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TEMA V.

A Relação Jurídica
2. Elementos da relação jurídica
2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Elementos
Elementos da
da relação
relação
jurídica
jurídica

Elementos
Elementos da
da relação
relação
jurídica
jurídica

Facto
Facto
Sujeito
Sujeito Objeto
Objeto Garantia
Garantia
jurídico
jurídico

Tema III – A comunidade internacional


2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA

Elementos
Elementos da
da relação
relação jurídica
jurídica

Sujeitos - são as pessoas entre as quais se estabelece a relação


jurídica, ou seja, os titulares do direito subjetivo e das posições
passivas correspondentes - dever jurídico ou sujeição.

Objeto - tudo aquilo sobre que recaem os poderes do titular do Direito.

Facto jurídico – todo o acontecimento natural ou ação humana que


produz efeitos ou consequências jurídicas.

Garantia – suscetibilidade de proteção coativa da posição do sujeito


ativo da relação jurídica.

Tema III – A comunidade internacional


2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Sujeitos de Direito são as entidades suscetíveis de serem titulares de


relações jurídicas.

Titular do direito
Sujeito
Sujeito ativo
ativo subjetivo

Adstrito à
vinculação
Sujeito
Sujeito passivo
passivo (dever jurídico
ou sujeição)

Tema III – A comunidade internacional


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2.1 Os sujeitos

Para além das instituições existem ainda dois órgãos investidos de


natureza consultiva;

Pessoas singulares
Exemplo: os
Sujeitos indivíduos
Sujeitos
de
de Direito
Direito
Pessoas coletivas
Exemplo: as
organizações

Todo o sujeito de direitos é pessoa em sentido jurídico e como tal


dotado de personalidade jurídica inerente a todos os seres humanos.

Tema III – A comunidade internacional


2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Personalidade jurídica - aptidão para ser titular de relações jurídicas,


ou seja, de direitos e vinculações. É um conceito puramente qualitativo.
Inerente ao conceito personalidade jurídica temos o conceito de
capacidade jurídica que pode ser considerado segundo duas
perspetivas distintas:
Capacidade
Capacidade jurídica
jurídica

Titularidade Exercício

Capacidade de gozo Capacidade de exercício

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2.1 Os sujeitos

Capacidade de gozo de Capacidade de exercício de


Direitos, ou jurídica direitos

É o conteúdo necessário da Significa a medida dos direitos e


personalidade jurídica, tem um vinculações que a pessoa pode exercer
sentido quantitativo, pois significa a ou cumprir por si só, pessoal e
medida de direitos e vinculações de livremente.
que cada um pode ser titular e a que
pode estar adstrito.

Tema III – A comunidade internacional


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2.1 Os sujeitos

Em princípio, todas as pessoas singulares ao atingirem a maioridade


adquirem capacidade de exercício - arts. 130.º e 133.º do Cod. Civil.

Contudo, a lei reconhece como possíveis certas situações excecionais – as


incapacidades

Exemplo: os menores e os dementes, embora titulares


de direitos não os podem exercer por si só, pessoal e
livremente.

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2.1 Os sujeitos

Meios legais de suprimento de incapacidade


de exercício de direitos

Instituto da representação legal Instituto da assistência

A pessoa admitida a agir em A pessoa que dá o consentimento


nome e no interesse do incapaz para que o incapaz possa agir
denomina-se representante chama-se assistente.
legal.
Exemplo: O curador impede o
Exemplo: O pai ou o tutor atua incapaz de agir ou intervém ao seu
em nome do incapaz. lado.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Capacidade de gozo de
Direitos, ou jurídica
Exemplo:
- estrangeiros e apátridas não podem ter os direitos e deveres
reservados pela Constituição aos cidadãos portugueses.
- os menores não podem ser testadores nem testar

A incapacidade de gozo é insuprível, isto é, o incapaz não pode ser


substituído na prática dos atos jurídicos a que ela se refere nem os pode
praticar com autorização de outra entidade, sob pena de nulidade dos
mesmos.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1
2.1 Os
Os sujeitos
sujeitos

As principais incapacidades de exercício estabelecidas pelo Código Civil:

As
As incapacidades
incapacidades de
de exercício
exercício

menoridade
menoridade interdição
interdição inabilitação
inabilitação acidental
acidental

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

A
A menoridade
menoridade

• É menor quem não tiver completado 18 anos de idade - art. 122.º do


Cod. Civil

• Os menores carecem de capacidade para o exercício de direitos - art.


