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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: PEDAGOGIA

NOME

A IMPORTÂNCIA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Cidade
2020

NOME
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A IMPORTÂNCIA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho elaborado para a disciplina

Portfólio Individual da Universidade Norte
do Paraná – UNOPAR, com o objetivo de
obtenção de conceito.

Cidade
2020
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RESUMO

Este trabalho discute o papel do coordenador pedagógico no processo de

ensino aprendizagem na educação infantil. Buscou-se inicialmente destacar o
ensino-aprendizagem na educação infantil e, posteriormente realizou-se uma
análise sobre o papel do coordenador pedagógico, enfatizando a necessidade
de entender como acontece a prática pedagógica na educação infantil através
de uma coordenação pedagógica. Cabe ressaltar que é perceptível que alguns
coordenadores têm a habilidade de prever as novas necessidades, as próximas
modificações. As pessoas que se destacam em meio às novidades, estão
sempre à frente, adotando os novos paradigmas educacionais, conseguindo
por si só se adaptar a esses alunos infantis. Na atualidade, as instituições
escolares estão excessivamente burocráticas, e se faz necessário romper com
este paradigma para que elas voltem a fluir e atingir todos os discentes sem
distinção, através de um processo natural e banindo qualquer preconceito
cultural, social, étnico ou religioso. Mas, para isso os educadores precisam ser
orientados e capacitados por um coordenador pedagógico.

Palavras – Chave: Coordenador Pedagógico. Ensino-aprendizagem. Educação

Infantil.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 5
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 6
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO.......................14
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA..............................................................................14
3.2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................14
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO.............................................................................................15
3.4 OBJETIVOS............................................................................................................17

3.5 CONTEÚDOS..........................................................................................................18

3.6 METODOLOGIA .....................................................................................................18

3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO.....................................................19

3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS.................................................................19

3.9 AVALIAÇÃO............................................................................................................20

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................21

5REFERÊNCIAS...........................................................................................................22
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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda um tema de grande relevância: o papel do

coordenador pedagógico no processo de ensino-aprendizagem na educação
infantil, tema esse que será de grande relevância para o aprendizado.

O ensino aprendizagem na educação infantil é um assunto relevante

porque precisa de uma atenção diferenciada para o público infantil e assim
considera-se que é de grande importância destacar o papel do coordenador
pedagógico no processo de aprendizagem nesse nível escolar.

Na atualidade, destacar o papel do coordenador na educação infantil é

essencial, pois muitos ainda veem esse profissional apenas por traz de um piro
e sem direcionamento, assim é necessário diferenciar o papel de um
coordenador pedagógico e de um diretor (a), pois muitas vezes o papel está
sendo confundido por muitos. O coordenador pedagógico na educação infantil
é de grande importância e relevância, pois sua atuação é fundamental para o
desenvolvimento do ensino-aprendizagem de qualidade.

No âmbito educativo é necessário que o educador tenha apoio

pedagógico para melhor desempenhar seu trabalho onde muitas vezes
professor e aluno não estabelecem regras de convivência na sala de aula o
que gera muitas vezes conflitos entre os mesmos, fazendo com que o
coordenador pedagógico interfira para mudar essa situação.

Apesar de todos os avanços científicos nas diferentes áreas que se

preocupam com o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem da
educação infantil, ainda nos deparamos, no entanto, com uma enorme
quantidade de crianças que obtêm rendimentos escolares abaixo do esperado
para sua idade, fazendo com que o coordenador interfira segundo a
necessidade.
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Falar em ação educativa voltada para educação infantil é enfrentar

desafios, pois são muitos os obstáculos que aparecem pelo caminho, os quais
o coordenador pedagógico tem que enfrentar. Para que essas ações sejam
desenvolvidas se faz necessário haver comprometimento, conhecimento,
disponibilidade, persistência, como também, autoavaliação e reflexão sobre o
processo educacional.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O papel do coordenador pedagógico na educação infantil tem como

ponto de partida a formação continuada de professores, pois é através dela
que surgiu a orientação crítico-reflexiva sobre o papel desse profissional.

A formação continuada de professores no cenário brasileiro não se

constitui em uma temática recente, ela é bem antiga, porém com o tempo essa
foi se aprimorando. Tudo começou na década de 80, época em que essa
educação se tornou uma das questões centrais do campo educacional.

