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A não observância do acima estipulado o infractor é passível a aplicação de processos judiciais em vigor
no País.
Fax: 23323501
E-mail:
direcção@unisced.ac.mz
Website:
www.unisced.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Aberta ISCED (UnISCED) e o autor do presente manual agradecem a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
Elaborado por:
Visão Geral 1
ii
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
UNIDADE Temática 5.1. Desempenho Organizacional .................................................... 98
Introdução .............................................................................................................
98
Sumário ..........................................................................................................................120
Exercícios de auto – Avaliação ....................................................................................... 122
Exercícios ....................................................................................................................... 123
iii
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Visão Geral
Bem-vindo ao Módulo de Gestão Estratégica
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de gestão Estratégica deverás
ser capaz de: Apresentar estratégias básicas ligadas a área de
Gestão de Empresas com vista a ajudar as empresas no seu
posicionamento dentro de um mercado específico. Empenhados na
busca da competitividade empresarial e sobreviver no mercado
alcançando seus objectivos estratégico e garantir o crescimento da
empresa e do colaborador em si.
profissional
Objectivos Específicos
Conhecer as fases empregues na descrição de cargo e criação de
política salarial adequada com vista na satisfação de objectivos
individuais
1
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Quem deveria estudar este módulo
Este Módulo foi concebido para estudantes do 1º ano do curso de
licenciatura Gestão de Empresas da UnISCED e outros, etc. Poderá
ocorrer, contudo, que haja leitores que queiram se actualizar e
consolidar seus conhecimentos nessa disciplina, esses serão bem-
vindos, não sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá
adquirir o manual.
Um índice completo.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Outros Recursos
A equipa dos académicos e pedagogos da UnISCED pensando em si,
num cantinho, mesmo o recóndido deste nosso vasto Moçambique
e cheio de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu módulo
para você explorar. Para tal a UnISCED disponibiliza nas bibliotecas
física e virtual do seu Centro de Recursos mais material de estudos
relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD,
CDROOM, DVD. Para além deste material físico ou electrónico
disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital moodle
para alargar mais ainda as possibilidades dos seus estudos.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes
partes do processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela
específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança
de actividade, etc.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste capítulo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos
de cada tema, no módulo.
Precisa de apoio?
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas trocadas ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
tornam incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante– CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central da UnISCED
indigitada para acompanhar as suas sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficar a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
EEESTRATÉGICA
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa,
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados,
respeitando os direitos do autor.
O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma
transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor,
sem o citar é considerada plágio. A honestidade, humildade
científica e o respeito pelos direitos autoriais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante da UnISCED).
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja uma
avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta detalhada do regulamentado de
avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e
decorrem durante as sessões online. Os exames pesam no mínimo
60%, o que adicionado aos 40% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois)
trabalhos e 1 (um) (exame).
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação.
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
TEMA – I: INTRODUÇÃO A GESTÃO ESTRATÉGICA
Introdução
Pretende-se nesta unidade temática adoptar os estudantes de conceitos
básicos relacionados a disciplina. Do qual estudantes saberão definir e
identificar conceitos básicos relacionados a Gestão de Empresas. O
objectivo geral da Gestão de Empresas é assegurar que a organização
possa atingir seus objectivos pela utilização adequada dos recursos
existentes. Para tanto, as organizações necessitam não somente de
pessoal qualificado, mas também de sistemas eficientes e eficazes e de
recursos financeiros. O desenvolvimento institucional requer não só que
a pessoa certa esteja no lugar certo no momento certo, mas também
que a organização possua um ambiente de trabalho compatível com os
seus sistemas operacionais e disponibilidade de recursos financeiros
adequados. A finalidade do processo de formulação de objectivos é
direccionar as actividades de GE em ambientes usualmente turbulentos,
de forma que, tanto as necessidades da organização quanto as
necessidades individuais e colectivas de seus empregados possam ser
satisfeitas através da implementação de políticas e práticas
compreensíveis e eficazes.
As políticas e práticas são componentes integrais da gestão estratégica.
Uma estratégia de GE é principalmente uma atitude mental de
convicção quanto ao valor da clareza de objectivos e da adequação dos
planos às finalidades da organização, bem como da necessidade de
integração perfeita entre os vários componentes da estratégia
adoptada.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Não se pode afirmar que exista, até agora, uma teoria consistente de
GRH. Contudo, é possível encontrar um conjunto de elementos
intercalados que poderão constituir-se como “pilares” do seu modelo
teórico e que definem as políticas de GRH encetadas nas empresas.
Quer Beaumont (1995) quer Torrington (1992) ao reflectirem sobre o
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
conceito de GRH afirmam que
ESTRATÉGICA embora exista uma grande diversidade
de investigadores nesta área, ainda se está longe de encontrar
unanimidade na definição da Gestão de Pessoas apud chiavenato
(2004).
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
de investigadores nesta área, ainda se está longe de encontrar
unanimidade na definição da Gestão de Pessoas apud chiavenato
(2004)
2
www.shvoong.com.pt
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
de salários e benefícios, engenheiros de segurança, médicos do trabalho
etc.
3
Segundo Keiht G. (1998) uma estratégia do empregador para lidar com os empregados
baseada na suposição de que os trabalhadores não são capazes de agir
independentemente dos “mestres” -pelo menos, de um modo civilizado- e em que os
empregadores proporcionam um pacote de “privilégios” (habitação, educação,
cuidados de saúde, etc.) para dissuadir os trabalhadores de efectuarem qualquer acção
independente.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Chiavenato I. (2000), afirma que o contexto da Administração de
Recursos Humanos é, ao mesmo tempo, complexo e mutável, possui as
seguintes características:
Chiavenato citando Barnard diz que “toda pessoa precisa ser eficiente
para satisfazer as suas necessidades individuais mediante a sua
participação na organização, mas também precisa ser eficaz para
garantir os objectivos organizacionais por meio da sua participação”.
4
Extraído em: em http://www.administradores.com.br
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Para Davide Gouveia 5, os recursos humanos deixaram de ser vistos como
simples recursos com determinadas competências para executartarefas
e para alcançar os objectivos da organização, para claramente passarem
a ser consideradas pessoas na verdadeira a acepção da palavra: com
valores, crenças, atitudes, aspirações e objectivosindividuais.
As pessoas passaram a ter uma determinada atenção no que diz
respeito o seu despenho laboral, para o alcance dos objectivos, metas,
eficiência e eficácia a serem alcançadas pela empresa. Aliado a este
factor pode se dizer que a interacção ocorre e estruturas sociais neste
caso numa empresa ou organização, em que as considerações e papéis
sociais (colaboradores, gerente, director, e.t.c) se tornam importantes.
