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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Tema: Lógica na filosofia

Nome: Tiago Emiliano

Código: 708206490

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Introdução a Filosofia
Ano de Frequência: 2o Ano

Mocimbua da Praia, Julho 2021

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura 0.5
organizacionais  Discussão
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 3.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Recomendações de melhoria

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Índice
Introdução....................................................................................................................................4

1. Conceito da Lógica...............................................................................................................5

1.1. Lógica espontânea e lógica como ciência.........................................................................6

1.2. Importância do estudo da lógica.......................................................................................6

1.3. Princípios básicos da lógica..............................................................................................7

1.3.1. Princípio de identidade..................................................................................................7

1.3.2. O princípio da não-contradição.....................................................................................7

1.3.3. O princípio de terceiro-excluído....................................................................................7

Conclusão.....................................................................................................................................8

Referências bibliográficas............................................................................................................9

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Introdução
A Lógica é definida como a ciência que investiga os tipos de raciocínio como válidos e
inválidos. Mas essa definição, apesar de correcta, é ainda muito genérica. Neste trabalho, vamos
conhecer outras definições usuais para Lógica, que condizem com os objectivos de uma
abordagem filosófica desse tema. A filosofia nasce no espanto que o mundo provoca o homem,
que o faz começar a filosofar, a pensar sobre o que o rodeia, a sentir-se interpelado pelo mundo
no sentido de querer saber mais, de querer conhecer as causas e os princípios da realidade, de
conhecer-se a si mesmo e os outros. Em suma, aprender a filosofar é essencialmente uma atitude
de problematização, de questionamento e de crítica perante o mundo.

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1. Conceito da Lógica

Uma das maneiras de buscarmos entender o significado de uma palavra é procurarmos encontrar
a sua raiz.

Segundo Filho e Rui, a raiz da palavra lógica


vem do termo grego logike, o qual esta relacionado a palavra logos,
implicando aquilo que chamamos de razão, e expressamos essa “razão”
por meio da palavra e no discurso; nossos raciocínios se exprimem em
palavras e no discurso, e resultam de certa característica humana que é
essencial para a filosofia: a nossa capacidade de raciocinar. (FILHO e

RUI, 2016: 8)

Neste caso a Lógica é a área do conhecimento que estuda princípios e métodos de inferência,
tendo o objectivo principal de determinar em que condições certas coisas se seguem (são
consequência), ou não, de outras.
A lógica é a parte mais fundamental da filosofia, porque a filosofia é uma pesquisa lógica em que
sistematicamente se aplica as leis do pensamento e do argumento.

A lógica baseia-se nos casos de argumentos formalizados, que são os tipos dedutivos e indutivos.
O dedutivo consiste na aplicação de uma premissa maior, uma premissa menor, e uma conclusão.

Existem pelo menos três (3) tipos de lógicas relacionadas com os argumentos dedutivos e
indutivos:

A lógica modal que trata das três modalidades filosóficas principais: A impossibilidade, a
contingência e a necessidade.

 A impossibilidade: significa que uma declaração é falsa em todos os mundos possíveis


 Necessidade: significa que uma declaração é verdadeira em todos os mundos possíveis.
 Contingência: significa que uma proposição é verdadeira pelo menos em um mundo
possível.

A lógica deôntica se relaciona com a ética. É uma tentativa de estruturar formalmente a aplicação
da palavra “deve” em contextos morais e em mandamentos morais, logo as declaração do tipo:
“eu pego”, “eu creio”, “ele pensa” ou “ele crê”, afectam o valor verídico das declarações.

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A lógica doxastica se interessa nas diferenças e nas consequências que estas diferenças têm
derivações lógicas.

1.1. Lógica espontânea e lógica como ciência


O facto da lógica se apresentar como ciência que analisa as regras de produção de um raciocínio
valido, não quer dizer que todo aquele que não teve tal instrução não é capaz de elaborar
enunciados lógicos. A inteligência humana impõe que se ordenem os pensamentos e que estes
tenham uma contestação entre si. Esta concatenação ‘e o que se chama lógica e por ser co-natural
ao Homem adjectiva-se por espontânea.

