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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

A Administração Pública em Moçambique Durante o Período do Estado


Novo
(1930-1974)

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de História da UnISCED.
O Tutor: dr. Aly Sahal

Rafael Alberto Jorge: 41200196

Maxixe, Maio de 2023


Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de História

A Administração Pública em Moçambique Durante o Período do Estado


Novo
(1930-1974)

Rafael Alberto Jorge: 41200196

Maxixe, Maio de 2023


Índice
1.0. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivo geral.....................................................................................................................4
1.2. Objectivos específicos.........................................................................................................4
1.3. Metodologia.........................................................................................................................4
2.0. Conceito de Administração Pública.....................................................................................5
2.2. Modelos de Administração Pública.....................................................................................6
2.2.1. Administração Pública Patrimonialista.............................................................................6
2.2.2. Administração Pública Burocrática..................................................................................6
2.2.3. Administração Pública Gerencial.....................................................................................6
2.2.4. Administração Pública Societal........................................................................................6
2.3. Princípios fundamentais da Administração Pública............................................................6
2.4. Poderes da Administração Pública.......................................................................................7
2.5. Administração Pública Moçambicana: Estrutura e Composição.........................................7
2.6. Princípios de Actuação da Administração Pública em Moçambique..................................8
2.7. A Administração Pública em Moçambique durante o período do estado novo...................8
3.0. Conclusão...........................................................................................................................11
4.0. Referências Bibliográficas.................................................................................................12
1.0. Introdução
O presente trabalho visa analisar a Administração Pública em Moçambique durante o período
do estado novo (1930-1974). Para iniciar a abordagem do tema, far-se-á uma descrição do
conceito de Administração Pública. Administração Pública é o conjunto de organizações e de
servidores, mantidos com recursos públicos, cujas actividades são realizadas em
conformidade com a lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das políticas e
normas necessárias ao bem-estar da sociedade. Destacam-se quatro modelos de
Administração Pública a destacar: Administração Pública Patrimonialista, Administração
Pública Societal, Administração Pública Gerencial e Administração Pública Burocrática.
A Administração Pública moçambicana nasceu com a proclamação da independência
nacional, em 1975, quando entrou em vigor a primeira Constituição de Moçambique
independente. E por sua vez, esta estrutura-se com base no princípio de descentralização e
desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus serviços sem prejuízo
da unidade de acção e dos poderes de direcção do governo.
1.1. Objectivo geral:
 Analisar a Administração Pública em Moçambique durante o período do estado novo
(1930-1974).
1.2. Objectivos específicos:
 Definir o conceito de Administração Pública;
 Caracterizar a Administração Pública Moçambicana;
 Descrever a Administração Pública em Moçambique durante o período do estado novo
(1930-1974).
1.3. Metodologia
O presente trabalho baseou-se nas consultas bibliográficas, que segundo Lakatos e Marconi
(1992), “consiste na colocação do pesquisador em contacto directo com tudo aquilo que foi
escrito sobre determinado assunto, com objectivo de permitir ao cientista o reforço paralelo na
análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações.

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2.0. Conceito de Administração Pública
De acordo com Pereira (1995), denomina-se Administração Pública ao conjunto formado por
um governo, por um corpo de funcionários que se ocupa da gestão e por uma força policial e
militar que busca assegurar a protecção contra inimigos externos, bem como a ordem interna.
Ou seja, quando o aparelho do Estado é complementado por um ordenamento jurídico que o
regula e que regula toda a sociedade.
Para Meirelles (2004), a Administração Pública pode ser concebida em dois sentidos:
1) Formal, subjectivo ou orgânico: entendido como o conjunto de órgãos instituídos para
a prossecução dos objectivos do Estado, isto é, a designação das pessoas jurídicas,
órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer a função administrativa em qualquer
um dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário).
2) Material, objectivo ou funcional: entendido como o conjunto das funções necessárias
aos serviços públicos em geral, isto é, designa a natureza da actividade exercida pelos
entes públicos. Nesse sentido, a administração pública é a própria função administrativa
que incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.
Portanto Mello (2000) conclui que, a Administração Pública é o conjunto de organizações e
de servidores, mantidos com recursos públicos, cujas actividades são realizadas em
conformidade com a lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das políticas e
normas necessárias ao bem-estar da sociedade.
2.1. Natureza e finalidade da Administração Pública
Segundo Mello (2004), a natureza da Administração Pública constitui o munus público, isto é,
o que emana do poder público ou da lei e que é exercido em proveito da colectividade. É tudo
que procede da autoridade pública, e obriga o indivíduo a um encargo de defesa, conservação
e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da colectividade.
Ainda na visão de Mello (2004), essa natureza, impõe-se ao agente público a obrigação de
cumprir fielmente os preceitos do direito e da moral administrativa que regem a sua actuação,
ao assumir para com a colectividade o compromisso de bem servi-la, porque outro não é o
desejo do povo, como legítimo destinatário dos bens, serviços e interesses administrados pelo
Estado.
Meirelles (2004), salienta que a finalidade da Administração Pública passa pela defesa e
prossecução do interesse público (as aspirações ou vantagens licitamente almejadas por toda a
comunidade administrada, ou por uma parte expressiva de seus membro), através da prestação
de serviços aos cidadãos e/ou promoção o bem-estar da colectividade.