5
Extraído em: http://humanresourcemanagement07
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
arquitecto na articulação dos vários elementos estruturais, de auditor
de competências e cultura da empresa, de especialista administrativo
que introduz melhorias contínuas no funcionamento do processo
administrativo e de mobilizador do empenhamento organizacional”,
passando a serem estas as preocupações a que se dedica, actualmente,
a GRH.
Há alguns indicadores de mudança nas práticas relacionadas com o
trabalho e com as relações que as organizações estabelecem com os
empregados tendo-se verificado, nomeadamente, o início do
desenvolvimento de novas práticas de gestão no que respeita ao
trabalho em equipa, à flexibilidade no local de trabalho, à utilização da
avaliação de desempenho de uma forma generalizada na organização e
à descentralização de algumas tomadas de decisão para níveis de gestão
hierarquicamente mais baixos. A GRH ao evoluir no sentido da ligação
das políticas e práticas de recursos humanos à estratégia da empresa
exige que as organizações dêem, cadavez mais, atenção à forma como os
seus colaboradores são geridos.
As empresas que contam com um departamento de RH, agregam valor
e demonstram mais status e confiança para seu cliente, tendo em vista
que contam com um departamento específico para cuidar,
supervisionar e motivar os seus funcionários.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
desgosto pelo trabalho, isso sim afasta os funcionários e faz com que
eles procurem outras alternativas.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
1.3. Recursos Humanos no Contexto Actual
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
A organização deve se preocupar em construir e manter
permanentemente um ambiente e clima de trabalho propício ao bem-
estar, à motivação e à satisfação de todos os colaboradores, por meio
de sistemáticas próprias.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
De qualquer forma, outro factor que ajudará a desenvolver um
ambiente mais agradável na organização é reflectir sobre os aspectos
estruturais, operacionais e comportamentais que envolvem o
gerenciamento de pessoas, ou seja, compreender a organização e as
pessoas que estão inseridas dentro do seu contexto. Para a organização,
no entanto, por em prática certas premissas deve saber diferenciar e
entender as diferenças de cultura e clima organizacional.
A compreensão da cultura e do clima organizacional como uma
dimensão da gestão de pessoas requer que se estabeleça aqui seu
entendimento. Sendo a organização um sistema de actividades
coordenadas, de dois ou mais indivíduos, onde estes são levados a
cooperarem uns com os outros para alcançarem os objectivos que a
acção individual isolada não conseguiria, o clima organizacional pode ser
considerado como um reflexo da cultura da organização, ou seja, traduz
o efeito dessa cultura na organização como um todo. A cultura
organizacional tem carácter mais profundo e de maior permanência
com mudanças que levam mais tempo para acontecer e o clima
organizacional apresenta natureza transitória, podendo ser
administrado tanto a curto quanto em médio prazo e é fácil de ser
percebido.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Já segundo o mesmo autor entende-se por clima organizacional um
conjunto de percepções, opiniões e sentimentos que se expressam no
comportamento de um grupo ou uma organização em um determinado
momento ou situação. O clima organizacional influencia directa e
indirectamente no comportamento, na motivação, na produtividade do
trabalho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a
organização.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Sumário
Nesta Unidade temática estudamos e discutimos. Conceitos básicos
relacionado a disciplina do qual chegamos a conclusão que: gestão de
recursos humanos trata-se de uma denominação nova, antes falava-se
de administração de pessoas comouma função staff tratando apenas de
aspectos como salário, avaliação formação e compensação dos
trabalhadores.
Com o passar de tempo a visão mudou passou de trabalhadores para
colaboradores considerado como o mais importante recurso da
organização. Contribuído assim para que o Recursos Humanos ganhasse
outras definições como:
Exercícios de Auto-Avaliação
1. Como era concebido a administração de Pessoal na forma
tradicional?
Respostas
1. Página 8
2. Página 8
3. Página 9
4. Página 9
5. Página 10
Exercícios
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
UNIDADE Temática 2.1. Noções de Estratégia e planeamento
Estratégico
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes aspectos referente a
conceitos de estratégias e planeamento estratégico mostrando todos os
itens que deve constar num planeamento estratégico como forma de
garantir e prever o futuro da organização assegurando assim o
cumprimento dos objectivos organizacionais a sobrevivência no
mercado por muito tempo.
levada
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Já em termos organizacionais trata-se de mobilizar recursos para atingir
objectivos, mediante utilização, pela alta administração, de um plano,
uma direcção ou um curso de acção para o futuro. O termo estratégia
passou a ser bastante utilizado a partir da Teoria Neoclássica,
referindose aos objectivos de longo prazo e definidos pela cúpula.
Para Mintzberg, Ahlstrand & Lampel (2000) apud Freire (1997), contudo,
estratégia é uma palavra que muitas vezes é definida de uma forma e
usada de outra. Pode-se defini-la como um padrão, ou seja, algo
realizado, se olharmos o comportamento passado e pode-se, também,
definir estratégia como um plano, se algo pretendido; ou ainda, olhar
para frente.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
A terceira etapa do processo é a formulação da estratégia. Esta é
definida como um curso de acção com vistas a garantir que a
organização alcance seus objectivos. Formular estratégias é projectar e
seleccionar estratégias que levem à realização dos objectivos
organizacionais. O enfoque central está em como lidar
satisfatoriamente com a concorrência. Assim que o ambiente tenha sido
analisado e a directriz organizacional estipulada, a administração écapaz
de traçar cursos alternativos de acção em um esforço conhecido para
assegurar o sucesso da organização.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
políticas, técnicas e práticas definidas com o objectivo de administrar os
comportamentos internos e potencializar o capital humano. A gestão de
RH tem por finalidade seleccionar, gerir e nortear os colaboradores na
direcção dos objectivos e metas da empresa.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
só não produzem resultado algum. Ao contrário, é na implementação
dessas ideias que a organização vai obter o melhor da estratégia.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
2.2.1. Estágio para elaboração do planeamento estratégico a saber:
5 – Operacionalização da estratégia
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
global e contingente em relação aos eventos que ocorrem no ambiente
organizacional.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
conduzirá a organização a patamares de desenvolvimento mais
elevados.
Sumario
No decorrer das nossas leituras conseguimos definir a estratégia como
conjunto de acções levada a cabo pela organização com vista a alteração de
qualquer situação inerente ao ambiente empresarial. A estratégia
organizacional especifica a missão da organização, visão e objectivos, e
desenvolve políticas e planos, muitas vezes, em termos de projectos e
programas, criados para atingir as metas da organização.
Planeamento estratégico envolve 5 etapas a ser seguida p sua elaboração: 1º
Formulação de objectivos define-se os objectivos globais para o alcance a
longo Prazo, para decisão de melhor direcção para o alcance dos mesmos.