Portanto, a lógica espontânea é a ordem que a razão humana segue naturalmente nos seus
processos de conhecer e nomear as coisas.

A lógica como ciência aparece a partir do momento em que o homem toma os seus processos
cognitivos como objecto de estudo.

1.2. Importância do estudo da lógica


A cibernética, a informática e a inteligência artificial constituem domínios da aplicação da
lógica. Isto revela-nos que a lógica também tem aplicação prática, isto é, aplicação no campo
técnico científico, dado que a inteligência artificial, a cibernética e a robótica são alguns dos
inúmeros e novos domínios de aplicação da lógica.
Cibernética – é a ciência da comunicação e do controlo de homens e máquinas. Os
computadores são fruto da aplicação da ciência, bem como toda a robotiza caco actual existente.
Um dos ramos mais importantes desta ciência tem sido o ramo que estuda a inteligência
artificial.
Informática – O desenvolvimento dos computadores acabou conduzindo A criação de uma nova
ciência aplicada, a informática. Esta ciência dedica-se ao estudo do tratamento automático da
informação que é fornecida a uma máquina a partir do meio exterior.
Inteligência artificial – O desenvolvimento dos computadores acabou por impulsionar o
aparecimento de uma nova ciência nos anos cinquenta do século XX a inteligência artificial. Esta
ciência aplicada dedica-se ao estudo da construção de máquinas capazes de simular actividades
mentais, tais como a aprendizagem por experiência, resolução de problemas, tomada de decisões,
reconhecimento de formas e compreensão da linguagem.

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1.3. Princípios básicos da lógica

1.3.1. Princípio de identidade


O princípio lógico fundamental é o princípio da identidade: tudo é idêntico a si mesmo. Em
fórmula, A é A. Por exemplo, podemos dizer a árvore é árvore. Este princípio é por demais
evidente por sua elementariedade tautológica e assusta que tenha que ser formulado. Contudo, a
ele se articulam dois outros princípios tidos como a base da lógica clássica e, por extensão, do
“bom raciocínio”: o da não-contradição e o de terceiro-excluido.

1.3.2. O princípio da não-contradição


O principio da não-contradição: como o nome indica, afirma que não deve existir contradição
no raciocínio: A não é não-A, e a árvore não é não-árvore. O princípio da não contradição é, de
certa maneira, a forma negativa do princípio da identidade, ou seja, afirma que algo não pode ser
e não ser ele mesmo.

1.3.3. O princípio de terceiro-excluído


O princípio do terceiro-excluído, pode ser visto como a forma disjuntiva do princípio da
identidade: uma coisa é ou não é. Entre essas duas possibilidades contraditórias não há
possibilidade de uma terceira que, assim, fica excluída. Formalmente, é assim expresso: A é B ou
A não é B; como exemplo podemos, alimentados deste princípio, dizer que ou aquilo é árvore ou
não é árvore.

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Conclusão
Depois de tantas pesquisas acerca do tema interessante (Lógica), deu para entender que a Lógica
é fundamental para qualquer análise razoavelmente aprofundada de sistemas de enunciados
formulados de modo rigoroso e sistemático. Assim, essa disciplina é necessária na análise dos
fundamentos da Matemática, na compreensão dos aspectos formais das teorias científicas e na
formulação de sistemas conceituais.
O princípio lógico fundamental é o princípio da identidade: tudo é idêntico a si mesmo. Este
princípio é por demais evidente por sua elementaridade tautológica e assusta que tenha que ser
formulado. Os dois outros princípios são: o princípio da não-contradição e o princípio do
terceiro-excluído.

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Referências bibliográficas
BIRIATE, M. M. e GEQUE, E. (2010) Pré – universitário Filosofia-11.Logman Moçambique.
Maputo.
FILHO, E. F. de N. e RUI, M. de L. (2016) Elementos da Lógica. Dissertatio da Filosofia.
Petrópolis, Brasília.
KELLER; V. BASTOS; C. L. (2007) Aprendendo lógica. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
MORTARI, C. A. (2001) Introdução à lógica. São Paulo: Editora da Universidade Estadual
Paulista.

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