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2.2. Modelos de Administração Pública
2.2.1. Administração Pública Patrimonialista
Vigorou até ao início do século XIX, era caracterizada pelo carácter personalista do poder,
pela lógica subjectiva e minuciosa do sistema jurídico, pela irracionalidade fiscal e pela
tendência à corrupção do quadro administrativo, isto é, ausência de limites entre os bens e
recursos públicos e privados, clientelismo, corrupção, nepotismo, entre outras práticas, tendo
em conta a precariedade na diferenciação entre as esferas públicas e privadas, Campante
(2003).
2.2.2. Administração Pública Burocrática
Do final do século XIX até finais do século XX, concebida para promover a impessoalidade e
eficiência face a arbitrariedade patrimonialista. Era caracterizada baseada por defesa aos
princípios da formalidade, impessoalidade e profissionalismo, como base para o carácter
racional das regras que norteiam as condutas dos agentes públicos e da separação entre as
esferas públicas e privadas, Weber (1999).
2.2.3. Administração Pública Gerencial
Desde finais do século XX, que tem foco em resultados, orientação para o cidadão-
consumidor e a capacitação de recursos humanos. As inovações introduzidas por ela no
aparato estatal foram a descentralização de processos e a delegação de poder. Assim, as
características foram abertura de mercado, desregulamentação, privatização, bem como focos
na economia/eficiência, eficácia/qualidade e equidade/accountability, Kettl (2005).
2.2.4. Administração Pública Societal
Marcadamente da era contemporânea, este modelo pode ser considerado uma síntese de
práticas, visões e tendências relacionadas à gestão pública, caracterizada por quatro aspectos
fundamentais: uma visão alternativa do desenvolvimento, a concepção participativa e
deliberativa de democracia associada à noção de gestão social, o processo de reinvenção
político-institucional e o novo perfil do gestor público, Paula (2005).
2.3. Princípios fundamentais da Administração Pública
Os autores como Meirelles (2004) e Mello (2004) defendem cinco princípios fundamentais da
Administração Pública, designadamente:
1. Princípio da Legalidade: estabelece que a actuação da administração pública necessita
estar prevista na lei.
2. Princípio da Moralidade: estabelece que a administração pública impõe ao agente que
pratica o acto administrativo um comportamento ético, moral e jurídico adequado.

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3. Princípio da Impessoalidade: estabelece que a actuação da administração pública não
se confunde com a pessoa física do seu agente. Exige-se que o acto seja sempre
praticado com finalidade pública.
4. Princípio da Publicidade: estabelece a imposição legal da divulgação dos actos
administrativos, de modo a tornar obrigatória a sua observância.
5. Princípio da Eficiência: estabelece que os actos da administração pública devem ser
desempenhados visando a melhor relação custo/benefício na gestão dos recursos
públicos, ou seja, deve-se observar o máximo de proveito, com o mínimo de recursos
humanos, materiais e financeiros com destinação pública.
2.4. Poderes da Administração Pública
Segundo Meirelles (2004), a Administração Pública é dotada de poderes instrumentais para o
desempenho das atribuições que lhe são legalmente definidas, tais como:
1. Poder Vinculado: é aquele conferido pela lei à administração pública para a prática de
acto de sua competência, ficando determinados os elementos e os requisitos necessários
a sua formalização.
2. Poder Discricionário: a administração pública tem liberdade de escolha da
conveniência, oportunidade e conteúdo do acto.
3. Poder Normativo: é o poder conferido aos chefes do Executivo para editar decretos e
regulamentos com a finalidade de oferecer fiel execução à lei.
4. Poder Disciplinar: é o exercido pela Administração Pública para apurar as infracções
dos servidores e das demais pessoas que ficarem sujeitas à disciplina administrativa.
5. Poder Hierárquico: é através do poder hierárquico que a Administração escalona a
função de seus órgãos, revê a actuação de seus agentes e estabelece a relação de
subordinação entre seus servidores.
6. Poder de Polícia: é a actividade do Estado que limita os direitos individuais em
benefício do interesse público, ou seja, para conter os abusos do direito individual.
2.5. Administração Pública Moçambicana: Estrutura e Composição
A Administração Pública moçambicana nasceu com a proclamação da independência
nacional, em 1975, quando entrou em vigor a primeira Constituição de Moçambique
independente. A partir desse momento, houve uma crescente necessidade de modernização da
administração pública decorrente das elevadas pressões e exigências socioeconómicas e
políticas da época, que impunham ao Governo desafios enormes relacionados com a