2º Análise externa do meio ambiente - depois de estabelecidos os
Exercícios de Auto-Avaliação
1. Defina estratégia em termos organizacional?
Respostas
1. Página 21
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
2. Página 21
3. Página 24
4. Página 26
5. Página 26
6. Página 27
Exercícios
Introdução
Esta unidade tem como finalidade mostrar e assegurar que o
desempenho profissional de cada indivíduo é uma arma de recursos
humanos para assegurar o cumprimento da meta organizacional. Só
através de uma gestão de desempenho eficiente pode-se garantir a
mudança dentro da organização aumentando a produção e a
produtividade.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
“Para maximizar a motivação, as pessoas precisam perceber que
os esforços que elas realizam conduzem a uma avaliação de
desempenho favorável e que essa avaliação vai resultar em
recompensas às quais elas valorizam”.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
As acções de gestão do desempenho devem ser executadas por todos
os gestores, independentemente de sua área. Para muitos gestores é
necessário adoptar um novo paradigma, onde os mesmos não são
apenas gestores de pessoas, mas são parte dos Recursos Humanos da
organização.
As organizações estão cada vez mais decididas a alcançar metas e com
o mercado cada vez mais competitivo a organização conta com o
desempenho de seus colaboradores/gestores em busca de estratégia
para lidar com a pressão de um tempo cada vez mais curto e com
equipas cada vez mais reduzidas no mercado globalizado. Com base na
gestão estratégica dos recursos humanos, a gestão de desempenho
constitui uma ferramenta importante para a identificação das
competências, tanto organizacionais como individuais.
A gestão de desempenho envolve variáveis directamente ligadas à
gestão estratégica de recursos humanos. É muito mais que a simples
avaliação de desempenho, porque ao avaliar o desempenho do
colaborador, a organização compromete-se a analisar os resultados e
aperfeiçoá-los com base nos dados levantados.
A gestão de desempenho tem como principais objectivos:
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Assim, conclui-se que, a gestão de desempenho influi directamente
sobre questões estratégicas da organização como recrutamento e
selecção, treinamento, gestão de carreiras e recompensas e
remuneração.
Por isso, toda a organização que procura a competitividade e a
permanência no mercado tem que se preocupar com a gestão de
desempenho de competências, como função estratégica, uma vez que
esta permite a reciclagem de seus processos, actividades e
procedimentos pessoais.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que precisam ser
desenvolvidas na organização como um todo.
Consequentemente, o feedback dos dados levantados por esta
avaliação permitirá a reciclagem das estratégias e das competências de
toda a organização.
A avaliação de desempenho tradicional apenas compara os resultados
alcançados com os esperados, a fim de corrigir os possíveis desvios
existentes nos processos que influem na consecução dos objectivos,
enquanto a gestão de desempenho baseia-se nas competências
organizacionais que influenciam directamente as competências
individuais necessárias à realização das tarefas e dos processos internos
e que são percebidos pelas avaliações de desempenho. Freire (1997)
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Na percepção de Marras (2000) o treinamento “é um processo de
assimilação cultural a curto prazo, que objectiva repassar ou reciclar
conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas directamente à
execução de tarefas ou à sua optimização no trabalho”.
Para que uma empresa sirva de modo eficiente os serviços que presta,
investir no desenvolvimento de pessoas é investir, deste modo na
própria qualidade. Mas, o investimento deve alcançar todos os
colaboradores que participam da organização, visando os resultados, já
que decorrem das actividades colectivas, do todo organizacional.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
diagnosticadas a partir das necessidades, partindo-se da análise
organizacional das operações e tarefas e da análise individual e colectiva
e, finalmente a aplicação e execução. Após estas etapas, deve ser feita
a avaliação dos resultados obtidos. Drucker (1986)
o Diagnóstico
Identificação dos problemas e apresentação de soluções alternativas
Pode abranger toda a organização, apenas alguns serviços ou incidir
sobre método e processos de
trabalho, sistemas operacionais, estruturas, distribuição de funções,
estratégias, objectivos e metas, comportamento, valores, etc.
o Intervenção
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Estrutura das actividades, técnicas, sistemas, métodos e processos
organizacionais com base em planos estratégicos, tácticos, operacionais
ou plano de acção. As organizações podem continuar em
funcionamento ou suspender algumas actividades para a realização de
reuniões de análise e soluções de problemas.
o Avaliação
Analise dos resultados obtidos, comparando-os com os pretendidos,
avaliando o grau de satisfação quanto a mudança realizada, a melhoria
das Relações entre as pessoas e ou relativamente ao exterior,
designadamente com os clientes, e se praticam as novas técnicas e se
melhoram os resultados, a quantidade, a produtividade, o volume das
vendas, etc.
Porem durante a realização da mudança surgem certas dificuldades
previsíveis que designamos como resistência a mudanças por considerar
ameaça ao prestígio e ao poder, perda de posto de trabalho,
insegurança, perda de controlo. Incertezas, surpresas.
Sumario
De acordo com objectivo organizacional há necessidade de Mudanças
eficazes de comportamento a fim de melhorar o desempenho,
promover a integração de equipas e aumentar a produtividade precisam
de uma mudança de atitude, de postura por parte de cada profissional.
O princípio que guia a organização do trabalho é o de modificar os
comportamentos de modo a, gradualmente, os colaboradores serem
conduzidos a desenvolver atitudes positivas em relação às funções
executadas, à organização que os emprega e a eles próprios. O
comprometimento com o trabalhoconstitui o principal indicador de uma
organização eficaz.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
A gestão de desempenho dos recursos e a gestão de desempenho
constitui uma ferramenta importante para a identificação das
competências, tanto organizacionais como individuais.
A gestão de desempenho envolve variáveis directamente ligadas à
gestão estratégica de recursos humanos. É muito mais que a simples
avaliação de desempenho, porque ao avaliar o desempenho do
colaborador, a organização compromete-se a analisar os resultados e
aperfeiçoá-los com base nos dados levantados.
A mudança deve ser orientada para criar mais valor que o existente, o
que faz toda a diferença entre actividades bem-sucedidas e as que não
são.
A mudança ocorre depois de conhecido o padrão, a dinâmica do
sistema, se usam determinados processos, certos passos
indispensáveis, certas competências de liderança, que fazem acontecer
as coisas, existindo subjacente uma cultura organizacional de mudança.
Exercícios de Auto-Avaliação
4. Defina treinamento?
Resposta
1. Página 32
2. Página 34
3. Página 35
4. Página 37
5. Página 38
45
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
6. Página 39
Exercícios
1. Fale da relação entre a organização e o indivíduo no processo de
gestão de desempenho?
5. Conceitue treinamento
Intervenção
Avaliação
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Introdução
Esta unidade pretende ressaltar e incutir informações referente o valor
do colaborador para a organização. Com o intuito de influenciar o
colaborador para que se torne mais eficiente e eficaz tornando a
empresa mais competitiva onde cada colaborador desenvolva espíritos
de iniciativa e de inovação continua.
