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As competências que foram atribuídas aos agentes públicos são irrenunciáveis. É uma decorrência do Princípio da
Legalidade e do Princípio da Indisponibilidade do Interesse público.
2) DEVER DE EFICIÊNCIA
Equilíbrio - Os serviços públicos devem atender às necessidades da população e deve ser feito com o menor gasto
possível
3) DEVER DE PROBIDADE
Agir de maneira proba não é uma escolha, é um dever do administrador público agir de forma ética, honesta e
moral
Todos que são responsáveis pela gestão da máquina pública, de recursos públicos, estão submetidos à prestação
de contas.
Art.70 P.U da CF/88 Dever de Prestar Contas: Toda Pessoa Física e Toda Pessoa Jurídica Pública ou Privada
que utilize, arrecade, guarde, gerencie e administre, bens, dinheiro ou valores da União
PODERES ADMINISTRATIVOS
São desempenhados quando o Estado está no exercício da sua função administrativa pode ser exercida pelo
Executivo (função típica), Legislativo (função atípica) e Judiciário (função atípica)
Existe apenas uma conduta possível Ex: Fiz tudo para Existem opções de conduta – malemolência,
tirar minha CNH – Estado não pode escolher não me discricionária. Ex: Balanceamento de Multa
dar
1) PODER HIERÁRQUICO
É um poder interno
Subordinação que existe entre órgãos públicos e entre agentes públicos
Pessoas Jurídicas distintas – Exemplo: União, Estados, DF e Municípios (são pessoas distintas), o que pode
existir aqui é fiscalização
Entre os Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário (Sistema do Freio e Contrapesos)
Entre a administração pública e os administrados – Exemplo: Guarda de Trânsito manda eu parar meu
carro, ele não utiliza o poder hierárquico
b) Decorrências do Poder Hierárquico (Coisas que a administração pública faz em decorrência do Poder
Hierárquico)
2) PODER DISCIPLINAR
OBS: Poder hierárquico é quem dá origem ao poder disciplinar e com base no poder disciplinar é que a
administração pública aplica uma sanção no servidor. Aplicação de penalidade aos servidores é algo que decorre
de forma direta/imediata do poder disciplinar e decorre de forma indireta/mediata do poder hierárquico
Quando for aplicável ao servidor
Questão: Com base no poder hierárquico a administração aplica uma sanção ao servidor? ERRADO
OBS: O poder disciplinar nem sempre se origina do poder hierárquico Quando for particular com vínculo (não
tem poder hierárquico envolvido)
É o poder que possui a administração pública de criar condições e restrições à forma que os particulares em geral
usufruem dos seus bens, realizam suas atividades e exercem seus direitos – Faz isso buscando a proteção da
coletividade (do interesse público).
Existe poder de polícia por que o particular é igual criança só faz merda, não pode tirar o olho dele, limita-se ele
para proteger o coletivo
Exemplo: Pedro fez 16 anos e comprou uma moto – Em teoria está exercendo seus direito à vida, propriedade e
liberdade, mas ao exercer esses direitos ele tá fudendo os nossos, então não pode gozar desses direitos da forma
que ele quiser. Nesse caso, existem algumas restrições: Ter 18 anos, pagar taxas, fazer aula teórica e prática e ser
aprovado nas provas para retirar CNH, após isso, dar grau não pode, limite de velocidade, etc.
Exemplo: Você pode exercer o trabalho que quiser, preenchendo-se as requisições necessárias – Pra garantir que
não vai dar merda.
