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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Utilidade da Filosofia

Natércia Eugénio Muloche– 708194372

Curso: Licenciatura em Ensino de História

Disciplina: Introdução à Filosofia

Ano de Frequência: 2° Ano

Docente: Helena Amone Sente

Chimoio, Abril de 2020


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 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo  Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 2.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração de dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas

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Índice

I. Introdução................................................................................................................................1

II. Capitulo 1. Filosofia...............................................................................................................2

1.1 Definição...............................................................................................................................2

1.2 Objecto de Estudo da Filosofia.............................................................................................2

1.3 Método de Estudo da Filosofia.............................................................................................2

1.4 Objectivo do estudo da filosofia...........................................................................................2

1.5 Função da Filosofia...............................................................................................................3

III. Capitulo 2: Questão Norteadora...........................................................................................4

1. Muitos na Sociedade Falam que a Filosofia não tem nenhuma utilidade. Concorda?
Porquê?.......................................................................................................................................4

IV. Conclusão.............................................................................................................................6

V. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................7

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I. Introdução

O mundo que nos rodeia é caracterizado pela multiplicidade de saberes, os quais fazem com que
o homem se questione sobre qual é a verdadeira sabedoria. Nesse contexto, muitos na sociedade
falam que a filosofia não tem nenhuma utilidade mas, o que importa não são as respostas que
procuraremos dar a essa questão, mas sim, as perguntas levantadas pelo próprio homem.

Entretanto, procurando o embasamento do tema, começamos primeiro por definir o que é a


Filosofia, identificar o seu objecto de estudo, os seus métodos, os seus objectivos e a sua função.

Portanto, recorrendo o método de procedimento bibliográfico que consistiu na leitura, analise e


interpretação de livros, procuramos alcançar os seguintes objectivos:

Geral:

 Compreender a relevância da Filosofia na sociedade;

Específicos:

 Definir Filosofia;
 Identificar o seu objecto, métodos e objectivos.

Esperamos que este objectivo possa ter adquirido após a leitura do presente trabalho.

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II. Capitulo 1. Filosofia

1.1 Definição

O termo Filosofia foi assumindo várias definições de acordo com o filósofo e o tempo em que
este se encontrava.

Rosa (2014, p.13), apresenta a definição da Filosófica na visão de Aristóteles que define a
Filosofia como sendo a disciplina que estuda “as causas últimas de todas as coisas”; Cícero que
define a Filosofia como sendo “o estudo das causas humanas e divinas das coisas; Descartes que
afirma que, a Filosofia “ensina o bem raciocinar” e de Hegel que concebe a Filosofia como
“saber absoluto”.

Entretanto, de todas as definições acima referenciadas, podemos notar que a Filosofia não estuda
uma única realidade, mas várias.

1.2 Objecto de Estudo da Filosofia

O objecto de estudo da filosofia é a totalidade das coisas, sem exclusão de partes ou momentos
delas, ou seja, a filosofia estuda tudo.

1.3 Método de Estudo da Filosofia

A filosofia recorre ao método puramente racional (indução e a dedução). A indução para


ascender dos factos aos princípios primeiros e a dedução para descer de novo dos primeiros
princípios e iluminar posteriormente os factos para compreender melhor. Em Filosofia o que vale
é a razão, a motivação lógica, o logos.

1.4 Objectivo do estudo da filosofia

O objectivo da filosofia esta no puro desejo de conhecer e contemplar a verdade, tendo como
objectivo único o conhecimento.

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1.5 Função da Filosofia

Diferentemente das outras ciências particulares ou exactas que se limita a explicar partes ou
sectores da realidade, grupos de coisas ou fenómenos, a filosofia tem como função principal o
bem viver, estudando as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, analisando a
capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões, ensinando-nos a
viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos e na virtude, que é o
principio de bem-viver.

Segundo Biriate e Jeque (2010, p.16), a filosofia tem duas funções: “Teórica, enquanto análise e
reflexão acerca do mundo e ajuda na análise e reflexão pessoal de cada homem; e prática, pelo
facto desta nos impelir a uma atitude existencial, a um tipo de comportamento, fruto da reflexão
filosófica”.

Entretanto, a necessidade da Filosofia estar no facto de que, por meio da reflexão, a filosofia
permite ao homem ter mais de uma dimensão, além da dimensão que é dada pelo agir imediato,
no qual o homem prático se encontra mergulhado. É a filosofia que dá o distanciamento para
avaliação dos fundamentos dos actos humanos e dos fins a que eles se destinam; reúne o
pensamento fragmentado da ciência e a reconstrói na sua unidade; retorna a acção pulverizada no
tempo e procura compreender.