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
exige de seus profissionais novas habilidades e perfis. Décadas atrás
estas habilidades e competências eram desenvolvidas durante a
formação académica, antes suficiente para garantir a inserção e a
actuação do profissional no mercado de trabalho durante anos.
Diferentemente, hoje, o mesmo precisa acompanhar as mudanças não
só na sua área, como também internalizar conhecimentos difundidos
em áreas paralelas á sua, procurando estar actualizado. A educação
formal em cursos de especialização em Gestão de RH serve como base
para a criação de um perfil do profissional de RH, porém essa base pode
se tornar obsoleta em pouco tempo caso não haja a preocupação com
a manutenção do conhecimento adquirido. E exige cada vez mais das
pessoas uma postura voltada para o auto desenvolvimento e para a
aprendizagem contínua. Assim, a educação contínua, também
conhecida como educação continuada, educação corporativa, não é
somente importante, mas vital para o profissional de RH e possibilita
minimizar os impactos causados por tantas transformações sociais.
I. Histórico
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
O conceito de Gestão do Conhecimento surgiu no início da década de 90
e, segundo Marras (2000), “a Gestão do Conhecimento não é mais uma
moda de eficiência operacional. Faz parte da estratégia empresarial”.
Para compreender Gestão do Conhecimento, se devem descrever os
conceitos de dado, informação, conhecimento, e por fim, de Gestão do
Conhecimento.
a) Dado
Pode ter significados distintos, dependendo do contexto no qual a
palavra é utilizada. Para uma organização, dado é o registro estruturado
de transacções. É um registro acerca de um determinado evento para o
sistema. Mesmo em grande quantidade, E facilmente obtido,
armazenado e catalogado com a moderna tecnologia Genericamente,
pode ser definido como um “conjunto de fatos distintos e objectivos,
relativos a eventos” Marras (2000). É informação bruta, descrição
exacta de algo ou de algum evento. Os dados em si não são dotados de
relevância, propósito e significado, mas são importantes porque
compõem a matéria-prima essencial para a criação da informação. Para
que os dados se tornem úteis como informação é necessário que a
pessoa possa correlaciona-los e actuar sobre eles. Assim eles se tornam
uma forma de observação sobre o estado do mundo. E fácil capturar,
comunicar e armazenar os dados.
b) Informação
É um conjunto de dados, os quais devidamente processados são
providos de um determinado significado e contexto para o sistema. É
uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível
ou visível, e onde existe um emitente e um receptor.
É o insumo mais importante da produção humana. “São dados
interpretados, dotados de relevância e propósito” DRUCKER (1999). É
um fluxo de mensagens, um produto capaz de gerar conhecimento. É
um meio ou material necessário para extrair e construir o
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UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
conhecimento. Afecta o conhecimento acrescentando-lhe algo ou
reestruturando -o.
Para que os dados se tornem em informação é fundamental que as
correlações entre os vários factos e suas implicações para os indivíduos
e para a organização sejam evidenciadas.
Segundo Marras (2000) a informação é um fluxo de mensagem e por
meio dela não só se extrai como também se constrói o conhecimento. A
informação é um conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita
(imprensa ou numérica), oral ou audiovisual. É um significado
transmitido a um ser consciente por meio de uma mensagem escrita em
um suporte espacial e temporal, seja ele impresso, seja ele um sinal
eléctrico ou uma onda sonora.
c) O conhecimento
50
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
nos indagamos a respeito do conhecimento, estamos automaticamente
tratando do problema de verdade.
Marras (2000) inspirado por Platão considera o conhecimento como um
processo humano dinâmico de justificar a crença pessoal com relação a
verdade. o conhecimento, diferente da informação, refere-se a crenças
e compromisso.
Estes autores classificaram o conhecimento humano em dois tipos:
conhecimento tácito e conhecimento explícito.
O conhecimento tácito é difícil de ser articulado na linguagem formal, é
um tipo de conhecimento mais importante.
É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e
envolve factores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais,
perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, emoções,
habilidades. Só pode ser avaliado por meio da acção.
Conhecimento explícito é o que pode ser articulado na linguagem
formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas,
especificações, manuais etc., facilmente transmitido, sistematizado e
comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os
indivíduos.
Os conhecimentos tácito e explícito são unidades estruturais básicas
que se complementam e a interacção entre eles é a principal dinâmica
da criação do conhecimento na organização. Segundo Marras (2000)
para se tornar uma “empresa que gera conhecimento” a organização
deve completar uma “espiral do conhecimento”, espiral esta que vai de
tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e
finalmente, de explícito a tácito.
51
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
conhecimento em outras áreas da organização Marras (2000).
Conhecimento significaria sabedoria adquirida a partir da perspectiva da
personalidade como um todo. Todo conhecimento pressupõe osujeito
que quer conhecer e o objecto a ser conhecido, que se apresentam
frente a frente em uma relação.
52
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
É a estratégia que converte os bens intelectuais das organizações – tanto
informações como talentos dos membros - em mais produtividade,
novo valor e aumento da competitividade.
53
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Conhecimento, toda informação deve ser transformada em
conhecimento e distribuída a todos interessados.
55
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Está associada às realizações das pessoas, àquilo que elas produzem
e/ou entregam. Desta forma, a competência não é um estado ou um
conhecimento que se tem e nem é resultado de treinamento.
Competência é, na verdade, colocar em prática o que se sabe em um
determinado contexto. Há competência apenas quando há
competência em acção. Camara (2007).
A Gestão de Recursos Humanos está em amplo processo de
transformação. Sistemas tradicionalmente utilizados como referencial -
centrados em cargos -vêm mostrando sua fragilidade em articular
sistemicamente as várias acções da gestão da organização, e
comprometem o reconhecimento do seu valor. A abordagem de gestão
de pessoas que tem no seu núcleo o conceito de competência apresenta
imensas possibilidades de articular as relações entre as diferentes
acções de gestão de RH, como a conjugação de desempenho,
desenvolvimento e potencial, aumentando em consequência a sinergia
do sistema.
56
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Este contexto gerou um esforço na busca de novos modelos de gestão
empresarial.
A Gestão de Recursos Humanos está passando por um amplo processo
de transformação. Sistemas tradicionalmente utilizados como
referencial - centrados em cargos - vêm mostrando sua fragilidade em
articular as várias acções da gestão da organização, e, por conseguinte,
comprometem o reconhecimento do seu valor. A abordagem de gestão
de pessoas que tem no seu núcleo o conceito de competência,
apresenta imensas possibilidades de articular as relações entre as
diferentes acções de gestão de RH.
