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FORMAÇÃO INICIAL

 A mudança de enfoque a favor de uma tomada de consciência


por parte do futuro profissional de educação e da importância da
competência disciplinar para a atuação didática;
 A procura de equilíbrio, no currículo escolar, entre conhecimento
teórico e experimental e junto a uma perspectiva de um
aprofundamento dependendo das preferências dos estudantes;
 O esforço sistemático, ao longo de toda a formação, para que os
futuros professores levantem questões, apresentem dúvidas,
tragam exemplos, proponham experimentos e discutam tudo isso
entre eles próprios.
FORMAÇÃO EM SERVIÇO

 Pode-se pensar em suprir as deficiências crônicas da formação


inicial, com cursos de atualização semelhantes aos da primeira
formação, ou seja, enfrentando inicialmente um
aprofundamento do conteúdo e passando sucessivamente para a
aplicação em sala de aula, gerando uma frustração para os
professores que se sentem incapazes de aplicar esses cursos em
suas aulas.
FORMAÇÃO EM SERVIÇO

 Planejar coletivamente;
 Discutir estratégias de ensino;
 Propor metodologias de trabalho a fim de melhorar o
desempenho didático-pedagógico e maximizar a
aprendizagem dos alunos.
LACUNA ENTRE PESQUISA E ENSINO

 O pesquisador, muitas vezes, é externo à sala de aula;


 O pesquisador tem a percepção de que o professor está
despreparado para fazer a pesquisa;
 O envolvimento em atividades de pesquisa representariam uma
sobrecarga de trabalho para o professor;
 Os resultados de pesquisa são comunicados, preferencialmente,
em reuniões científicas das quais o professor não participa.
A FORMAÇÃO CONTINUADA COMO UM CONTEXTO DE
APROXIMAÇÃO ENTRE PESQUISA E ENSINO

 “a tentativa de envolver os professores com a pesquisa,


levando-os a pesquisar a própria prática é difícil, mas viável se
se dispuser de um tempo maior para o acompanhamento dos
professores. Envolver o professor na pesquisa significa mudar
seus paradigmas, pois os professores até agora foram
formados para ensinar e não para pesquisar” (Cunha e
Kasilchik, 2000)
FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E AS NOVAS
TECNOLOGIAS

 O que se deseja salientar aqui é que a presença de


novas tecnologias de ensino na sala de aula coloca o
professor diante de um processo de reflexão, de
redimensionamento em termos de sua função e papel
sociais, e que muitas vezes, esse profissional se acha
sozinho com essas complexas e sofridas reflexões
(Rosado, 1998).
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

•Não é possível pensar a formação do professor independente da profissão docente, nem a


formação continuada independente da formação inicial. A experiência profissional deve ser
tomada como uma característica marcante e fundamental, atuando como ponto de partida e
de chegada do processo de formação.
•Deve-se buscar um contínuo entrelaçamento do processo de formação do professor com o
cotidiano escolar em suas diversas manifestações e dimensões.
•É necessário que o professor compreenda que os modelos de ensino se apoiam em
concepções específicas de ciência, conhecimento, ambiente, educação e sociedade, bem
como particularmente desvende aquelas concepções em que se apoia sua prática
pedagógica.
• É necessário que o professor compreenda a influência exercida pelo contexto histórico e
pelas condições específicas de produção do ensino na construção das diferentes concepções
e práticas pedagógicas, particularmente daquelas por ele desenvolvidas.
• O professor deve ser assumido como um agente crítico-reflexivo de sua própria prática
pedagógica. A teoria deve ser incorporada ao processo como um fator iluminador da reflexão
praticada pelo professor, favorecendo o desenvolvimento da sua postura crítica.
• O professor deve ter autonomia para realizar avaliações e produzir ou não mudanças em sua
prática pedagógica.
• O intercâmbio de concepções e práticas pedagógicas deve ser entendido como uma
estratégia privilegiada no processo de formação continuada.
• Deve-se tomar a escola como a unidade de mudanças significativas do trabalho
pedagógico e não somente cada professor, classe, série ou componente curricular
considerado isoladamente. Para tanto, é necessário que se estimule o trabalho coletivo em
todas as instâncias da atividade docente, inclusive no próprio processo de formação
continuada.
•A crítica da realidade deve ser praticada enquanto método de construção do conhecimento
pedagógico. Para tanto, o vínculo unitário entre a teoria e a prática deve ser tomado como
um pressuposto tanto no trabalho pedagógico, quanto no trabalho de pesquisa.
• Formadores e professores necessitam entender o ensino como pesquisa permanente das
respectivas práticas pedagógicas e das condições em que são produzidas, sendo a
pesquisa tomada como princípio simultaneamente científico, educacional e metodológico.
POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO
DECRETO Nº 6755/09

• Institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica e


disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES - no fomento a programas de formação inicial e continuada.