Segundo Azevedo (1997), a formação continuada de professores

aparece como uma questão socialmente problematizada, na qual existe uma
temática que tem sido tratada, até certo ponto, com abundância pela literatura
educacional, pois o coordenador pedagógico parte do ponto de uma formação
profissional básica pedagógica.

Ao destacar o papel do coordenador pedagógico na educação infantil, é

necessário destacar que o Ministério da Educação, através da Secretaria de
Ensino Fundamental, tenha instituído os chamados “Referenciais para a
Formação de Professores” (SEF, 1999) com o objetivo explícito de propor e
programar mudanças nas práticas institucionais e curriculares da formação de
professores no País.

Ainda segundo o Ministério da Educação (MEC) de formação

permanente (SEF, 1999), a formação continuada de professores deve
incentivar a sua apropriação do saber rumo à autonomia, e levar a uma prática
crítico-reflexiva, que abrange o dia a dia da escola e o saber derivado da
experiência docente. Assim, faz parte do inicio do aprendizado para uma
coordenação pedagógica.
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Dessa maneira, como destacado até então, sabe-se que o espaço de

formação do professor será a escola; o conteúdo dessa formação é sua prática
educativa. O professor reflexivo será “um investigador da sala de aula, que
formula suas estratégias e reconstrói a sua ação pedagógica” (ALMEIDA, 2002,
p.28).

A coordenação pedagógica visa orientar a coordenação escolar através

de um processo de reflexão que exige uma proposta crítica da intervenção
educativa, uma análise da prática do ponto de vista dos pressupostos
ideológicos e comportamentais subjacentes.

A reflexão para a ação do coordenador pedagógico tem como base uma

reflexão desencadeada antes da realização da ação pedagógica, pela tomada
de decisão no momento do planejamento da ação que será desenvolvida.

No processo de construção do pensamento reflexivo, o processo precisa

estar apoiado em uma análise emancipatório-política, para que possa visualizar
as operações de reflexão no seu contexto sócio-político-econômico-cultural
mais amplo. Nessa direção, a reflexão da prática será materializada em
dispositivos metodológicos para formação crítico-reflexiva: característica e
procedimentos do planejamento que é uma prática espontânea de todo ser
humano.

Portanto, planejar é assumir, diante da própria vida, uma atitude séria,

curiosa e sistemática. No entanto, diante da complexidade de todos os campos
da atividade humana, hoje a necessidade de planejar ganhou grande
importância em todas as áreas de trabalho. No campo educacional, não é
diferente.

A reflexão prático-teórica do coordenador pedagógico sobre a própria

prática, através da análise, compreensão, interpretação e intervenção sobre a
realidade, é uma construção coletiva do conhecimento, mediante a troca de
experiências com base em uma perspectiva crítico-reflexiva, que busque a
resolução de problemas possibilitando a criação de um ambiente de pesquisa
da própria realidade.
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A técnica de atuação do coordenador será escolhida em função do

objetivo da atividade proposta pelo formador. No entanto, a técnica utilizada
deve garantir a troca de saber, de maneira a respeitar os diferentes pontos de
vista.

Segundo Augusto (2006) muito se tem falado sobre o papel do

coordenador pedagógico. Afinal, por que ele é necessário?

A partir dessa interrogação a autora destaca que o coordenador

pedagógico antigamente não era um profissional bem aceito pelos docentes e
discentes, pois esse povoava o imaginário da escola sob as mais estranhas
caricaturas. Às vezes como fiscal ou atendente, ambos sem um campo
específico de atuação e conhecimento sobre o ensino aprendizado escolar,
apenas era visto como um profissional que atendia às emergências da escola e
entre essas as de apagar focos de incêndios e apaziguar os ânimos de
professores, alunos e pais (AUGUSTO, 2006)

Ainda segundo Augusto (2006) o coordenador pedagógico no passado

chegou a ser engolido pelo cotidiano, não conseguindo construir uma
experiência no campo pedagógico. E em ocasiões esporádicas, explicava as
causas da agressividade de uma criança ou as dificuldades de aprendizagem
de uma turma.

