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2.2.1. Conceito.
Administração Pública
2.2.5.3. Autarquias.
Conceito: São pessoas jurídicas de direito público, CRIADA por meio de leis
específicas, para desenvolver atividades típicas de Estado, integrando a administração
pública indireta. não estando subordinados ao ente que a constitui (autônomo), mas
sujeitando-se, todavia, ao denominado controle finalístico.
-EXEMPLOS: Agências reguladoras (ANVISA, ANS), Conselhos profissionais,
Universidades públicas
-Regime jurídico de direito público
-Autarquia- criAda e extinta por meio de lei
-Personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios.
-Autonomia administrativa e financeira
-Exercício de atividades típicas do Estado
-A personalidade jurídica da autarquia se inicia imediatamente com a vigência da
respectiva lei instituidora, não sendo necessário o registro dos atos constitutivos em
cartório para tal fim.
- A nomeação dos dirigentes das autarquias deve seguir a regra estabelecida na lei
instituidora.
- Os agentes são contratados pelas autarquias por meio de concurso público e são
nomeados para ocuparem cargo público, sendo submetidos ao regime jurídico
estatutário.
- Os atos das autarquias são atos administrativos.
-Gozam de imunidade tributária recíproca (abrange somente os impostos)
-Possuem privilégios processuais (prazo em dobro para quaisquer manifestações)
-Execução fiscal: os débitos da autarquia são pagos pela ordem cronológica de
precatórias.
-Seus bens são impenhoráveis por serem considerados bens públicos
-Possuem responsabilidade civil objetiva: responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
- Seu regime de pessoal é o mesmo aplicado às pessoas que integram a estrutura da
adm. pública direta (regime jurídico único)
-Submetem-se a prescrição quinquenal
- O foro processual para processo e julgamento das autarquias depende de qual esfera
federativa a entidade pertence
OBSERVAÇÃO: O STF firmou o entendimento de que a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), embora seja uma entidade fiscalizadora da profissão, não possui natureza
jurídica de autarquia e não está, de qualquer modo, vinculada à Administração indireta,
Conceito: Pessoa jurídica sem fins lucrativos a quem é destinado um patrimônio para
atingimento de uma finalidade social definida pelo instituidor.
-EXEMPLOS: FUNAI, FUNASA, IBGE
- Consistem em um patrimônio personalizado
-São autorizadas por lei
-Possui finalidade de interesse público
-Integra a Administração Pública indireta
-Tem como objetivo o exercício de atividade socialmente relevante sem finalidade
lucrativa.
- As fundações públicas, tanto de Direito público quanto de Direito privado, por serem
integrantes da Administração Pública indireta, sofrem o controle finalístico (tutela
administrativa ou supervisão ministerial) por parte da Administração Pública direta, não
havendo qualquer tipo de hierarquia ou subordinação entre elas. O que existe é apenas
uma vinculação.
-Elas podem ser criadas com personalidade jurídica de direito público ou privado.
Sendo criada com personalidade de direito público, será denominada de autarquia
fundacional. As fundações de direito privado seguem o regime híbrido: regime similar
ao das empresas estatais.
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Conceito: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da
Lei no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a
realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com
personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica
de direito privado sem fins econômicos;
-Possuem natureza jurídica de contrato interfederativo.
- Serão instituídos com a forma de uma espécie de pessoa jurídica já existente no
ordenamento jurídico.
- O objeto do consórcio público pode ser qualquer atividade administrativa de interesse
comum entre os entes consorciados. Caso possua o objetivo de gestão associada de
serviços públicos, deve prever expressamente autorização para esta atividade no
protocolo de intenções.
- O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia
subscrição de protocolo de intenções.
- A alteração ou extinção dos consórcios públicos dependerá de instrumento formal
aprovado pela assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados,
conforme o princípio da paridade das formas jurídicas (art. 12, lei 11.107/05).
-A retirada de ente federado do consórcio público também dependerá de ato formal de
seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei (art.
