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2019
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i
Agradecimentos
ii
Índice
Visão geral 1
Benvindo à Disciplina/Módulo de Noções de Economia .................................................. 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 2
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 4
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 6
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 6
Avaliação ........................................................................................................................... 7
iii
UNIDADE TEMÁTICA 4.1. Mercado de factores.............................................................. 50
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ..................................................................................... 58
Exercícios para AVALIAÇÃO ............................................................................................ 58
iv
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO ................................................................................... 107
Exercícios para AVALIAÇÃO .......................................................................................... 110
Exercícios do TEMA ....................................................................................................... 114
v
Visão geral
Objectivos do Módulo
1
Quem deveria estudar este módulo
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta secção
com atenção antes de começar o seu estudo, como componente
de habilidades de estudos.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teóricos/Práticos, Problemas não resolvidos e
actividades práticas, incluído estudo de caso.
2
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
3
Habilidades de estudo
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada
ponto da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando
achar que já domina bem o anterior.
4
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos conteúdos
de cada tema, no módulo.
5
Precisa de apoio?
Caro estudante temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis erros
ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página trocada ou
invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento
e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone,
sms, e-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando
a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor, estudante
– CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff do
seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que lhe permite situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
6
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa,
contudo os mesmos devem ser devidamente referenciados,
respeitando os direitos do autor.
O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma
transcrição à letra de mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor,
sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade
científica e o respeito pelos direitos autorais devem caracterizar a
realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
7
TEMA – I: INTRODUÇÃO AOS PROBLEMAS ECONÓMICOS
Introdução
• Definir economia;
• Identificar os problemas de natureza económica e relacioná-los com
situações do dia-a-dia;
Objectivos
Específicos • Entender os fundamentos da escassez e necessidades ilimitadas;
• Compreender a fronteira de possibilidades de produção
Conceito de economia
Ao longo do último meio século, o estudo da economia expandiu-se e
passou a englobar um vasto leque de temas. Eis alguns dos principais
temas:
9
intimamente ligada na análise das formas para a redução da
pobreza sem prejudicar a economia;
• Estuda os ciclos económicos – as flutuações no crédito,
desemprego e a inflação – bem como as políticas para os moderar;
• Estuda o comércio e as finanças internacionais e os impactos da
globalização, e analisa os temas ligados com as aberturas das
fronteiras ao livre comércio;
• Questiona como às políticas governamentais podem ser usadas
para atingir objectivos importantes, tais como um rápido
crescimento económico, o pleno emprego, a estabilidade do nível
de preços e uma justa repartição de rendimentos.
A lógica da economia
10
Todas as ciências possuem uma forma de analisar os fenómenos a sua
volta como forma de arranjar uma plausível explicação. Tal técnica é
denominada de abordagem científica. A vida económica também é
bastante complexa, sendo a economia uma ciência, os economistas,
para explicar os diversos fenómenos económicos, usam uma
abordagem cientifica baseada em:
11
Exemplo: porque razão os médicos ganham mais que um
trabalhador domestico? As taxas de juros elevadas
reduzem a inflação?
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
13
UNIDADE TEMÁTICA 1.2. Os problemas da organização económica
Introdução
2. Como produzir?
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Introdução
17
A Fronteira das Possibilidades de Produção (FPP) representa as
quantidades máximas de produtos que podem ser eficientemente
produzidos por uma economia, dado o seu conhecimento tecnológico e
a quantidade de factores de produção disponíveis, isto é, admitindo que
todos os recursos estão sendo plenamente utilizados.
•E
Custo de oportunidade
18
ela está numa situação de um dilema: produzir uma quantidade
maior de um bem exigirá necessariamente produzir menos do
outro, o que equivale dizer de que tudo tem um custo, que
denominamos de custo de oportunidade.
Sumário
Nesta Unidade temática 1.3. vimos que diante do facto dos recursos
serem escassos e das necessidades serem ilimitadas, a característica
fundamental da economia é que ela é a ciência da escolha, daí que essa
escolha é representada pela FPP que ilustra o limite máximo de
produção, com recursos e tecnologia de que a sociedade dispõe, num
dado momento
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Defina a FPP.
2. Defina o custo de oportunidade.
3. Qual é a importância da FPP?
4. O que justifica o formato côncavo da FPP?
5. Comente a seguinte afirmação: “Se uma economia se encontra
sobre a FPP, então todos os recursos estão sendo plenamente
utilizados e ela está numa situação de um dilema”
19
Exercícios para AVALIAÇÃO
20
c) Acréscimos iguais na produção de um bem implicam
decréscimos cada vez maiores na produção do outro bem.
d) Acréscimos maiores na produção de um bem implicam
decréscimos cada vez menores na produção do outro bem.
EXERCÍCIOS DO TEMA
21
d) Que uma economia produza a menor combinação de
quantidade e qualidade de bens e serviços dada a sua tecnologia
e recursos abundantes.
3. “Trata de questões que podem ser resolvidas com recurso a análise
e a dados empíricos. Descreve os factos de uma economia”.
Estamos diante de:
a) Economia Mista;
b) Economia Normativa;
c) Economia Positiva;
d) Economia de Mercado.
4. A FPP é um conceito teórico que:
a) Permite ilustrar como a limitação de recursos leva a
necessidade da sociedade fazer opções ou escolhas entre as
alternativas de produção;
b) Permite ilustrar como a ilimitação de recursos leva a
necessidade da sociedade fazer opções ou escolhas entre as
alternativas de produção;
c) Representa as quantidades mínimas de produtos que podem
ser eficientemente produzidos por uma economia;
d) Ilustra a questão da abundância dos recursos.
5. Quando as decisões são tomadas nos mercados, onde os indivíduos
ou empresas trocam bens e serviços, através de transacções que
envolvem pagamentos em dinheiro, estamos diante de:
a) Economia Positiva;
b) Economia Normativa;
c) Economia Dirigida;
d) Economia de Mercado.
Referências Bibliográficas
22
TEMA – II: MERCADOS: A OFERTA E A PROCURA.
Introdução
23
no sentido de determinar-se o preço da mercadoria para que haja,
efectivamente, espaço para a realização da troca. Esta interação entre
o comprador e o vendedor dá origem ao termo mercado.
Nesta unidade temática abordamos acerca do conceito de mercado e
outros tópicos relacionados a este, tais como: o papel central dos
mercados, o equilíbrio de mercado e como os mercados resolvem os
três problemas da organização económica.
Ao completar esta unidade, você deverá ser capaz de:
▪ Definir o mercado;
▪ Conhecer o papel central dos mercados;
▪ Saber quando é que um mercado está em equilíbrio;
Objectivos
específicos ▪ Explicar como os mercados resolvem os três problemas da organização
económica.
Mercado
24
Papel central dos mercados
.
Os mercados têm em vista a determinação de preços das mercadorias
de modo que as trocas possam ser realizadas. Assim sendo, pode-se
afirmar que o “papel central dos mercados é o de determinar o preço
dos bens” (Samuelson & Nordhaus, 2010, p.26). Um preço representa o
valor monetário pelo qual a mercadoria pode ser obtida ou trocada, isto
é, quanto vale um bem em termos monetários.
Equilíbrio de mercado
25
instrumento que tem o poder de criar esta paridade entre as
quantidades oferecidas e as procuradas. Preços elevados geraram uma
situação de excesso do produto no mercado, uma vez que as
quantidades produzidas tendem a ser maiores que as quantidades
procuradas. Preços baixos geraram uma situação de escassez do
produto no mercado, uma vez que as quantidades produzidas tendem
a ser menores que as quantidades procuradas. Assim sendo, como os
preços comandam as decisões dos compradores e dos vendedores,
existe um preço que faz com que os vendedores, a esse preço, estejam
dispostos a vender quantidade X de um determinado produto e os
compradores também estejam dispostos a comprar somente essa
quantidade, dando origem ao equilíbrio do mercado.