123.º do Cod. Civil

• Há algumas exceções em relação à incapacidade dos menores - art.


127.º do Cod. Civil

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

A
A menoridade
menoridade

A forma de suprimento comum de


incapacidade de exercício do menor –
art. 124.º do Cod. Civil.

Capacidade jurídica

Poderes parentais
Tutela (tutor) -
(pais) - art. 1877.º do
art. 1921.º Cod. Civil
Cod. Civil

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

A
A menoridade
menoridade

• Os negócios jurídicos praticados pelo menor ferido de incapacidade são


anuláveis – art. 125.º do Cod. Civil.

• A incapacidade dos menores termina quando atingem a maioridade ou


são emancipados – art. 129.º do Cod. Civil.

• A emancipação obtém-se apenas pelo casamento – art. 132.º do Cod.


Civil.

• A idade mínima para contrair casamento é 16 anos de idade - art.


1601.º, n.º 1, a) do Cod. Civil.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Incapacidade
Incapacidade por
por interdição
interdição

Esta incapacidade resulta de determinadas deficiências psíquicas ou físicas,


possuídas por certas pessoas, que lhes afetam a vontade e o normal
discernimento para poderem reger-se, tomar resoluções, dispor dos seus
bens, enfim, atuar juridicamente – art. 138.º do Cod. Civil.

A interdição tem de ser decretada por decisão judicial e só cessa se


desaparecer o motivo natural que a originou – art. 151.º do Cod. Civil.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Incapacidade
Incapacidade por
por interdição
interdição

A forma de suprimento da
incapacidade de exercício do interdito
- art. 143.º do Cod. Civil

Representação legal

Tutela (tutor)

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Incapacidade
Incapacidade por
por inabilitação
inabilitação

Os motivos que determinam a inabilitação são os mesmos da interdição,


mas revestidos de menor gravidade, a que se juntam ainda certos modos
habituais de comportamento, como a prodigalidade, abuso de bebidas
alcoólicas ou de estupefacientes – art. 152.º do Cod. Civil.

A inabilitação, tal como a interdição, tem de ser decretada por decisão


judicial e só cessa se desaparecer o motivo que lhe deu origem – art. 155.º
do Cod. Civil.

A sentença judicial determina a extensão da incapacidade, que pode ter


um conteúdo variável, consoante a gravidade da situação.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Incapacidade
Incapacidade por
por inabilitação
inabilitação

A forma de suprimento da
incapacidade de exercício de direitos
do inabilitado

Instituto da assistência Instituto legal


Art. 153.º do Cod. Civil Art. 154.º do Cod. Civil

Curador Curador

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.1 Os sujeitos

Incapacidade
Incapacidade acidental
acidental

A incapacidade acidental resulta de qualquer causa transitória como


embriaguez, intoxicação, estado hipnótico, etc. que leve a pessoa a agir sem
ter consciência dos seus atos.

Os atos praticados nestas condições podem ser anuláveis nos termos da


lei – art. 257.º do Cod. Civil.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.2 O objeto

Noção
Noção

• O objeto da relação jurídica é tudo aquilo sobre que incidem os


poderes do titular ativo da relação.

• É corrente identificar-se o objeto da relação jurídica como o objeto


do Direito subjetivo, que constitui o lado ativo da mesma relação.

• Diferente do objeto é o conteúdo do Direito subjetivo que se


traduz no conjunto de poderes ou faculdades que este comporta.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.2 O objeto

Modalidades de objeto da relação jurídica

Modalidades de objeto da relação jurídico

Objeto imediato Objeto mediato

Quando os poderes do titular ativo Quando, pelo contrário, os poderes do


incidem diretamente sobre o bem, titular ativo incidem indiretamente
sem que se interponha qualquer sobre o bem.
mediador.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.2 O objeto

Possíveis
Possíveis objetos
objetos da
da relação
relação jurídica
jurídica

pessoas

prestações

coisas corpóreas

coisas incorpóreas

direitos subjetivos

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.2 O objeto

Possíveis
Possíveis objetos
objetos da
da relação
relação jurídica
jurídica

Pessoas – no Direito moderno, as pessoas só podem ser objeto de


relações jurídicas nos denominados poderes deveres ou poderes
funcionais, que não são verdadeiros direitos subjetivos.

