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Introdução
O presente trabalho de investigação científica da cadeira de Direito administrativo nele ira
abordar os seguintes temas: falar de forma detalhada sobre a administração pública e privada e
também falar dos 3 sistemas administrativos Tradicional, Britânico e Francês.
Sendo a administração pública a Administração Pública tem características próprias e específicas,
daí que torna-se impossível reger-se pelos mesmos princípios que as administrações privadas
distinguem-se pelo objecto sobre que incidem, pelo fim que visam prosseguir, e pelos meios que
utilizam.
Deste modo, o presente trabalho tem como objectivo em explicar alguns conceitos relacionados
com a cadeira de direito administrativo.
A cadeira de Direito Administrativo visa essencialmente familiarizar os estudantes de
Administração Pública com os conceitos básicos e fundamentais, as normas e princípios chaves
reguladores da organização e funcionamento da Administração Pública, da sua actividade e
garantias dos cidadãos, do Estado, das empresas e dos particulares em geral face a ela. Em
simultâneo, procura-se reunir alguns dados do Direito do Direito Administrativo moçambicano
que facilitam o conhecimento das especificidades do das regras que norteiam a actualização da
Administração.
Quanto a estrutura, este trabalho contém uma introdução, o desenvolvimento dos temas, a parte
conclusiva e a sua respectiva bibliografia.
Para que o trabalho fosse feito com sucesso, foi graças a consulta de várias obras concernentes
aos temas dado pelo docente. Assim, as criticas e sugestões estão bem-vindas, pois só com elas é
que iremos melhorar nos próximos trabalhos do campo.
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Lei 16/2012, de 14 de Agosto Na política, enquanto actividade pública do Estado, tem um fim
específico: definir o interesse geral da colectividade. A administração pública existe para
prosseguir outro objectivo: realizar o interesse geral definido pela política.
O objecto da política são as grandes opções ou orientações tendentes a resolver os grandes
problemas que o país estado enfrenta ao traçar o seu destino colectivo. O da administração
pública é a satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de segurança, cultura e bem-
estar económico e social.
Amaral.D.(2002)”Afirma que política tem natureza criadora, cabendo-lhe momento inovar em
tanto quanto seja fundamental para a conservação e o desenvolvimento da Comunidade estadual
ou nacional”.
A administração pública tem pelo contrário a natureza executiva, consistindo sobretudo em por
em prática as orientações tomadas e nível político.
A política tem carácter livre e primário, apenas limitada em certas zonas pela Constituição, ao
passo que a administração pública tem carácter condicionado e secundário, achando-se por
definição subordinada às orientações da política e da legislação. De tudo resulta que a política por
natureza pertence aos órgãos superiores do Estado.
Órgãos de Soberania, enquanto a administração pública, ainda que sujeita à direcção e
Fiscalização desses órgãos, está na maioria dos casos entregue aos órgãos secundários e
Subalternos, bem como aos funcionários e agentes administrativos, a numerosas entidades e
Organismos não estaduais. Em democracias, os órgãos políticos são eleitos directamente pelo
povo a nível nacional ou ao nível local.
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Órgãos Autárquicos, em eleições genuínas, isto é, livres, justas e transparentes, ao passo que os
órgãos administrativos são nomeados ou, então, eleitos por colégios eleitorais restritos. O
governo é simultaneamente um órgão político e administrativo, que embora seja um órgão
político de Soberania não é eleito, mas sim nomeado cujo o início e manutenção das suas funções
depende da Assembleia da República ou do Parlamento.
A política e administração pública não são actividades insensíveis uma à outra. Desde cedo, nas
sociedades humanas, a administração pública, em qualquer regime e em qualquer época sofre
influência directa da política: a administração pública em democracia não é idêntica à
administração pública em ditadura; e o âmbito, as funções e os meios da administração pública
variam grandemente conforme a opção política fundamental for liberal ou socialista.
