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FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS

FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO

FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ILÂNDIA DA NÓBREGA HOLANDA

PATOS-PB
2015

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ILÂNDIA DA NÓBREGA HOLANDA

FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo


Científico - apresentado ao Programa de Pós-
Graduação Lato Sensu do Curso de
Especialização em Educação Infantil das
Faculdades Integradas de Patos, em
cumprimento as exigências para obtenção do
Título de Especialista.

Orientadora: Ms. Edilene Araújo dos Santos

PATOS-PB
2015
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RESUMO

O referido artigo trata da “Formação do Professor para atuar na Educação Infantil”


onde se irá discutir sobre questões relacionadas às novas exigências do ofício de
professor, ou seja, da necessidade que este profissional deve ter a fim de estar em
formação constante indo sempre em busca de novos conhecimentos, pois para que
se tenham profissionais críticos e reflexivos atuando nas escolas brasileiras, entre os
objetivos centrais que norteiam as políticas públicas educacionais implantadas no
país, encontra-se a preocupação com a formação continuada dos professores, a fim
de que tenham competência para trabalhar em todos os níveis e modalidades de
ensino, aqui em particular na Educação Infantil. Portanto, ainda nesse sentido de
continuar refletindo sobre a formação do professor da Educação Infantil, se pretende
alcançar a qualidade de ensino aliando a formação deste profissional com a teoria e
a prática para uma melhor atuação em sala de aula. Logo, no que concerne aos
aspectos metodológicos, esse estudo foi desenvolvido através de pesquisas
bibliográficas referentes à formação do professor na Educação Infantil, a partir das
contribuições de autores, como: Nóvoa (1992), Oliveira (2005), Schon (1997) entre
outros. Ao final dessa produção pretende-se poder estar contribuindo para que os
profissionais da Educação infantil sintam a necessidade de identificar e aprofundar
os saberes necessários à sua formação no sentido de ressignificar sua prática na
Educação Infantil.

Palavras-chave: Formação. Educação infantil. Teoria-prática.

3
ABSTRACT

The article deals with the "Teacher Training to act in kindergarten" where he will
discuss issues related to the new demands of the teacher of craft, ie the need that
this professional should have in order to be in constant training always going on
pursuit of new knowledge as to who have critical and reflective professionals working
in Brazilian schools, among the main objectives that guide the educational public
policies implemented in the country, there is concern about the continuing education
of teachers, so that they ability to work at all levels and types of education,
particularly here in kindergarten. Therefore, even in this regard to continue reflecting
on the training of teachers of early childhood education, it is intended to achieve
quality education combining vocational training with this theory and practice for a
better performance in the classroom. Thus, with regard to methodological aspects,
this study was developed through bibliographic research related to teacher education
in kindergarten, from the contributions of authors such as Nóvoa (1992), Oliveira
(2005) Schon (1997) among others. At the end of this production is intended to be
able to be contributing to the children's education professionals feel the need to
identify and develop the knowledge necessary for their training in order to reframe
their practice in early childhood education.

Keywords: Training. Early Childhood Education. Theory-practice.

4
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 05

2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL..................... 06

3 PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO 10


INFANTIL....................................
4
12
FORMAÇÃO CONTINUADA E QUALIDADE DE ENSINO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 14

REFERÊNCIAS............................................................................................ 15

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1 INTRODUÇÃO

Este estudo surgiu a partir da necessidade de conhecer os novos saberes que


norteiam a prática do profissional da Educação Infantil que vem, ao longo da sua
trajetória, tentando corresponder às diferentes exigências em relação a sua atuação
profissional. Tais exigências vêm sendo feitas em função da origem e determinação
social das instituições de atendimento infantil e das transformações históricas pelas
quais vem passando as sociedades que, por sua vez, provocam mudanças nas
concepções de infância.
Diante do exposto, sentiu-se a necessidade de discutir o cenário atual da
sociedade contemporânea, as rápidas transformações no mundo do trabalho, o
avanço tecnológico configurando-se na sociedade virtual, os meios de informação e
comunicação e as novas demandas que perpassam a formação do professor da
Educação Infantil, que apontam para a construção de uma sociedade mais justa e
humanizada, incidindo com bastante força na escola, aumentando os desafios para
torná-la uma conquista democrática e efetiva.
Logo, faz-se necessário que os docentes, para atuar, seja em qual nível for de
ensino, tenham formação, valorização profissional e condições de trabalho, pois o
ensino, como atividade característica do professor, é uma prática social complexa,
permeada de conflitos, de valores e que exige opções éticas, políticas e
compromisso com a realidade.
Portanto, este artigo é fruto de uma pesquisa teórico-bibliográfica, com
embasamento teórico realizado a partir das contribuições de autores, como: Nóvoa
(1992), Oliveira (2005), Schon (1997) entre outros e está dividida em quatro partes:
a primeira que se refere a esse texto da Introdução; a segunda parte que trata da
formação do professor de Educação Infantil; a terceira parte que discute a prática
docente na Educação Infantil e a quarta parte que se refere à
formação continuada e a qualidade de ensino na Educação Infantil, seguida das
considerações finais e referências.
Ao final dessa produção espera-se poder estar contribuindo para que os
profissionais da Educação infantil sintam a necessidade de identificar e aprofundar
os saberes necessários à sua formação no sentido de ressignificar sua prática na
Educação Infantil.
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2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Atualmente, a concepção de Educação Infantil e a forma de atendimento à