11). Além disso, os bens destinados ao consórcio público pelo consorciado que se retira
somente serão revertidos ou retrocedidos com a extinção do consórcio, salvo no caso de
expressa previsão no contrato de consórcio público ou no instrumento de transferência
ou de alienação (art. 11, §1º).
- Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de
obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio
público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou
autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas
gerais em vigor.
- Independentemente da natureza de Direito público ou privado, o consórcio público
deve realizar concurso público para contratação de seus empregados, que serão regidos
pela CLT.
- O contrato de rateio é a única forma possível para entrega de recursos pelos entes
consorciados ao consórcio público.
- São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por servidores
públicos em nome próprio, sob a forma de associação, cooperativa ou fundação, para a
prestação de serviços sociais não exclusivos de Estado, em caráter privado, por meio de
vínculo com entidades da Administração indireta ou com a Administração direta,
normalmente por meio de convênio.
- As entidades de apoio que podem celebrar convênios com o IFES e com as ICTs
devem ser constituídas sob a forma de fundação.
- Essas fundações de apoio devem realizar prévio registro e credenciamento no
Ministério da Educação no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, renovável a cada 5 (cinco) anos (art. 2º, III).
- Atuam ao lado de hospitais e universidades, fomentando, auxiliando na pesquisa.
-Executam assuntos de interesse do próprio órgão, que lhes são inerentes.
-O vínculo que possuem é o denominado “convênio”.
-Cessão de bens, cessão de servidores e transferência de verba orçamentária.
-Deve realizar procedimento simplificado de licitação para seus contratos, para justificar
a impessoalidade na contratação a ser firmada, isto porque realiza contratações com
dinheiro público.
-Se submetem ao controle do Tribunal de Contas.
-São entidades privadas, que atuam sem finalidade lucrativa na prestação de serviços de
interesse público não exclusivos de Estado.
-Possuem 3 espécies de vínculo:
o Termo de colaboração: instrumento por meio do qual a Administração
Pública celebra parceria com OSC que envolva a transferência de recurso
financeiro, para consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, cujos planos de trabalho foram propostos pela própria
Administração Pública, após regular chamamento público.
-Criada para atuar ao lado do Estado;
- Transferência de recursos do Poder Público ao particular;
o Termo de fomento: instrumento por meio do qual a Administração
Pública celebra parceria com OSC que envolva a transferência de recurso
financeiro, para consecução de finalidades de interesse público e
recíproco, cujos planos de trabalho foram propostos pelas organizações
da sociedade civil, após regular chamamento público.
- transferência de recursos do Poder Público ao particular;
o Acordo de cooperação: instrumento por meio do qual a Administração
Pública celebra parceria com OSC que não envolva a transferência de
recurso financeiros.
-Sem transferência de recurso.
-Podem se qualificar como OS às entidades sem fins lucrativos, as
sociedades cooperativas e as entidades religiosas (c/ finalidade
filantrópicas).
● Nacionalidade brasileira
● Nível de escolaridade
Classificação
Quanto a esfera de governo
● Federal
● Estadual
● Municipal
● Cargo vitalício: são aqueles que oferecem a maior garantia de permanência a seus
ocupantes. Somente através de processo judicial, em regra, podem os titulares
perder seus cargos
- Ex: Membros da magistratura, membros do MP, membros dos tribunais de
contas
● Cargos efetivos: Embora em menor grau que nos cargos vitalícios, os cargos
efetivos são preenchidos por agentes aprovados em concurso público de provas
ou de provas e títulos e também proporcionam segurança a seus titulares: a perda
do cargo, nos termos do art. 41, § 1º, da CF, só poderá ocorrer, depois que
adquirirem a estabilidade, se houver sentença judicial ou processo administrativo
em que se lhes faculte ampla defesa, e agora também em virtude de avaliação
negativa de desempenho, como introduzido pela EC nº 19/1998.