57
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
empresa, a avaliação do desempenho adquire um papel
extremamente importante como chave integradora das práticas de RH.
Esse processo se torna uma “negociação”; no sentido de que, de um
lado a empresa oferece condições de crescimento do funcionário e, de
outro lado, o mesmo se compromete a cumprir e atingir os objectivos e
resultados da empresa. Chiavenato (2000).
Por fim, vimos que, a Gestão Estratégica de Recursos Humanos muito
tem para oferecer para o crescimento e desenvolvimento para a
formação de competências. Com todos os seus métodos e estratégias,
ela pode ajudar a empresa a visualizar e mostrar o caminho para que
encontre as melhores competências de seus parceiros e comoaproveitá-
las para os objectivos finais da organização.
60
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
3.1.6. Gestão do Capital Intelectual
Capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma
organização; é capacidade mental colectiva, a capacidade de criar
continuamente e proporcionar valor de qualidade superior.
Chiavenato (2000).
61
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
conhecimento (capital intelectual individual) independentemente da
distância e armazenem e disponibilizem na Internet boa parte do
conhecimento de que dispõem. Esses fatos fizeram com que o
conhecimento que as pessoas produzem e a que têm acesso, uma vez
digitalizado e disponibilizado na Internet, aumente exponencialmente,
produza uma explosão de novas ideias, fundamentando uma nova
forma de gerar riqueza.
62
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
aprendizagem organizacional é, portanto, o processo contínuo de
detectar e corrigir erros.
Errar significa aprender, envolvendo a autocrítica, a avaliação de riscos,
a tolerância ao fracasso e a correcção de rumo, até alcançar os
objectivos. É a capacidade das organizações em criar, adquirir e
transferir conhecimentos e em modificar seus comportamentos para
reflectir estes novos conhecimentos e insights, conforme, PASCHOAL
(2007). Isso implementa um mecanismo pelo qual os colaboradores
contribuem para o desempenho da empresa por meio da aplicação dos
seus conhecimentos e habilidades em resolver problemas e de inovar
constantemente. Cria-se a organização que aprende e que gera
conhecimento.
No entanto, nenhuma mudança organizacional significativa pode ser
realizada sem que se efectuem profundas mudanças nas formas de
pensar e interagir das pessoas. A base de ideias que sustenta as
“organizações que aprendem” estabelece o pensamento sistémico, os
modelos mentais, o domínio pessoal, a visão compartilhada, a
aprendizagem em grupo e o diálogo como elementos inevitáveis do seu
desenvolvimento, cada um proporcionando uma dimensão vital na
construção de organizações realmente capazes de “aprender”, de
ampliar continuamente sua capacidade de realizar suas mais altas
aspirações.
Para o reconhecimento de como o desenvolvimento de competências
pode ocorrer em uma organização, é preciso falar da aprendizagem
individual e em equipes nas empresas, que tem assumido um e espaço
significativo para os gestores que se preocupam com a formação sem
serviço de seus colaboradores. Ao analisarmos como os indivíduos
aprendem, reconhecemos que a aprendizagem é um processo neural
complexo que leva a construção de memórias FLEURY (2004).
Como desenvolver
64
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Fonte: PASCHOAL (2007)
65
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
Segundo ele, as organizações
ESTRATÉGICA que realmente terão sucesso no futuro
serão aquelas que descobrirem como cultivar nas pessoas o
66
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis da
organização. Para enquadrar-se no grupo das organizações que
aprendem, as empresas necessitam desenvolver cinco “tecnologias
componentes” como o autor refere, que embora trabalhadas
separadamente, cada uma delas é essencial para o sucesso das outras,
como ocorre em qualquer conjunto, e a descreveremos brevemente a
seguir a fim de entendermos a tipologia do autor para aprendizagem
organizacional constante, que vem ao encontro da defesa dos demais
autores para necessidade de gestão do conhecimento:
67
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
porque fornece indicadores do nosso próprio eu, das nossas imagens
internas e nos força a analisá-las – isso pode nos levar a aprendizagem
quando levamos nosso pensamentos ao conhecimento do outro,
reflectimos, e nos expomos ao diálogo, indagação, argumentação;
A linha deste autor contribui muito para este estudo porque aponta para
a necessidade de alinharmos as competências individuais de um
colaborador às competências essenciais da empresa, salientando que
neste fluxo o papel da organização é fundamental para gerir
adequadamente o trâmite dos dois níveis de aprendizagem, apontando
para o fato de que não existirá um profissional “perfeito” à disposição
no mercado para uma empresa, e sim pessoas que apresentam
68
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
determinadas competências que podem servir ao negócio da
organização, exigindo a gestão adequada para que se tenha um bom
resultado e mantendo a aprendizagem contínua para motivação e
crescimento dos seus recursos humanos.
70
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
À medida que novas ideias e práticas gerências surgiam, eram
apresentadas pelos seus proponentes (geralmente empresas de
consultoria empresarial) como a solução dos desafios gerências e,
eventualmente, recebidos pelo meio académico e empresarial como
“modismos”. Assim, ideias e práticas novas, como Qualidade Total,
Reengenharia, Gestão Participativa, Terciarização e Alianças
Estratégicas, entre outras, precisaram contar com o tempo para ficar
claro que as organizações adequam os seus modelos de gestão muito
mais por um processo de evolução contínua do que por rompimento ou
substituição dos conhecimentos gerências.
71
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Em um ambiente altamente globalizado como o actual, as constantes
mudanças trazem necessidades de movimentos acelerados de
adaptação tanto nas organizações quanto nas pessoas.
72
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
b) Optimização da gestão de pessoas, influenciando o
comportamento dos colaboradores e favorecendo o
comprometimento das lideranças. A partir da organização em
rede e da gestão das pessoas espera-se alcançar também a
esperada quebra das barreiras entre áreas, outra premissa
fundamenta para a estrutura organizacional.