Exemplo: poder paternal, poder tutelar.

Prestações – conduta a que o devedor está obrigado.

Exemplo: o devedor cumpre a obrigação, quando realiza a


prestação a que
está vinculado – art. 762.º do Cod. Civil

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.2 O objeto

Possíveis
Possíveis objetos
objetos da
da relação
relação jurídica
jurídica

Coisas corpóreas – são as coisas físicas, isto é, aquelas que podem


ser apreendidas pelos sentidos.

Exemplo: sobre um automóvel


Coisas incorpóreas – não são mais do que valores da natureza que
não podem ser apreendidos pelos sentidos.

Exemplo: uma obra literária, científica (na sua conceção ideal).

Direitos subjetivos – embora discutível, também podem ser objeto


da relação jurídica.

Exemplo: penhora de direitos.

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2.3 O facto jurídico

Noção
Noção ee algumas
algumas possíveis
possíveis classificações
classificações do
do facto
facto jurídico
jurídico

Facto jurídico é todo o acontecimento da vida social juridicamente


relevante.
De entre as diversas classificações do facto jurídico, destacamos:

Factos
Factos jurídicos
jurídicos

Voluntários
Voluntários ouou atos
atos jurídicos
jurídicos
–– são
são manifestações
manifestações de de Involuntários
Involuntários –– são
são estranhos
estranhos
vontade,
vontade, quer
quer do
do sujeito, quer ee independentes
sujeito, quer independentes dada vontade
vontade
de
de quem
quem oo represente,
represente, com
com (factos
(factos naturais).
naturais).
relevância jurídica.
relevância jurídica.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

Noção
Noção ee algumas
algumas possíveis
possíveis classificações
classificações do
do facto
facto jurídico
jurídico

Factos
Factos jurídicos
jurídicos
Voluntários
Voluntários ou
ou
Atos
Atos jurídicos
jurídicos

Lícitos
Lícitos –– são
são os
os que
que estão
estão em
em Ilícitos
Ilícitos –– os
os que
que contrariam
contrariam ee
conformidade
conformidade com com aa ordem
ordem implicam
implicam umauma sanção
sanção para
para oo
jurídica.
jurídica. seu
seu autor.
autor.
Exemplo:
Exemplo: aa doação
doação Exemplo:
Exemplo: oo homicídio
homicídio

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

Noção
Noção ee algumas
algumas possíveis
possíveis classificações
classificações do
do facto
facto jurídico
jurídico

Factos
Factos jurídicos
jurídicos
ilícitos
ilícitos

Meramente
Meramente culposos
culposos –– quando
quando oo
indivíduo
indivíduo não
não prevê
prevê oo resultado;
resultado;
Dolosos
Dolosos –– quando
quando existe
existe por
por parte
parte não
não háhá dolo
dolo mas
mas imprudência
imprudência ouou
do
do indivíduo
indivíduo oo propósito
propósito de
de fazer
fazer negligência
negligência que
que lhe
lhe conferem
conferem
mal
mal ou
ou de
de prejudicar.
prejudicar. culpa.
culpa.
Exemplo:
Exemplo: oo furto
furto Exemplo:
Exemplo: umum condutor
condutor que
que não
não
respeita
respeita um
um sinal
sinal vermelho
vermelho ee
provoca
provoca um
um acidente
acidente de
de viação
viação

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico Contrat
os
unilater
Bilaterais ais
ou Sinalagmático
Negóci plurilaterai Contrat s
os s os
Voluntár bilaterai Imperfeitos
ios ou Lícito jurídico
s s s
atos Unilater
jurídicos ais
Simple
Factos s atos
Jurídico jurídic
s os
Dolosos
Ilícitos

Merament
e culposos
Involuntário
s

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

• É vulgar definir negócio jurídico com um facto jurídico, voluntário,


lícito, constituído por uma ou várias declarações de vontade dirigidas à
realização de determinados efeitos práticos, normalmente de carácter
patrimonial, com a intenção de que tais efeitos sejam tutelados pelo
Direito.