(1) Quais produtos produzir vai depender dos votos monetários dos
consumidores nas suas decisões do dia-a-dia. Exemplo: se as
pessoas passarem a gastar mais em automóveis, então, muitos
vendedores irão inclinar-se mais para esta área de comércio. Como
os vendedores são movidos pela maximização do lucro, estes
poderão abandonar mercados menos rentáveis e investir neste em
que as pessoas estão a apostar o seu voto monetário.
(2) Como os produtos são produzidos vai depender da concorrência
entre os diferentes produtores. Para os produtores suportarem os
preços dos seus concorrentes eles podem optar por usar métodos
de produção mais eficientes por forma a ganhar uma vantagem nos
custos. Eles podem decidir afinar as suas maquinarias ou ajustar a
combinação dos seus factores de produção.
(3) Para quem produzir vai depender da oferta e da procura nos
mercados de factores de produção.
26
Mercado de Produtos
Procura Oferta
Preços nos
Calçado Calçado
mercados
de produtos
Habitação Habitação
Pizas Pizas
Votos O quê
Custos de
monetários dos
produção
consumidores
Proprietários
Produtividade
dos factores
Para quem dos factores
produtivos
Terra Terra
Preços nos
mercados
Trabalho de factores Trabalho
(salários,
Bens de capitais rendas, Bens de capitais
juros)
Procura Oferta
Mercado de factores
27
Figura 2-1.2: Fluxo circular de economia de mercado
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
28
Exercícios para AVALIAÇÃO
29
UNIDADE TEMÁTICA 2.2. A procura
Introdução
Procura
Lei da procura
30
Como vimos na definição da procura, existe uma relação entre os preços
e as quantidades procuradas. A lei da procura elucida esta relação e
mostra que a mesma é negativa, isto é, mantendo o resto constante, a
medida que os preços vão aumentando, as quantidades procuradas
serão cada vez mais reduzidas (vão diminuindo).
Determinantes da procura
31
tamanho da população; o preço do bem substituto; o preço do bem
complementar; os gostos ou preferências; influências especiais.
Existem muitos outros factores que afectam a procura como é o caso
da expectativa futura que os consumidores têm em relação ao preço de
um dado bem.
32
Figura 2-2.2: Efeito do aumento do preço da Pepsi-Cola
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
33
Exercícios para AVALIAÇÃO
34
UNIDADE TEMÁTICA 2.3. A oferta
Introdução
Oferta
Lei da oferta
35
as quantidades oferecidas serão cada vez maiores e vice-versa.
P
Quantidades
Preço do U S
oferecidas
bem X (MT) 6,00 V
do bem X
5,00
2,00 7
Y
3,00 10 3,00 Z
5,00 16 2,00
6,00 19
Tabela 2-3.1: Escala de oferta 16 19 Q
7 10
Figura 2-3.1: Curva de oferta
Determinantes da oferta
36
influências especiais. Existem muitos outros factores que afectam a
oferta como é o caso do número de empresas no mercado.
37
Figura 2-3.2: Efeito de uma anulação das tarifas aduaneiras sobre os
automóveis
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
38
Exercícios para AVALIAÇÃO
39
EXERCÍCIOS DO TEMA
40
d) Nenhuma das alternativas.
5. Qual das seguintes representa uma curva da oferta:
a) Q = -2P + 60;
b) Q = -40 + 5P;
c) Q = -20 – 2P;
d) Q = 20 – 4P.
Referências Bibliográficas
41
UNIDADE TEMÁTICA 3.1. A formação de preços
Introdução
Objectivos
específicos
A formação de preços
42
produtor vai produzir e colocar no mercado.
1º Passo 2º Passo
Qs = Qd Qs = 6 + 2P O equilíbrio é atingido
6+2P = 20-5P Qs = 6 + 2*2 Quando temos o
2P+5P = 20-6 Qs = 10 seguinte:
7P = 14 d
Q = 20 – 5P
P = 14/7 Qd = 20 – 5*2 P = 10
P= 2 Qd = 10 Q = 10
45
Figura 3-1.2: Aumento da Procura Figura 3-1.3: Redução da Procura
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
46
3. Considere as seguintes curvas de procura e oferta, respectivamente:
Qd=50–2P e Qs=10+3P. Determine o preço e a quantidade de
equilíbrio neste mercado.
4. Represente graficamente as respostas do número 3.
5. Que fenómeno vai acontecer no mercado apresentado no número
3 caso o preço do produto esteja fixado em 10 u.m.?
Referências Bibliográficas
Introdução
48
▪ Explicar a relação entre o preço e a renda dos factores;
▪ Explicar o que determina a procura, a oferta, o salário e o emprego em um
mercado de trabalho competitivo;
Objectivos
▪ Explicar o que determina a procura e a oferta no mercado de capitais;
específicos
▪ Saber distinguir a oferta de um recurso renovável da de um não renovável.
49
As leis da procura e da oferta também se aplicam aos factores de
produção do mesmo jeito que aplicamos quando estávamos a ver os
mercados de bens e serviços. Quanto maior for o preço do factor menor
será a quantidade procurada desse factor, mantendo os demais
factores constantes – lei da procura. Quanto maior for o preço do factor
maior será a quantidade oferecida desse factor, mantendo os demais
factores constantes – lei da oferta.
Mercados de trabalho
50
A figura 4-1.2 nos mostra que, a medida que aumentamos o número de
trabalhadores o acréscimo na produção gerada pelo trabalhador
adicional tende a ser cada vez mais reduzida. A figura também nos
mostra que salários mais altos tendem a reduzir a quantidade
procurada de trabalhadores por parte das empresas.
Oferta do trabalho
51
Figura 4-1.3:
Acima do ponto azul, no gráfico 4-1.3, o aumento do nível salarial reduz
a quantidade oferecida de trabalho. Samuelson e Nordhaus (2010)
justificam que isto acontece porque com salários mais elevados, os
trabalhadores têm posses para mais tempo de lazer, ainda que cada
hora suplementar de lazer custe mais em termos de salários perdidos.
52
Figura 4-1.4: Equilíbrio no mercado do trabalho
Mercados de capitais
54
Figura 4-1.6: Curva de procura por capital financeiro
É patente na figura 4-1.8 que para qualquer que seja a renda da terra,
6, 8 ou 9 mil meticais, a quantidade oferecida de terra será sempre a
mesma (30 metros quadrados). Por esta razão diz-se que um recurso
natural renovável apresenta uma oferta perfeitamente inelástica (por
mais que a renda varie, a oferta da terra não se altera, ou seja,
permanece a mesma).
56
perfeitamente elástico 10a um preço igual ao valor presente do preço
esperado para o período seguinte.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
58
c) Prédios;
d) Dinheiro.
4. A quantidade oferecida de um recurso natural renovável é:
a) Variável e a sua oferta elástica;
b) Fixa e a sua oferta é perfeitamente inelástica;
c) Variável e a sua oferta inelástica;
d) Fixa e a sua oferta inelástica.
5. Qual dos seguintes recursos constitui um renovável?
a) Lagos;
b) Carvão;
c) Chuva;
d) Vento.
RESPOSTAS: 1C; 2D; 3D; 4B; 5B
Referências Bibliográficas
Introdução
59
forma automática, como se houvesse uma mão invisível, de modo a
garantir a eficiência económica. Contudo, os mercados não são
perfeitos com aparentam. Os mercados apresentam falhas. É sobre
estas falhas que vai se cingir esta unidade temática.
Objectivos
Específicos
(3) Externalidades
As externalidades podem se tornar uma causa da ineficiência na
alocação de recursos porque as mesmas não se reflectem nos preços de
mercado.
60
Para Reis (2018), a decisão de um agente económico pode gerar
indiretamente efeitos positivos ou negativos no bem-estar de uma
terceira parte. Logo, isso causaria uma externalidade. Alguns exemplos
disso são a emissão de poluentes (externalidade negativa) e criação de
novas tecnologias (externalidade positiva).
Para além das quatro razões acima apresentadas, Reis (2018) apresenta
mais duas:
61
As falhas de mercado são corrigidas, normalmente, por via da
intervenção do governo.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
62
4. O poder de mercado pode ser apontado como uma das razões que
justificam as falhas de mercado.
