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Enunciativos (C-A-P-A): Certidão, Apostila, Parecer, Atestado.

Negociais (P-A-N-E-L-A): Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração


a pedido, Licença, Admissão.

Ordinatórios (C-A-I-O P-O-DE): Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de


serviços, Portarias, Ofícios, DEspachos.

Normativos (RE-DE IN RE-DE): REgimento, DEcreto, INstrução normativa,


REsoluções, DEliberações.

ATOS PUNITIVOS

Multas, Interdição de atividades, Destruição de coisas, Demolição ADM

Ato simples: Maria 5 dedos (posso fazer sozinho ou com outros)

Ato complexo: SEXO (os dois ou mais têm que querer)

Ato composto: relação aberta (um quer, o outro só aceita)

I) Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional.

A)O excesso de poder ocorre quando o agente atua fora dos limites das
suas competências, invadindo a competência de outros agentes ou
praticando atividades que não lhe foram conferidas por lei.

B) O agente é competente, mas atua de forma desproporcional.

II)Desvio de poder: vício de finalidade (desvio de finalidade).

A) o desvio de poder ocorre quando o agente, embora atuando dentro


dos limites de sua competência, pratica ato contrário à finalidade
explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua
atuação
♦ Poder de polícia: Os atributos específicos e peculiares ligados ao
poder de polícia são três, discricionariedade, autoexecutoriedade e
coercibilidade.

- Como regra geral o poder de polícia é discricionário, ou seja, não


vinculado.

-A Polícia Militar desempenha tanto atividade de polícia


judiciária como de polícia administrativa. (investigação de I.Q militar,
por exemplo).

-Policia administrativa, na sua função atípica, é usada na PM, PRF,


PF ... é o poder de investigar. - Delegados de Polícia de carreira podem
exercer polícia administrativa. (ex: Registro de Extravio de
Documentos);

- STF: não admite a delegação do poder de polícia a pessoas de


iniciativa privada. Nem mesmo para as pessoas jurídicas de direito
privado.

- É oportuno destacar que alguns atos não possuem a


autoexecutoriedade (ex.: cobrança de multas, desapropriação etc.).
Assim, para que sejam efetivados, dependem da atuação do Poder
Judiciário.

- Decretação do estado de sítio permite a extensão excepcional do


poder de polícia, com possibilidade de restrições aos direitos de reunião,
à liberdade de imprensa e à própria inviolabilidade de domicílio.

INFO 996 STF

· - É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio


de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da
Administração Pública indireta de capital social majoritariamente
público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria
do Estado e em regime não concorrencial. (pode aplicar penalidade).

Ciclos do Poder de Polícia:

Legislar / Consentir / Fiscalizar / Sancionar

Legislar - INDELEGÁVEL

Consentir - DELEGÁVEL
Fiscalizar - DELEGÁVEL

Sancionar – Atualmente - SANÇÃO DE POLÍCIA Pode ser delegada a


pessoas jurídicas

FASES PODER DE POLICIA

O consentimento de polícia é a anuência prévia da administração. Em


certos casos, para que o particular exerça determinas atividades é
preciso pedir a administração pública. Isso ocorre por meio de licenças e
autorizações.

A fiscalização ocorre quando se verifica o cumprimento das


normas constantes na ordem de polícia ou no consentimento de polícia.

A sanção de polícia é a coerção imposta ao infrator pelo


descumprimento da ordem ou do consentimento.

Para responder esse tipo de questão, seguem dicas das quais você
conseguirá descobrir qual é o Poder Administrativo.

 Se a Administração punir um particular → Poder de Polícia


 Se o chefe está mandando no servidor → Poder Hierárquico
 Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar
 Se a Administração punir um particular que tenha vínculo jurídico
com a administração pública → Poder Disciplinar

Poder Regulamentar

REGRA - Decreto regulamentar: Prerrogativa dos chefes do


executivo de regulamentar a lei para a sua fiel execução.

Restrições:
 Não inova a lei;
 Não altera a lei;
 Não cria direitos e obrigações;
 Caso extrapole os limites da lei, haverá quebra do princípio da lei.

Exercício: Somente por decretos dos chefes do executivo, sendo de


competência exclusiva (indelegável).

Natureza: Secundária, pois a lei é primária.

EXCEÇÃO - Decreto autônomo:

 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da


República:
 a) organização e funcionamento da administração federal, quando
não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos;
 b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
 Pode inovar leis e delegar atribuições. Governadores e prefeitos
podem.

Poder Hierárquico

Conceito: Subordinação entre órgãos e agentes sempre na mesma


pessoa jurídica.

Obs: Não há entre pessoas distintas, nos poderes da república e entre


a administração e o administrado.

Poder Disciplinar

Poder disciplinar é correlato ao Poder hierárquico, mas com ele não se


confunde. Portanto, são poderes distintos, com objetivos distintos.
Enquanto o Poder disciplinar é voltado à aplicação de sanções a quem
esteja submetido à relação especial com a administração
Pública, o Poder hierárquico busca organizar e distribuir as funções no
âmbito da Administração Pública.

Poder de Polícia
É o conjunto de atribuições concedidas à administração para disciplinar
e restringir, em favor de interesse público adequado, direitos e
liberdades individuais.

Macete : PODERES ADMINISTRATIVOS

Falou de sanção interna ou externa com algum vínculo= DISCIPLINAR

Falou de subordinação do agente ao chefe= HIERÁRQUICO

Falou em regulamento, geral e abstrato= NORMATIVO/ REGULAMENTAR

Falou em restringir uso de bens a particulares SEM vínculo= POLÍCIA

Hierárquico - dá ordens, fiscaliza, delega e avoca;

Polícia - é aplicado aos particulares;

Disciplinar - responsabiliza servidores e particulares com vínculo;

Discricionário - escolha de sua conveniência e oportunidade;

Vinculado - sem qualquer margem de liberdade;

Normativo/regulamentar - Executivo esclarece a lei.

RESPONSABILIDADE CIVIL: obrigação que o Estado tem de reparar os


danos causados por seus agentes.

↳ adotada: respons. OBJETIVA

↳ Dupla-Garantia: adm e PJs de dir. privado que prestam serviço público

↳ vítima NÃO precisa demonstrar a culpa (≠ subjetiva que depende de


dolo ou culpa) da adm, apenas o nexo causal entre o dano e a conduta
do agente* púb.
Juris em Teses nº 61/STJ: "A Administração Pública pode responder
civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes
estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal".

↳ teoria do risco adm (exceção: risco integral ➝ dano ambiental, nuclear


e terrorismo)

↳ prazos -

 prescricional de 5 anos da vítima contra Estado;


 ação de regresso: 3 anos do Estado pro agente.

 Decisão que impuser sanção ao agente público


 Art. 16. A decisão que impuser sanção ao agente público
considerará:
 I - a natureza e a gravidade da infração cometida;
 II - os danos que dela provierem para a administração pública;
 III - as circunstâncias agravantes ou atenuantes;
 IV - os antecedentes do agente;
 V - o nexo de causalidade; e
 VI - a culpabilidade do agente.

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