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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

UNOPAR SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


PEDAGOGIA - LICENCIATURA

ROSILENE CONCEIÇÃO RIBEIRO DOS SANTOS

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Cidade
2020
Cidade
2020

João Monlevade
2021
ROSILENE CONCEIÇÃO RIBEIRO DOS SANTOS

PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Norte do Paraná, como requisito parcial à
conclusão do Curso de Pedagogia.

Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do


coordenador do curso]

João Monlevade
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES.................................................................................................7
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 8
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................9
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................10
7 METODOLOGIA.................................................................................................15
8 CRONOGRAMA.................................................................................................17
9 RECURSOS....................................................................................................... 18
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................20
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 21
INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta como tema o papel e a formação do


professor para a educação inclusiva salientando, principalmente, a capacitação e o
cuidado necessário que esses profissionais da educação devem ter ao lidarem com
alunos com necessidades educacionais especiais.

Nesta concepção, elaborou-se questões que conduziram esta pesquisa:


 Qual a importância da formação adequada para um professor que
trabalha com educação inclusiva?
 Como se comportar frente a situações que exigem maior atenção e
cuidado com alunos especiais?

Sabe-se que o desafio dos professores ao enfrentar o cotidiano da sala de


aula com a educação especial não é uma tarefa muito fácil, porém não é impossível
e, para o bom desenvolvimento da classe e dos alunos de forma individual, é
necessária uma formação contínua para se pensar a prática inclusiva e propostas de
intervenção que promoverão mudanças significativas na vida escolar.
Diante desse cenário, é importante que o professor repense sua atuação de
maneira cuidadosa, que se atenha àquilo que ele pode oferecer aos seus alunos e à
escola, não se movendo apenas e exclusivamente pelo salário, mas pelo motor que
o impulsiona a trabalhar com os alunos considerados “diferentes”.
Neste contexto, o estudo tem por objetivo investigar o processo de formação
dos professores da educação especial, encarando toda e qualquer circunstância
com sabedoria e conhecimento suficiente para facilitar a prática pedagógica dentro
da sala de aula.
Para o desenvolvimento do trabalho, utilizou-se como metodologia a
pesquisa bibliográfica a partir de materiais elaborados e publicados em artigos
científicos divulgados no meio eletrônico, buscando atender aos objetivos do
presente estudo.
Os conceitos abordados foram através da leitura de obras de autores como:
Arnaud, A. et al (2015), Arruda e Silva (2014), Pletsch (2009), Rocha (2017).
1 TEMA

Este projeto traz como tema: “A atuação e a formação de professores na


educação inclusiva”.
Pensando neste tema, proposta do presente projeto é refletir sobre a
importância da formação adequada do professor de educação inclusiva, ressaltando
a cautela que se deve ter em relação aos alunos com necessidades educacionais
especiais.
O projeto tem como objetivo identificar o papel do professor dentro da
educação especial e a capacitação necessária para lidar com esses alunos ao se
deparar com situações desconfortáveis dentro da sala de aula.
Considera-se também que o desafio da inclusão nas instituições é algo que
vai além da presença do aluno na escola de ensino regular. É necessária em
primeira instância a capacitação dos profissionais, pois é através dela que a
realidade educacional se transformará. E é dever e compromisso de as instituições
oferecer a melhor educação para cada aluno, garantindo o acesso e contando com o
apoio de todo o sistema educacional.
Não cabe as escolas fecharem os olhos para as diferenças que as cercam. É
preciso remodelar as exigências e inovar suas práticas pedagógicas e atuar de
forma transformadora. Portanto, os alunos que necessitam da educação especial
devem ser tratados da mesma forma que os estudantes do ensino regular e os
profissionais devem ser capacitados suficientemente para tal função.
Cabe ao professor se especializar na área desejada, receber apoio da
instituição e entender que este novo modelo educacional é um processo, cumprindo
seu papel como mediador do conhecimento.
Por fim, é imprescindível a presença do professor nesse processo,
cumprindo seu papel de mediador do conhecimento e das relações estabelecidas,
sendo mais sensível à necessidade de cada indivíduo, garantir a qualidade de vida
dos educandos e oportunizar um ambiente inclusivo que, conforme afirma Rocha
(2017), “(...) não existem pessoas melhores e nem piores devidos às suas
particularidades, o que existe são diferenças que precisam ser superadas”.
2 JUSTIFICATIVA