Sumário
A Gestão dos Conhecimentos Organizacionais, que tem por finalidade
estabelecer directrizes, metodologias e sistemáticas para a protecção
do património conhecimento organizacional, considerando as etapas de
seu ciclo de gestão: criação, captação, registro, análise, distribuição,
compartilhamento e reutilização;
A Gestão de Competências, que estabelece directrizes para o
mapeamento das competências institucionais e individuais e para o
atendimento das necessidades de conhecimentos técnicos, habilidades
e atitudes, actuais e futuras, para obtenção de efectividade na execução
dos processos organizacionais, na construção dos produtos, na
prestação dos serviços e no relacionamento com os clientes;
A Gestão de Talentos, que busca estabelecer directrizes para a gestão
da alocação de pessoas aos times, por intermédio da identificação e
definição dos Perfis adequados às actividades a serem executadas e aos
resultados a serem alcançados, considerando a gestão das necessidades
de formação de substitutos e parceiros e protecção do conhecimento
organizacional nos eventos de movimentação de colaboradores e de
contratação de terceiros;
73
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
A Busca de Melhores Práticas, que visa incentivar a busca permanente
interna e externa de melhores práticas, de modo a permitir a melhoria
contínua dos processos com o máximo aproveitamento dos esforços já
realizados;
O Desenvolvimento de Pessoas, que constitui um conjunto de
directrizes e orientações para a estruturação e execução de programas
de educação, treinamento e desenvolvimento de competências para as
equipes da Organização, de acordo com as necessidades identificadas
nos componentes da Gestão de Competências e Gestão de Talentos; A
Aprendizagem Organizacional, englobando estudos, directrizes e
orientações para a implementação do processo de aprendizagem
organizacional, de forma que a Organização possa aprender melhor e
em menor espaço de tempo; e
O Comité Permanente de Representantes da Gestão do
Conhecimento que, a partir de designação formal, constitui -se em uma
rede de pessoas, composta por Representantes dos Titulares de
Unidades para actuação nas questões relativas ao Processo de Gestão
do Conhecimento e da Aprendizagem Organizacional.
74
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Resposta
1. Página 43
2. Página 43
3. Página 46
4. Página 46
5. Página 49
6. Página 52
Exercícios
1. O que é conhecimento para epistemologia tradicional
3. O que é conhecimento?
75
UnISCED – MANUAL DE GESTÃO
ESTRATÉGICA
Introdução
cargo
76
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
c) Função: É um conjunto de tarefas (cargos horistas) ou de atribuições
(cargos mensalistas) exercido de maneira sistemática e reiterada por um
ocupante de cargo. Pode ser exercido por uma pessoa que, sem ocupar
um cargo, desempenha provisória ou definitivamente uma função. Para
que um conjunto de atribuições constitua uma função é necessário que
haja reiteração em seu desempenho.
Cargo 6:
É um conjunto de funções (conjunto de tarefas ou de
atribuições) com uma posição definida na estrutura organizacional, isto
é, no organograma. A posição define as relações entre o cargo e os
demais cargos da organização. No fundo, são relações entre duas ou
mais pessoas.
O cargo é composto de todas as actividades desempenhadas por uma
pessoa, que podem ser englobadas em um todo unificado e que ocupa
uma posição formal no organograma da organização. Para
desempenhar suas actividades, a pessoa que ocupa um cargo deve ter
uma posição definida no organograma. Dentro dessa concepção, um
cargo constitui uma unidade da organização e consiste num conjunto de
deveres e responsabilidades que o tornam separado e distinto dos
demais cargos. A posição do cargo no organograma define seu nível
hierárquico, a subordinação, os subordinados e o departamento ou
divisão onde esta situado. Posicionar um cargo no organograma
significa estabelecer essas quatro vinculações ou condições. Chiavenato
(2004) a – nível hierárquico do cargo b – subordinação: a
7
Extraído em: http://www.rhportal.com.br/artig
75
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Avaliação de cargos8 por sua vez é a técnica por meio das quais se
aplicam critérios comuns de comparação de cargos para conseguir uma
estrutura lógica, equitativa, justa e equilibrada.
Ao pretender-se obter ou fazer a escolha certa (pessoa) para o cargo em
aberto é necessário seguir dois caminhos importantes que se destacam:
descrição de cargo e análise de cargo.
8
Extraido em: http://www.rhportal.com.br/artig
76
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
trabalho com as condições de vida dos empregados. Tais factores são
explorados, nesta fase, em termos gerais, uma vez que ainda não se
sabe quais os indivíduos a serem avaliados em função dos cargos a
serem preenchidos.
A análise de cargos concentra-se nas tarefas a serem executadas, no
contexto da missão e objectivos da organização como um todo e, se
possível, no nível de unidade / divisão / departamento.
78
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Logo após a descrição, faz-se a análise/avaliação do cargo. A análise do
cargo gera informações sobre os requisitos do cargo. A análise de cargos
é o estudo dos cargos necessários para que a empresa funcione Pontes
(2005).
Por fim, Chiavenato (2002) afirma que a descrição de cargos é o
arrolamento das tarefas ou atribuições que seu ocupante desempenha
e que a análise de cargos é a verificação comparativa de quais exigências
que as tarefas ou atribuições impõem ao ocupante. Dentre as
informações relevantes do formulário de descrição de cargo podemos
citar como principais:
Tarefas periódicas
Tarefas ocasionais
Requisitos necessários
Aprovação
Em suma para se descrever um determinado cargo é necessário que se
responda 4 perguntas básicas:
O que você faz?
Como você faz isso?
Por que você faz isso?
Quando faz isso?
Descrição de Cargo
79
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Objectivo
Principais Atribuições
Competências Técnicas
Descrição de Cargo
80
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Objectivo
81
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Principais Atribuições
Competências Técnicas
Sumário
Não se pode definir o chegar a definição e cargo sem antes
conhecer conceitos ligado a ele, falamos assim de tarefas (como
conjunto de elementos que requer esforço para determinado fim),
funções (conjunto de tarefas e
82
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
atribuições exercidas pelo ocupante do cargo) e atribuições
(actividades individual a ser executada pelo ocupante do cargo).
O cargo é composto de todas as actividades desempenhadas por
uma pessoa, que podem ser englobadas em um todo unificado e
que ocupa uma posição formal no organograma da organização.
Descrever um cargo pressupõem-se a responder as seguintes
questões: o que você faz? Como faz Isso? porque você faz isso?
quando faz?; ao responder estaremos a detalhar as atribuições e
tarefas do ocupante, a verificar a periodicidade das execuções, os
métodos empregues para executar essas tarefas e o objectivo do
cargo, conhecendo os deveres e responsabilidades envolvidos.
2. O que é atribuições?
3. O que é função?
4. O que é tarefa?
Requisição
1. Página 72
2. Página 69
3. Página 69
4. Página 69
5. Página 74
6. Página 73
83
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Exercícios
1. Enuncie os princípios objectivos de descrição de cargo?
2. Identifique as 4 condições fundamentai de desenho de cargo?
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes referente ao conceitos,
constituição, entre outros aspectos ligados salário. Como deve ser
constituído o salário, período de pagamento diferenciação entre salário e
recompensas. Como desenhar um plano salarial tendo em conta a
legislação.
84
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
4.1. Plano Salário
85
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
transferências para posições laterais mais desafiantes ou para posições
que levem a um crescimento e a várias formas de reconhecimento.
86
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
4.2.2. Origem da palavra salário9
- Pagamento de um trabalho
- Constitui uma medida do valor de um indivíduo na organização
Competitividade da empresa
Factores Externos:
9
Extraído em Jean-Marie Peretti in: Recursos Humanos: função pessoal e gestão dos
87
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Recursos Humanos, 2007, (284-309).