5. O problema dos bens públicos podem ser resolvidos se estiverem a
ser explorados por privados.
Referências Bibliográficas
63
TEMA – VI: TEORIA DO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Introdução
Preferências do consumidor
64
Para saber como é que os consumidores se comportam ou como eles
tomam as suas decisões de compra é necessário compreender as
preferências do consumidor.
65
(1) Integralidade (plenitude) – refere que as preferências são
completas. Isso significa em outras palavras, que os consumidores
podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado. Assim, para
quaisquer duas cestas A e B, um consumidor pode preferir A a B, ou
preferir B a A ou ser indiferente a qualquer uma das duas. Ser
indiferente significa dizer que qualquer uma das duas cestas
deixaria o indivíduo igualmente satisfeito. Observe que estas
predileções não levam em conta os preços. Um consumidor poderia
preferir bife a hambúrguer, porém compraria o segundo por ser
mais barato.
(2) Transitividade – refere que as preferências são transitivas. Isto
significa que, se um consumidor prefere a cesta de mercado A a B e
prefere B a C, então entre A e C ele preferirá a cesta A. Por exemplo,
se um consumidor prefere Coca-Cola em relação a Fanta, Fanta em
relação a Sprite, então, entre Coca-Cola e Sprite este consumidor vai
preferir a Coca-Cola.
(3) Mais é melhor do que menos – refere que todas as mercadorias são
desejáveis (benéficas) e, por conta disso, os consumidores sempre
desejam quantidades maiores de qualquer mercadoria. Assim, eles
nunca ficam completamente satisfeitos ou saciados; mais é sempre
melhor, mesmo que seja um pouquinho melhor. Exemplo: para
quem consome amendoim torrado, sempre que compra esta
mercadoria pede para ser aumentado um pouquinho mais, sinal de
que mais é melhor do que menos. Ao analisarmos esta premissa,
ignoramos as mercadorias indesejáveis, como a poluição, que
queremos ter cada vez menos delas.
Curvas de indiferença
66
80
55
40
67
Figura 6-1.3: intercepção de duas curvas de indiferença.
Utilidade
Quantidade de um
Utilidade Total Utilidade marginal
bem consumido
0 0 -
1 10 10
2 18 8
3 24 6
4 28 4
5 30 2
6 30 0
Tabela 6-1.2: utilidade total e utilidade marginal
69
Figura 6-1.5: Utilidade Marginal
Restrição orçamental
70
Figura 6-1.6: linha de orçamento
A escolha do consumidor
71
Figura 6-1.7: equilíbrio do consumidor
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
72
Exercícios para AVALIAÇÃO
73
b) A representação geométrica de um conjunto de curvas de
indiferença;
c) A restrição orçamental;
d) A TMS.
5. O equilíbrio do consumidor (a maximização da satisfação do
consumidor) é atingido quando:
a) Ele gasta toda sua renda para comprar os seus bens;
b) A linha do orçamento é tangente a curva de indiferença;
c) Ele compra mercadorias que mais prefere;
d) Nenhuma das alternativas está correcta.
Referências Bibliográficas
74
UNIDADE TEMÁTICA 7.1. Teoria do equilíbrio geral
Introdução
Objectivos
Específicos
75
maior for a procura maior será o preço). Por sua vez, o preço mais
elevado do gás natural faria aumentar a procura de petróleo
aumentando ainda mais o seu preço. Estes dois mercados continuariam
a interagir até que se atingisse um equilíbrio no qual a quantidade
procurada e a quantidade oferecida se tornassem respectivamente
iguais em cada um dos dois mercados.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
77
5 Represente graficamente o equilíbrio geral e interprete as suas
representações.
Referências Bibliográficas
79
UNIDADE TEMÁTICA 8.1. Introdução e conceitos básicos de macroeconomia
Introdução
Nesta unidade temática vamos oferecer uma visão geral dos grandes
temas da macroeconomia, assim como uma descrição das variáveis
económicas relevantes.
80
funcionamento da economia no seu todo, o que exige a introdução de
certas hipóteses simplificadoras.
81
Nível de
Preços
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Defina Macroeconomia?
2. Qual é a diferença entre macroeconomia e microeconomia
3. Dê exemplo de algumas variáveis agregadas estudadas na
macroeconomia?
4. Qual é a diferença entre variáveis exógenas e endógenas?
5. “A Macroeconomia apresenta uma visão simplificada da
realidade, para, assim, explicar a conduta dos agentes e a
evolução das variáveis”. Comente?
82
RESPOSTAS: Ver unidade temática
83
UNIDADE TEMÁTICA 8.2. Os agentes económicos
Introdução
Os agentes económicos
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
86
a) Os decisores económicos organizados num pequeno
conjunto de grupos.
b) A produção e os preços em mercados específicos
c) As diferentes políticas macroeconómicas
2. Às famílias é, normalmente, atribuído um duplo papel no sistema
económico:
a) Fornecer a força de trabalho e realizar o consumo
b) Fornecer a força de trabalho e aumentar o seu capital
c) Aumentar o seu capital e realizar o consumo
3. Os agentes económicos encontram-se em permanente interacção e
esta interacção corresponde o funcionamento do
a) Sistema de preços em mercados específicos
b) Modelo económico
c) Sistema económico.
4. Uma forma simplificada de representar as relações entre agentes é
aquela que é conseguida através de um pequeno esquema que se
designa por:
a) Sistema económico
b) Circuito económico.
c) Modelo económico
5. Há a possibilidade de se considerar um quinto agente económico,
que seria:
a) O estado
b) As instituições financeiras
c) O exterior ou o resto do mundo.
Introdução
Nesta unidade temática vamos oferecer uma visão geral dos grandes
temas da macroeconomia, concretamente no que se refere aos
objectivos da macroeconomia. Abordaremos sobre três grandes
objectivos que impactam a economia de modo geral.
87
• Identificar os diferentes objectivos da macroeconomia
• Saber como são medidas as variáveis do PIB, taxa de desemprego e Taxa
de inflação
Objectivos
específicos • Analisar os trade-offs existentes entre os objectivos macroeconómicos
Os objectivos da Macroeconomia
Redução do desemprego
88
A população economicamente activa, denominada por força de
trabalho, é formada por todas as pessoas empregadas e pelas
desempregadas que estejam buscando trabalho.
89
O mais conhecido trade-off e geralmente o mais difícil de resolver é o
que ocorre entre o desemprego e a inflação. Um nível de desemprego
e uma inflação alta causam prejuízos económicos e gera instabilidade
político-social. O problema é que quando a produção aumenta a um
ritmo forte e o desemprego diminui, a tendência dos preços e os
salários é de aumentar. Por outro lado, se devido ao crescimento da
actividade económica as autoridades se virem forcadas a tomar
medidas para reduzir a pressão inflacionária, o desemprego voltará a
aumentar (Samuelson e Nordhaus, 2012).
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
90
Exercícios para AVALIAÇÃO
91
UNIDADE TEMÁTICA 8.4. Os instrumentos da política macroeconómica
Introdução
Política monetária
92
Controlando a quantidade de moeda em circulação, o banco central
pode influenciar nas taxas de juros, no nível de investimento, no PIB, no
nível geral de preços e nas taxas de câmbio.
Política fiscal
Sumário
93
desemprego o máximo possível, mantendo estável o nível geral de
preços. Para analisar as características desses instrumentos,
englobamos em duas categorias: política monetária e política fiscal.
Exercícios de AVALIAÇÃO
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
94
7. Por política fiscal entende-se a utilização do gasto público e dos
impostos para ajudar a determinar a distribuição dos recursos entre
bens privados e colectivos.
Referências Bibliográficas
96
TEMA – IX: A CONTABILIDADE NACIONAL.