Nesta concepção este projeto baseou-se em questões como, por exemplo,


“Qual a importância da formação adequada para um professor que trabalha com
educação inclusiva?” e “Como se comportar frente a situações que exigem maior
atenção e cuidado com alunos especiais?”.
O presente projeto apresenta como foco principal o papel e a formação do
professor para a educação inclusiva salientando, principalmente, a capacitação e o
cuidado necessário que esses profissionais da educação devem ter ao lidarem com
alunos com necessidades educacionais especiais.
Conforme afirmam Arruda e Silva,

Em relação à formação, fica cada vez mais difícil a situação do professor,


porque as universidades pouco os preparam para lidar com alunos com
necessidades educacionais especiais (NEE), saem despreparados, já que
na sua formação não tem um curso específico para lidar com eles. Muitos
professores ainda reclamam que falta, também, o suporte de profissionais
da área da especificidade para trabalhar com essas crianças, já que as
mesmas necessitam de uma atenção especial, um trabalho diferenciado
(ARRUDA; SILVA, 2014).

Visto que este público tão carente de preparação tem sido esquecido de
diversas maneiras, é necessário conscientizar que o processo de formação dos
professores da educação especial deve ser encarado em toda e qualquer
circunstância com sabedoria e conhecimento suficiente para facilitar a prática
pedagógica dentro da sala de aula.
É um tanto quanto desafiador abordar este tema, mas é importante que o
professor repense sua atuação de maneira cuidadosa, que se atenha àquilo que ele
pode oferecer aos seus alunos e à escola, não se movendo apenas e
exclusivamente pelo salário, mas pelo motor que o impulsiona a trabalhar com os
alunos considerados “diferentes”.
Conforme Rocha,

Atualmente, para construir uma escola que atenda adequadamente a alunos


com características, potencialidades e ritmos diferentes de aprendizagem,
não basta apenas que tenham professores e demais profissionais que uma
escola normal apresenta. Faz-se necessário que os profissionais e
principalmente os professores estejam capacitados para exercer essa
função, atendendo a real necessidade de cada educando (ROCHA, 2017).
3 PARTICIPANTES

O referido projeto será aplicado em escolas municipais que abrangem o


público de Ensino Fundamental – Anos Iniciais e que contam com a Sala de
Recursos AEE (Atendimento Educacional Especializado), tendo como ponto central
a conscientização da capacitação dos professores de educação especial para
exercer sua função de acordo com a necessidade de cada educando.
4 OBJETIVOS

Objetivo Geral
Este projeto tem por objetivo identificar o papel do professor dentro da
educação especial e a capacitação necessária para lidar com estudantes com
necessidades educacionais especiais ao se deparar com situações desconfortáveis
dentro da sala de aula.

Objetivos Específicos
Identificar o processo de formação dos professores da educação especial;

Compreender a importância da qualificação do professor frente à demanda


apresentada pelos alunos considerados deficientes;

Evidenciar a cautela que se deve ter em relação aos alunos com


necessidades educacionais especiais.
5 PROBLEMATIZAÇÃO

Neste item, você deve apresentar o “problema” que você diagnosticou e


pretende solucionar com o desenvolvimento do seu Projeto de Ensino.
Leia, atentamente, as orientações apresentadas no Manual do Projeto de
Ensino, conforme as especificidades do seu Curso.
Esta parte do Projeto deverá conter, no mínimo, uma (1) e, no máximo, duas
(2) laudas.
Apague essas informações após incluir o seu texto.
6 REFERENCIAL TEÓRICO

Nos últimos anos ocorreram muitos avanços em relação à formação de


professores, além da questão salarial, essa profissão tem exigido mais desses
profissionais da educação. Devido às demandas diversas que são apresentadas às
escolas, o professor precisa se especializar, buscar novas capacitações e se
esforçar para atender da melhor maneira possível as exigências do público em
questão.
A formação continuada do professor é diretamente proporcional à profissão,
principalmente no que se refere à educação especial. É necessário ampliar a visão
quanto à individualidade de cada aluno, que sempre existirão dificuldades dentro de
sala de aula, que as famílias são diferentes e agem de formas variadas com seus
filhos, que se leva tempo para uma adaptação sólida tanto do aluno deficiente
quanto da escola como um todo e que o planejamento do professor deve atender a
todos, sem distinção.
A inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais
vem mobilizando toda a comunidade escolar, remetendo uma inserção total desses
alunos e criando cada vez mais uma ruptura no modelo tradicional de ensino,
mostrando que todos os alunos, independente de portar ou não algum tipo de
deficiência, devem ser incluídos nas salas de aula do ensino regular.
Com a proposta da educação inclusiva, entende-se que o professor atuará
com um olhar diferente para os alunos com necessidades especiais e que isto
acarretará em grandes mudanças tanto na escola como na comunidade em geral,
visto que este modelo de educação acolherá àqueles historicamente excluídos.
Neste sentido, Arnaud, A. et al (2015) asseguram que:
O movimento da Educação Inclusiva prevê a educação como um direito
humano fundamental que objetiva uma sociedade mais justa, buscando
transformação da realidade histórica de segregação escolar e social das
pessoas com deficiência, promovendo efetivamente a educação para todos.