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realização, inevitavelmente, de reformas da sua máquina administrativa, que se ajustasse aos
interesses nacionais no quadro do cumprimento dos objectivos de desenvolvimento.
De acordo com o artigo 250 da CRM (2004), “a Administração Pública moçambicana
estrutura-se com base no princípio de descentralização e desconcentração, promovendo a
modernização e a eficiência dos seus serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes
de direcção do governo”.
É este princípio constitucional estruturante da organização e funcionamento que dá
fundamento para uma da Administração Pública “directa” (órgãos locais do Estado: província,
distrito, posto administrativo e localidade] e indirecta (poder local: autarquias locais) em
Moçambique, pois acredita-se que, com a transferência de funções e responsabilidades para as
instâncias locais, estimula-se a inclusão de um número cada vez maior de cidadãos na busca
partilhada de soluções para os problemas identificados.
A Administração Pública moçambicana é, actualmente, composta por três poderes: Executivo,
Legislativo e Judiciário, que funcionam em regime de “coordenação constitucional” para o
desenvolvimento económico a partir de um processo de reformas visando a modernização e
melhoria da capacidade do Estado.
2.6. Princípios de Actuação da Administração Pública em Moçambique
Na sua actuação, nos termos do artigo 249 da CRM (2004), a Administração Pública em
Moçambique serve o interesse público e respeita os direitos e liberdades fundamentais dos
cidadãos, pelo que os seus órgãos obedecem à Constituição e à lei com respeito pelos
princípios da igualdade, da imparcialidade, da ética e da justiça.
De acordo com o Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, os princípios da actuação da
Administração Pública em Moçambique são: legalidade, prossecução do interesse público e
protecção dos direitos e interesses dos cidadãos, justiça e imparcialidade, transparência da
Administração Pública, colaboração da Administração com os particulares, participação dos
particulares, decisão, celeridade do procedimento administrativo, fundamentação dos actos
administrativos, responsabilidade da Administração Pública, igualdade e proporcionalidade.
2.7. A Administração Pública em Moçambique durante o período do estado novo (1930-
1974)
No que tange a administração em Moçambique neste período, Newitt (1997) explica que
Salazar e Caetano olhavam como o símbolo de tudo o que existia de errado na primeira
Republica: caos administrativo, falta de políticas económicas e financeiras coerentes, inflação
e uma moeda sem valor, domínio estrangeiro, fraqueza e humilhação internacional. A visão

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de Salazar era de ter uma sociedade assente nos princípios católicos da autoridade e da família
(tendências de voltar a unir o Estado a Igreja); da probidade financeira e da moeda forte; do
progresso económico planeado alcançado sobretudo com os recursos internos; da neutralidade
firme da independência nacional; e de uma missão civilizadora em África afirmada na sua
forma clássica na nova Constituição aprovada para Moçambique em 1933.
Por todos os aspectos constatados como maus na visão de Salazar, a sua resolução passava
por operação de profundas reformas na administração do império português. Portanto, são
avançados para o efeito, em 1930, dois principais instrumentos, o Acto Colonial e a Carta
Orgânica (que tinham em essência o nacionalismo económico de Salazar).
Segundo Hedges (1999), os dois documentos marcaram o fim da autonomia formal da
Província de Moçambique, que passou a designar-se de Colónia. Centralizaram-se os poderes
legislativos e financeiros nas mãos do Ministro das Colónias.
Em 1933, foi publicada a Reforma administrativa do Ultramar (RAU), na qual se determinava
que a administração local ficaria sujeita ao mandato efectivo de Lisboa. É introduzida pela
primeira vez um regime de Inspecções administrativas com vista a verificar o nível de
cumprimento dos regulamentos vigentes. Portanto, estava-se diante de uma administração
centralizada quer em termos formais/teóricos, quer em termos práticos, Hedges (1999).
Os acontecimentos que sucederam a II Guerra Mundial sobretudo a emergência de
movimentos nacionalistas em África, como exemplificou Mondlane (1976), a explosão em
1961 da insurreição armada em Angola permitiu a alguns liberais do Governo português
aumentar as sua influências e fazer passar as suas ideias reformistas que foram expressas na
nova Lei Orgânica do Ultramar de 1963 e, já em 1961 ter-se-ia abolido o estatuto de indígena
passando todos a estatuto de cidadão português (em teoria).
A nova Lei Orgânica do Ultramar de 1963 alargou (em teoria), a representatividade nas
Províncias Ultramarinas; permitiu uma extensão do sistema municipal, em que os
funcionários locais são eleitos pelos habitantes da zona. Abria também a possibilidade de
participar nas eleições legislativas em Lisboa, Mondlane (1976).
Em seguida, como corolário das acções protagonizadas pela FRELIMO, no contexto da luta
pelo alcance de uma nova ordem social, o governo português contactou a FRELIMO
propondo uma solução política e não militar para os problemas coloniais, evitando a
continuação de batalhas sangrentas.
Na sequência dessa solicitação, houve negociações entre a delegação portuguesa liderada pelo