Introdução
97
• Conhecer os agregados significativos do sistema económico
• Discutir os conceitos, os fundamentos, a forma de apresentação e
Objectivos
Específicos mensuração do sistema de Contas Nacionais
• Identificar os princípios que regem a contabilidade nacional
A contabilidade nacional
O estudo da Macroeconomia exige o conhecimento do significado de
diversas variáveis que compõem os agregados macroeconómicos, tais
como o consumo, o investimento, as exportações, as importações, o
produto, os gastos públicos, etc, bem como das relações contabilísticas
entre elas.
Agregados macroeconómicos
Agregados macroeconómicos são construções estatísticas que
sintetizam aspectos relevantes da actividade económica em um período
de tempo. O PIB é o principal desses agregados. São derivados de um
sistema contábil, formalizado em um conjunto de identidades.
98
com bens e serviços intermediários (matérias-primas,
componentes). Os custos de produção referem-se, então, apenas à
remuneração aos factores de produção (salários, juros, aluguéis e
lucros), não sendo considerados os custos de matérias-primas e
demais produtos intermediários
• Mede-se apenas a produção corrente do próprio período. Assim,
não é levado em conta o valor de transacções com bens produzidos
em períodos anteriores (automóveis, máquinas, imóveis usados,
por exemplo). Entretanto, como as actividades económicas
compõem-se também do sector de serviços, a actividade comercial
é um serviço corrente. Então, considera-se a remuneração do
vendedor (mesmo que de um produto de segunda mão) como parte
do produto corrente, mas não o valor do objecto de transacção (o
produto em si);
• As transacções referem-se a um fluxo, ou seja, são definidas ao
longo de certo período de tempo. Normalmente, considera-se o
ano, embora existam também estimativas trimestrais, mas que são
amostras parciais;
• A moeda é neutra, no sentido de ser considerada apenas como
instrumento de troca, e unidade de medida, que permite a
agregação de bens e serviços fisicamente diferentes;
• Não são considerados os valores das transacções puramente
financeiras, dado que estas não representam directamente
acréscimos do produto real da economia. Esses agregados
(depósitos e empréstimos bancários, transacções na Bolsa de
Valores) são considerados transferências financeiras entre
aplicadores e tomadores
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
99
5. “A informação prestada pela contabilidade nacional é um
instrumento de grande importância não apenas para o Estado,
enquanto agente responsável pela definição da política económica.”
Comente.
100
3. A informação prestada pela contabilidade nacional é um
instrumento de grande importância para:
a) Somente o Estado;
b) Os agentes económicos;
c) Os agentes económicos, menos para o estado.
Introdução
A medição do produto
O primeiro cuidado a ter ao abordar a contabilização do produto
relaciona-se com aquilo que esta medida efectivamente nos diz e aquilo
que ela é incapaz de traduzir.
101
O objectivo do PIB é sintetizar em um único número o valor, em moeda
corrente, da actividade económica em um determinado período de
tempo.
Assim, por exemplo, se uma maçã custa 0,50 Mts e uma laranja custa
1,00 Mts, o PIB seria:
Óptica de produção
Chamamos produto interno bruto (PIB), ao valor dos bens e serviços
finais produzidos num país. Bens e serviços finais são aqueles que se
destinam a ser consumidos, investidos e exportados, e não a ser
consumidos na produção de outros produtos. Vejamos o seguinte
exemplo:
• O Lavrador, que produz trigo no valor de 50 mil Mt. Na produção
desse trigo, são consumidos vários produtos importados no valor de
20 mil Mt. O trigo e comprado pelo moleiro que o transforma em
farinha, no valor de 75 mil Mt. A farinha é comprada pelo Padeiro
que a transforma em pão no valor de 100 mil Mt.
Podemos constatar que o valor total das produções desta economia é
de 225 mil mts. No entanto apenas o pão é o produto final. O trigo e a
farinha são consumidos na produção, daí que para obter o PIB desta
economia é necessário retirar ao valor do pão, o valor dos factores de
produção importados utilizados na produção do trigo como ilustra o
quadro seguinte:
102
Lavrador 50.000 20.000 30.000
Moleiro 75.000 50.000 25.000
Padeiro 100.000 75.000 25.000
TOTAL 225.000 145.000 80.000
Tabela 9-2.1: Cálculo do Valor Acrescentado Bruto
O método habitual para calcular o PIB na óptica de produção é através
da soma do valor acrescentado bruto (VAB) de cada produtor. O VAB é
igual ao valor total das vendas, descontados ao valor total dos produtos
comprados e consumidos na produção (consumos intermédios)
• PIB= Vendas Totais - Consumos intermédios;
• PIB= (Vendas - consumos intermédios) ou
• PIB= VAB
Ao somarmos os VABs dos diversos sectores ou ramos de actividade,
obtemos um valor que não corresponde exactamente ao valor a que os
bens são transaccionados no mercado. Já referimos que o PIB é
contabilizado a preços de mercado (PIBpm); o valor da produção surge-
nos, no entanto, a custo de factores(PIBcf). A diferença reside nos
impostos indirectos (como o IVA) líquidos de subsídios à produção (Ti -
Z): o valor acrescentado não contempla estes impostos enquanto o
valor da produção transaccionada no mercado o faz.
Assim, pela óptica da produção podemos dizer que o PIB corresponde
ao total do valor acrescentado bruto de cada actividade económica
mais impostos indirectos líquidos de subsídios à produção
• PIBcf = VAB
• PIBpm = PIBcf + Ti - Z
Se ao PIB adicionarmos os rendimentos transferidos para o nosso país
de factores de produção que os residentes possuem no estrangeiro (RR)
e subtrairmos os rendimentos transferidos para fora do país de factores
de produção (RP), obtemos o Produto Nacional Bruto (PNB).
• PNB = PIB + RR - RP
Durante o processo produtivo, o equipamento utilizado na produção
desgasta-se, ou, tecnicamente deprecia-se. A redução do valor do
equipamento chama-se amortizações (Am). Se ao PIB subtrairmos as
amortizações, obtemos o Produto Interno Liquido (PIL). Do mesmo
modo, o Produto Nacional Liquido (PNL) é igual ao Produto Nacional
Bruto subtraído às amortizações.
• PIL = PIB - Am
• PNL = PNB - Am
Óptica de despesas
103
Outro modo seria considerar o PIB o total de despesas em termos da
produção de bens e serviços na economia.
Chama-se Despesa Interna (DI), a despesa feita em bens e serviços finais
produzidos internamente. A despesa interna é feita pelos residentes
quer em produtos internos quer em importados. A despesa feita em
bens e serviços finais classifica-se do seguinte modo:
• Consumo Privado (C) – É a despesa em bens e serviços realizado
pelas famílias, incluindo tanto bens perecíveis como duráveis.
• Consumo público ou gasto do governo (G) – É a despesa feita
pelas administrações públicas em produtos, essencialmente em
serviços, como, educação, saúde, policiamento, recolha de lixo,
etc.
• Investimento (I) – Toda despesa em aumentos de maquinaria,
edifícios e outros capitais produtivos. Engloba também as
variações de existências, a variação dos bens que se encontram
armazenados e ainda não vendidos, bem como a aquisição
líquida de objectos de valor.
• Exportações Líquidas (Nx) – É a despesa resultante da diferença
entre as exportações (Ex) e as importações (Im) de bens e
serviços.
Assim, pela óptica das despesas, o PIB é igual a soma de todas despesas
em bens e serviços que cada tipo de usuário utiliza: as famílias, as
empresas, o sector público e o mercado externo.
• PIB = DI = C + G + I + (Ex – Im)
• PIB = DI = C + G + I + Nx
A variável importações é a única componente que surge na equação da
despesa com sinal negativo. É conveniente perceber por que razão tal
acontece: quando determinamos os valores de consumo, público ou
privado, e investimento, estamos a contabilizar tudo o que é consumido
ou investido na economia, independentemente do respectivo local de
origem da produção.
No entanto, não podemos esquecer o objectivo do nosso cálculo, que é
medir o valor da produção interna; desta forma, temos de subtrair ao
valor total do consumo e do investimento aquela despesa final que não
corresponde a produção doméstica; isto é feito através da subtracção
das importações, de modo que esta variável corresponde à importação
de todo o tipo de bens: bens de consumo e bens de investimento.