O grande desafio do sucesso da educação inclusiva no Brasil é justamente a


escola. Se tratando da esfera municipal e estadual, não há recursos e subsídios
suficientes para que os profissionais trabalhem com os alunos especiais e suas
particularidades, falta incentivo, reconhecimento e, nada mais, que a capacitação
formal para que os professores possam desempenhar o seu papel de maneira
consciente, satisfatória e com qualidade.
O processo de inclusão ainda é precário e um fator que precisa ser levado
em consideração quando se fala em formação de professores é a acessibilidade do
preparo, do conhecimento necessário para auxiliar no desenvolvimento e na
aprendizagem desses alunos.
Conforme afirmam Arruda e Silva,

Em relação à formação, fica cada vez mais difícil a situação do professor,


porque as universidades pouco os preparam para lidar com alunos com
necessidades educacionais especiais (NEE), saem despreparados, já que
na sua formação não tem um curso específico para lidar com eles. Muitos
professores ainda reclamam que falta, também, o suporte de profissionais
da área da especificidade para trabalhar com essas crianças, já que as
mesmas necessitam de uma atenção especial, um trabalho diferenciado
(ARRUDA; SILVA, 2014).

Portanto, é importante pensar no professor como agente transmissor de


conhecimento, capacitado para atender cada aluno e que respeita as diferenças,
para que a inclusão aconteça de forma eficaz, satisfazendo as propostas iniciais,
repensando as práticas pedagógicas, aliando-se aos parceiros de assistência da
escola e recebendo apoio da comunidade e da instituição.
Segundo os autores Silva, Gomes e Queiroz (2016), a prática escolar irá
exigir muito mais de todos os envolvidos nesse processo e, é bem verdade, que
agitará toda uma estrutura que antes se organizava muito “certinha” e que agora
parece não se encontrar diante das novas demandas exigidas por este novo público.
A escola passa por muitas transformações, de modo que ela precisa se
adaptar às necessidades dos alunos, ou seja, haverá mudanças, criação de projetos
e estratégias não apenas no âmbito da aprendizagem, mas também a respeito da
interação social, criação de vínculos das crianças ditas “normais” com as “anormais”,
oferecendo um ambiente de qualidade para o bom desempenho de todos.
Silva, Gomes e Queiroz (2016), enfatizam ainda, que a dificuldade de
aceitação e interação num primeiro momento entre crianças típicas e atípicas é
pertinente. Por isso, é preciso perceber que a inclusão escolar tem uma ampliação
muito maior em suas ações que vão para além do atendimento educacional
especializado às pessoas com deficiência.
Rótulos serão criados, o isolamento e o contraste entre grupos podem vir a
acontecer, pois há um processo de identificação para a interação entre colegas. O
diferente causa impacto e, muitas vezes, o olhar de desconfiança e medo se
apodera dos alunos “normais”.
É papel da escola saber lidar com essa situação, desmistificar a ideia de que
pessoas portadoras de alguma deficiência não são capazes de realizar qualquer
tarefa com as habilidades que possuem, quebrar estereótipos traduzidos nos
apelidos, chacotas e ridicularizações. Auxiliar os alunos no entendimento de que
existe algo em comum entre todos e isso precisa ser respeitado independente de
qualquer situação.
Desse modo, também é interessante pontuar que essa formação não seja
voltada apenas para os professores, como também para todos os profissionais da
área da educação na escola, disponibilizando profissionais especialistas, como
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo, entre outros.
No dia a dia, a falta de formação adequada para lidar com os alunos
especiais pode gerar algumas situações desconfortáveis dentro da sala de aula.
Além de conhecer os tipos de deficiências de cada um dos alunos, o professor
precisa usar toda sua criatividade para planejar as aulas buscando a interação de
todos, criar estratégias que explorem as habilidades e potencialidades para que
consiga atender todas as necessidades.
Muitos professores que lecionam, especificamente em escolas públicas, não
procuram se aperfeiçoar nem estudar com mais profundidade a respeito deste novo
público. Arruda e Silva (2014) concordam entre si de que “o professor tem que
gostar e se responsabilizar de seu trabalho, para que venha a desenvolvê-lo com
qualidade”.
É de suma importância o papel do professor na educação inclusiva, pois
segundo Rocha (2017),

O professor é o mediador entre o aluno e o conhecimento e cabe a ele


promover situações pedagógicas em que os alunos com necessidades
educacionais especiais superem o senso comum e avance em seu potencial
humano afetivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se impõem.