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Ministro dos Negócios Estrangeiros, na altura, Mário Soares e os representantes da
FRELIMO, chefiados pelo seu Presidente, Samora Machel. As negociações ocorreram em
Lusaka (Zâmbia), no período que vai de 5 de Junho a 7 de Setembro de 1974.
Com a revolução dos Cravos que culminou com o golpe de Estado a 25 de Abril de 1974 em
Portugal, seguiu-se a um novo Governo comprometido com o restabelecimento de direitos,
liberdades e garantias dos cidadãos na Constituição. Herdeira de uma guerra contra a
FRELIMO assina a 7 de Setembro de 1974 um Acordo de Cessar-fogo em Lusaka e se cria
um Governo de transição que preparava a transferência do poder político e com ele todas
outras formas de poder ao povo moçambicano. E em 25 de Junho de 1975 Moçambique
proclama a sua Independência (Total e Completa), e rompe com a administração portuguesa.

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3.0. Conclusão
A Administração Pública pode ser concebida em dois sentidos: formal, subjectivo ou orgânico
que é o conjunto de órgãos instituídos para a prossecução dos objectivos do Estado, isto é, a
designação das pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer a função
administrativa em qualquer um dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), e material,
objectivo ou funcional que entendido como o conjunto das funções necessárias aos serviços
públicos em geral, isto é, designa a natureza da actividade exercida pelos entes públicos.
A Administração Pública moçambicana nasceu com a proclamação da independência
nacional, em 1975, quando entrou em vigor a primeira Constituição de Moçambique
independente. A partir desse momento, houve uma crescente necessidade de modernização da
administração pública decorrente das elevadas pressões e exigências socioeconómicas e
políticas da época, que impunham ao Governo desafios enormes relacionados com a
realização, inevitavelmente, de reformas da sua máquina administrativa, que se ajustasse aos
interesses nacionais no quadro do cumprimento dos objectivos de desenvolvimento.
A Administração Pública moçambicana estrutura-se com base no princípio de
descentralização e desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus
serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção do governo.
Quanto a Administração Pública em Moçambique durante o período do estado novo (1930-
1974), Salazar e Caetano olhavam como o símbolo de tudo o que existia de errado na primeira
Republica: caos administrativo, falta de políticas económicas e financeiras coerentes, inflação
e uma moeda sem valor, domínio estrangeiro, fraqueza e humilhação internacional. A visão
de Salazar era de ter uma sociedade assente nos princípios católicos da autoridade e da família
(tendências de voltar a unir o Estado a Igreja); da probidade financeira e da moeda forte; do
progresso económico planeado alcançado sobretudo com os recursos internos; da neutralidade
firme da independência nacional; e de uma missão civilizadora em África afirmada na sua
forma clássica na nova Constituição aprovada para Moçambique em 1933.

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4.0. Referências Bibliográficas
Hedges, D. (1999). História de Moçambique: Moçambique no Auge do Colonialismo, 1930-
1961. Vl 2, 2 ͣ Edição. Maputo: Livraria Universitária;
Kettl, D. F. (2005). A revolução global: Reforma da administração do sector público. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas;
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (1992). Metodologia do trabalho científico. (4 ed.). São
Paulo: Atlas;
Meirelles, H. L. (2004). Direito administrativo brasileiro. 29ªed. São Paulo: Malheiros;
Mello, C. A. B. (2004). Curso de direito administrativo. 17ª ed. São Paulo: Malheiros;
Mondlane, E. (1976). Lutar por Moçambique. 2ͣ Edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa;
Newitt, M. (1997). História de Moçambique. Portugal: Publicação Europa – América;
Paula, A. P. (2005). Por uma nova gestão pública: Limites e potencialidades da experiência
Contemporânea. Rio de Janeiro: FGV;
Pereira, L. C. B. (1995). Estado, aparelho do Estado e sociedade civil. Brasília: ENAP;
Weber, M. (1999). Economia e sociedade: Fundamentos da sociologia. Brasília: UnB.
Legislação
Constituição da República de Moçambique, Boletim da República, I Série, nº 51, de 22 de
Dezembro de 2004.
Decreto 30/2001, Boletim da República, I Série, nº 41, 15 de Outubro de 2001.

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