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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


DOUTORADO EM ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA INCLUSÃO NA


EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DA PESQUISA
COLABORATIVA

Doutorando: Alcione José Alves Bueno


Orientadora: Profa. Dra Sani de Carvalho Rutz da Silva
Coorientadora: Profa. Dra Elsa Midori Shimazaki

19/05/2023
INTRODUÇÃO
− Discursos relacionados à inclusão de estudantes PAEE.

− Práticas pedagógicas inerentes a inclusão e atitudes mais


democráticas e pesquisas com essa temática.

− A criação de redes de colaboração e apoio à inclusão, dentro e fora da


escola pode atenuar as diferenças. (CALHEIROS et al., 2019).

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JUSTIFICATIVA

Há a (tirar) necessidade de discussão nas escolas sobre os


princípios políticos, práticas, estratégias e espaços de colaboração
e capacitação dos professores da classe de ensino regular,
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e demais pessoas
que compõem a comunidade escolar, com vistas a melhoria
profissional e a qualidade de ensino.
A formação e o exercício da docência, por meio da pesquisa
colaborativa, podem ser consideradas como uma das formas para
a promoção do processo ensino e aprendizagem.

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PROBLEMA

Quais são as contribuições de uma pesquisa


colaborativa para uma capacitação e prática
docente inclusiva?

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OBJETIVOS
Geral:
Avaliar as contribuições de uma pesquisa colaborativa para a capacitação
docente inclusiva, fundamentada na Teoria Histórico-Cultural (THC).

Objetivos Específicos:
I-Identificar as necessidades formativas dos participantes.
II-Desenvolver um programa de formação continuada colaborativa
fundamentado na Teoria Histórico-Cultural.
III-Avaliar os desafios e as potencialidades da pesquisa colaborativa para
a promoção da Educação Inclusiva.
IV-Elaborar um produto educacional, em forma de glossário, sobre os
temas pesquisa colaborativa e Educação Especial e Inclusiva.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Capítulo 2 – Estado da arte sobre pesquisa colaborativa e educação
inclusiva .

Capítulo 3 – Educação inclusiva e a Teoria Histórico-Cultural.

Capítulo 3.1. Contribuições da Teoria Histórico-Cultural para a


educação inclusiva.

Capítulo 3.1. Contribuições da Teoria Histórico-Cultural para a


educação inclusiva.

Capítulo 3.3. A colaboração no contexto da educação


inclusiva. 6
METODOLOGIA

Optou-se por uma pesquisa:

− Natureza quali-quantitativa;
− Colaborativa;
− Fundamentada em informações provenientes de
entrevistas semiestruturadas iniciais;
− Intervenção com os participantes da pesquisa;
− Entrevistas semiestruturadas finais.

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METODOLOGIA
Princípios de Vygotsky (2007):
(1) Necessidade de analisar os processos e não somente o objeto e o produto
final;

(2) Modo de analisar os fenômenos, que muito mais do que explicar é


necessário qualificar;

(3) Caráter mutável de todos os processos de desenvolvimento.


Pautando-se em Ibiapina (2008)
(1)Atenção às necessidades de espaços formativos bem como os
conceitos que se pretende aprofundar ou desenvolver;

(2) Apropriação de novos pressupostos teóricos conceituais;

(3) Atenção para que os participantes consigam reelaborar conceitos e


significados pré-existentes. 8
LOCAL DE PESQUISA
Rede municipal de educação, em turmas inclusivas dos anos iniciais do Ensino
Fundamental, em um município do interior do Paraná.

PARTICIPANTES
Professores em serviço, que ministram aulas nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, que tinham em suas turmas estudantes Público-alvo da Educação
Especial (PAEE), professores do AEE e coordenadores pedagógicos e o
pesquisador.

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APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

Primeiro momento – Conhecimento dos participantes e atenção


as realidades
Encontro 01 – Planejamento com a secretaria municipal de educação
e equipes pedagógicas.

Encontro 02 – Palestra de abertura.

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APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

Segundo Momento – Aprofundamento de conceitos

Encontro 03 – Entrevistas semiestruturadas iniciais.

Encontro 04 – Alinhamento com a equipe pedagógica da secretaria


municipal de educação.

Encontro 05 – Aprofundamento.

Encontro 06 – Planejamento de Práticas.