• O conteúdo do negócio jurídico consiste no conjunto das cláusulas


nele contidas.

• As cláusulas ou elementos mais importantes designam-se por


elementos essenciais e são os que devem necessariamente existir
para dar vida a um negócio jurídico.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

De entre os elementos essenciais, podemos distinguir:

Elementos
Elementos
essenciais
essenciais

Específicos
Específicos –– são
são os
os que
que se
se
mostram
mostram essenciais
essenciais para
para aa
Genéricos
Genéricos –– são
são os
os que
que têm
têm de
de existência
existência de
de um
um negócio
negócio jurídico,
jurídico,
existir
existir em
em qualquer
qualquer negócio
negócio diferenciando-o
diferenciando-o dos dos restantes.
restantes.
jurídico.
jurídico.

Exemplo:
Exemplo: para
para haver
haver «compra
«compra ee
Exemplo:
Exemplo: capacidade
capacidade das
das partes
partes venda»
venda» tem
tem de
de haver
haver fixação
fixação do
do
preço
preço ee determinação
determinação dada coisa.
coisa.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

De entre as diversas classificações dos negócios jurídicos destacam-se:

Negócios jurídicos
Bilaterais ou plurilaterais ou
unilaterais
contratos

Quando há duas ou mais


Quando há só uma declaração de
declarações de vontade, com
vontade ou várias declarações,
conteúdos diversos e até opostos,
mas paralelas, formando um só
mas que se harmonizam com vista
grupo.
à produção de um resultado
jurídico unitário.
Exemplo: testamento,
doação.
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2.3 O facto jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

Contratos
Contrato Contratos bilaterais
unilaterais sinalagmáticos imperfeitos

Quando há uma só Geram obrigações Inicialmente só há


declaração de para ambas as partes, obrigações para uma
vontade ou várias que estão ligadas das partes, surgindo
declarações, mas entre si por um nexo eventualmente, mais
paralelas, formando de causalidade. tarde, obrigações para a
um só grupo. outra parte, em virtude
do cumprimento das
Exemplo: a doação. Exemplo: Contrato de primeiras.
empreitada.
Exemplo: o depósito.
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2.3 O facto jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

Negócios
Negócios
Jurídicos
Jurídicos

Gratuitos
Gratuitos -- caracterizam-se
caracterizam-se pela
pela
Onerosos
Onerosos –– pressupõem
pressupõem chamada
chamada intervenção
intervenção liberal
liberal de
de
atribuições
atribuições patrimoniais
patrimoniais dede ambas
ambas uma
uma das
das partes,
partes, ou
ou seja,
seja, uma
uma das
das
as
as partes
partes existindo
existindo uma
uma relação
relação partes
partes tem
tem aa intenção
intenção de
de efetuar
efetuar
de
de equivalência
equivalência entre
entre as
as referidas
referidas uma
uma atribuição
atribuição patrimonial
patrimonial aa favor
favor
atribuições.
atribuições. da
da outra
outra sem
sem obter
obter uma
uma
Exemplo:
Exemplo: aa locação
locação contrapartida.
contrapartida.
Exemplo:
Exemplo: aa doação
doação

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

Negócios
Negócios
Jurídicos
Jurídicos

Consensuais
Consensuais ou ou não
não solenes
solenes –– Formais
Formais ou
ou solenes
solenes –– quando
quando aa lei
lei
em
em regra,
regra, oo negócio
negócio éé válido,
válido, seja
seja prescreve
prescreve aa necessidade
necessidade dada
qual
qual for
for aa sua
sua forma.
forma. Porém,
Porém, aa lei
lei observância
observância de
de determinados
determinados
exige
exige na
na maior
maior parte
parte das
das vezes
vezes formalismos
formalismos para
para aa realização
realização de
de
determinados
determinados formalismos,
formalismos, para
para aa certos
certos negócios.
negócios.
sua
sua validade.
validade.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