Quando alguns momentos delicados surgem envolvendo alunos com


deficiência, o professor precisa usar toda a sua competência e conhecimento para
contornar um determinado acontecimento. Por isso, o despreparo acaba sendo o
maior vilão da educação inclusiva, não permitindo vencer os obstáculos e mostrando
a todo instante a incapacidade desses profissionais da educação.
É importante especificar o conceito de integração e inclusão, processos
diferentes, mas que priorizam a inserção dos portadores de necessidades especiais
no ensino regular. Werneck (1997), assim conceitua integração e inclusão:

A palavra inclusão remete-nos a uma definição mais ampla, indicando uma


inserção total e incondicional. Integração, por sua vez, dá a idéia de
inserção parcial e condicionada às possibilidades de cada pessoa, já que o
pressuposto básico é de que a dificuldade está na pessoa portadora de
deficiência, e que estas podem ser incorporadas no ensino regular sempre
que suas características permitirem. Dito de outra forma, a inclusão exige a
transformação da escola, pois defende a inserção no ensino regular de
alunos com quaisquer déficits e necessidades, cabendo às escolas se
adaptarem às necessidades dos alunos, ou seja, a inclusão acaba por exigir
uma ruptura com o modelo tradicional de ensino.

Esse novo modelo exige da escola, em todos os aspectos, uma melhor


organização diante das novas demandas desse público que, de forma simplista,
necessitam e dependem de mais atenção, identificação com os grupos, socialização
e oportunidade para o adequado desenvolvimento da personalidade e da
aprendizagem.
As relações próximas estabelecidas acarretam reações negativas e positivas
e ambas precisam ser expostas e observadas no intuito de tornar ainda mais
acessível às práticas inclusivas e diminuir o preconceito.
O fato é que, muitas escolas não estão preparadas para receber esses
alunos significativamente “diferentes”, de realidades e personalidades diversas. Se
não for oferecido ao professor o suporte e a formação adequada, será inviável incluir
os alunos com necessidades especiais. Sem a qualificação apropriada, os
problemas aumentarão e a solução ficará ainda mais distante e isso é bem
preocupante.

Rocha confirma dizendo que:

A atuação pedagógica é um processo de investigação e estudo e de


solução de problemas, por isso, muitas vezes o professor se depara com
inúmeros desafios, que devem ser solucionados para superar os limites
impostos, exigindo do professor a busca por novas estratégias, procurando
identificar as possibilidades de cada aluno com o intuito de encontrar as
possibilidades para que esse aluno possa aprender junto com os demais e
superar seus próprios limites (ROCHA, 2017).
Concordando com a citação acima, as evidências são claras quanto às
dificuldades que o professor encontra em trabalhar com a pluralidade, pois não
existe um método certo para ensinar perante as capacidades e habilidades de cada
aluno, mas, sim, uma formação precisa na adoção de uma nova postura para com
esses alunos que demandam mais atenção, cuidado, paciência, delicadeza, entre
outros.
A função de acolher os alunos com deficiência não se restringe apenas ao
professor responsável pela classe, mas se estende a toda comunidade escolar,
atendendo as dificuldades de cada um em ambientes integrados. Arruda e Silva
(2014) enfatizam isso quando dizem que “a escola não deve ser vista como o local
para incluir e sim o lugar que irá apoiar essas pessoas com deficiência, ajudando a
desenvolver cada uma dentro do limite de cada deficiência”.
Para um ensino com mais qualidade e desenvolvimento, faz-se importante
contextualizar a educação inclusiva a realidade da escola e das famílias, para que
ocorra uma troca de informações que proporcionará aprendizado, treinamento e
formação mantendo o bom funcionamento do tripé escola-família-comunidade.
Diante dos impasses existentes tanto no ensino regular quanto no ensino
especial, é necessária a reestruturação de muitas escolas, atualização dos
profissionais, ampliação dos projetos educacionais, suporte financeiro, apoio
pedagógico, flexibilização para implantar novas propostas e acessibilidade
comunicacional.
Dessa forma, Arruda e Silva (2014) corroboram resumidamente que:

Ainda há muito para se fazer, pois realmente a formação do professor não é


coerente para se trabalhar com a inclusão, enquanto isso a pedagogia da
diversidade precisa ser vista como uma pedagogia que seja auxiliadora,
onde as práticas pedagógicas precisam ser repensadas e modificadas,
dependendo da criatividade de cada professor, o modo com o qual
desenvolverá seu projeto com a sala, de forma a incluir a todos, através de
um planejamento flexível para novas adaptações.
7 METODOLOGIA

.O referente projeto fora programado para ser trabalhado por seis meses, se
tratando de algo novo para a escola, optou-se por realizá-lo apenas em três meses,
ou seja, fevereiro, março e abril.

Em janeiro, iniciará o planejamento de possíveis atividades a serem


implementadas durante projeto.
No mês de fevereiro, logo após o início das aulas, será marcada uma
reunião com a vice-diretora e pedagoga para explicar a ideia do projeto. Com a
aprovação das duas, a primeira atividade será uma roda de conversa com os
professores, um momento de compartilhamento de pensamentos, exposição dos
perfis de alguns alunos, sugestões para melhoria do ensino e conscientização sobre
a importância de se ter um olhar cuidadoso voltado para cada necessidade dos
estudantes.
Em março, serão feitas duas reuniões para discussão das capacitações de
cada professor ali presente, cada um poderá explanar as dificuldades em lidar com
este público, adaptações que são feitas para atender de forma eficaz cada um dos
alunos e a necessidade da disponibilização de cursos complementares para
voltados à inclusão.
No mês de abril, será realizada uma dinâmica com os professores
interessados no projeto visando o trabalho em equipe. Será um momento bem
produtivo e oportuno para explicitar a importância do bom funcionamento de um
grupo. Ainda no mês de abril, ao final dos encontros, será feita uma avaliação e
dado o feedback à todos que participaram do projeto.
Uma das ideias iniciais deste projeto é dar voz aos professores levando-se
em conta que o processo de inclusão ainda é precário e um fator que precisa ser
considerado quando se fala em formação de professores é a acessibilidade do
preparo, do conhecimento necessário para auxiliar no desenvolvimento e na
aprendizagem desses alunos.
Portanto, é importante pensar no professor como agente transmissor de
conhecimento, capacitado para atender cada aluno e que respeita as diferenças,
para que a inclusão aconteça de forma eficaz, satisfazendo as propostas iniciais,
repensando as práticas pedagógicas, aliando-se aos parceiros de assistência da
escola e recebendo apoio da comunidade e da instituição.
Desse modo, também é interessante pontuar que essa formação não seja
voltada apenas para os professores, como também para todos os profissionais da
área da educação na escola, disponibilizando profissionais especialistas, como
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicopedagogo, psicólogo, entre outros.
Outro ponto importantíssimo a ser observado durante os encontros é que, no
dia a dia, a falta de formação adequada para lidar com os alunos especiais pode
gerar algumas situações desconfortáveis dentro da sala de aula. Além de conhecer
os tipos de deficiências de cada um dos alunos, o professor precisa usar toda sua
criatividade para planejar as aulas buscando a interação de todos, criar estratégias
que explorem as habilidades e potencialidades para que consiga atender todas as
necessidades.
Por fim, é importante mencionar que este projeto se apresenta como uma
abertura de fala para os professores, escutando o que cada um tem a dizer sobre
sua prática pedagógica, serão momentos de exposição das dificuldades enfrentadas
e como é possível mudar a situação da educação especial na referida escola. Sabe-
se que os resultados aparecerão a longo prazo, mas se terá uma noção do quanto é
necessário abordar mais o tema e permitir que muito mais pessoas falem e
entendam a pertinência do assunto.
8 CRONOGRAMA

Tabela – Plano de Ação

Etapas do Projeto Período

1. Planejamento Janeiro

2. Execução Fevereiro, março e abril

3. Avaliação Abril
9 RECURSOS

Recursos Humanos
O projeto é composto por uma integrante que será responsável desde a
criação do projeto até sua finalização na escola, para que isso seja possível é
necessário que a integrante se desloque de sua casa para o local onde a escola
escolhida para a implantação do projeto está situada.