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APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS

Terceiro Momento – Reelaboração e internalização de novos


conceitos

Encontro 07 – Partilha de Práticas.

Encontro 08 – Entrevistas finais com os participantes.

Encontro 09 – Finalização com a equipe pedagógica da secretaria


municipal de educação.

Avaliação da formação.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
− A pesquisa colaborativa é uma das formas de possibilitar a Educação Inclusiva,
porque discute com professores as dificuldades para planejar e implementar
ações.
− A resposta para o problema de pesquisa, bem como para os objetivos, foi
consolidada mediante ao desenvolvimento das etapas propostas no processo
formativo.
− Ressaltamos que a proposta inicial teve modificações e adaptações à medida
que interagíamos e nos envolvíamos com os participantes.
− Apesar de ser uma estratégia promissora, é importante ressaltar que não é a
solução para todos os problemas. É apenas uma das diversas formas que pode
contribuir para a melhoria do processo ensino e aprendizagem.
− A pesquisa colaborativa permite os professores a refletir sobre suas práticas,
identificar desafios e buscar soluções de forma coletiva.
− As experiências vividas e os caminhos explorados nesta pesquisa, nos permite
afirmar que a formação constante de professores é um processo que deve ser
construído a partir de pesquisa, reflexão, diálogo efetivo, retomadas,
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planejamentos e práticas calcadas em confiança mútua, de uma generosidade
ALGUMAS REFERÊNCIAS
• ALONSO, F. T. et al. Juan, uma criança com síndrome de asperger: estudo de caso de uma boa prática de inclusão
educacional por meio da aprendizagem cooperativa. Rev. Bras. Ed. Esp., v.25, n.1, p.85-100, 2019. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rbee/a/dnNh5x3qcxTx89VCjRqPcDF/?format=pdf&lang=pt >. Acesso em: 30 jan. 2023.
• ALVES, H. G.; HOSTINS, R. C. L. Elaboração conceitual por meio da criação colaborativa e coletiva de jogos digitais na
perspectiva da educação inclusiva. Rev. Bras. Ed. Esp., v.25, n.4, p.709-728, 2019. Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rbee/a/T93Xyy6FGF4CX7TqGLdxSQP/?lang=pt >. Acesso em: 30 jan. 2023.
• AMARO, D. G. Análise de procedimentos utilizados em uma proposta de formação contínua de
educadores em serviço para a construção de prática inclusivas. 2009. 257f. Tese (Doutorado em Educação).
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo-SP, 2009.
• ARANTES-BRERO, D. R. B.; CAPELLINI, V. L. M. F. Possibilidades da consultoria colaborativa para a formação de
educadores que atuam junto a estudantes com altas habilidades/superdotação. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 42, 1-
17, 2022. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/pcp/a/XMzn8JgSsdGhz7yrbHJr6GD/ >. Acesso em: 30 jan. 2023.
• ARRIAGADA-HERNÁNDEZ, C. R. et. al. La co-enseñanza desde enfoques inclusivos para los equipos del Programa de
integración escolar. Estudios Pedagógicos, v. 67, n. 1, p. 175-195, 2021. Disponível em: <
https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0718-07052021000100175&script=sci_arttext >. Acesso em: 30 jan. 2023.
• BAQUERO, Ricardo. Vygostsky e a aprendizagem escolar. Ricardo Baquero trad. Ernani F. da Fonseca Rosa – Porto
Alegre: Artes médicas, 1998.
• BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
• BRASIL. Decreto n° 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento
especializado e dá outras providências. Brasília, 2011.

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ALGUMAS REFERÊNCIAS
• BRASIL. Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras
providências. Brasilia, 2001a.
• BRASIL. Lei no 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de
1990. Brasília, 2012.
• BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão
• da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015b.
• BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá
outras providências. Brasília, 1990.
• BRASIL. Lei n.9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Diário Oficial da União n. 248 de 23/12/96 - Seção I, p. 27883, Brasília, 1996.
• BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008.
• BRASIL. Portaria n.o 1793, de dezembro de 1994. Brasília, 1994.
BRASIL. Resolução CNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 2001b.
• BRASIL. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Brasília, 2002.
• BRASIL. Resolução no 2, de 1o de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Brasília, 2015a.
• BRASIL. Resolução no 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, 2009.
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA INCLUSÃO NA


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