Portanto, a Filosofia é a possibilidade da transcendência humana, ou seja, a capacidade que só o


homem tem de superar a situação dada e não escolhida. Pela transcendência o ser humano surge
como ser de projecto, capaz de liberdade e de construir o seu destino.

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III. Capitulo 2: Questão Norteadora

1. Muitos na Sociedade Falam que a Filosofia não tem nenhuma utilidade. Concorda?
Porquê?

RESP: Não concordo, porque olhando pelo fim último da filosofia que é a virtude ou o bem-
viver, esta disciplina desempenha uma função primordial na sociedade ora vejamos:

Durante a sua existência, os seres humanos tiveram de desenvolver a sua capacidade de


raciocinar, é um pensamento e pode reflectir sobre suas decisões. Ao longo dos anos tem
construído e começar sua moral, e pelo senso comum ou consciência pode distinguir entre o bem
e o mal. É isso que transforma seus pensamentos e actos sobre o que ele acha que é certo.

Entretanto, sendo a ética um conjunto de regras ou costumes que a sociedade tem criado, apesar
de algumas vezes a moral ter mudando devido à mudança de costumes, valores e educação, nem
todas as pessoas têm crescido com a mesma educação, ou os mesmos valores.

A Ética leva o Homem à sua finalidade principal: fazer o bem. A humanidade, em sua crise,
desvia-se de sua finalidade e a Ética é sua bússola. Esta diferencia o que se pode fazer daquilo
que deve ser feito, pois nem tudo que é possível é ético, tem valor ou é para o bem. Segundo
Peres (1983, p.25), “Ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade dos actos humanos,
enquanto livres e ordenados a seu fim último”.

A Ética impõe normas de conduta, com valor e noção de dever, pois se diferencia de um simples
preceito para obtenção de facilidades. Essas normas distinguem-se de leis naturais. A lei natural
não deixa ao indivíduo a possibilidade de transgredi-la, de desviar-se dela, enquanto a Ética
estabelece normas de dever, dirigindo-se a seres com liberdade para cumpri-las ou não. A lei
física ou natural explica a finalidade de um fenómeno, enquanto a norma ética quer provocar um
comportamento.

Portanto, a Filosofia ensina a ser ético. E ser ético para Zilles (1991), nada mais é do que “ agir
direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranquilo com a
consciência pessoal. É, também, agir de acordo com os valores morais de uma determinada
sociedade”.

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Parafraseando Arruda (2002), além de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás um
conjunto de valores fundamentais. Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e
continuam válidas até hoje. Eis algumas das principais:

a) Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios,
afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca;

b) Ter coragem para assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria;

c) Ser tolerante e flexível: muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para um
problema. Mas para descobrir isso é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las
antes;

d) Ser íntegro: significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais
críticos;

e) Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o
sucesso individual é resultado do trabalho da equipe.

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IV. Conclusão

A filosofia enquanto conhecimento sistemático é um conjunto de teorias estruturadas e


sistematizadas. Ela, além de ser um saber sobre o mundo é uma forma de estar no mundo,
tornando a existência humana mais consciente de si, levando o homem a uma nova forma de
agir, reagir e comportar-se na vida, face ao mundo que se lhe apresenta.

A filosofia é a arte de bem-viver. Estudando as paixões e os vícios humanas, a liberdade e a


vontade, analisando a capacidade de nossa razão para impor limites aos nossos desejos e paixões,
ensina-nos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos e na virtude,
que é o princípio de bem-viver; ela é ainda a possibilidade da transcendência humana, ou seja, a
capacidade que só o homem tem de superar a situação dada e não escolhida. Ela ensina-nos a não
nos deixar iludir, não permitindo que se descarte facto algum.

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V. Referencias Bibliográficas

 Arruda, M. (2002). Código da ética: um instrumento que adiciona valor. São Paulo: Negócio
editora.
 Biriate, M. & Geque, E. (2010). Pré - universitário – Filosofia 11. Maputo: Longman.
 Pérez, R. (1983). Problemas Morais da Existência Humana. Lisboa: CAS.
 Rosa, A. (2014) Introdução à Filosofia - 2ºAno. Beira: UCM – CED.
 Zilles, U. (1991). Filosofia da Religião. São Paulo: Paulinas.

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