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com Lau
Resumo de direito
administrativo para a
OAB
@juridicandocomlau
Por: Laura Medeiros
Primeiro, deixa eu me apresentar: eu me chamo Laura, sou a idealizadora do
@juridicandocomlau, um insta que sempre dou dicas sobre a faculdade e sobre
provas. E, resolvi fazer este resumo de direito administrativo para a OAB.
Este resumo é voltado para os estudos da OAB, aqui eu trago macetes para
facilitar nos estudos (pois é tanta coisa pra estudar, que uma dica sempre é
bem vinda rsrsrs), como o assunto pode ser cobrado em sua prova, quadros
sinóticos e muito amor.
Espero te ajudar nessa caminhada árdua para a OAB, se lembre sempre que
você não é e nunca será apenas uma prova, você é capaz e vai vencer essa!!!
pública:
Leitura do resumo Leitura de lei seca Questões Revisão
LIMPE
pública:
PRIMCESA
Organização Administrativa:
Leitura do resumo Leitura de lei seca Questões Revisão
OBSERVAÇÃO: o órgão não tem capacidade processual (não pode ser autor ou réu
de um processo), mas ele pode estar em juízo APENAS para defender seus
interesses institucionais
1. Autarquias: São pessoas jurídicas de direito público, criadas e extintas por leis
específicas(a autoridade começa com a vigência da lei), com autonomia
administrativa e financeira, sendo descentralizada; os dirigentes são indicados, não
sendo necessário um concurso público, exceto os servidores públicos. As autarquias
por possuírem bens públicos, eles são inalienável, imprescritível e impenhorável, sem
contar que possui imunidade tributária nos impostos. Possuem algumas vantagens,
como: prazo em dobro para as manifestações, isenção de custas processuais, duplo
grau de jurisdição. A autarquia se vincula a um órgão, em que uma vez no ano é
encaminhado um relatório de atividade finalístico. Exemplos de autarquias: APAC,
JUCEPE, DETRAN.
2. Autarquias especiais: Apresentam regime jurídico com particularidades (autonomia
majorada) em relação ao regime jurídico comum. Diferentemente das autarquias
comuns, as autarquias especiais possuem bens próprios, não tendo um patrimônio de
repasse. Ex: universidades federais, agências executivas, banco central…
A OAB foi criada como uma autarquia, mas hoje ela não é considerada uma.
3. Agências reguladoras: São autarquias submetidas a regime jurídico especial, em
que a função de regular a matéria do setor privado, o regime jurídico de cada agência
decorre de uma norma instituidora, em que estas exigem o típico poder de polícia.
Fiscaliza atividades do setor privado, aplica sanções, possui o poder normativo
(possibilidade de uma entidade cria regulamentos, normas para uma situação que
não possui norma). Diferentemente das autarquias comuns, os dirigentes possuem
mandato fixo. Ex: ANAC, ANATEL, ANEEL, ANVISA.
Quarentena: Necessidades dos dirigentes cumprir um prazo de quarentena, em que a
lei determina que um dirigente depois de ter cumprido o seu mandato não poderá
atuar naquele setor durante um certo prazo previsto em lei.
4. Agências executivas: É apenas no âmbito federal, em que são entidades
preexistentes (autarquias ou fundação governamental federal), que preenchendo os
requisitos legais (ter contrato de gestão com o respectivo ministério, ter plano
estratégico já incluído ou em andamento, em que caso o plano não seja cumprido,
perde-se a qualificação de agência executiva), recebem qualificação de agência
executiva.
5. Consórcios públicos: Contrato assinado por diferentes entes federativos (união,
município, estado-membro) com um interesse em comum, em que a natureza jurídica
pode ser pública (associações públicas) ou privada (associação civil). Se for de direito
público, a simples publicação já torna vigente o consórcio, mas se for de direito
privado, é necessário que haja registro. No consórcio, há o contrato de programa:
define as obrigações, as atividades dos entes consorciados; contrato de rateio: define
o compromisso dos entes consorciados, em que cada um passa verbas públicas para
a associação.