Atualmente o coordenador pedagógico realiza o seu real papel, que é de

organizar eventos, orientar os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informar
a comunidade sobre os feitos da escola. O coordenador eficiente centraliza as
conquistas do grupo de professores e assegura que as boas ideias tenham
continuidade ( AUGUSTO, 2006).

Ao realizar o seu verdadeiro papel o coordenador pedagógico precisa

estar apto para tais direcionamentos e precisa trazer de fora experiências para
dentro do ambiente escolar, buscando sempre ser criativo e além dessa
criatividade saber que precisa ser visto o lado pedagógico de sua profissão,
pois todos os passos dados pelo coordenador precisa ter como ponto de
partida a aprendizagem.

Segundo (AUGUSTO, 2006) concordando com as palavras acima

explicitas, além do que se passa dentro das quatro paredes da sala de aula, há
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muito mais a aprender no convívio do coletivo, e quando destaca esses

trabalho coletivo, a autora fala de um aprendizado externo como o que se
observa nos parques, refeitórios, na rua, na comunidade e em todos os demais
ambientes em que esse profissional passe. Pois só assim é possível que o
coordenador efetivamente forme professores ampliando o ambiente escolar e
fazendo com que o mesmo disponha de métodos e ações que colaboram para
o fortalecimento das relações entre cultura e escola.

Após tais análises é perceptível que o papel do coordenador pedagógico

na educação infantil está direcionado a saber que sua interação não está
resumida na instituição, mas vai até os processos de aprendizagem e de
desenvolvimento complexos como os que existem no ambiente escolar.

Na escola faz-se necessário que o professor tenha apoio pedagógico

para melhor desempenhar seu trabalho onde muitas vezes professor e aluno
não estabelecem regras de convivência na sala de aula o que gera muitas
vezes conflitos entre os mesmos. Falta também o estimulo e um trabalho de
valorização, de ascensão da autoestima, e de sensibilização na tentativa de
levá-los a refletirem a importância dos estudos para suas vidas enquanto
cidadãos que venham conscientizar-se em seus direitos e deveres para assim,
colocar na prática o que chamamos exercício de cidadania. A falta de preparo e
de compromisso de alguns professores somado a tudo isso, causa um número
grande de reprovação o que leva a um número considerável de evadidos. Daí a
presença do coordenador pedagógico na escola tornar-se indispensável para
juntos trabalharem todas essas deficiências no ensino aprendizagem na
tentativa de, se não acabar, ao menos sanar essa problemática.

Práticas pedagógicas do coordenador pedagógico

A prática pedagógica desarticulada deixará o aluno exposto às decisões

do professor, ou mesmo, às consequências de fatos episódicos como:
doenças, greves, problemas administrativas, entre outros direcionamentos. A
dificuldade, observada por um docente, inexistente para outro, pode levar
vários problemas ao âmbito escolar e ao aluno principalmente ao se tratar de
educação infantil, fase em que a crianças está iniciando seu aprendizado. Para
que essas interferências não aconteçam é necessário um atendimento
específico do coordenador pedagógico. Como bem situa M. André, Apud
Marilia:
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A escola não transmite apenas conteúdos, mas também, modos de ver

ou de sentir o mundo, a realidade e o conhecimento. Assim, há que se pensar
muito seriamente em como se quer estruturar o trabalho pedagógico na escola,
porque seu impacto na qualidade do professor e na qualidade do ensino em
sala de aula é inquestionável (MARILIA, 1996, p. 68).

A escola sem diretrizes teóricas, ou uma linha de ação comum, de trocas

constantes entre os professores, vivendo com frequência conflitos
interpessoais administrativos do corpo docente e técnico, tem ação negativa
sobre o aluno, ou seja, não adianta apenas ter os profissionais e esses não
atuarem de forma eficaz, como bem esclarece Bleger (1980):

A instituição em que se refere o ensino deve, em sua totalidade, ser

organizada como instrumento de ensino e, por sua vez, radicalmente e
permanentemente problematizado. Os conflitos de ordem institucional
transcendem, de forma implícita, e aparecem como distorção do próprio ensino.
Os conflitos não explicitados nem resolvidos no nível de organização
institucional canalizam-se nos níveis inferiores, de tal maneira que o estudante
se torna uma espécie de recipiente no qual os conflitos poderão cair e causar
impacto (BLEGER, 1980 apud PILETTI, 1991, p. 60).

