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1º ANO
Docente: Rosalina
Índice
1. Intruducao---------------------------------------------------------------------------------------------------2
2. O Direito Administrativo ---------------------------------------------------------------------------------3
5. Referências Bibliográficas-----------------------------------------------------------------------------15
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1.Introdução
Em síntese, pode-se defini-la como sendo o conjunto harmônico de princípios jurídicos que
regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
A Administração Pública tem como objetivo trabalhar em favor do interesse público e dos
direitos e interesses dos cidadãos que administra. Ou seja, nela estão duas atividades distintas
como a superior de planejar e a inferior de executar. “Administrar significa não só prestar
serviço executá-lo como, igualmente, dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de
obter um resultado útil e que até, em sentido vulgar, administrar quer dizer traçar programa de
ação e executá-lo” (DI PIETRO, 2010, p. 44).
O Direito Administrativo tem como objeto o estudo do estatuto dos órgãos públicos
administrativos do Estado, assim como a estrutura de suas atividades e serviços públicos. Tem
ainda como objeto a análise dos procedimentos tendentes ao cumprimento das tarefas do Poder
Público.
Medauar (2010) confirma o que Di Pietro (2010) diz e acrescenta que os princípios se
revestem de grande importância, pois auxiliam na compreensão e consolidação de seus institutos,
sobretudo de possibilitar a solução de casos não previstos, permitindo melhor compreensão dos
textos esparsos e a conferência da segurança dos cidadãos quanto à extensão dos seus direitos e
deveres.
desse ramo do direito uma elaboração baseada em princípios informativos próprios que lhe
imprimissem autonomia (DI PIETRO, 2010, p, 19).
De acordo com Di Pietro (2010), a Idade Média não achou ambiente favorável para o
desenvolvimento do direito administrativo. Era a época das monarquias absolutas, em que todo
poder competia ao soberano e a sua vontade era a lei, a que obedeciam todos os cidadãos,
justificadamente denominados como servos ou vassalos, ou seja, aqueles que se submetem à
vontade de outrem. Com isso, do chamado Estado de Polícia, o direito público se exaure num
singular princípio jurídico, o qual estabelece um direito limitado para administrar, estruturado
sobre princípios segundo os quais the king can do no wrong (o rei não pode errar , le roi ne peut
mal faire (o rei não pode fazer mal).
O rei não podia ser levado aos Tribunais, uma vez que seus atos se colocavam acima de
qualquer ordenamento jurídico. De acordo com essa ideia é que se estabeleceu a teoria da
irresponsabilidade do Estado, que, em alguns sistemas, prosseguiu a ter aplicação mesmo após as
conquistas do Estado Moderno em benefício dos direitos individuais (DI PIETRO, 2010).
Conforme relatos de Di Pietro (2010), “não havia Tribunais independentes, uma vez
que, em uma primeira fase, o próprio rei decidia os conflitos entre particulares e, em fase
posterior, as funções judicantes foram delegadas a um conselho, que ficava, no entanto,
subordinado ao soberano”.
Daí a asseveração de que o direito administrativo nasceu das Revoluções que acabaram
com o velho regime absolutista que vinha da Idade Média.
3.1.1. Princípio da Legalidade
Medauar (2010) afirma ainda que o princípio da legalidade significa que o agente
público, em toda a sua atividade laboral, está sujeito aos mandamentos da lei, não podendo
desviar das leis, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil
e criminal, conforme o caso, pois a Administração Pública, em toda a sua atividade, é presa aos
mandamentos das leis, ou seja, as atividades administrativas estão condicionadas ao atendimento
da lei.
A sua finalidade é a de evitar que os agentes públicos ajam com liberdade, sem seguir as
normas especificadas em lei, contra a coletividade, desviando-se do interesse coletivo.
É por meio deste princípio, de acordo com Medauar (2010), que são informadas as
atividades da Administração Pública e, de acordo com a autora, este princípio é traduzido de
forma simples quando diz: “A Administração deve sujeitar-se às normas legais” (MEDAUAR,
2010, p. 142).