Óptica de rendimento
104
factores produtivos que não o trabalho (em rigor, o excedente bruto de
exploração define-se como o rendimento gerado pela actividade
produtiva após pagas as compensações salariais mas antes de pagos
outros rendimentos, como juros ou rendas; em conjunto com este
agregado faz sentido também considerar o “rendimento misto”, o qual
corresponde à remuneração do trabalho desenvolvido pelos donos das
empresas, quando não é possível distinguir esta remuneração do lucro
conseguido com as actividades produtivas desenvolvidas).
• PIB = Y = C + G + I + (Ex – Im)
• PIB = Y = C + G + I + Nx
Além da soma dos rendimentos, a medição do PIB pela óptica do
rendimento exige também, tal como no caso do cálculo pela óptica da
produção, que se adicione os impostos indirectos líquidos de subsídios
à produção e importação (a soma dos rendimentos gerados na
economia não é à partida um valor disponível a preços de mercado,
donde esta última operação possibilita a necessária adaptação).
Ligado ao conceito de PIB pela óptica do rendimento, encontramos a
noção de Rendimento Nacional Bruto (RNB). Este corresponde ao PIB
após adicionados os rendimentos primários líquidos (recebidos menos
pagos) em relação ao resto do mundo (PNB).
• RNB = PNBpm
O rendimento disponível dos particulares (Yd), é a parte do rendimento
que as famílias efectivamente dispõem. O rendimento disponível
obtém-se do rendimento nacional líquido (a preços de mercado), de
que se subtrai os impostos indirectos líquidos de subsídios, os lucros
não distribuídos (ou poupança das sociedades) e os impostos directos e
contribuições para a segurança social (T) e a que se adicionam as
transferências recebidas do Estado (TR) tais como pensões, reformas,
abonos de família, etc. e as transferências liquidas recebidas do resto
do mundo (RE).
• Yd = PNLpm - Lucros não distribuídos - T+ TR + RE
Denotamos por:
T – Impostos directos e contribuições para a segurança social;
TR – Transferências recebidas do estado (pensões de reforma, abonos
de família, etc.).
RE = RR – RP
Sumário
105
o produto interno bruto, ou PIB, costuma ser considerado o melhor
indicador do desempenho da economia, pois ele mede o valor
monetário total dos bens e serviços finais produzidos para o mercado
durante determinado período de tempo (um ano), num determinado
país. Realçar também que podemos assim três ópticas de medição do
produto: óptica de produção, óptica do rendimento e óptica das
despesas.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Defina o PIB.
2. Defina o PNB.
3. Qual é o significado do VAB (Valor acrescentado Bruto)?
4. Qual é o objectivo do PIB.
5. Fale resumidamente sobre as três ópticas de medição do produto.
106
2. Podemos assim identificar os três tipos de actividades que
correspondem as três ópticas de medição do produto:
a) Óptica de produção, óptica de remuneração e da despesa
b) Óptica de produção, óptica de rendimento e da despesa
c) Óptica de produção, óptica de remuneração e de
rendimento.
3. O Produto Nacional Bruto, na óptica de produção, corresponde:
a) PNB = PIB - RR - RP
b) PNB = PIB - RR + RP
c) PNB = PIB + RR – RP
4. Em uma economia, se a renda enviada para o exterior é maior que
a renda recebida do exterior, então:
a) O PIB é maior que o PNB.
b) O PIB é menor que o PNB.
c) O PIB é igual ao PNB.
5. A despesa interna é:
a) Feita pelos residentes quer em produtos internos quer
em importados
b) A diferença entre importações e exportações.
c) A despesa em produtos dentro das nossas fronteiras.
Introdução
107
• Fazer distinção entre as variáveis PIB real e PIB nominal
• Discutir os fundamentos da medição da inflação através do índice de
preços ao consumidor e do deflator do PIB.
Objectivos
Específicos • Relacionar as diversas variáveis macroeconómicas.
Ou seja, o PIB real mostra aquilo que teria acontecido com os gastos
relacionados à produção, caso as quantidades tivessem-se modificado,
mas os preços não. Como os preços são mantidos constantes, o PIB real
só varia de ano para ano se as quantidades produzidas variarem. Uma
vez que a capacidade da sociedade de proporcionar satisfação
económica aos seus membros depende, em última instância, das
quantidades de bens e serviços produzidos, o PIB real constitui um
melhor indicador do bem-estar económico do que o PIB nominal.
(Mankiw, 2010).
Os índices de preços
108
Segundo Mochón (2007), os índices de preços são usados para
deflacionar – isto é, para eliminar o efeito da variação dos preços nos
valores dos agregados macroeconómicos, ou seja, para transformar os
agregados macroeconómicos influenciados pelos preços correntes em
agregados macroeconómicos em preços constantes ou base.
O deflator do PIB
Tendo como base o PIB nominal e o PIB real, podemos calcular uma
terceira estatística: o deflator do PIB. O deflator do PIB, também
conhecido como deflator implícito de preços para o PIB, é a razão entre
o PIB nominal e o PIB real.
O deflator do PIB reflecte aquilo que está acontecendo com o nível geral
de preços na economia. O PIB nominal mede o valor actual, em
unidades de moeda corrente, do total da produção da economia. O PIB
real mede a produção, com valores a preços constantes. O deflator do
PIB, por sua vez, mede o preço da produção em relação ao preço
respectivo da produção no ano-base. A variação anual do deflator do
PIB é uma das medidas da inflação.
109
A composição do cabaz da cesta de bens e serviços e as respectivas
quantidades adquiridas pelos consumidores é determinada por
inquérito aas despesas realizada pelos mesmos. O IPC representa o
custo de uma cesta de bens e serviços consumida por uma economia.
O IPC também é considerado um índice de Laspeyres: ponderados as
quantidades do ano base. E calculado com base na seguinte fórmula:
Sumário
Nesta Unidade temática 9.3. abordamos sobre o PIB como uma medida
de desempenho da economia e destacamos a diferença entre o PIB real
e o PIB nominal. A medição de qualquer variável económica é o
resultado do produto de certo número de unidades físicas tendo em
conta os preços relativos. Destacamos também sobre a importância do
cálculo dos deflatores e dos índices de preços como estatísticas cuja
variação anual dos mesmos nos indica o nível de inflação de uma dada
região.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
110
1. Os economistas chamam de PIB nominal o valor de bens e serviços
medidos em preços constantes.
2. O PIB real corresponde ao valor de bens e serviços mensurados
utilizando-se um conjunto constante de preços.
3. O PIB real só varia de ano para ano se as quantidades produzidas
variarem.
4. Os índices de preços são usados para inflacionar – isto é, para
eliminar o efeito da variação dos preços nos valores dos agregados
macroeconómicos.
EXERCÍCIOS DO TEMA
111
1. A contabilidade nacional funciona como um instrumento de análise
da situação económica, de quantificação dos objectivos de política
económica e de controlo.
2. Um dos princípios básicos das contas nacionais é de que são
considerados apenas as transações com bens e serviços finais.
3. O PIB mede o valor monetário total dos bens e serviços em stock
para o mercado durante determinado período de tempo (um ano),
num determinado país.
4. Se ao PIB adicionarmos os rendimentos transferidos para o nosso
país de factores de produção que os residentes possuem no
estrangeiro (RR) e subtrairmos os rendimentos transferidos para
fora do país de factores de produção (RP), obtemos o Produto
Nacional Liquido (PNL).
5. Os índices de preços, são médias ponderadas dos preços de cada
período nos quais cada bem ou serviço é valorado
112
b) Sintetizar em um único número o valor a actividade
económica.
c) As transações referem-se a um fluxo.