6. Fundações Públicas: O instituidor é uma pessoa política, os bens são públicos,
possui uma finalidade específica, interesse social e sem fins lucrativos. EX: FUNAI,
IBGE. Fundação pública de direito público: criadas por leis; fundações autárquicas;
enquanto a autarquia é a personificação de um serviço público, a fundação é a
personificação de um bem público(ex: FUNAI). Fundação pública de direito privado:
regime jurídico com regras públicas e privadas, possui uma criação idêntica às
empresas públicas e sociedade de economia mista(ex: fundação padre anchieta)
7. Empresas públicas: São pessoas jurídicas de direito privado, mas o capital é
totalmente público; são autorizadas por lei, ou seja, sua personalidade jurídica só
será adquirida após o registro. Possui assim como as sociedades mistas a finalidade
de: prestar serviços públicos (imune a impostos, responsabilidade objetiva, não
podem falir, tem necessidade de licitação e há concurso público) e de explorar
atividades econômicas (não é imune a imposto, responsabilidade subjetiva, podem
falir, tem necessidade de licitação e há concurso público).
8. Sociedade de economia mista: Como o próprio nome já diz, a sociedade de
economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, mas o seu capital é
majoritariamente público e não totalmente, pois é uma junção do capital do Estado
com o do particular. Elas são autorizadas por lei. Só pode ser sociedade anônima.
A OAB pode colocar a definição correta de uma empresa pública, por exemplo, mas
colocar no meio da definição que ela é administração direta ou uma pessoa jurídica
de direito público.
Serviço Público:
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Concessão Permissão
Princípios:
1. COntinuidade: É a impossibilidade da interrupção do serviço público, não podendo
ser suspenso ou interrompido, exceto em situações de emergência ou com aviso
prévio por motivos de ordem técnica ou inadimplemento do usuário considerando o
interesse da coletividade tem relação direta com o princípio da eficiência
2. COrtesia: Deve haver um bom tratamento para o público, o prestador deve ser
educado com o usuário é uma dimensão do princípio da eficiência
3. Regularidade: O serviço público tem que ter um padrão de qualidade, ele deve ser
prestado no horário e no local que a prestadora se comprometeu em realizar ( ≠
princípio da continuidade, pois neste o serviço não pode ser parado!)
4. Atualidade: Também chamado de adaptabilidade ou atualização, esse princípio diz
que o serviço público deve ser atualizado e modernizado, dentro das possibilidades
econômicas do poder público, para haver um melhoramento
5. Generalidade: O serviço público deve ser indistintamente aberto à generalidade do
público, ele deve ser oferecido para todos Tem como vertente o princípio da
igualdade dos usuários. Exceção: passagem de ônibus para estudante e aluno de
rede pública.
6. Eficiência: O serviço público deve ser prestado de forma célere, ágil, de forma
adequada, utilizando o mínimo de recursos e obtendo o máximo de resultados.
Serviço ineficiente, por exemplo, é aquele prestado por empresas que não prezam
pela qualidade de suas atividades, podendo prejudicar o usuário.
7. Modicidade: As tarifas devem ser razoáveis, justas, acessíveis, as mais baixas
possíveis para que todos possam desfrutar do serviço
8. Segurança: O serviço público não pode colocar as pessoas em risco ou
causar-lhe prejuízos. Implica, por exemplo, na manutenção de
equipamentos.
