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I.
“um
conjunto de órgãos, serviços e funcionários e agentes doEstado, bem como das demais
pessoas colectivas públicas que asseguram a prestação deserviços públicos ao cida
dão” (MAE, 2011).
A Administração Pública é entendida num duplo sentido: sentido orgânico e sentido
material.
Reforma,
é um conjunto de acções de carácter transversal ou horizontal e processos demudanças
que devem ser empreendidos para que os serviços públicos prestados nos
diferentessectores sejam melhorados e a sua implementação é da responsabilidade dos
próprios sectores.(EGRSP, 2001 - 2011).III. Evolução histórica da Administração Pública em
MoçambiqueO processo evolutivo da Administração Pública moçambicana, busca os seus
alicerces nas váriasfases da presença Portuguesa e do jugo colonial iniciada nos finais de
seculo XV (1498). Importadestacar a descoberta de
Vasco da Gama
e a sua posterior fixação no litoral de Moçambique,inicialmente como mercadores
(efectuando trocas comerciais) e mais tarde como efectivoscolonizadores.Segundo
Nyakada (2008) a lógica da Administração Pública apresenta-se disposta da
seguinteforma:(i)
Nos nossos dias, tem se visto o desencadear de uma série de reformas convindotornar a
Administracao Pública menos onerosa e mais eficiente, reformas estas quesão uma marca
da Nova Gestão Pública ou Administração Gerencial.
3.1
Orgaos Locais do EstadoOs órgãos locais do Estado conforme citam artigos 262, 263 e 264
da Constituição da Repúblicade Moçambique, têm como função à representação do Estado
ao nível local para aAdministração e o Desenvolvimento do respectivo Território e
contribuem para a integração eunidade nacional. No seu funcionamento, os órgãos locais
do Estado, promovem a utilização dosrecursos disponíveis e garantem a participação activa
dos cidadãos e incentivam a iniciativa localna solução dos problemas das comunidades,
respeitando na sua actuação as atribuições,competências e autonomia das autarquias
locais e a realização de tarefas e programaseconómicos, culturais e sociais de interesse
local e nacional, observando o estabelecido naConstituição, deliberações da Assembleia da
República, do Conselho de Ministros e dos órgãosdo Estado do escalão superior.Para
assegurar a participação das comunidades na definição das prioridades das Acções
deDesenvolvimento Económico Local, foi instituído um fundo de investimento de iniciativa
local,que é gerido pelos Governos Distritais, cuja utilização é concertada pelo Governo
Distrital comos Conselhos Consultivos Locais, que estão em funcionamento nos Distritos,
PostosAdministrativos e Localidades.
que, no percurso até ao ano 2025, os esforços devem conduzir a um “País com governação
capaz
e eficiente, descentralizada, transparente, com estabilidade governativa e que preserva
amemória institucional e com
elevada capacidade de elaboração e implementação de políticas”.
Assim, é licito perguntar: Será que a Administraçao Pública moçambicana ofere aos
cidadãosseviços públicos de qualidade?
V. Uma adminstracao pública voltada para o cidadão, com melhoria da qualidade dos
serviçospúblicos e o aperfeiçoamento das respostas administrativas oferecidas à sociedade
A Agenda 2025 é categórica ao considerar que “as instituições devem ser estruturadas para
que
a mudança de titulares de órgãos governamentais não crie rupturas nem impeçam a
prossecução de políticas, projectos e acções em curso”, e advoga a favor da promoção
da“cultura de Estado e despersonalização das instituições públicas”
A não definição clara do papel do sector público em relação ao sector privado e à
sociedadecivil, designadamente no que respeita às definições de políticas públicas, à
regulamentação eregulação das relações na sociedade, bem como à resolução de conflitos
decorrentes do seupróprio funcionamento. A institucionalização incompleta das
responsabilidades e dosmecanismos e formas de participação das organizações e
representantes da sociedade civil,designadamente das comunidades locam, bem como do
sector privado na gestão de questõesde interesse público. A tendência de as organizações
do sector público realizarem aindaalgumas funções, para além da sua vocação principal e
do que seria o seu papel num Estadoorientado para as funções necessárias de promoção,
regulamentação, garantia de equidade eprotecção dos direitos de cidadania e da ordem
pública e a falta, insuficiência ou deficiência na
definição das missões, objectivos e funções
das organizações do sector público, com maiorgravidade no que se refere aos escalões de
níveis inferiores e uma
dimensão inadequada
dosector público, face à natureza e escala dos serviços a serem prestados, da escassez
dosrecursos do Estado e do critério de sustentabilidade dos serviços públicos, permite-nos
elencaros seguintes desafios da administrcao pública em Moçambique:
5.1
Com esta nova abordagem, asmudanças que vinham sendo sectoriais e isoladas
para a corrupção.
5.2
nossopaís.
humanos”
.Um instrumento importante aprovado pelo Governo e em processo de implementação é
oSistema de Formação em Administração Pública (SIFAP), que já é uma realidade no País.
Trata-se de um programa compreensivo de treinamento e formação profissional
incorporandométodos formais e não formais de educação, incluindo o ensino modular e à
distância. Nopresente o SIFAP é implementado e coordenado através de três Institutos de
Formação Públicae Autárquica (IFAPAs) existentes em Lichinga (para servir as províncias
da zona norte), na Beira(para as províncias da zona centro), e na Matola (para as províncias
da zona sul. Também seencontra já em actividade o Instituto Superior de Administração
(ISAP), uma instituição de carizvocacional de ensino superior destinado a coordenar cursos
formais, cursos de pequena duraçãoe investigação aplicada sobre a administração pública
em Moçambique.
5.4
também mecanismosde prestação de contas que serão a base para uma maior
Procurement
), como forma de imprimir maior transparência no relacionamento
de contas.
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Recomendações
Tendo em conta as conclusões desta pesquisa pode-se recomendar que as organizações
públicasdeveriam definir estratégias sectoriais mais adequadas e de forma participativa para
realizaçãodos objectivos que se propõem ou que devem realizar, de acordo com a sua
missão, baseadas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amaral, DF. (2006). Curso de Direito administrativo. Volume I.3ª Ed. Coimbra,
Portugal.República de Moçambique. 2001. Estratégia Global da Reforma do Sector Público
2001-2011.Comissão Interministerial da reforma do Sector Público (CIRESP). 2001.
Maputo, Moçambique.República de Moçambique. 2006. Programa da Reforma do Sector
Público -II Fase (2006-2011).Autoridade nacional da Função Pública. Maputo,
Moçambique.Estratégia de Reforma e Desenvolvimento da Administração Pública
2012-2025 (ERDAP).Ministério da Função Pública. 2012. Ma