criança pequena vêm sofrendo mudanças significativas, pois com o tempo se
passou de uma concepção tradicional, que tratava a criança como um adulto em
miniatura, para uma concepção de criança como ser histórico e social.
Nesse sentido, o papel do professor também passou por redefinições, pois o
caráter polivalente de atuação demanda por parte desse profissional uma formação
bastante ampla, alicerçada na reflexão constante da sua prática, para a busca de
informações necessárias ao trabalho que desenvolve.
Além do caráter polivalente, o professor, para atuar na Educação Infantil,
deve considerar a diversidade presente nas creches e pré-escolas, não só em
relação às faixas etárias das crianças, mas também, em relação aos objetivos
defendidos e às atividades efetivadas pelos alunos.
As ações pontuadas exigem do professor proximidade e originalidade, para
que ocorra uma maior aproximação com a criança e, consequentemente, um melhor
trabalho pedagógico.
O que se esperava do professor da Educação Infantil, algumas décadas atrás,
não corresponde mais ao que se espera do professor nos dias atuais. As novas
perspectivas da educação para essa modalidade de ensino têm indicado a
necessidade de uma atuação mais abrangente para os mesmos possam participar
da elaboração da proposta pedagógica de sua instituição, devendo assim, zelar pela
aprendizagem e desenvolvimento das crianças, ajustando-as às condições do
ambiente físico e social.
Isso significa dizer que a profissionalização do educador infantil, todavia, não
está ligada simplesmente à formação pedagógica, são necessárias também as
experiências com relação à aprendizagem cotidiana e as interações construídas com
os diferentes atores que conduzem as formas de intervenção específica na
Educação Infantil.
Segundo Oliveira (2005, p. 129), as novas políticas de formação e atuação
profissional para a área de Educação Infantil perpassam por algumas propostas,
como:

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[...] ética e competência para tomada de decisões com base em
permanentes reflexões acerca de sua própria prática pedagógica; exame
dos conhecimentos e valores acerca da criança; apropriação do
conhecimento técnico e desenvolvimento de habilidades para realizar
atividades variadas, particularmente as expressivas, para interagir com as
crianças, auxiliando-as a interagir com as outras crianças; desenvolvimento
da capacidade de estabelecer com as crianças relações cordiais,
acolhedoras, sintonizadas e estimuladoras.

Ou seja, a atuação pedagógica com crianças pequenas exige do professor


um conjunto de intenções e interações que dizem respeito à concepção de criança,
à função educativa e ao papel do professor.
Diante do exposto, se pode concluir que os professores da Educação Infantil
são responsáveis por imprimir uma base sólida de conhecimentos na trajetória
escolar das crianças, contribuindo para uma boa formação, a partir das
competências que lhes são atribuídas, para desenvolver uma educação de
qualidade.
Como referência para tratar da formação de professores da Educação Infantil,
se tem o artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional [LDBEN nº
9.394/96], que a seguir define:

Art. 62. A formação de docentes para atuar na Educação Básica far-se-á em


nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na Educação Infantil e nas quatro
primeiras séries do Ensino Fundamental a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal.

Portanto, conferir na Lei, quais os aspectos relacionados à formação de


professores deverá ser uma ação prioritariamente, a ser revista, pois está claro que
essa formação só deverá ser realizada em nível superior, mas considerando a
diversidade cultural brasileira e as diferentes formações dos educadores nos mais
diversos Estados do país, também são aceitos ainda professores na Educação
Infantil, aqueles com formação em nível médio, no curso Normal, também
denominado de Magistério.
Porém, como já foi amplamente discutido com base na realidade das escolas
que atendem crianças pequenas, o Plano de Desenvolvimento da Escola, no que diz
respeito à formação de professores, não se mostrou passível de execução conforme
a realidade brasileira, visto que, parte dos profissionais que trabalhavam nessa área
ainda não tinham á época, formação específica, especialmente, para atuar nas
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creches onde há muitos profissionais não habilitados prestando atendimento a uma
grande parcela da população.
Com isso não significa dizer que os profissionais devem ser aceitos nas
realidades de trabalho somente com a formação a nível médio, isso significa, como
aponta Brasil (1998, p. 39) no Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil [RCNEI] que,

As diferentes redes de ensino deverão colocar-se a tarefa de investir de


maneira sistemática na capacitação e atualização permanente e em serviço
de seus professores sejam das creches ou pré-escolas, aproveitando as
experiências acumuladas daqueles que já vêm trabalhando com crianças há
mais tempo e com qualidade.