É fundamental sempre realizar um diagnóstico, contextualizar o sujeito

tanto na família, quanto na escola, e assim ter sempre uma análise da escola
que deve ser feita em todos os níveis: administrativo, pedagógico e da relação
constante da sala de aula.

A condução errônea das atividades coletivas leva os alunos à fuga da

situação de aprendizagem, ao isolamento, rejeição às tarefas, a bloqueios
reativos na sala de aula e fora dela, assim o coordenador pedagógico precisa
atuar sempre em conjunto com os demais profissionais, em busca de um olhar
holístico e direcionado. É fundamental que o professor ressalte os traços
positivos, valorizando a parcela, mínima, da contribuição da criança para o
sucesso da tarefa realizada em grupo.

Ao se falar de educação infantil, o trabalho do coordenador pedagógico

precisa ser redobrado, pois nessa fase acontecem situações nas quais as
crianças vão construindo formação relativa à escola em geral. Essas condutas
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vão se tornar preocupações da escola que, em momento posterior, por

exemplo, acaba encaminhando a criança para uma avaliação após fracassos
sucessivos, como se a própria escola fosse responsável pela situação.

A passagem de atividades individuais a coletiva só é feita sem

problemas, de forma tranquila, quando é proporcionada por um clima favorável,
e se constrói um ambiente de confiança mútua em que a sensibilidade e a
observação de todos se juntam – trabalho em equipe -, mantendo o diálogo
indispensável. Bebler apud assim afirma:

Ensino e aprendizagem constituem passos dialéticos inseparáveis,

integrantes de um processo único em permanente movimento, porém não só
pelo fato de que, quando existe alguém que aprende, tem de haver outro que
ensina, como também em virtude do principio segundo o qual não se pode
ensinar corretamente, enquanto não se aprende e durante a própria tarefa de
ensino (PILETTI, 1991, p.57)

Já é lugar comum falar-se que a escola reflete a sociedade em que está

inserida no tempo e espaço e considerando assim esse direcionamento, se faz
necessário perceber que o coordenador pedagógico tem em parte
responsabilidade nesse processo. A educação brasileira tem vivido, através de
décadas, de pesquisas e discursos inovadores produzidos, basicamente, nas
Universidades, momentos de discussão, mas às vezes faltam práticas
inovadoras que se generalizem no cotidiano.

Os recursos pedagógicos, assim como os seus diferentes modos de

usar, são parte indissociável do que se convencionou chamar de “tecnologias
da educação” e junto do trabalho do coordenador pedagógico, ou seja, dos
métodos, técnicas e outros recursos que, articulados entre si, têm como
objetivo subsidiar o processo de ensino/aprendizagem do coordenador
pedagógico na educação infantil.

Funções sócio-política e pedagógica do coordenador na educação

infantil

As funções sociopolíticas e pedagógicas das instituições de Educação

Infantil estão estabelecidas no artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil – DCNEI que inclui a garantia das condições para a
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vivência da infância; o compartilhamento com a família da responsabilidade de

educação da criança; a ampliação dos conhecimentos da criança em contexto
de interação com outras crianças; a promoção da igualdade de oportunidades
entre crianças; a construção de novas formas de sociabilidade e subjetividades
comprometidas com o rompimento de relações de dominação.

O Parecer CNE/CEB 20/2010 também aborda a temática das funções

sociopolíticas e pedagógicas na educação infantil destacando uma atenção
para o estabelecimento e criação de instrumentos que garantem e constatam a
presença necessária da família na instituição escolar, pois ao destacar essa
importância se lança mão de uma perspectiva do atendimento aos direitos da
criança na sua integralidade requerendo que as instituições de Educação
Infantil, na organização de sua proposta pedagógica e curricular, assegurem
espaços e tempos para participação, o diálogo e a escuta cotidiana das
famílias, o respeito e a valorização das diferentes formas em que elas se
organizam.