88
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Legislação trabalhista
Situação do mercado de clientes
Concorrência no mercado
89
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
quantia relativa ao resultado de sua produção. Quanto mais produzir,
maior será o seu ganho ao final do mes.
Por tarefa: é uma mescla dos dois sistemas vistos acima. É pago
com base na produção do empregado, mas, pela economia do
tempo há uma vantagem onde o empregado ganha um
acréscimo no preço da tarefa ou é dispensado, quando cumpre
as tarefas do dia, do restante da jornada.
90
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
91
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
pode-se referir alguns como: adiantamento, faltas injustificadas
e o respectivo descanso semanal remunerado correspondente
aquela semana, reparação por danos doloroso, reparação por
danos culposos deste que haja permissão do empregado,
contribuições previdenciais e sindicais, impostos de renda
descontados na fonte, prestação de alimentos, pagamento de
multa criminal, dentre outros.
d) Isonomia salarial: é a equiparação salarial para empregados que
cumprem a mesma função na mesma localidade e com o mesmo
empregador. Tem como requisitos: mesma função, mesma
localidade, mesmo empregador, diferença de tempo de função
não superior a dois anos, mesma produtividade e mesma
perfeição técnica.
92
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
b) Periodicidade: deve ser efectivamente paga de períodos em
períodos. A remuneração não deve ser paga acima de um mês. Pode ser
semanal, quinzenal, mensal.
93
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
O salário por sua vez pode sofrer o reajuste salarial (recomposição do
salário real), como também o aumento salarial (acréscimo ao salário
real).
94
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
4.2.9 O salário para as sociedades
O salário tem um importante efeito sobre as organizações e demais
instituições dentro da sociedade. Salário mais elevados proporcionam
maior poder aquisitivo, melhorar a qualidade de vida, aumentam a
prosperidade d comunidade e promovem a expansão dos serviços. Mas
na medida em que os salários aumentam também aumenta o consumo,
o qual colabora com a inflação e preços mais elevados. Preços elevados
também podem provocar uma redução na demanda de produtos e
serviços que os próprios funcionários produzem
10
Extraído em Idalberto Chiavenato in: Remuneração, Benefícios e Relações de
Trabalho, 2009.
95
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Previsão de reajustes salarial, seja por determinação legal ou
espontaneamente a critérios da organização.
96
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
5. A política para progressão salarial deve ser relacionada
com o número de classes de cargos e com os
procedimentos de revisão.
Sumário
Provem do termo latino “salarium”, que significa “valor pago aos
soldados para comprar sal”. Posteriormente, o termo “salarium”
também passou a ser empregue para designar o pagamento realizado
aos legionários romanos por suas contribuições ao império.
O por outra, salário pode ser definido como: Pagamento de um trabalho,
constitui uma medida do valor de um indivíduo na organização, Coloca
a pessoa em uma hierarquia de status dentro da organização
O salário é composto por factores internos e externos.
Nos factores internos temos: Tipologia do cargo na organização - que
dita a posição hierárquica de cada cargo na organização, Política salarial
da Empresa – que é ditada pela capacidade financeira da organização,
Desenvolvimento geral da organização, Competitividade da empresa
97
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
negociação colectiva, Legislação trabalhista, Situação do mercado de
clientes, Concorrência no mercado
98
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
4. Enuncie os 3 sistemas de pagamento de salário.
1. Página 79
2. Página 80
3. Página 81
4. Página 81
5. Página 81
6. Página 83
Exercícios
2. Defina Remuneração?
Tarefa
Atribuição
99
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Função
100
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
2. Conceptualize cargo.
12. Em poucas palavras fale de: salário para pessoa, salário para a
organização, salário para a sociedade.
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes no concernente aos
subsídios referentes a como medir o desempenho da organização, quais
os indicadores que levam a validar os resultados que mostram o
desempenho da organização.
101
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Definir desempenho organizacional
Objectivos
Descrever os indicadores de desempenho
102
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
colaboradores, de treinamento, terem desempenhos globais pobres e
comprometedores para a sua sobrevivência e enriquecimento.
103
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
contexto brasileiro, pois o processo traz algumas exigências
como a padronização, o estabelecimento de indicadores, a
realização de medições, que não são culturalmente natas em
nossas empresas.
• Learning Organization: o programa é focado no aumento de
valor dos sistemas da organização, incluídas as pessoas, de
modo a aumentar a capacidade para desempenhar. Utiliza os
princípios da teoria de sistemas, e por si só não é um
instrumento que garanta a melhoria de desempenho. A maneira
como a organização aplica este aumento do conhecimento e de
capacidade na busca de melhoria dos resultados é que
determina sua efectividade.
• Planeamento Estratégico: estabelece para a organização,
directrizes, estratégias e objectivos. O planeamento estratégico,
apesar de por si só ser como o próprio nome diz um
planeamento, a sua implementação, se adequada traz às
empresas melhoria de desempenho.
104
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
• Etapa 1 – Medição da Característica
105
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
função de programações existentes
(por exemplo, manutenção preventiva de equipamentos) ou mesmo
pela ocorrência de um problema não esperado e não previsível.
106
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
apresentava um controle do prazo de entrega que era feito com base na
data de emissão da nota fiscal. A gerência de qualidade, no entanto,
percebeu que apesar do índice estar excelente, alguns clientes
reclamavam do prazo. Verificou-se, portanto, que às vezes a nota fiscal
era emitida antecipadamente e, portanto, não seria possível utilizar a
data da mesma para controlar o prazo de entrega. O coordenador da
expedição sugeriu então que o prazo poderia ser controlado pelos
canhotos das notas. O problema é que isto gerava uma enormidade de
actividades extras que não eram controladas. Após o assunto ter sido
colocado em reunião do Conselho de Qualidade, verificou-se que a
empresa já possuía um controle de saída de nota fiscal (obrigatório por
lei) na portaria da empresa. Como nenhuma entrega demorava mais
que um dia, pois o caminhão nunca voltava com carga, determinou-se
que esta metodologia era o que se tinha de mais preciso para monitorar
este índice, levando-se em consideração a facilidade e o custo da
medição. CHIAVENATO (2008).
107
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
gerarem benefícios, precisam ser implementadas de forma adequada,
pois caso contrário, pode causar uma desinformação gerada pelo
excesso de informação. CHIAVENATO (2008).
108
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
quando o mesmo é comparado às demais características que se espera
do produto fornecido.
109
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
• Domínio de Desempenho relacionado à Missão - a missão de
uma organização, em geral, está relacionada às saídas, ou seja,
às relações da organização com os clientes externos. Em geral, a
mesma define seu relacionamento com o mercado. A
identificação de indicadores na abrangência deste domínio tem
como foco a perspectiva do cliente e da imagem da organização.