Recursos Materiais
Todos os recursos materiais para os encontros de roda de conversa, dinâmica
de grupo e reuniões serão disponibilizados pela escola. Dentre eles: folhas de papel
A4 (1 pacote), lápis (1 caixa) e borrachas (1 caixa), mesas, cadeiras, carteiras e
projetor de imagens.
10 AVALIAÇÃO

As primeiras conversas com o corpo docente a respeito deste projeto será


um momento de explicar realmente do que se trata este projeto, é bem provável que
nem todos aceitarão participar, mas os interessados abraçarão a causa e se sentirão
parte de tudo o que está sendo proposto.
Será percebido que, no contato inicial, alguns professores poderão estar
receosos quanto ao planejamento, talvez um pouco inseguros, pois, afinal de contas,
é algo muito inovador para a escola. Mas isso não afetará em nada no decorrer da
execução do projeto.
Poderá destacar alguns pontos relevantes por parte dos professores nestes
três meses como, comprometimento em aprender mais sobre a própria profissão,
envolvimento, participação ativa e colaboração no sentido de trazer para as reuniões
vivências de sala de aula.
Serão momentos totalmente estratégicos e pensados com todo cuidado para
que o conhecimento seja ampliado e mais pessoas passem a entender que a
formação continuada do professor é diretamente proporcional à profissão,
principalmente no que se refere à educação especial.
Nesse sentido, será um período de muito aprendizado e expansão da visão
quanto à individualidade de cada aluno, focando sempre que existirão dificuldades
dentro de sala de aula, que é preciso ter um olhar diferenciado para as famílias que
agem de formas variadas com seus filhos, que se leva tempo para uma adaptação
sólida tanto do aluno deficiente quanto da escola como um todo e que o
planejamento do professor deve atender a todos, sem distinção.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que o professor da educação


especial depende da recorrente atualização curricular para realizar seu trabalho com
êxito. Cabe ao professor buscar novas formas de ensino, promovendo a inclusão, a
independência e a autonomia dos alunos com deficiência.
Entende-se que o processo de inclusão é gradativo e exige muita
persistência, afinal, formar uma nova modalidade de ensino um tanto quanto
diferente do já proposto faz com que o empenho seja o grande protagonista da
trajetória escolar.
A inclusão acarreta uma série de mudanças na vida de todos os envolvidos.
Isso assusta e muitos profissionais da educação se sentem inseguros para assumir
tão grande tarefa, por isso a importância de estarem sempre cercados de outros
profissionais que contribuirão para que de fato a inclusão aconteça.
O projeto preocupou-se em explicar que uma capacitação séria refletirá nas
práticas pedagógicas a serem implementadas dentro da sala de aula e, com certeza,
o professor ficará menos preocupado quanto a sua atuação no enfrentamento dos
desafios e contratempos que surgirão durante o processo.
Portanto, cabe ao professor de educação especial compreender o novo
modo de educar. É essencial respeitar a diversidade das pessoas, não permitir que
haja discriminações, oportunizar a aprendizagem desses alunos independentemente
de suas capacidades e abrir a porta para que todos os alunos, principalmente os que
possuem necessidades especiais, possam ser inseridos em uma sociedade menos
preconceituosa e que exerçam sua cidadania como qualquer outra pessoa.
REFERÊNCIAS

GOMES, Ricardo Jorge Silveira; QUEIROZ, Eroflim João; SILVA, Severina


Madalena. Educação Especial e Neurociência: Um diálogo possível na prática
pedagógica em sala de aula comum. Disponível em:
https://editorarealize.com.br/revistas/cintedi/trabalhos/TRABALHO_EV060_MD
1_SA6_ID499_04092016204909.pdf. Acesso em: 31 jan. 2019.

Apresentar as referências citadas nos textos construídos para o Projeto de


Ensino. Citar apenas as referências utilizadas, seguindo, por exemplo, os
modelos a seguir. Apague essas informações após incluir suas referências.

SOBRENOME, Nome. Título do livro. Local de edição: Editora, ano da


publicação.

SOBRENOME, Nome (do autor do capítulo). Título do capítulo. In:


SOBRENOME, Nome (Org.). Título do livro. Local de edição: Editora, ano de
publicação. p. (página inicial) - (página final do capítulo).

SOBRENOME, Nome. Título do Artigo. Nome da revista, Local de edição, v. 1,


n. 10, p. (página inicial) - (página final), ano da publicação.

SOBRENOME, Nome. Título do texto da internet. Disponível em:


https://www. Acesso em: 24 jul. 2020.

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