Ainda segundo o Parecer CNE/CEB 20/2009 essa perspectiva de

trabalho requer um profundo conhecimento da família e vai além da família,
pois a comunidade também precisa estar inserida. O coordenador pedagógico
precisa não só usar o conhecimento, mas construi-lo na relação dinâmica e
cotidiana com a família e a comunidade, por meio de conversas cotidianas e de
ações planejadas para a promoção dessa relação e construção.

Assim para que essas funções sejam realizadas, se faz necessário

organizar reuniões periódicas em horários indicados pelas famílias e avisados
com antecedência, não apenas lançar os horários, mas solicitar que as famílias
marquem esse horário segundo a disposição delas para que a participação
seja maior e para que a comunidade sinta a diferença de uma escola
coordenada por um profissional capacitado para isso.

As visitas da família à escola são de grande importância, pois a escola e

a professora ou a turma de crianças devem conhecer a casa, os instrumentos e
o processo de trabalho dos pais e parentes da criança. Assim, organizar com
os familiares, atividades de contação de histórias, roda de música e de dança é
importante, pois o coordenador precisa aproximar o elo entre a família e a
escola.
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Outro ponto importante é descobrir as potencialidades da família (os

artesanatos, as receitas, a confecção de brinquedos, as cantigas de suas
infâncias). Preparar encontros das famílias na creche e pré-escola, organizar
oficinas (muita vezes oferecidas pelos próprios familiares) em que participem
as crianças e famílias, manter quadros de avisos e conversa com a família em
lugares bem visíveis, organizar espaços no interior da creche e pré-escola para
que a família se sinta acolhida, manter quadros com fotos das famílias e suas
crianças, promover apresentação cultural de pais na instituição, organizar
degustação e feira de alimentos com as famílias.

Enfim, são as crianças que definem a proposta pedagógica, ou seja, elas

são ativas junto aos familiares e ao coordenador pedagógico. Assim,
consequentemente esse elo vai direcionando e valorizando também outros
aspectos da criança, sejam eles singulares ou coletivos.
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3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1 Tema e linha de pesquisa

Tema: A importância do Coordenador Pedagógico na Educação Infantil

Linha de Pesquisa: Docência

O tema deste projeto é de grande relevância para reflexão. O nosso país

não fica isolado, em particular a nossa província. Há vários anos apresenta-se
uma preocupação constante por incorporar no sistema de ensino e a todos os
níveis, novos métodos, com objetivo de desenvolver o próprio sistema.

Como educadores precisamos criar as bases ou ferramentas

necessárias para melhor compreensão dos resultados emergentes no estudo
de campo, desenvolvido durante a pesquisa. Levando em conta as
necessidades da própria investigação, considerou-se necessário organizar esta
parte de análise teórica; começaremos por falar da importância e o papel do
coordenador pedagógico, destacando que seu trabalho está voltado para o
acompanhamento do desempenho dos alunos, na formação continuada dos
docentes, além de manter parceria entre pais, alunos, professores e direção,
dando suporte que venha gerenciar, coordenar e supervisionar todas as
atividades relacionadas com o processo de ensino e à permanência do aluno
com sucesso na escola.

3.2 Justificativa

Existem muitas dúvidas acerca da função do coordenador pedagógico

nas salas de aula. Muitas escolas não têm esse profissional e muitas que têm,
não o utilizam para a função que realmente lhe são designadas.
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O coordenador pedagógico é sem dúvida uma figura importante para a

construção de uma educação de qualidade. Segundo um estudo realizado pela
Fundação Itaú Social e o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, duas
de oito estratégias eficientes voltadas para transformar e melhorar a educação
dizem respeito a atuação do coordenador pedagógico nas escolas.

No entanto, o papel desse profissional não está bem definido na prática

de algumas instituições, dificultando um bom desempenho dessas escolas.
Isso pode ser explicado, pois ao longo dos últimos 30 anos as atribuições do
coordenador pedagógico sofreram alterações.

Por esse motivo, este projeto está focado em mostrar quais são as reais
funções de um coordenador pedagógico na comunidade escolar e a
importância deste na Educação Infantil.

3.3 Problematização

Qual o papel do coordenador pedagógico no processo de ensino-

aprendizagem da educação infantil?

É fundamental que o coordenador pedagógico esteja comprometido para

que haja realmente uma integração entre gestores, educadores e alunos a fim
de que possam ser motivados e trabalharem pela aprendizagem dos alunos.