• Domínio de Desempenho relacionado aos Processos – a escolha
de indicadores nos limites deste domínio está muito mais
relacionada aos processos internos da organização, bem como
às necessidades dos clientes internos. Este domínio abrange as
interfaces existentes entre os diversos departamentos e
processos estabelecidos.
• Domínio de Desempenho relacionado aos Sub-sistemas de
Desempenho Crítica – os indicadores definidos com foco neste
domínio, inter-relacionam factores de desempenho interno e
externo, mas diferem-se dos factores do domínio de
desempenho relacionado a processos, por não estarem
actuando em cima dos processos estabelecidos, mas em relação
aos processos que interagem por toda a organização, como
implementação de programas e políticas, times multifuncionais
para projectos e outros.
• Domínios de Desempenho Individual – os indicadores neste
domínio são focados na avaliação de como os indivíduos estão
trabalhando em busca de melhoria seu desempenho de modo
que o mesmo contribua para os resultados globais da
organização. CHIAVENATO (2008).
111
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
As medições de tais características são feitas normalmente de forma
indirecta, muitas delas através de pesquisas de opinião que trazem
muitas informações para a organização.
112
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
peça, nosso objectivo é nos aproximarmos cada vez mais do alvo, ou
seja, obter em nossos processos de medição, um baixo vício e alta
precisão.
• Eliminação do Vício
• Aumento de Precisão
115
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
de uma medida não precisa ser necessariamente eliminado, mas
simplesmente conhecidos. Uma vez conhecida a existência do mesmo,
sabe-se que a medida está sendo influenciada.
O aumento da precisão por sua vez está muito mais voltado para o
modelo de colecta de dados que a organização utiliza. CHIAVENATO
(2008)
116
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Figura 3 – Exemplo de Empresas com Tendências de Sobreposição dos
Diferentes Domínios
117
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
funcionais, a existência de grupos formados por pessoas de várias áreas
e processos é requerida. CHIAVENATO (2008).
119
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Estabelecer indicadores, objectivos coerentes, executar medições
confiáveis, não levará à melhoria do desempenho da organização e tão
pouco à melhoria das avaliações, se a organização não perceber a
necessidade da Análise Crítica.
É evidente que não será possível com este breve estudo, cobrir todas as
situações possíveis. Faremos, no entanto, alguns exemplos que podem
ser estendidos em estudos posteriores.
120
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
A seguir, serão demonstradas três situações distintas e sugeridos quais
erros podem ter ocorrido na determinação do processo de avaliação.
121
ISCED – MANUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICA
Caso 2 – A Organização possui excelentes desempenhos funcionais e
para os processos, mas o desempenho global ainda assim é pobre.
Sumário
O objectivo do gerenciamento do Desempenho Organizacional é
garantir que a organização e todos os seus subsistemas (processos,
departamentos, times, colaboradores) estão trabalhando juntos em um
modelo óptimo para atingir os resultados desejados pela organização.
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casos, no entanto, deve-se desenvolver métodos que permitam medir a
característica, mesmo que subjectiva. Apesar da facilidade da medição
ser um factor mencionado aqui, não se pode limitar as medições às
existentes. O foco é que procuremos no meio dos monitoramentos
actuais dados pertinentes. Mas, na falta de tais dados, o modelo não
pode ficar limitado por este factor. Deve-se desenvolver as medições
adequadas. Para melhorar, portanto, a exactidão das avaliações de
desempenho, nós teremos que recorrer a dois mecanismos: Eliminação
do Vício e Aumento de Precisão.
O Vício em uma avaliação de desempenho global da organização, em
geral, está ligado aos paradigmas da organização. Toda organização tem
seu conjunto de valores, uma cultura e um jeito próprio para resolver
problemas. Nós podemos inclusive relacioná-los aos Domínios descritos
anteriormente, na secção
Respostas
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4. Página 94
5. Página 95
6. Página 95
Exercícios
Introdução
O propósito é mostrar como tem sido aplicada a gestão de qualidade de
vida no trabalho (QVT) nas empresas e organizações, e sua interpelação
com a estratégia para a implementação de suas políticas e acções.
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Ao completar esta unidade, você será capaz de:
6.1.1.1. Conceitos
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psicológica, nível de independência, relações sociais e meio ambiente.
Esse órgão define a qualidade de vida como outra definição de (QV) é
PROPOSTA POR Ferrans e Power (1985), Sensação de bem-estar de uma
pessoa, que deriva da satisfação com as áreas da vida que são
importantes para ela. FREIRE (1997)
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se mostrem mais produtivos e satisfatório, com vantagem para as
pessoas e organizações, mediante a reformulação de desenho de cargos
e postos a trabalhar.
Para Walton (1975), a QVT tem como meta gerar uma organização mais
humanizada na qual o trabalho envolve, simultaneamente, relativo grau
de responsabilidade e de autonomia a nível de cargo, recebimento de
recursos de feedback sobre o desempenho, com tarefas adequadas,
variedade, enriquecimento do trabalho e com ênfase no
desenvolvimento pessoal do indivíduo.
A QVT tem sido utilizada como indicador das experiências humanas no
local de trabalho e do grau de satisfação das pessoas que desempenham
o trabalho. A gestão de qualidade total nas organizações depende
fundamentalmente da optimização do potencial humano, isto é,
depende de quão bem as pessoas se sente trabalhando na organização.
Representa em que grau os membros da organização são capazes de
satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na
organização.
4. O salário recebido
5. Os benefícios auferidos
9. As possibilidades de participar.
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Os problemas ligados as insatisfações no trabalho têm consequências que
geram um aumento de absenteísmo, diminuição do rendimento, alta
rotatividade nos postos de trabalho, reclamações frequentes, e doenças
psicossomáticas, sobremaneira causadas pelo stress ocupacional. Estas
repercussões na saúde física e mental dos trabalhadores implicam na
queda da rentabilidade empresarial.
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• Praticas e políticas de pessoal: formação, treinamento,
avaliação, reclassificação, remanejamento e
remuneração
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Sumário
Não se pode falar em qualidade de produto e serviço se aqueles que vão
produzi-los não têm qualidade de vida no trabalho. Fernandes (1996). Na
cultura organizacional contemporânea, o tema qualidade de vida (QV)
obteve grande importância, recebendo a denominação de qualidade de
vida no trabalho (QVT). Os estudos recentes abordam a qualidade de vida
como um elemento diferenciador para a sobrevivência das organizações
e dos trabalhadores.
Respostas
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2. Página. 117
3. Página. 119
4. Página. 121
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5. P
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n
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2
2
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Exercícios de avaliação
Bibliografia
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• CHIAVENATO, I. (1999) Administração de Recursos Humanos:
fundamentos Básicos. 5ª Ed. São Paulo.
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