Compreende-se que se faz necessário melhorar o atendimento com relação à


educação, levando-se em consideração os desafios da Educação Infantil da
atualidade e precisa ser assumido por todas as instâncias educativas, ou seja, é
necessário conceber o professor como elemento primordial da equipe de mudanças,
isso remete a algumas implicações, como sendo uma delas a formação inicial,
embora se perceba que em alguns casos esta têm se mostrado insuficientes para o
exercício das funções do educador infantil ao longo de toda a carreira.

3 A PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A profissão docente vem se confrontando com uma série de


questionamentos sobre os limites e possibilidades de sua ação, o
que provoca certo desconforto aos profissionais da área. Isso
acontece porque os códigos que tradicionalmente comandaram as
práticas profissionais docentes e, em particular, aqueles que
definiram normas peculiares de como se pensar o papel do
professor, de ter certo “saber de si”, hoje parecem já não encontrar
ressonância nas experiências cotidianas dos professores,
impulsionando-os à árdua tarefa de se posicionarem em relação aos
modelos que até então prescreveram sua conduta profissional.

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Tais questões podem ser trazidas à tona por conta de inúmeros
fenômenos e algumas circunstâncias no que se refere às novas
exigências do ofício de professor, O que conduz ao fortalecimento de
uma prática específica de intervenção na docência, ou seja, a
formação constante e a busca por novos conhecimentos.
De acordo com Nóvoa (1992, p. 23), “[...] o aprender contínuo é
essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como
agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional
permanente”. Entre a teoria e a prática, o processo de formação
continuada consiste na atualização de novas metodologias de
ensino e em desenvolver práticas pedagógicas mais eficientes,
sendo o aprender contínuo essencial à profissionalização.
Conforme Schön, (1997) que é um dos idealizadores do
conceito “Professor Prático-Reflexivo”, a prática docente apresenta
uma situação não só conflitante como também desafiante, pois não
só as aplicações de técnicas convencionais pré-estabelecidas
podem solucionar problemas, mas sim, o professor deve agir de
forma dinâmica em contextos instáveis. Nesse sentido, Schön (1997,
p. 87) diz que,

Por essa perspectiva o desenvolvimento de uma prática reflexiva eficaz tem


que integrar o contexto institucional. O professor tem de se tornar um
navegador atento à burocracia. E os responsáveis escolares que queiram
encorajar os professores a tornarem-se profissionais reflexivos devem criar
espaços de liberdade tranquila onde a reflexão seja possível. Estes são os
dois lados da questão – aprender a ouvir os alunos e aprender a fazer da
escola um lugar no qual seja possível ouvir os alunos – devem ser olhados
como inseparáveis.

Em seu dia a dia, existem situações conflitantes que o


professor é obrigado a enfrentar, e já que essas situações
apresentam características únicas, deve-se também exigir-se do
professor características únicas, pois o profissional competente
possui autodesenvolvimento reflexivo e não deve esquecer que a
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lógica da racionalidade teórica opõe-se sempre ao desenvolvimento
de uma prática reflexiva.
A necessidade de reflexão é um dos pontos chave para a
formação contínua, pois envolve razão e emoção; saber pensar e
fazer; portanto, se deve atuar e agir, deslocados de modelos até
então estabelecidos voltados para um novo olhar acerca de
aprendizagens significativas.
Neste sentido, a formação deve ser pautada numa perspectiva
crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um
pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de autoformação
participada. Estar em formação continuamente implica num
investimento pessoal, num trabalho livre e criativo sobre os
percursos e os projetos próprios, com vista à construção de uma
identidade própria, que é também uma identidade profissional.
Para a formação, fica evidente a própria vontade, a disposição
de não só obter conhecimentos científicos ou técnicos, mas a
reflexão acerca da formação profissional ou pessoal, que vá além
dos estudos como aquisição de conhecimentos necessários à
profissionalização, que se estabeleça a formação continuada como
a capacidade de transformar a realidade social além de mudanças
na prática educativa.