Referências Bibliográficas
113
UNIDADE TEMÁTICA 10.1. O rendimento e o gasto
Introdução
Conceitos básicos
O rendimento é a remuneração ou o conjunto de remunerações de
qualquer agente económico. O rendimento do trabalhador é o seu
salário, e do empresário é o lucro. Ao conjunto de todos os
rendimentos, obtidos por todos os agentes económicos de um país, é
dada a designação de rendimento nacional. O rendimento dos agentes
económicos pode ser usado para o consumo ou para a poupança
114
Designamos por consumo ao gasto realizado em bens e serviços com
vista à satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser
necessidades básicas, como alimentação, vestuário e habitação; ou
desejos associados ao consumo de bens de luxo, férias, lazer, etc..
115
Keynes deduziu uma função consumo representada pela fórmula
abaixo:
• C = Co + c(Yd)
O consumo privado de uma economia é definido por um consumo
autónomo (Co) mais uma propensão marginal a consumir (c) vezes a
renda disponível da economia (Yd).
Graficamente temos o seguinte:
Função Consumo
Função Poupança
Yd
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
117
5. Comente a seguinte frase: “O comportamento do consumo nacional
é crucial para compreender tanto os ciclos económicos de curto
prazo bem como o crescimento económico de longo prazo”.
Referências Bibliográficas
Introdução
119
ou simplesmente a moeda é algo que facilita as trocas e evita os
inconvenientes ligados a troca de bens uns pelos outros.
Origens da moeda
120
A utilização da moeda proporcionou a dissociação do acto de vender do
acto de comprar, ou seja, era possível vender algo sem necessariamente
comprar um outro produto. Resolveu-se com isso o problema citado
anteriormente de encontrar alguém que quisesse trocar os produtos
que você tinha pelo que ela tinha. Passou a ser necessário apenas
encontrar alguém que quisesse comprar os seus produtos e depois com
a “moeda” em mãos essa pessoa comprava os produtos que precisava.
Essa é a situação que vivemos actualmente.
À medida que a civilização se desenvolveu, os metais preciosos (ouro e
prata) se tornaram o meio de troca mais comum. Isso ocorreu devido à
facilidade de reconhecimento, ao baixo peso, à possibilidade de divisão
e à oferta limitada (escassos). A utilização de metais resolveu os
problemas da perecividade e da divisibilidade que os outros objectos
tinham.
O valor da moeda está na confiança que cada indivíduo tem de que ela
será aceita como meio de pagamento. Junto com o papel-moeda
nasceu a actividade bancária. A emissão de certificados em valores
superiores à quantidade de ouro acumulada permitia que seus
emissores realizassem operações lucrativas, como aquisição de títulos
e acções ou a concessão de empréstimos que rendiam juros.
Conceito de moeda
Tipos de moeda
Definem-se três tipos de moeda:
1. Moedas metálicas: emitidas pelo Banco Central, constituem
pequena parcela da oferta monetária e visam facilitar as
operações de pequeno valor e/ou como unidade monetária
fraccionada (troco);
2. Papel-moeda: também emitido pelo Banco Central, representa
parcela significativa da quantidade de dinheiro em poder do
público;
122
3. Moeda escritural ou bancária: é representada pelos depósitos
à vista (depósitos em conta corrente) nos bancos comerciais (é
a moeda contábil, escriturada nos bancos comerciais). O papel-
moeda e as moedas metálicas em poder do público (famílias e
empresas) são denominados moeda manual
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
123
6. Moeda é um activo financeiro de aceitação geral, utilizado para
intermediar as transacções económicas e para pagamento
instantâneo de bens e serviços.
7. Como reserva de valor, a moeda possibilita que sejam expressos em
unidades monetárias os valores de todos os bens e serviços.
Introdução
124
Dessa forma, pretende-se apresentar uma revisão sintética dos
principais fundamentos da demanda e da oferta por moeda trazendo
uma visão holística do tema e uma concepção mais moderna.
125
Figura 11-2.1: Demanda por moeda
Oferta de moeda
126
Taxa de
juros
Mo Moeda
Quantidade
de Moeda
128
O gráfico acima mostra o equilíbrio entre a demanda e a oferta de
moeda. Podemos assim constatar que ao longo do tempo podem
ocorrer variações na taxa de juro.
Sumário
Nesta Unidade temática 11.2. vimos que o governo de cada país define
através das autoridades monetárias a oferta de moeda e por sua vez a
demanda de moeda depende de razões como para especulação, para
realizar as transacções e por precaução. A oferta de moeda também é
chamada de meios de pagamento. Os meios de pagamento constituem
o total de moeda à disposição do sector privado não bancário, de
liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para
efectuar transacções. No mercado monetário, a oferta e a demanda de
moeda se encontram e é definida a taxa de juros de equilíbrio.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
129
7. No caso de Moçambique, a taxa de juros é definida pelo CPMO
(Comité de Política Monetária do Banco Millennium BIM).
Introdução
130
• Entender sobre o conceito de taxa de juros e o seu papel na economia
• Distinguir a taxa de juros nominal da taxa de juros real;
Objectivos
Específicos
A taxa de juros
131
As diferenças entre as taxas de juros nominais e as taxas de juros reais
merecem uma atenção especial, pois elas têm implicações nas decisões
de investimento.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
EXERCÍCIOS DO TEMA
134
a) Da demanda por moda;
b) Da taxa de juros;
c) Da política económica do governo.
Referências Bibliográficas
136
c) A quantidade procurada vai aumentar;
d) A procura vai diminuir e quantidade procurada permanecer
inalterada.
14. Mantendo o resto constante, sempre que aumentamos o preço de
um bem a sua quantidade procurada diminui. Este conceito é
referente:
a) A lei da procura;
b) A lei da oferta;
c) Ao mercado;
d) A escassez.
15. Qual das seguintes não é uma equação da oferta?
a) Q = 8Q - 40;
b) Q = 17 + 0.5Q;
c) Q = 40 - 3Q;
d) Q = 40 + 2Q.
16. Os problemas económicos podem ser resolvidos através do
mecanismo de mercado.
a) Verdade;
b) Falso.
17. Se os gostos por um bem diminuírem, mantendo o resto constante,
a procura por esse bem vai diminuir assim como a quantidade
procura diminui.
a) Verdade;
b) Falso.
18. As alterações no preço do bem causam movimentos ao longo da
curva da procura e também podem causar deslocamento desta
curva.
a) Verdade;
b) Falso.
19. Pode-se conceituar a oferta como as várias quantidades que os
produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período
de tempo.
a) Verdade;
b) Falso.
20. A inclinação da curva da oferta é negativa.
a) Verdade;
b) Falso.
21. Caso haja uma redução da procura, mantendo-se inalterada a
oferta:
a) Aumentarão, ao mesmo tempo, as quantidades
transacionadas e os preços;
b) Cairão as quantidades transacionadas e os preços também;
c) Maiores quantidades serão transacionadas a preços mais
baixos;
d) Menores quantidades serão transacionadas a preços mais
altos.
22. Com as seguintes expressões de procura e oferta, Qd=20–4P e
Qs=6P, temos o seguinte equilíbrio:
a) Q=2 e P=12;
137
b) Q=7 e P=53;
c) Q= 10 e P=14;
d) Q=12 e P=2.
23. Se a procura for muito baixa, os vendedores vão:
a) Aumentar o preço;
b) Diminuir o preço;
c) Aumentar as quantidades oferecidas;
d) Nenhum das alternativas acima.
24. Se a procura estiver muito alta, os vendedores vão:
a) Baixar o preço;
b) Não fazer nada, afinal é um cenário óptimo para eles;
c) Subir o preço;
d) Nenhuma das alternativas está correcta.
25. Num mercado em equilíbrio, se a oferta diminuir,
a) Os preços e as quantidades transacionadas vão aumentar;
b) Os preços vão aumentar e as quantidades transacionadas
vão diminuir;
c) Os preços e as quantidades transacionadas vão diminuir;
d) Os preços vão baixar e as quantidades transacionadas vão
aumentar.
26. O preço de uma mercadoria é determinado pelo vendedor sem
fazer um estudo da procura.
a) Verdade;
b) Falso.
27. Expansão da procura, mantendo-se inalterada a oferta:
aumentarão, ao mesmo tempo, as quantidades transacionadas e os
preços.
a) Verdade;
b) Falso.