O objetivo de trabalho foi refletir sobre o papel do coordenador

pedagógico no processo de ensino aprendizagem na educação infantil, pois,
como parceiros, coordenador pedagógico, professores e alunos, desencadeiam
um processo de aprendizagem cooperativa para busca de uma produção do
conhecimento e em prol de alcançar um ensino aprendizagem prazeroso.
Segundo Gadotti:

Prazer de compreender, descobrir, construir e reconstruir o

conhecimento, curiosidade, autonomia, atenção, inútil tentar conhecer tudo.
Isso supõe uma cultura geral, o que não prejudica o domínio de certos
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assuntos especializados. Aprender e conhecer são mais que aprender a

aprender. (GADOTTI, 2000, p.251)

Para Barbosa (2004) o ambiente de aprendizagem começa a ser

caracterizado desde o momento em que os alunos desenvolvem trabalhos,
diferenciados que têm como foco propiciar o questionamento, tomando por
referência a argumentação de Freire (2002), que diz que o ambiente de
aprendizagem é a indagação e o próprio caminho da educação:

O que o professor deveria ensinar – porque ele próprio deveria sabê-lo –

seria antes de tudo, ensinar a perguntar. Porque o inicio do conhecimento,
repito é perguntar, E somente a partir de perguntar é que se deve sair em
busca de respostas e não o contrário (FREIRE E FAUDEZ, 1998, p.46)

Assim, o ensino aprendizagem na educação infantil deve ter como base

uma indagação de caminho concreto para a educação infantil e um ensino
aprendizagem propicio. Segundo (MORAM, 2000):

Ensinar/Educar é participar de um processo, em parte, previsível – o que

esperamos de cada criança no fim de cada etapa – e, em parte, aleatório,
imprevisível. A educação fundamental é feita pela vida, pela reelaborarão
mental-emocional das experiências pessoais, pela forma de viver, pelas
atitudes básicas diante da vida e de nós mesmos. A avaliação do ensino da
educação aparece ao longo prazo. Quanto mais avançamos em idade, mais
claramente mostramos até aprendermos de verdade, se evoluímos realmente,
em que tipo de pessoas nos transformou. (p.13)

A Coordenação Pedagógica tem como fundamento a teoria pedagógica

que tem como guia a prática educacional que é, às vezes, orientada por uma
visão autoritária; por isso, serve demasiadamente de reflexão para a prática de
um coordenador.

O papel do coordenador pedagógico é educar, e educar supõe uma

transformação que precisa romper alguns paradigmas como: preconceito,
hábitos, comportamento entre outros que transformem a atualidade
educacional.
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Este profissional precisa ter uma visão direcionada para a escola e a

pluralidade de meios, entre os quais, a educação e a comunicação são
processos inseparáveis, pois a pluralidade dos meios de educação coloca à
disposição dos educandos uma multiplicidade de meios.

3.4 Objetivos

As ações que o coordenador pedagógico visa é a construção de

resultados e para consegui-los, não se pode agir, sem pensar, ou de maneira
mal planejada. Entende-se, entretanto, que as ações impensadas podem
causar danos irreparáveis, por isso é necessário que o coordenador
pedagógico planeje cuidadosamente suas ações.

Levando em considerações que o planejar de um coordenador

pedagógico é uma tentativa de reduzir as incertezas e de diminuir a
probabilidade de surpresas desagradáveis aos resultados esperados no âmbito
educativo, ele se torna peça fundamental e indispensável, no que se refere às
ações do processo educacional.

O diagnóstico pedagógico para o planejamento é importante, porque é

através dele que a escola percebe quais os reais problemas, carências e
urgências existentes fazendo com que o coordenador pedagógico possa
orientar suas ações de acordo com as necessidades, ou seja, não existe um
planejamento exclusivo de coordenação pedagógico, mas sim planejamentos
segundo as necessidades que forem surgindo.

O processo de ensino-aprendizagem é muito mais efetivo e prazeroso

quando há uma real sintonia entre quem cuida e quem é cuidado, entre quem
ensina e quem aprende, em que o professor educador seja capaz de perceber
o momento da criança, de proporcionar condições que a acolham e a motivem,
envolvendo-a e com partilhando com ela atividades variadas, as quais podem
ter partido da iniciativa da criança ou do adulto.