4 FORMAÇÃO CONTINUADA E QUALIDADE DE ENSINO NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

Formação é uma palavra complexa que pode referir-se à educação,


preparação, ensino e também a uma atividade na qual se forma para algo que tenha
função social, estruturação e envolva aprendizagens e desenvolvimento pessoal.
Assim, formar-se nada mais é senão que um trabalho sobre si mesmo, livremente

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imaginado, desejado e procurado, realizado pelos meios que são oferecidos ou que
a própria pessoa procura.
A formação consiste em um desenvolvimento pessoal para adquirir,
aperfeiçoar, refletir sobre a capacidade profissional. A esse respeito Nóvoa (1992, p.
25) afirma que,

A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos


ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica
sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade
pessoal. Por isso, é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto ao
saber da experiência.

A formação inicial pode basear-se em competências e habilidades


necessárias para a atuação em reais situações de ensino, com práticas de ensino
suficientes para agir em sala de aula, mas não deve partir da intenção de dotar
docentes de competência específicas, antes, porém de crescimento.
O profissional que pensa em qualidade de ensino vê na formação continuada
um agente de seu processo de desenvolvimento. Assim, a formação, segundo
Nóvoa (1992, p. 28), “[...] não se faz antes da mudança, faz-se durante, produz-se
nesse esforço de inovação e de procura dos melhores percursos para a
transformação da escola”
Atualmente, a educação passa por reformas, pois são buscados novos
objetivos de aprendizagem, bem como novas metodologias de ensino, não mais
centradas no professor e sim no conhecimento que os alunos também vivenciam,
sendo importante a formação contínua dos professores para que acompanhem,
aprimorem e reinventem suas práticas pedagógicas.
Neste sentido, o conhecimento é essencial, pois a formação oportuniza o
saber em sala de aula, o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos (afetivo,
cognitivo e social), os questionamentos relativos à educação, as diversas práticas
numa perspectiva histórico-sociocultural e numa reflexão acerca de seu papel diante
dos alunos e da sociedade, além da satisfação profissional. Para Schon (1997, p.
27), por meio desse conhecimento, o professor:

É capaz de lidar mais facilmente com a questão do conhecimento


profissional, tomando como ponto de partida a competência e o talento já
inerentes à prática habilidosa – especialmente a reflexão-na-ação (o pensar
o que fazem enquanto fazem) que os profissionais desenvolvem em
situações de incerteza, singularidade e conflito.

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Portanto, se faz necessário compreender a Educação não como um processo
único, baseado em um saber apenas desenvolvido em sala de aula; é preciso
conhecer e compreender as questões relativas à educação, as diversas práticas
pedagógicas e ao desenvolvimento pleno do aluno em múltiplos aspectos, como o
afetivo, o cognitivo e o social.
Neste sentido, a formação continuada não pode ser vista como um acúmulo
de cursos, palestras, seminários, informações, conhecimentos ou técnicas, mas
como um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas de ensino e de construção
constante de uma identidade pessoal e profissional do professor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que se possa discutir sobre a formação e atuação profissional para a


Educação Infantil, se faz necessário pensar essa formação e essa atuação de
acordo com as condições do ambiente físico e social da criança, uma vez que, só
assim se é capaz de pontuar as novas propostas de atuação profissional para esse
nível de ensino, como forma de destacar quais as competências necessárias do
professor para estabelecer com as crianças relações cordiais, acolhedoras,
sintonizadas e estimuladoras.
Como forma de tentar entender a atuação do professor na Educação Infantil
envolve pensar em atividades e situações desafiadoras e significativas que
favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimentos sobre o
mundo físico e social. Portanto, cabe ao educador infantil buscar novos
conhecimentos durante a sua formação no sentido de relacionar a teoria com a
prática de maneira reflexiva.
Neste sentido, a formação continuada é para aqueles docentes que estão em
exercício e que procuram investir na melhoria da qualidade do ensino, portanto, visa
a uma constante atualização sobre a realidade educacional.
Em suma, formar um profissional prático e reflexivo requer, além de uma
política de formação de professores nessa direção, uma ação que seja orientada
pela própria prática. Assim, reflexões sobre a formação do profissional de Educação
Infantil, devem ser evidenciadas a partir das competências e habilidades

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necessárias à reflexão e análise de fatores pedagógicos que possibilitem tomadas
de decisões, uma significação do ensino e das práticas educativas.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Referencial curricular nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF:


MEC/SEF, 1998. v 2.

______. Lei de diretrizes e bases da educação nacional – Lei nº 9.394/96.


Brasília, DF, 1996.

NÓVOA, Antonio. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 2 ed. São
Paulo, SP: Cortez, 2005.

SCHON, Donald. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1997.

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