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NIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Trabalho de Avaliação Individual (Questões de Reflexão)

Arcenio artur Munguambe (Trabalho de Avaliação Individual (Questões de Reflexão)

Xai – Xai, Março de 2023

NIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas


CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Trabalho de Avaliação Individual (Questões de Reflexão)

Trabalho de Campo a ser submetido na

Coordenação do Curso de Licenciatura


em Administração Publica da UNISCED
Tutor: ________________

Xai – Xai, Março de 2023

1.
a) R: Os aspectos que levanta são: _ direitos e interesses dos particulares;

_ interesse público.

b) R: O Administrador de Matutuine, as suas decisões são tomadas com vista a prossecução do


interesse público, ao bem que toma a decisão, dispõe, ao mesmo tempo, da força pública e
consequentemente, da força material necessária para fazer cumprí-la.
Apesar dessa clausula, não existe no ordenamento jurídico moçambicano normas jurídicas que
regulam, de forma geral, a execução forçada. Pelo contrário, são vários diplomas que
estabelecem, caso a caso, o regime aplicável num determinado sector.

c) R:

O interesse público representa o fato de que as ações do Estado devem ser voltadas para o
atendimento das necessidades da população ou coletividade.

Caso prática: construção da auto-estrada, ligando a cidade de Maputo à vila da Ponta


D’Ouro,levada a cabo pelo Governo de Moçambique, o Administrador do Distrito de Matutuíne.

O interesse particular/privado representa as vontades individuais das pessoas físicas e jurídicas.

Caso prático: é a população do Distrito de Matutuíne abragido pelo projecto, se recusarem dar o
espaço para implementação do projeto.

2. R: A Administração Pública e a Administração Privada distinguem-se todavia pelo objecto


que incidem, pelo fim que visam prosseguir e pelos meios que utilizam.

Quanto ao objecto, a Administração Pública versa sobre necessidades colectivas assumidas como
tarefa e responsabilidade própria da colectividade, para este caso é:

_a onstrução da auto-estrada, ligando a cidade de Maputo à vila da Ponta D’Ouro, levada a cabo
pelo Governo de Moçambique que vai benéfica todo o povo Moçambicano sem excluir o residentes
afetes pelo projecto;

Ao passo que a Administração Privada incide sobre necessidades individuais, ou sobre


necessidades que, sendo de grupo, não atingem contudo a generalidade de uma colectividade
inteira. Onde os interesses da população afetem é de não perder as suas rezidencias, familiares,
vizinhos e medo de que as suas residências actuais fiquem longe dos seus postos de trabalho, por
consequências as suas condições financeiras afetadas.
3. R: De acordo com a alínea f) do Artigo 1 do Decreto n.° 30/2001, de 15 de Outubro,
entende-se por “Poder de execução forçada” a “capacidade legal de executar actos administrativos
definitivos e executórios, mesmo perante a contestação ou resistência física dos destinatários”.
Este poder constitui uma garantia da Administração Pública.

A Administração, que toma a decisão, dispõe, ao mesmo tempo, da força pública e


consequentemente, da força material necessária para fazer cumprí-la. Mas a Administração não
pode proceder ao cumprimento forçado das suas decisões sem respeitar os trâmites processuais
legalmente previstos que constituem garantias administrativas para os particulares.

O privilégio de execução prévia é definido pela alínea g) do Artigo 1 do Decreto n.° 30/2001, de
15 de Outubro como “poder ou capacidade legal de executar actos administrativos definitivos e
executórios, antes da decisão jurisdicional sobre o recurso interpostos pelos interessados.”

O privilégio da execução prévia resulta da possibilidade que a Administração tem de tomar


decisões executórias, isto é, a Administração é dispensada, para realizar os seus direitos, do prévio

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