Segundo Caetano, citado por Noé F.G (2000 p.25) ″ a política, enquanto actividade pública do
Estado, tem um fim específico: definir o interesse geral da colectividade. ″ Legislação e
administração pública
Em opinião de muitos estudiosos deste assunto, a função legislativa encontra-se no mesmo plano,
ou ao mesmo nível, que a função política e por este facto as características apontadas na alínea
anterior para distinguir a política e administração pública servem igualmente para estabelecer a
distinção entre a administração e a legislação. Na verdade, também a legislação define opções,
objectivos, normas abstractas, enquanto a administração executa, aplica e põe em prática o que
lhe é superiormente determinado.
A diferença principal entre a legislação e administração pública está em que, nos dias de hoje, a
administração pública é uma actividade subordinada à lei: a lei é o fundamento, o critério e o
limite de toda a actividade administrativa.
Segundo Caetano citados por Noé, (2001 p.27) importa dizer que nos dias de hoje, a
administração pública é uma actividade subordinada à lei: a lei é o fundamento, o critério e o
limite de toda a actividade administrativa. ″
Justiça e administração pública
Estas duas actividades têm importantes traços comuns: ambas são actividades secundárias,
executivas, subordinadas à lei. Todavia, têm traços relevantes que as distinguem: a justiça
consiste em julgar e a administração pública consiste em gerir ou administrar. Ou mesmo visa
aplicar o direito aos casos concretos.
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do Estado, isto quer dizer que a administração não é uma actividade exclusiva do Estado. Pois, ao
lado do Estado ou sob a sua égide, há muitas outras instituições administrativas que não se
confundem com ele, que têm personalidade própria, e constituem por isso entidades política,
jurídica e sociologicamente distintas. É o caso dos municípios, das universidades, dos institutos
públicos, das associações públicas, e das pessoas colectivas de utilidade pública, entre outras, que
constituem formas autónomas de administração pública.
Governo e Administração Pública são entidades diferentes, mais indissociáveis e
interdependentes.
Segundo Caetano, citado por Noé, (2001 p.31) conclui que A Administração Pública varia no
plano organizativo, segundo os modelos de governo, e conforme as características de cada país
nos níveis económico, social e cultural. Actua, também de acordo com as formas e os limites
estabelecidos pelo Direito Público. ″
De modo geral, a Administração Pública abrange:
A Administração Directa centralizada, da qual fazem parte: o Poder Legislativo, o Poder
Executivo e o Poder Judiciário.
A Administração descentralizada, composta por órgãos e unidades componentes, com
personalidade jurídica de Direito Público e com autonomia administrativa e financeira, como
as autarquias locais e outras;
A Administração Indirecta, integrada por instituições e organizações com personalidade
jurídica de Direito Privado que actuam por concessão da Administração Pública, como as
Empresas Públicas.
Sistemas administrativos:
Segundo Caetano. (1927 p.50) ″ afirmam que o sistema administrativo é o modo jurídico de
organização, funcionamento e controle da Administração Pública.
A História e o Direito Comparado mostram com clareza os sistemas administrativos, tipificando
os e distinguindo-os segundo as respectivas características e, localizando-os no espaço e no
tempo.
Neste modo nos interessa directamente falar de três tipos fundamentais de Sistemas
Administrativos:
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O Princípio de Separação de Poderes teve a sua consagração efectiva no séc. XVIII, primeiro na
Revolução americana e depois na Revolução francesa.
O princípio se encontra traduzido nos planos do Direito Constitucional e do Direito
Administrativo.
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No plano do Direito Constitucional, o princípio visa retirar ao rei e aos seus ministros a função
de legislar, deixando-os apenas com a função política e a função administrativa. E foi assim que
se deu a separação entre o Executivo e o Legislativo;
No plano do Direito Administrativo, o princípio visa retirar à Administração Pública a função
judicial e aos tribunais a função administrativa. Foi a separação entre a Administração Pública e a
Justiça.