OBS: Incide sobre o próprio indivíduo? NÃO PORRA! – A polícia administrativa incide sobre bens, atividades e
direitos
Atua em cima de ilícitos de ordem administrativa Atua sobre ilícitos penais – crimes ou contravenções
penais, relacionada à investigação criminal (ex: fazer
um grampo, colher provas) e também à instrução
processual penal (produzir provas para o processo
penal)
Não incide sobre o próprio indivíduo Pode incidir sobre o próprio indivíduo, bens,
atividades e direitos
A polícia administrativa é predominantemente Predominantemente repressiva (já aconteceu a merda
preventiva – pode ser repressiva, mas a ideia central e agora vai punir)
não é essa (prevenir que aconteça a merda)
Exercido por vários órgãos – PM, GM, Bombeiros, PF, Exercida pela PF/PC e excepcionalmente pela PM
PC, etc PM: Como regra não exerce poder de polícia judiciária
quando tiver um caso de investigação militar
a) Natureza:
Preventiva Predominantemente – evitar que ocorram merdas à coletividade. Ex: Radar no trânsito
Repressiva Utilizada em caso de descumprimento de das regras traças pela administração pública,
nesse caso está seno aplicada uma penalidade ao infrator. Ex: Multa por excesso de velocidade
b) Atributos:
Discricionariedade (não é absoluta - existe dentro daquilo que estiver previsto em lei) : O administrador
público possui uma certa discricionariedade para fiscalização (ex: sou fiscal da vigilância sanitária, eu que
escolho quais restaurantes eu vou) e gradação das penalidade (ex: A lei falou que a multa pode ser até
cinco salários mínimos – o administrador no caso concreto que realizará a dosimetria)
OBS: Se a questão falar que todos os atos do poder de polícia são discricionários está ERRADO! Pois não é
uma discricionariedade absoluta – apenas dentro do que está previsto em lei
Autoexecutoriedade: Atributo que permite ao administrador público executar diretamente as suas
decisões sem precisar de intervenção judicial. Ex: Apreensão de mercadorias irregulares, Interdição de
um estabelecimento, demolição de uma obra irregular.
OBS: Nem todo ato é autoexecutório (ex: Multa – não pode executar a multa/arrancar os bens da pessoa
- precisa de intervenção judicial )
OBS2: Autoexecutoriedade não é exclusividade do poder de polícia, também pode estar presente nos
demais poderes
Coercibilidade: “Não tem querer, eu to mandando, não to pedindo”: Imposto de forma unilateral pelo
Estado, não precisa de anuência, da concordância do administrado
Ex: Só pode dirigir quem tiver licença, limite de velocidade, cinto de segurança, etc (não é qualquer um que sai
dirigindo e de qualquer maneira) – restringiu direitos, criou regras
2) Fase de consentimento:
É uma fase que nem sempre existe, só será existente quando o particular precisa de anuência prévia da
administração pública para exercer determinadas atividades.
Ex: Obtenção de licença, paga as taxas, faz as provas, etc. – Tem que ter consentimento
Ex2: Músico – Não tem conselho fiscalizador, portanto, não precisa de consentimento
3) Fase de fiscalização:
d) Pode ser:
1) Originário Quando for utilizado pelo Ente Federado (titular dessa atribuição)
2) Delegado Poder ser delegado apenas para Pessoas Jurídicas de Direito Público (Autarquias)
[APROFUNDANDO]
Tudo isso é poder de polícia: E vale apenas para quem possui caráter de D.Público (em regra)
1) FASE DE ORDEM
2) FASE DE CONSENTIMENTO Pode ser delegada para pessoa Jurídica de Direito Privado, Inclusive particulares
3) FASE DE FISCALIZAÇÃO Pode ser delegada pessoa Jurídica de Direito Privado, Inclusive particulares. Ex:
Empresas privadas que fazem fiscalização com os radares de velocidade, mas quem executa a multa
posteriormente é o órgão devido.
