reflexão e


surge quando um docente procura resolver os problemas que se lhe colocam no seu contexto
profissional, recorrendo a um conhecimento mais aprofundado da situação e aos seus
conhecimentos profissionais para elaborar um plano que lhe permita responder
adequadamente ao problema.

A pesquisa e a investigação são importantes, o resultado deste ato é ter informação ou noção
adquirida pelo estudo é ampliar a instrução e conhecimento. O saber inclui, descrição,
hipóteses, métodos, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.

Produzir conhecimento pela pesquisa é transformar a capacidade que o indivíduo possui em


informações necessárias que permitem agir com clareza, com mais segurança e determinação.
Pensar nos tipos de conhecimentos é pensar, no que você sabe, ou pelo menos pensa saber. A
aquisição do conhecimento se dá através da superação dos problemas buscando entender as
normas académicas vigentes.

A metodologia auxilia e orienta o universitário nas normas de investigação para tomar


decisões oportunas na busca do saber e na formação crítica e hábitos necessários a
investigação científica. O uso de processos metodológicos permitirá ao estudante desenvolver
o silogismo e criatividade.

A metodologia científica fornece aos discentes um instrumental indispensável para que sejam
capazes de atingir os objectivos da academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área.

Portanto, conclui-se que falar da investigação é uma maneia de contribuir para o avanço da
sociedade e para a transformação dos sujeitos em formação. Pois, investigar ultrapassa a sala
de aula e vai muito além de horizontes desconhecidos, onde se busca desvendar respostas de
questionamentos nunca antes feitos ou ainda nunca antes solucionados, ou seja, investigar é ir
além, é ser crítico, ter uma visão de mundo totalmente diferente do que lhe é importo, e
principalmente defender seu ponto de vista com base em fundamentos científicos.

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4. Referências bibliográficas
Artur, S. D. (s/a). Metodologia de Investigação Científica I. UCM-Centro de Ensino a
Distância. Moçambique, pp. 77-86.

Ciechowicz, M. P. Ciechowicz, F. C. (2019). A importância da disciplina metodologia da


pesquisa no curso de pedagogia: um estudo de caso. Revista Científica Multidisciplinar
Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 09, Vol. 04, pp. 05-25. Setembro de 2019. ISSN:
2448-0959, Link de acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/importancia-dadisciplina. Acesso no
dia 27 de Novembro de 2021.

Contorno. (2011). Estrutura geral de um TCC: elementos textuais, ordenamento e formatação


- Um guia básico. Disponível em: http://www.contornospesquisa.org/2011/05/estrutura-geral-
de-um-tcc-elementos.html. Acesso no dia 27 de Novembro de 2021.

Costa, K. (2008). Etapas do processo de investigação-acção. Disponível em:


http://ketacosta.blogspot.com/2008/06/etapas-do-processo-de-investigao-aco.html. Acesso no
dia 27 de Novembro de 2021.

Godoy, C; Meira, R. (s/a). Os 5 elementos pós-textuais do TCC – ABNT. Disponível em:


https://monografiaperfeita.com.br/elementos-pos-textuais/#0--1--%20-o-que-são-os-
elementos-pós-textuais-. Acesso no dia 27 de Novembro de 2021.

Kiaba, J. (2013). Metodologia de investigação científica. Disponível em:


https://www.monografias.com/pt/trabalhos3/metodologia-investigacao-
cientifica/metodologia-investigacao-cientifica2.shtml. Acesso no dia 27 de Novembro de
2021.

Machado, J. A. Santos, P. A; Santos, S. K. N; Cerqueira, T. O. (2017). Pesquisa e educação:


reflectindo a importância da pesquisa científica no campo educacional. s/e. Santa Catarina,
Brasil. pp. 3-7.

Magibire, Z. M. (s/a). Disciplina de Metodologia de Investigação Científica. ISCED,


Moçambique, pp. 36-42

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