2 CORAGEMS
Outros princípios:
Quanto à essencialidade:
a. Serviços públicos propriamente ditos ou essenciais ou próprios: a administração
presta diretamente a comunidade o serviço, eles não admitem corte, pois são
essenciais. Não admitem delegação. Ex: segurança, saúde pública
b. Serviço de utilidade pública ou não essenciais ou impróprios: São aqueles que
podem ser realizados por outros sem ser só a administração, pois eles não são
essenciais para a comunidade, mas são convenientes. Admitem delegação. Ex:
Telefone, energia elétrica
Quanto à execução:
a. próprio: são aqueles que atendendo a necessidade coletiva, o Estado assume
como seus e executa diretamente (por meio de seus agente) ou indiretamente
(através de concessão ou permissão). Ex: SUS
b. impróprio: São atividades de natureza social executada por particulares sem
delegação, sendo serviços privados. Ex: escola particular, clínica particular,
dentista particular com consultório.
Quanto a remuneração:
a. serviço tarifado: é facultativo e é usado quando é possível identificar os usuários e
a medida do seu uso. Por exemplo: água encanada, eletricidade
b. serviço taxado: são obrigatórios, pois o particular não pode optar pelo uso. Ex:
emissão de passaporte
c. serviço “gratuito”: são os remunerados pelo imposto. Ex: iluminação pública
Quanto ser delegáveis ou não:
a. Delegáveis: são aqueles serviços que podem ser prestados pelo Estado ou ter sua
prestação delegada a particulares, mediante contrato de concessão ou permissão de
serviço. Não são exclusivo do Estado. Ex: serviço de telefonia
b. indelegáveis: são os serviços que só podem ser prestados pelo Estado, havendo
poder de império. Ex: garantia de defesa social, segurança interna, fiscalização
de atividades
administração pública direta e indireta e delegados
Delegáveis
Serviços Públicos
Indelegáveis
Administração pública direta e indireta
Quanto ao objeto:
a. Serviços administrativos: são os que a administração pública executa para atender
às suas necessidades internas
b. Serviços comerciais ou industriais: são os que a administração pública executa
direta ou indiretamente, para atender as necessidades coletivas, mas com forte
potencial econômico. Ex: fornecimento de energia elétrica, telefonia
c. Serviços sociais: são aqueles que atendem a necessidade coletiva em que a
atuação do Estado é essencial, mas que convivem com a iniciativa privada, pois não
é de exclusividade pública, tal como ocorre com os serviços de saúde (SUS e
clínicas), educação (escola pública e particular), entre outros.
Todos temos o direito de exigir do Estado serviço público adequado, pois o Estado deve
garantir-los!
Cabe ao poder público na forma de lei, a concessão ou permissão, SEMPRE através de
licitação, a prestação de serviço!!
A titularidade dos serviços públicos é sempre da união, nunca será transferida/delegada
a titularidade.
Os particulares não podem prestar serviços públicos por sua livre iniciativa (sem
delegação)
Extinção da concessão:
É quando retornam ao poder concedente os bens reversíveis, a extinção geralmente
ocorre por conta da falência ou da extinção da empresa, mas há casos excepcionais
em que pode ocorrer por:
1. Anulação: É a invalidação do contrato por ilegalidade na concessão, produzindo
efeitos ex tunc
2. Encampação: É a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
concessão, por razões de interesse público, mediante lei específica, após o prévio
pagamento da indenização
3. Caducidade: É a inexecução total ou parcial do serviço, mas antes de extinta deverá
ser comunicado a concessionária os motivos da inadimplência, dando-lhe um prazo
para corrigir. Será declarada por decreto, independemente do pagamento prévio da
indenização
4. Rescisão: A concessionária entra com uma ação judicial para extinguir a concessão,
porque o poder concedente descumpriu o contrato somente ocorrerá mediante
ação judicial e os serviços só poderão ser extintos ou paralisados, após decisão
judicial transitada em julgado
Anulação Ilegalidade na concessão
efeito ex tunc
Improbidade administrativa:
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São atos que ferem a administração pública, mas nem sempre acarretam um prejuízo.
MACETE: PErCA
P- Prejuízo ao erário
E- Enriquecimento ilícito
r
C- Concessão indevida de benefício
A- Ator contra os princípios da administração pública
Sujeitos:
Sujeito ativo da improbidade administrativa: É quem causa a lesão, são os agentes
públicos (tanto servidores públicos, como quem tem contrato temporário com a
administração pública, ex: estagiário voluntário) e terceiros.