4) FASE DE SANÇÃO
É o poder que tem a administração pública de editar atos gerais (normativos – que tem cara de lei) que possuem
como objetivo complementar e de regulamentar a lei, para dar fiel execução à lei (devido as lacunas normativas)
É um poder que possui uma natureza secundária (derivada) Decorre da lei, não existe em si mesmo
Já que ele decorre da lei ele não pode inovar no ordenamento jurídico, criar coisas novas
O administrador público nesse caso não pode criar, alterar ou extinguir Direitos e Obrigações (só poderia fazer se
a lei ofertasse essa possibilidade, algo que não é comum)
Pode ser feito por meio dos decretos, regulamentos (competência dos chefes do executivo – presidente,
governador e prefeito – Essa competência é indelegável)
Demais atos regulamentares Não necessariamente precisa ser pelo chefe do executivo e sim pela autoridade
administrativa competente. Ex: Portaria ou Resolução
Exemplo: Lei Municipal Criou o sistema de rodizio de veículos, mas traça algumas regras: Vale para carros, seg-
sex, penalidades: A, B e C e define a região do rodízio.
Mas essa lei deixa uma certa margem para o prefeito atuar:
Ter – 3 ou 4
Qua – 5 ou 6
Qui – 7 ou 8
Sex – 9 ou 0
O prefeito não pode por exemplo colocar motos, colocar no sábado ou colocar penalidade “D” – ele não cria,
modifica, extingue. Apenas regulamenta, complementa a lei.
OBS: OS PODERES ESTUDADOS EM GERAL NÃO SÃO EXCLUDENTES - No exemplo acima também é uma expressão
do poder de polícia já que está restringindo Direitos.
[APROFUNDANDO]
Esse decreto autônomo pode ser delegado para Ministro do Estado, Procurador Geral da República, Advogado
Geral da União
a) Ele irá dispor acerca da organização e do funcionamento da casa dele (da administração pública federal). Mas
ao fazer isso esse decreto não pode implicar em aumento de despesas e em criação ou extinção de órgão público.
O decreto autônomo, portanto, pode inovar no ordenamento jurídico (ex: extinção do cargo) desde que
observadas as regras acima. Nesse caso estamos falando de um ato normativo primário/originário.
OBS2: NÃO PODE EXTINGUIR ÓRGÃO NO QUAL TODOS OS CARGOS ESTEJAM VAGOS
OBS: O PODER REGULAMENTAR É SECUNDÁRIO, O DECRETO AUTÔNOMO QUE É PRIMÁRIO/ORIGINÁRIO TEM
QUE VIR EXPRESSO NA QUESTÃO
1) Modalidades:
a) Excesso de poder:
Quando o agente público atua fora/além das suas atribuições legais – perde noção e faz o que é competência de
outro cargo ou então pega pesado na sua execução.
Exemplo: Em uma repartição pública aqui em Teresina dentro dessa repartição tem-se o chefe e um servidor
(subordinado), o chefe é quem tem competência para aplicar penalidades/sanções e competência para
determinar a remoção de servidores. Imagine que um dia o chefe não foi trabalhar e o servidor saiu multando
geral, os outros servidores, se achando o fodão – não é ele a autoridade competente para o caso.
Nesse caso o agente público atua dentro da sua esfera competência, está fazendo algo que é realmente da sua
atribuição
A ilegalidade está no elemento finalidade – age com uma finalidade diversa do interesse público ou com
finalidade diversa daquela prevista em lei para o ato.
Exemplo: Em uma repartição pública aqui em Teresina dentro dessa repartição tem-se o chefe e um servidor
(subordinado), o chefe é quem tem competência para aplicar penalidades/sanções e competência para
determinar a remoção de servidores. Lei determina que ele pode aplicar multa de até 5 salários mínimos aí ele
surta e aplica uma multa de 10 salários mínimos.
Ex: Servidor novo em uma repartição de Teresina, e começa a dar em cima da esposa do chefe. E o chefe o
descobre e remove para a uma repartição do Acre. – Desvio de poder, é da sua competência a aplicação da
sanção, mas ele faz isso com desvio de finalidade (para evitar o chifre)
c) Omissão de Poder
Nesse caso o agente público tinha o dever de agir, mas aí ele cagou (ficou inerte)
Ex: Pedi uma licença e a autoridade pública faz corpo mole, por mera preguiça