Tem ainda como finalidade, segundo Medauar (2010), fazer com que a função do
princípio da impessoalidade predomine o sentido de função, ou seja:
Di Pietro (2010) afirma que este princípio dá margem a diversas interpretações e que a
exigência da impessoalidade da administração pode significar que esse atributo deve ser
observado em relação aos administrados como à própria Administração.
3.1.3. Princípio da Moralidade
Meirelles (2010) ressalta ainda que “o certo é que a moralidade do ato administrativo
juntamente com sua legalidade e finalidade, além da sua adequação aos demais princípios,
constituem pressupostos de validade sem os quais toda atividade pública será ilegítima”
(MEIRELLES, 2010, p. 89).
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3.1.4. Princípio da Publicidade
Di Pietro (2010) concorda com Meirelles (2010) e ressalta ainda sobre outros preceitos
que confirmam ou restringem o princípio da publicidade, como é o caso do art. 5, inciso LX da
Constituição de 1988, que determina que a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem; o inciso XIV, que
assegura a todos o acesso à informação e resguarda o sigilo da fonte, quando necessário ao
exercício profissional; o inciso XXXIII, que estabelece que todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que
serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aqueles cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; e o inciso XXXIV que assegura a todos,
independente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obtenção de certidões em repartições
públicas, para defesa de direito e esclarecimento de situações pessoais.
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Fora os casos previstos em lei, tudo que o que for mantido em segredo na atividade
administrativa do setor público mostra-se contrário ao caráter democrático do Estado, sendo esta
tendência reforçada através da Constituição de 1988 de forma a ampliar a publicidade que rege
as atividades da Administração. No que diz respeito ao acesso às informações provindas dos
órgãos públicos está explícito que incide não somente sobre matérias de interesse do próprio
indivíduo, mas também sobre matérias de interesse da coletividade.
3.1.5. Princípio da Eficiência
O princípio da eficiência exige que toda ação administrativa deva ser exercida de forma
a se prestar um bom atendimento. Entretanto não basta apenas atender bem, é necessário que
haja presteza, eficácia, rapidez, urbanidade, neutralidade, regularidade e resultado, sempre
visando à qualidade. O contribuinte, que paga a conta da Administração Pública, tem o direito de
que essa Administração seja eficiente, ou seja, tem o direito de exigir um retorno (segurança,
serviços públicos etc.) equivalente ao que pagou, sob a forma de tributos. A Administração
Pública deve atender o cidadão na exata medida de sua necessidade, com agilidade, mediante
adequada organização interna e ótimo aproveitamento dos recursos disponíveis, evitando
desperdícios e garantindo uma maior rentabilidade social.
Pode-se definir o bom agente público como aquele seguidor da moral administrativa, e
que seja eficiente, justo e probo, sempre buscando atender de maneira satisfatória às
necessidades individuais ou coletivas. Por mais óbvio que possa parecer, nunca é demais
mencionar que em nome do princípio da eficiência não se pode sacrificar o princípio da
legalidade, pois os dois princípios são e devem ser sempre conciliados.
referido servidor às sanções administrativas, civis e penais. O grande problema parece ser como
controlar a eficiência ou não da Administração Pública com a criação de parâmetros confiáveis
para mensurá-la para se coibir uma atuação ineficiente, impondo sanções proporcionais à falta
cometida.
Tem como finalidade a escolha da solução mais adequada ao interesse público, de modo
a satisfazer plenamente a demanda social. A Administração Pública deve empregar meios
idôneos e adequados ao fim pretendido, não mais, nem menos.
4. Considerações Finais
5. Referências Bibliográficas
BANDEIRA DE MELLO, Celso António. Curso de Direito Administrativo. 27. ed. São
Paulo: Malheiros, 2010.
MIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 30. Ed. São Paulo:
Malheiros,2005.
CARVALHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 22. Ed. Rio de
Janeiro: Lu
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25. ed. São
Paulo: Atlas, 2012.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.