28. Redução da procura, mantendo-se inalterada a oferta: cairão as
quantidades transacionadas e os preços aumentarão.
a) Verdade;
b) Falso.
29. Expansão da oferta, mantendo-se inalterada a procura: maiores
quantidades serão transacionadas a preços mais baixos.
a) Verdade;
b) Falso.
30. Redução da oferta, mantendo-se inalterada a procura: menores
quantidades serão transacionadas a preços mais altos.
a) Verdade;
b) Falso.
31. Um aumento do salário real, mantendo o resto constante, faz com
que:
a) A oferta do trabalho diminua;
b) A procura por trabalho aumente;
c) A quantidade oferecida do trabalho aumente;
d) Nenhuma das alternativas acima.
32. Num mercado em equilíbrio, um aumento no salário causa o
seguinte:
138
a) Desemprego;
b) Nenhum impacto no mercado;
c) A oferta do trabalho será;
d) Aumento do emprego.
33. Qual dos elementos abaixo não constitui um capital físico?
a) Máquinas;
b) Equipamento;
c) Prédios;
d) Dinheiro.
34. A quantidade oferecida de um recurso natural renovável é:
a) Variável e a sua oferta elástica;
b) Fixa e a sua oferta é perfeitamente inelástica;
c) Variável e a sua oferta inelástica;
d) Fixa e a sua oferta inelástica.
35. Qual dos seguintes recursos constitui um renovável?
a) Lagos;
b) Carvão;
c) Chuva;
d) Vento.
36. No mercado de trabalho o salário é que dita as quantidades
procuradas e oferecidas do trabalho.
a) Verdade;
b) Falso.
37. Os elementos da oferta de trabalho são a renda e a taxa de juros.
a) Verdade;
b) Falso.
38. As horas de trabalho sempre aumentam a medida que salário
aumenta.
a) Verdade;
b) Falso.
39. O petróleo é um exemplo de um recurso natural não renovável.
a) Verdade;
b) Falso.
40. Taxas de juros baixas desincentivam a oferta por capital financeiro.
a) Verdade;
b) Falso.
41. Uma falha de mercado origina:
a) Uma alocação eficiente de recursos;
b) Uma alocação ineficiente de recursos;
c) Um aumento no bem-estar social;
d) Nenhuma das alternativas acima.
42. A falha de mercado originada por um bem público pode ser corrigida
se este bem estiver sob tutela:
a) De um privado;
b) De uma empresa com fins lucrativos;
c) Do Estado;
d) Nenhuma das alternativas acima.
43. Os efeitos das externalidades podem ser corrigidos através de:
139
a) Entrega dos bens para serem explorados pelo Estado;
b) Criação de leis de defesa dos consumidores;
c) Criação de leis de defesa dos concorrentes;
d) Fixação de um nível máximo de poluição.
44. As falhas do mercado surgem pelas seguintes razões, com excepção
de:
a) Existência de muitos consumidores e produtores;
b) Poder de mercado;
c) Informação assimétrica;
d) Externalidades.
45. Assimetria de informação refere-se a uma situação em que:
a) Os vendedores possuem mais informações acerca do
produto em relação aos consumidores;
b) Os vendedores e os consumidores possuem informação
completa acerca do produto;
c) No mercado há mais vendedores que compradores;
d) Nenhuma das alternativas está correcta.
46. As falhas de mercado só podem ser corrigidas por via de intervenção
do governo.
a) Verdade;
b) Falso.
47. Uma externalidade negativa pode ser corrigida a partir da imposição
de um imposto pigouviano.
a) Verdade;
b) Falso.
48. Os bens públicos podem originar falhas de mercado por causa da
inexistência de free riders.
a) Verdade;
b) Falso.
49. O poder de mercado pode ser apontado como uma das razões que
justificam as falhas de mercado.
a) Verdade;
b) Falso.
50. O problema dos bens públicos podem ser resolvidos se estiverem a
ser explorados por privados.
a) Verdade;
b) Falso.
51. As premissas subjacentes as preferências do consumidor são:
a) Integralidade, transitividade e utilidade;
b) Transitividade, mais é melhor do que menos e integralidade;
c) Integralidade, transitividade e mais é melhor do que menos;
d) Mais é melhor do que menos, transitividade e utilidade.
52. Utilidade marginal refere-se a:
a) Utilidade ou satisfação adicional ou extra que um
consumidor obtém ao consumir uma unidade adicional de
determinado bem;
b) Quantidade máxima de um bem que um consumidor está
disposto a deixar de consumir para obter uma unidade
adicional de um outro bem;
140
c) Satisfação total que um bem proporciona a um consumidor;
d) Nenhuma das alternativas acima.
53. A linha orçamental nos mostra:
a) As diferentes combinações máximas de bens que a nossa
renda pode adquirir;
b) O dinheiro que temos disponível;
c) Diferentes combinações de bens que estão disponíveis para
o consumo;
d) As diferentes combinações mínimas de bens que a nossa
renda pode adquirir.
54. Um mapa de indiferença é diferente da curva de indiferença. O
mapa de indiferença refere-se:
a) A combinação de bens e serviços que fornecem ao
consumidor o mesmo nível de satisfação;
b) A representação geométrica de um conjunto de curvas de
indiferença;
c) A restrição orçamental;
d) A TMS.
55. O equilíbrio do consumidor (a maximização da satisfação do
consumidor) é atingido quando:
a) Ele gasta toda sua renda para comprar os seus bens;
b) A linha do orçamento é tangente a curva de indiferença;
c) Ele compra mercadorias que mais prefere;
d) Nenhuma das alternativas está correcta.
56. A premissa da transitividade nos diz que se um consumidor prefere
a cesta de mercado A a B e prefere B a C, então entre A e C ele
preferirá a cesta A.
a) Verdade;
b) Falso.
57. As curvas de indiferença não podem se interceptar.
a) Verdade;
b) Falso.
58. Segundo a lei da utilidade marginal decrescente, à medida que a
quantidade consumida de um bem aumenta, a utilidade marginal
desse bem tende a aumentar.
a) Verdade;
b) Falso.
59. A taxa marginal de substituição (TMS) refere-se a quantidade
máxima de um bem que um consumidor está disposto a deixar de
consumir para obter uma unidade adicional de um outro bem.
a) Verdade;
b) Falso.
60. Restrição orçamental refere-se a restrição que os consumidores
enfrentam como resultado do facto de suas rendas serem limitadas.
a) Verdade;
b) Falso.
61. O acerto de preços ou de quantidades nos mercados relacionados
faz com que o outro mercado tenha de acertar, também, o seu
141
preço ou a sua quantidade. A esta acção chamamos de:
a) Equilíbrio geral;
b) Efeito feedback;
c) Equilíbrio parcial;
d) Mercados interdependentes.
62. A análise do equilíbrio geral refere-se:
a) A determinação simultânea de preços e quantidades em
todos os mercados relevantes, sem levar em conta os efeitos
de feedback;
b) A determinação simultânea de preços e quantidades em
todos os mercados relevantes, levando em conta os efeitos
de realimentação;
c) A determinação parcial de preços e quantidades em todos os
mercados relevantes, levando em conta os efeitos de
realimentação;
d) Nenhuma das alternativas acima.
63. Na análise do equilíbrio geral os mercados interdependentes
interagem entre si até o ponto onde:
a) A quantidade procurada e a quantidade oferecida são iguais
pelo menos num dos dois mercados;
b) A quantidade procurada e a quantidade oferecida são iguais
num só mercado;
c) A quantidade procurada e a quantidade oferecida são
respectivamente iguais em cada um dos dois mercados;
d) A quantidade procurada e a quantidade oferecida são
diferentes em cada um dos dois mercados.
64. A análise do equilíbrio geral diz respeito a mercados
interdependentes.
a) Verdade;
b) Falso.
65. Ao analisarmos o equilíbrio geral estamos a analisar a determinação
simultânea de preços e quantidades em todos os mercados
relevantes, sem levar em conta os efeitos de realimentação.
a) Verdade;
b) Falso.
