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Código: 91220630
2022
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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Código: 91220630
2022
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Índice
Introdução................................................................................................................................3
Objectivos do trabalho............................................................................................................3
Metodologia do trabalho.........................................................................................................3
1.3.1. Legislação.................................................................................................................5
Conclusão................................................................................................................................7
Referências bibliográficas.......................................................................................................8
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Introdução
O presente trabalho fala sobre o Psicólogo e a Inclusão de Pessoas com Deficiência no Sector
de Trabalho no contexto actual em Moçambique.
Objectivos do trabalho
Geral:
Específicos
Metodologia do trabalho
O mesmo foi produzido com base em consulta de obras bibliográficas que abordam sobre o
tema acima supra citado para além de consulta de internet que depois recolhida e compilada a
informação. O trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução (Onde tem a
contextualização, objectivos gerais e específicos, metodologias e a estrutura do trabalho),
Desenvolvimento (onde estão colocados os conceitos básicos), Conclusão (Tem ideias
conclusivas do trabalho em resposta dos objectivos traçados) e no final é apresentada
referencia bibliográfica.
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1. O Psicólogo e a Inclusão de Pessoas com Deficiência no Sector de Trabalho no
contexto actual em Moçambique
1.1. As pessoas com deficiência e o trabalho
De acordo com (Aranha (2001), Freitas e Oliveira (2015), Correr (2010) e Rocha (2000)
citados por (Camargo, Goulart, Cardoso, & Feijó, 2015) para se compreender o modo como a
sociedade concebe as Pessoas com eficiências, é necessário revisitar a história e analisar as
premissas culturais de épocas distintas, de forma que seja possível compreender as
concepções relacionadas às diferenças humanas, as quais repercutem até os dias actuais nos
modelos de atendimentos institucionais dirigidos a elas e, principalmente, no que diz respeito
à manutenção dos, ainda fortemente presentes, preconceitos e mitos relacionados à condição
de “anormalidade” – modo como muitos se referem à constituição física, mental ou
psicológica das pessoas com deficiência.
O termo “inclusão social”, conforme descrito por (Omote, 2008), não desconsidera a
necessidade de capacitação das pessoas com deficiência para o convívio social e o
desempenho de diferentes papéis na comunidade, porém, a fim de que o processo de inclusão
ocorra satisfatoriamente, é necessário que a sociedade se ajuste para acolher o deficiente,
oferecendo-lhe suportes suficientes (social, económico, físico e instrumental) para o acesso e
a convivência no espaço comum. Nesse sentido a inclusão passa a ser entendida como um
processo interactivo, bidireccional, em que se realizam intervenções junto ao indivíduo, a
título de qualificá-lo, e junto ao contexto social (e organizacional), para torná-lo acessível, e
assim melhor viabilizar a participação de todos.
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O número de pessoas com deficiência que frequentam a escola em
Moçambique reduziu de 95 mil para 66 mil. Os dados foram apresentados hoje
pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, durante o lançamento da primeira
Estratégia de Educação Inclusiva e Desenvolvimento da Criança com
Deficiência. Globalmente, segundo dados apresentados pelo Chefe de Estado,
estima-se que exista um bilhão de pessoas, o correspondente a 15 % da
população mundial, com alguma deficiência. Destas, 190 milhões têm
deficiências que causam muitas dificuldades funcionais.
Moçambique
De seguida, estão descritas alguns destes elementos e apontar a sua situação existente em
Moçambique, iniciando desde logo pelos aspectos legislativos.
1.3.1. Legislação
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(i) articulação de princípios e direitos para criar uma estrutura para a educação
inclusiva; (ii) a reforma de elementos no sistema actual que constituem as
principais barreiras para a inclusão (por exemplo, políticas que não permitem
que crianças com deficiência ou de grupos linguísticos diferentes frequentem
as escolas do bairro); (iii) a obrigatoriedade das práticas inclusivas
fundamentais (exigindo, por exemplo, que as escolas eduquem todas as
crianças que façam parte de suas comunidades); e (iv) o estabelecimento de
procedimentos e práticas que facilitem a inclusão no sistema educacional (por
exemplo, a formulação de um currículo flexível ou a introdução de
governança comunitária). (UNESCO, s/d, p. 33 Cit,. em Nhapuala, 2014, p.
30)
Moçambique
Dado que o ensino ou a docência se considera uma profissão, é necessário, tal como noutras
profissões, assegurar que as pessoas que a exercem tenham um adequado domínio da ciência,
técnica e arte da mesma, ou seja, possuam competência profissional.
Os IFPs por terem o mandato para formação de professores para o ensino básico, tornam-se
num local cujos pressupostos de formação dos futuros professores precisa ser problematizado
à luz das necessidades imediatas e futuras dos mesmos no trabalho em contexto de educação
inclusiva com o qual poderão, num dado momento do seu percurso profissional, se confrontar.
(Nhapuala, 2014), Defende que todos os professores necessitam de alguns conhecimentos sobre
aspectos ligados às NEE e às competências e estratégias que são necessárias para o ensino e
educação destes alunos. Concordamos com estes autores e, por este fato, sublinhamos a
importância da integração de aspectos relacionados com a educação inclusiva de forma mais
pensada e consistente nos curricula de formação inicial de professores em Moçambique.
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Conclusão
Podemos concluir que a inclusão não se restrinja à oportunidade de acesso, ou seja, para que
não se resuma à simples inserção, são necessárias mudanças estruturais nas relações de
trabalho, sem as quais a aplicabilidade das medidas previstas teria apenas efeito paliativo.
Ressalta-se aqui a necessidade cada vez maior do desenvolvimento de pesquisas voltadas à
compreensão e análise da nova realidade profissional no interior das organizações de trabalho,
tanto na avaliação e questionamento das práticas existentes quanto para aventar e inventar
novas possibilidades.
A formação inicial nunca será suficiente e também não pode prescindir de ofertas sistemáticas
de formação continua. Estas, com o condão de serem enfocadas na realidade concreta de
actuação do professor, considerando os desafios sociais e as necessidades do próprio
professor, a par dos problemas concretos na sala de aula e na escola, são necessárias ao
desenvolvimento profissional e eficiência do ensino do professor.
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Referências bibliográficas
Camargo, M. L., Goulart, J. E., Cardoso, H. F., & Feijó, M. R. (2015). Projeto de extensão
“Pessoas com Deficiência e Mercado de Trabalho - desafios à inclusão”: desvelando
distâncias entre os discursos e as práticas. Revista Raizes e Rumos , 79-92.
Lopes, B. D., Francisco, F. E., Francisco, V. F., & Dinis, T. F. (2020). Educação Inclusiva em
Moçambique: Um olhar Crítico sobre as Variáveis de Sucesso. Revista ONIS Ciência ,
17-29.
Omote, S. (2008). Inclusão escolar: as contribuições da educação especial. São Paulo: SP:
Cultura Acadêmica.