Sujeito passivo: É a administração pública, pois é ela quem é lesada com a
improbidade
Das penas (art. 12, lei n° 8.429/92 e art. 37, parágrafo 4 da Constituição Federal): importam
a:
-Perda da função pública;
-A suspensão dos direitos políticos;
-Ressarcimento ao erário;
- Ressarcimento do dano sofrido;
- Multa de até três vezes o valor acrescido, etc.
(São aplicadas isoladas ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato)
CABE AÇÃO PENAL, POIS NÃO ATINGE APENAS A ESFERA ADMINISTRATIVA, MAS
TAMBÉM A ESFERA PENAL. Ou seja, não há do que se falar em bis in idem
O STJ decidiu que particulares não podem responder sozinhos em ações com base na
Lei de improbidade, sendo necessário a presença de um agente público, para haver a
responsabilização da improbidade administrativa. Dessa forma, ele responde apenas
como participante do ato.
O que pode ser desapropriado? TODO E QUALQUER BEM, seja ele público ou
privado.
No caso de bem público, há de ser respeitado uma hierarquia federativa:
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
Os bens dos Municípios podem ser expropriados pela União e pelos Estados.
Modalidades de desapropriação:
Comum: É como ocorre na maioria das vezes, é quando há um
interesse público, quando por exemplo o Estado precisa que certo
terreno seja desapropriado para a construção de uma avenida. Essa
forma de desapropriação gera indenização ao antigo proprietário, em
que parte dessa indenização irá quitar as dívidas da propriedade (caso
exista) e o restante será dado ao proprietário.
Confisco: Não tem indenização. É quando na área rural ou urbana é
localizada culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de
trabalho escravo. É afastada quando o proprietário não tem culpa.
Sancionatória: Quando o proprietário não realiza a função social da
propriedade, a administração notifica-o e dá 1 ano para ser apresentado
um projeto e ser aprovado, havendo 2 anos para ser iniciado as obras,
após isso a administração aumentar o valor do IPTU da propriedade e
se passado 5 anos, a propriedade ainda não está com a função social,
há a desapropriação.
I- URBANA: É resultado possível de um processo administrativo, pois
não estava sendo realizada a função social da propriedade. Não há
indenização, mas sim um pagamento em dívida pública, em que seu
resgate se dá em até 10 anos, com parcelas anuais, iguais e
sucessivas.
II- RURAL: Desapropriar interesse social, para fins de reforma agrária.
A súmula 354 do STJ diz que: “A invasão do imóvel é causa de
suspensão do processo expropriatório para fins de reforma agrária.”
Não há indenização, mas sim um pagamento em dívida pública, em que
seu resgate se dá em até 20 anos, com parcelas anuais, iguais e
sucessivas. A administração tem um prazo de 3 anos a partir da
desapropriação, para de fato realizar a reforma agrária, sob pena de
estar atuando em ilegalidade.
Fases da desapropriação:
Fase declaratória: Sai o decreto declarando o interesse público, a
finalidade/destinação da desapropriação. É métodos discricionários, é
um mérito da administração, aqui não cabe controle, cabendo apenas o
controle de legalidade. É juízo de oportunismo e conveniência.
Efeitos a partir da fase declaratória: Logo após a declaração do
decreto, inicia-se a fase de efeitos, em que o Estado pode ter acesso ao
bem. A partir deste momento, o proprietário pode fazer benfeitorias
supérfluas, mas não entra no valor da indenização, entretanto se for
uma benfeitoria necessária ou útil que foi aprovada pela administração,
há indenização. Começa a corre o prazo de caducidade.
Fase executória: Pode ocorrer por via administrativa, em que há um
acordo (em relação ao quantum indenizatório e não sobre a
desapropriação) entre a administração e o particular; ou por via judicial,
em que é quando não já acordo ou a administração não sabe quem é o
proprietário.