De entre as diversas classificações dos negócios jurídicos destacam-se:

Documentos
autênticos particulares autenticados

São os exarados, com as Todos os Os documentos


formalidades legais, pelas outros particulares
autoridades públicas nos documentos. confirmados pelas
limites da sua competência ou partes perante o
dentro do círculo de notário.
actividade que lhe é atribuído
pelo notário ou outro oficial
público provido de fé pública.
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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

O
O negócio
negócio jurídico
jurídico

Negócios
Negócios
Jurídicos
Jurídicos

Entre
Entre vivos
vivos –– destinam-se
destinam-se aa Mortis
Mortis causa
causa –– são
são os
os destinados
destinados aa
produzir
produzir efeitos
efeitos em
em vida
vida das
das produzir
produzir efeitos
efeitos só
só depois
depois da
da
pessoas.
pessoas. morte
morte dada respetiva
respetiva parte
parte ou
ou de
de
Exemplo:
Exemplo: contrato
contrato de
de compra
compra ee alguma
alguma delas.
delas.
venda
venda Exemplo:
Exemplo: oo testamento
testamento

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3
2.3 O
O facto
facto jurídico
jurídico

Ineficácia
Ineficácia dos
dos negócios
negócios jurídicos
jurídicos

O negócio jurídico é válido, isto é, não tem qualquer deficiência intrínseca


e está apto a produzir os respetivos efeitos.

É corrente destacar três tipos de ineficácia jurídica em sentido amplo:

• inexistência jurídica;

• invalidade;

• ineficácia em sentido restrito.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

Ineficácia
Ineficácia dos
dos negócios
negócios jurídicos
jurídicos

A inexistência jurídica

A inexistência jurídica corresponde aos casos mais graves de violação da


regra jurídica, em que o Direito não atribui quaisquer efeitos ao negócio
jurídico celebrado entre as partes e nem sequer reconhece a sua
existência.

Exemplo: O casamento em cuja celebração tenha faltado a declaração da


vontade de um ou ambos os nubentes ou do procurador de um deles -
alínea b) do artigo 1628.º do Cod. Civil.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

Ineficácia
Ineficácia dos
dos negócios
negócios jurídicos
jurídicos

A invalidade

O negócio jurídico diz-se inválido quando não produz os efeitos jurídicos


desejados pelas partes devido, essencialmente, a vícios ou deficiências do
negócio.

A invalidade pode revestir as duas seguintes modalidades:

• nulidade

• anulabilidade

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.3 O facto jurídico

Ineficácia
Ineficácia dos
dos negócios
negócios jurídicos
jurídicos

A ineficácia em sentido restrito

A ineficácia em sentido restrito, embora a lei não considere o ato


inválido por não observar os requisitos legais exigidos, impede, no
entanto, que ele venha a produzir todos ou parte dos efeitos jurídicos que
visava.

Exemplo: casamento de menores sem autorização dos pais, ou do tutor,


ou o respetivo suprimento judicial - n.º 1 do art. 1649.º do Cod. Civil.

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2. O DIREITO DA UNIÃO EUROPEIA
2.4 A garantia das obrigações

Noção
Noção

A garantia das obrigações é o 4.º elemento da relação jurídica e tem


como principal objetivo a defesa dos direitos coletivos que estão
integrados na figura denominada tutela jurídica.

Garantias

Gerais Especiais

Património do devedor Pessoais Reais

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2.4 A garantia das obrigações

Garantias pessoais

São aquelas em que, para além do devedor,


outras pessoas podem ficar responsáveis, com os
seus patrimónios, pelo cumprimento da
obrigação.

Exemplo: Fiança – art. 634.º do Cod.


Civil

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2.4 A garantia das obrigações

Garantias
reais

Caracterizam-se por recair sobre bens certos e


determinados do próprio devedor ou de terceiro.

Exemplo: Exemplo:
Exemplo: penhor hipoteca - art. direito de
- art. 677.º do Cod. 675.º do Cod. Civil. retenção – art.
Civil.
754.º do Cod.
Civil.

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