O professor deve procurar entender os erros que os alunos comumente

cometem e que muitas vezes advém da linguagem familiar, como explicito na
 18

citação acima. Geralmente eles revelam muito mais uma falta de compreensão
e um desconhecimento do objetivo daquilo que estão lhe ensinando do que
propriamente falta de estudo do aluno. O educador é fundamental para a
alfabetização dos alunos.

É nesse sentido que se deve interpretar a importância e a necessidade

do processo ensino-aprendizagem na educação infantil como instrumento para
detectar o momento em que se faz necessária a intervenção do professor para
mudar a situação, procurando criar novas estratégias que motivem o aluno a
buscar o conhecimento que lhe falta descobrir.

3.5 Conteúdos

Os conteúdos a serem trabalhados nesse projeto são:

-Leitura
-escrita
-Interpretação de textos

3.6 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho, partiu de

abordagens teóricas sobre o papel do coordenador pedagógico no processo de
ensino-aprendizagem na educação infantil, refletindo sobre conceitos de
estudiosos.

Junto ao projeto será enfatizado que em cada teoria pesquisada

encontram-se respostas para a totalidade dos anseios da pesquisa,
possibilitando desviar o centro dos trabalhos do coordenador pedagógico para
o ser que aprende e sua relação com o objeto de aprendizagem, levando o
aprendiz à reconstrução dos códigos, onde o coordenador pedagógico
desempenhe um papel essencial na educação infantil.
 19

3.7 Tempo para a realização do projeto

O tempo de realização deste projeto foi de ...

TURMA DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE TEMPO DE DURAÇÃO

Todas as turmas Passeio e atividades em sala 5 dias e 50 minutos

3.8 Recursos humanos e materiais

- Professores
-Alunos
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- livros, pincel, tintas, cartolinas, jogos, lanches entre outros

3.9 Avaliação

A avaliação será diagnóstica e processual, para que o coordenador

pedagógico possa rearticular sua prática de acordo com as necessidades da
turma. Para que o aluno desenvolva sua aprendizagem com eficácia é
necessário que haja motivação, e o mesmo possa compreender que o
coordenador vai detectar dificuldades específicas de aprendizagem, tentando
identificar suas causas e trabalhar para, se não saná-las, ao menos diminuí-las
consideravelmente junto ao educador da sala e toda a equipe da escola.
 21

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho buscou sensibilizar os coordenadores para seu real papel

na educação infantil através da necessidade da sua interação em prol de
objetivar o educar de forma direcionada e abrangente.

Os resultados foram obtidos através das análises das referências e das

observações realizadas. Constata-se que atualmente o principal objetivo é
proporcionar uma criatividade na forma de buscar o conhecimento pedagógico
atualizado, o crescimento e o desenvolvimento de cada aluno em particular, de
modo que os estudantes cresçam de acordo com suas possibilidades.

Acredita-se que a pesquisa colaborativa é um importante caminho para

pensarmos no trabalho com o coordenador pedagógico e com as crianças na
educação infantil de forma a direcionar com relevância, a quantidade de
conteúdos e a qualidade ao repassá-los aos alunos. Daí a importância da
coordenação para a vida das crianças.

Não há dúvidas sobre quanto adquirimos conhecimentos ao interagirmos

com o outro. O processo formativo se dá no movimento ensinar-aprender-
ensinar, tornando o papel e postura, como investigadores, um resultado da
concepção de Educação que reformula ao longo da carreira de educadores.

As Universidades precisam estar habilitadas para mudanças para

repensar o papel do coordenador pedagógico na educação infantil e para
interagir de forma a buscar mudanças.

Durante a pesquisa confrontamos, algumas vezes, com experiências

que ocorrem em outros países exemplificados através de artigos em cursos de
educação infantil e ensino fundamental, e percebeu-se o quanto se avançou
em relação ao papel do coordenador pedagógico na educação infantil, e
principalmente, sobre o aprendizado desse profissional.
 22

REFERÊNCIAS

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para o uso do computador na sala de aula. Recife: UFPE - Projeto de
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