Consequência directa do princípio
Separação dos órgãos administrativo executivo, legislativo e judicial, e a cada órgão com,
atribuições próprias;
Aparecimento de incompatibilidades das magistraturas;
Independência recíproca da Administração e da Justiça;
Poder É a possibilidade atribuída a alguém de eficazmente ou ineficazmente impor aos outros a
respeito da própria conduta ou traçar a conduta alheia.
Os Principais Poderes do Estado
Lei nº 7/2012, de 8 de Fevereiro Poder Legislativo é o poder de legislar, criar e sancionar as leis.
O objectivo do poder legislativo é elaborar as normas de direito de abrangência geral ou
individual que são aplicadas a toda sociedade, objectivando a satisfação dos grupos de pressão; a
administração pública; em causa própria e distender a sociedade.
Poder Executivo
O Poder Executivo é o poder do Estado que, nos moldes da Constituição de um país, possui a
atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as
ordenações legais.
O poder executivo pode assumir diferentes faces, conforme o local em que esteja instalado.
Presidencialismo o líder do poder executivo, denominado Presidente é escolhido pelo povo para
mandatos regulares acumulando a função de chefe de Estado e de chefe de governo.
Parlamentarismo o poder executivo depende do apoio directo ou indirecto do parlamento para
ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de voto de confiança.
Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida entre os poderes Executivo e Legislativo,
ao contrário do que acontece no Presidencialismo.
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Segundo Locke, Citado por Noé, (1968 p.55) ″ diz que O sistema é oriundo da Inglaterra e vigora
hoje em dia na generalidade dos países anglo-saxónicos e em alguns países da América Latina”.
Sistema administrativo do tipo francês
francês e britânico podemos concluir que tem de comum o facto de consagrarem ambos a
separação de poderes e o Estado de Direito.
Os sistemas administrativos mais seguidos no mundo são os sistemas modernos de tipo britânico
e do tipo francês, cada um com sua natureza e pureza teórica original, embora haja entre eles
alguns pontos comuns.
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Conclusão
Após termos feito o trabalho, concluímos que há que ter em conta que estudar depende da
capacidade de fazer escolhas e organizar-se nos seus hábitos. Essas habilidades devem ser
aprendidas para que se tenha sucesso na vida universitária.
Alguns aspectos são importantes para o acto de estudar tais como: a atenção; a memória e a
associação de ideias.
A aprendizagem, em nível universitário, só se realiza mediante o esforço individualizado e
autónomo do aluno”. Isso significa dizer quem faz a universidade boa ou má é o estudante, este é
o principal actor do processo, pela sua participação no processo de construção do conhecimento.
A referência bibliográfica é crucial pois fundamenta a pesquisa, sendo assim a base de todo o
trabalho, permitindo a identificação das informações expostas, assim dando a oportunidade de
confirmar a fonte de onde foi extraída, permitindo que o seu uso seja feito sempre que houver a
necessidade de pesquisa.
Nenhum país civilizado ou moderno pode deixar de ter Administração Pública, ou deixar de
desenvolver uma actividade administrativa. Mas nem todos têm o Direito Administrativo e, este
não se reveste a mesma natureza de país para país. Vimos que o Direito Público regula as
relações e interesses do Estado entre seus agentes e a colectividade e visa o bem-estar comum,
especificado em normas aprovadas por representantes do Povo, escolhidos democraticamente.
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Bibliografia
AMARAL .D. & Idalberto.(2002) Função Política e administração pública. (edição compacta),
7ª ed. Editora Atlas S.A., São Paulo, 2002.
Miranda.J.(2012) Administração Pública e Administração Privada. Direito Constitucional III,
Revisto e actualizado, Ass. Acad. Da Faculdade de Direito, Pag. e Impressão Lisboa,
2003.
Moçambique. Lei nº 7/2012, de 8 de Fevereiro, que aprova a lei de base da Organização e
Funcionamento da Administração Pública moçambicana;
Moçambique. Lei 16/2012, de 14 de Agosto: Lei da Probidade Pública.
Noé ,F.G, Caetano. M,& Locke .J (2000) Administração Pública e Administração Privada.
Direito Administrativo. Moçambique: UCM-BEIRA.