O decreto caduca em 5 anos, e apenas após 1 ano pode haver novo decreto. Ex:
Decreto em 2011, caducou em 2016, completa-se 1 ano em 2017
A administração tem 120 para de fato exercer posse, sendo improrrogável, pois a
alegação de urgência não pode ser renovada
Sobre a indenização: não incide imposto de renda; abrange o valor
real do bem, danos emergentes e lucros cessantes. A divisão pode ser
feita por imissão provisória e parcela complementar (através de RPV ou
precatório).
Agentes Públicos:
Agente público é aquele que exerce ainda que transitoriamente, com ou sem
remuneração, não se restringindo apena são vinculo profissional. O agente
público é uma pessoa física, que presta um serviço para a administração direta ou
indireta, possuindo um vínculo estatutário ou empregatício. Existem três tipos de
agentes públicos: Agente políticos (são os chefes do poder executivo, seus
auxiliares, membros do poder legislativo, magistrados e ministério público),
servidor público ou particular em colaboração com o Estado.
O ingresso do agente público ao serviço público ocorre de duas formas:
1- Através de concurso público, sendo sempre definido através de
uma lei
2- Através de cargo de comissão, em que é livre a nomeação e
exoneração do agente público.
GREVE: atenção, como não há nenhuma lei específica para o direito de greve dos
servidores públicos, o STF passou a aplicar a lei n° 7783/89 que dispõe sobre o
direito de greve na iniciativa privada
Vitaliciedade ≠ Estabilidade
Assegura a permanência no cargo Garantia de permanecer no cargo
em caráter perpétua Garante o direito de disponibili-
APENAS para juízes, promotores e dade, reintegração e
Membros do TCU aproveitamento
DICA: o “V” tem dois traços, então DICA: o “E” tem três traços,
associe que é assegurado após dois anos então, associe que é assegu-
de efetivo exercício rado após três anos de efetivo
exercício
A concessão ela pode ser concessão comum ou concessão especial (também chamada
de PPP, parceria público - privada)
Terceiro Setor:
O terceiro setor, também chamado de paraestatais, são entidades que caminham
paralelamente ao Estado, prestando atividade de interesse social, de interesse
público, porém não fazem da administração pública e nem possuem fins lucrativos,
sendo então entidades privadas (Pessoa Jurídica de Direito Privado), que recebem
fomento (incentivo do Estado).
As entidades paraestatais podem ser:
Serviços sociais autônomos (sistema “S”): É uma atividade social na prestação de
um serviço na utilidade pública em benefício de determinado grupo social ou
profissional. O financiamento vem de contribuições sociais (parafiscais) e doações
orçamentárias do poder público, por isso estão obrigados a prestar contas ao Tribunal
de Contas da União. Eles não estão sujeitos a licitação, mas estão sujeitos a
regulamentos próprios. Por exemplo: SESC, SENAC, SENAI, SESI.
Organizações sociais (OS): Foi criada com a intenção que atividades não exclusivas
do Estado fossem absorvidas pelas Organizações Sociais, como é o caso do ensino,
pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, cultura, saúde, proteção e
preservação do meio ambiente. Uma OS primeiro surge como uma fundação privada,
para logo em seguida ela solicitar uma habilitação ao poder público (ao ministério
competente), o poder público possui a discricionariedade de conceder a essa
fundação a qualificação de Organização social, caso a fundação se encaixe nos
requisitos, o poder público irá celebrar um contrato de gestão (caso o contrato seja
descumprido, há a figura da desqualificação, não sendo mais a fundação considerada
uma OS, causando a reversão dos bens e dos valores dados, formalizando o vínculo
entre o ministério e a OS, em que a OS receberá fomento (dinheiro, bens públicos
necessários e também pode receber servidor público).
A licitação na OS é obrigatória apenas no caso de receber recursos públicos!!
Recebe a gestão do serviço público!!