66. O efeito de feedback refere-se ao ajuste que se realiza no preço ou
na quantidade em um determinado mercado causado por ajustes
de preços ou de quantidades em mercados relacionados.
a) Verdade;
b) Falso.
67. Para se atingir o equilíbrio geral os preços só precisam alterar-se
três (3) vezes.
a) Verdade;
b) Falso.
68. Para se atingir o equilíbrio geral os preços só precisam alterar-se
entre três (3) e cinco (5) vezes.
a) Verdade;
b) Falso.
142
69. Para se atingir o equilíbrio geral os preços podem alterar-se quantas
vezes forem necessárias para o efeito.
a) Verdade;
b) Falso.
70. A realimentação ou o feedback constitui um factor muito
importante na relação entre dois ou mais mercados
interdependentes.
a) Verdade;
b) Falso.
71. O funcionamento de uma economia baseia-se no cumprimento de
uma série de objectivos, dos quais os três mais relevantes são
alcançar:
a) O rápido crescimento da produção, um nível elevado de
desemprego e a estabilidade do nível de preços;
b) O rápido crescimento da economia, um nível elevado de
preços e a estabilidade do nível de desemprego;
c) O rápido crescimento da economia, um nível elevado de
desemprego e a redução do nível de preços.
72. Os principais instrumentos de política macroeconómica são:
a) Política Monetária e Política Fiscal;
b) Política de Juros e Política Fiscal;
c) Política Monetária e Política Tributaria.
73. As variáveis Imposto e Gasto Público são instrumentos da Política:
a) Monetária;
b) Tributária;
c) Fiscal.
74. A relação entre os agentes económicos é conseguida através de um
pequeno esquema que se designa por:
a) Agregado Macroeconómico;
b) Circuito económico;
c) Política económica.
75. A Macroeconomia estuda as variáveis económicas agregadas, como
a produção da economia em seu conjunto.
a) Verdade;
b) Falso.
76. A Política Macroeconómica é o conjunto de medidas
governamentais que tentam influenciar o andamento da economia
de forma agregada.
a) Verdade;
b) Falso.
77. A taxa de crescimento económico é a taxa a qual a inflação aumenta
por ano.
a) Verdade;
b) Falso.
78. Às instituições sociais é, normalmente, atribuído um duplo papel no
sistema económico: a elas cabe fornecer a força de trabalho que
permitirá produzir bens e serviços; além disso, é o agente a quem
está associada a noção de consumo.
a) Verdade;
143
b) Falso.
79. Estamos perante um cenário de trade-off quando é preciso conciliar
duas ou mais coisas para obter um bem maior.
a) Verdade;
b) Falso.
80. Para analisar o funcionamento da economia, a macroeconomia
concentra-se apenas no estudo do PIB o que lhe permite
estabelecer objectivos concretos e desenhar a Política
Macroeconómica.
a) Verdade;
b) Falso.
81. Pela óptica da produção podemos dizer que o PIB corresponde?
a) PIB= VAB;
b) PIB = DI;
c) PIB = C + I + G + NX.
82. Podemos assim identificar os três tipos de actividades que
correspondem as três ópticas de medição do produto:
a) Óptica de produção, óptica de remuneração e da despesa;
b) Óptica de produção, óptica de rendimento e da despesa;
c) Óptica de produção, óptica de remuneração e de
rendimento.
83. O Produto Nacional Bruto, na óptica de produção, corresponde:
a) PNB = PIB - RR – RP;
b) PNB = PIB - RR + RP;
c) PNB = PIB + RR – RP.
84. Em uma economia, se a renda enviada para o exterior é maior que
a renda recebida do exterior, então:
a) O PIB é maior que o PNB;
b) O PIB é menor que o PNB;
c) O PIB é igual ao PNB.
85. A despesa interna é:
a) Feita pelos residentes quer em produtos internos quer em
importados;
b) A diferença entre importações e exportações;
c) A despesa em produtos dentro das nossas fronteiras.
d) A contabilidade nacional é uma técnica que tem por
objectivo medir a actividade económica de um país nas suas
diversas vertentes
86. A contabilidade nacional é uma técnica que tem por objectivo medir
a actividade económica de um país nas suas diversas vertentes.
a) Verdade;
b) Falso.
87. A medição do Produto é de grande interesse porque a quantidade e
qualidade dos bens e serviços a disposição da sociedade são
importantes determinantes da qualidade de vida dos indivíduos de
um país.
a) Verdade;
b) Falso.
144
88. O produto interno bruto (PIB) mede o valor monetário total dos
bens e serviços finais produzidos para o mercado durante
determinado período de tempo (mais de um ano), numa
determinada região do país.
a) Verdade;
b) Falso.
89. Podemos assim identificar os três tipos de actividades que
correspondem as três ópticas de medição do produto: óptica de
produção, óptica de remuneração e da despesa.
a) Verdade;
b) Falso.
90. O PIB nominal constitui um melhor indicador do bem-estar
económico do que o PIB real.
a) Verdade;
b) Falso.
91. Quem controla a oferta de Moeda?
a) O Ministério da Economia e Planificação e Finanças;
b) A Assembleia da República;
c) O Banco Central;
d) O Governo através do Conselho de Ministros.
92. São funções da moeda as seguintes:
a) Reserva de Valor, Meio de Troca e gerador de Liquidez;
b) Reserva de Valor, Meio de Troca e Unidade de conta;
c) Reserva de Valor, Equilíbrio Monetário e Unidade de conta;
d) Reserva Obrigatória, Meio de Troca e Unidade de conta.
93. O Poder aquisitivo da moeda é denominado por:
a) Taxa de juros nominal;
b) Taxa de juros de redesconto;
c) Taxa de reserva obrigatória;
d) Taxa de juros real.
94. Se a quantidade de moeda emitida for superior ao crescimento do
produto ocorrerá:
a) Excesso de liquidez e podemos ter inflação;
b) Escassez de liquidez e podemos ter inflação;
c) Liquidez nula e podemos ter deflação;
d) Excesso de liquidez e podemos ter deflação.
95. Definem-se três tipos de moeda:
a) Moedas metálicas, Papel-moeda e Moeda escritural;
b) Moedas metálicas, Papel-moeda e Moeda de escambo;
c) Moedas metálicas, Moeda de escambo e Moeda escritural;
d) Moedas de escambo, Papel-moeda e Moeda escritural.
96. A moeda resolveu, em parte, os problemas das trocas directas ou
em espécies.
a) Verdade;
b) Falso.
97. A utilização da moeda proporcionou a dissociação do acto de vender
do acto de comprar.
a) Verdade;
b) Falso.
145
98. Moeda é um activo financeiro de aceitação individual, utilizado para
intermediar as transacções económicas e para pagamento
instantâneo de bens e serviços.
a) Verdade;
b) Falso.
99. A oferta de moeda é a procura de moeda para atender às
necessidades da sociedade.
a) Verdade;
b) Falso.
100. A oferta de moeda também é chamada de mercado monetário.
a) Verdade;
b) Falso.
RESPOSTAS: 1A; 2B; 3D; 4B; 5C; 6A; 7B; 8A; 9A; 10B; 11C;
12B; 13B; 14A; 15C; 16A; 17A; 18B; 19A; 20B; 21B; 22D;
23B; 24C; 25B; 26B; 27A; 28B; 29A; 30A; 31C; 32A; 33D;
34B; 35C; 36A; 37B; 38B; 39A; 40A; 41B; 42C; 43D; 44A;
45A; 46B; 47A; 48B; 49A; 50B; 51B; 52A; 53A; 54B; 55B;
56A; 57A; 58B; 59A; 60A; 61B; 62B; 63C; 64A; 65B; 66A;
67B; 68B; 69A; 70A; 71A; 72A; 73C; 74B; 75A; 76A; 77B;
78B; 79B; 80B; 81A; 82B; 83B; 84A; 85A; 86A; 87A; 88B;
89B; 90B; 91C; 92B; 93D; 94A; 95A; 96A; 97A; 98B; 99B;
100B
146