• Finalidade: organizar, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal


e os Municípios, a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes
públicas da educação básica.
POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO
DECRETO Nº 6755/09

 Cumprirá seus objetivos por meio da criação dos Fóruns Estaduais Permanentes de

Apoio à Formação Docente, e na construção dos Planos Estratégicos em regime de

colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e por meio

de ações e programas específicos do Ministério da Educação.


POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO
DECRETO Nº 6755/09
 Formação docente: compromisso público de estado.

 Compromisso com um projeto social, político e ético.

 Colaboração constante entre os entes federados.

 Garantia de padrão de qualidade dos cursos de formação inicial.

 Articulação entre teoria e prática e indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

 Escola e demais instituições escolares como espaços de formação.

 Assegurar organicidade nos processos formativos nas IES.


POLÍTICA NACIONAL DE FORMAÇÃO
DECRETO Nº 6755/09

 Políticas permanentes de estímulo à profissionalização, à jornada única, à progressão na carreira, à

formação continuada, à dedicação exclusiva ao magistério, à melhoria das condições de


remuneração e à garantia de condições dignas de trabalho.

 Equidade no acesso à formação inicial e continuada.

 Articulação entre formação inicial e continuada.

 Docentes como agentes formativos de cultura.


FORMAÇÃO CONTÍNUA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

• Processo permanente, contínuo, não pontual.

• Fundada na concepção sócio-histórica de formação do educador.

• Desenvolvimento da atitude reflexiva como práxis permanente dos profissionais da educação.

• Articulada a formação inicial e a produção acadêmica desenvolvida nas universidades.

• Desenvolvida em parcerias e redes cooperativas formadas por profissionais da educação,


professores, escolas das redes públicas, secretarias e IES públicas.
FORMAÇÃO CONTÍNUA E
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

• Estreitamente vinculada ao aprimoramento da educação básica e ao PPP da escola, entendida

como:

• espaço da produção da vida da infância e da juventude;

• espaço de produção e socialização de conhecimento sobre a profissão docente;

• espaço de construção da gestão democrática e de organização da vida social da comunidade e

seu entorno.
COMPROMISSOS
DOS SISTEMAS COM A FORMAÇÃO

• Definir e estabelecer os objetivos gerais da política de formação


continuada do município em articulação com as necessidades formativas
de seus professores, as prioridades da escola pública e o
desenvolvimento da educação básica.

• Acompanhar e avaliar as definições dos sistemas e das unidades


escolares quanto à formação.

• Construir e implementar a política de formação do município a partir de


suas próprias necessidades e das particularidades das escolas.
COMPROMISSOS DOS PROFESSORES

• Identificar as dificuldades dos alunos e confrontá-las com suas possibilidades e potencialidades.

• Identificar as potencialidades dos grupos de alunos e do coletivo escolar no enfrentamento dos

problemas vivenciados.

• Situar, no PPP da escola, as necessidades formativas.

• Construir seu plano de estudos em articulação com o coletivo de professores ano/série/turno.

• Garantir sua realização nos tempos de estudo e formação e/ou em espaços e tempos além da

escola.
MUNDO MÓVEL NO BOLSO
MUNDO DE REDES...
 Expansão de ações na área da EAD no estado depende da força e do
peso das conexões em rede;
Questão 01 - As discussões em torno da formação continuada apontam para o papel
da escola e a centralidade da prática educativa para o processo formativo. Segundo
Vera Candau (2009), “considerar a escola como lócus de formação continuada passa a
ser uma afirmação fundamental na busca de construir uma nova perspectiva para a
formação continuada de professores/as que não se limite a oferecer diferentes
‘cursos’ aos docentes”. Entretanto, não é o simples fato de o professor estar na escola
que a coloca como um lócus formativo. Para que isso se dê, a autora alerta que é
importante o processo pautar-se em uma:
a) prática reflexiva, capaz de identificar as questões presentes na sala de aula, de
compreendê-las e de buscar formas de trabalhá-las coletivamente.
b) junção entre teoria e prática, na qual a teoria sirva para direcionar o que deve ser
desenvolvido na prática.
c) série de práticas mecânicas e repetitivas, que possibilitem aprender através do
movimento de erro/acerto.
d) sequência de debate entre os profissionais da escola sobre as diferentes correntes
pedagógicas e filosóficas presentes no ato educativo.
e) série de encontros e reuniões de planejamento.
Questão 02 - Ah, a gente sempre tem que buscar a atualização por meio dos
cursos. Hoje em dia a internet também tem sido um meio riquíssimo, a gente
tem encontrado muitas coisas. Também, no dia a dia, troca de experiência, a
gente sempre tá conversando: “olha eu fiz tal atividade”, é criando projeto
junto, então eu acho que isso traz crescimento profissional muito grande.
Disponível
em: http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscricoes/PDF_SWF/13983.pdf>.Acesso
em: 04 mar. 2017.
No depoimento, a professora enfatiza um importante aspecto da Profissão
Docente, relacionado à
a) luta pela valorização salarial.
b) importância da formação inicial.
c) busca pela formação continuada.
d) singularidade da atuação feminina.
e) utilização das tecnologias de informação e comunicação no trabalho.

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