● Cargo em comissão: são de ocupação transitória. Seus titulares são nomeados em
função da relação de confiança que existe entre eles e a autoridade nomeante. A
natureza desses cargos impede que os titulares adquiram estabilidade. Por outro
lado, assim como a nomeação para ocupá-los dispensa a aprovação prévia em
concurso público, a exoneração do titular é despida de qualquer formalidade
especial e fica a exclusivo critério da autoridade nomeante
-NÃO adquirem estabilidade
Criação, transformação e extinção de cargos e empregos públicos
- A criação, transformação e extinção de cargos, empregos públicos e funções públicas,
em regra, deve ocorrer por meio de lei (art. 48, X, CF).
Estabilidade
- É uma prerrogativa constitucional (art. 41, CF) dos servidores públicos, ocupantes de
cargo público efetivo, de permanência no serviço público, somente podendo perder o
cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal e regulamentadas na lei.
- A estabilidade ocorre em relação ao serviço e não ao cargo.
- A estabilidade alcança apenas os servidores públicos efetivos estatutários.
-Requisitos para obter estabilidade: 3 anos de efetivo exercício + aprovação em
avaliação de desempenho instituída para essa finalidade.
Vitaliciedade
- É a garantia de permanência no serviço público, somente podendo perder o cargo nas
hipóteses previstas na Constituição Federal.
-A vitaliciedade beneficia apenas os ocupantes dos cargos especificamente definidos na
Constituição como Juízes, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas,
Magistrados, Membros do MP.
-Em regra, o servidor público somente se tornará vitalício após o prazo definido pela
Constituição para avaliação de sua aptidão para o cargo (2 anos), em procedimento
semelhante ao estágio probatório (estágio de vitaliciamento).
-A demissão do servidor vitalício somente pode ocorrer por meio de sentença judicial
transitada em julgado.
Perda do cargo:
● Nomeação
- Único ato que é originário
-A investidura acontece com a posse (prazo de 30 dias após ser nomeado)
-Após tomar posse deve entrar em exercício no prazo máximo de 15 dias
● Promoção: é a forma pela qual o servidor é deslocado de um cargo de classe
inferior de uma carreira para o cargo de classe imediatamente superior da mesma
carreira.
-A promoção pode ser por antiguidade ou merecimento.
● Readaptação: É o aproveitamento do servidor em novo cargo, em razão de uma
limitação sofrida na capacidade física ou mental.
-Será garantida a equivalência de rendimentos
-Mesmo na hipótese de não existir cago vago na carreira, o servidor terá direito a
ser readaptado e exercerá suas funções no cargo como excedente.
● Reversão: É o retorno ao serviço público de um servidor que já havia se
aposentado, por invalidez (art. 25, I, Lei 8.112/1990) ou de forma voluntária
(art. 25, II, Lei 8.112/1990), ao mesmo cargo que ocupava ou em cargo
resultante de sua transformação.
-Não tem direito a ser indenizado
● Reintegração: enseja o retorno do servidor público estável ao cargo que ocupava
anteriormente, em virtude do ato de anulação.
-Ele terá o ressarcimento de todas as suas vantagens
● Aproveitamento: é o retorno de servidor em disponibilidade à atividade em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
● Recondução: é o retorno do servidor estável ao cargo de origem em razão da
inabilitação em estágio probatório relativamente a outro cargo ou quando ocorrer
a reintegração de servidor ao cargo que ocupava.
OBSERVAÇÃO: Na hipótese de extinção do cargo, o servidor ficará em
disponibilidade
Investidura: ocorre com a posse.
- É por meio da assinatura do termo de posse que o indivíduo forma vínculo jurídico
com a Administração Pública e é investido em cargo público, assumindo os direitos e
deveres inerentes.
Vacância: Formas de deixar o cargo público vago
● Readaptação
● Aposentadoria
● Falecimento
● Remuneração
● Integrantes da AGU
RESPONSABILIDADES
-O servidor público responde civil, penal e administrativamente pelos ilícitos praticados
no exercício do cargo ou em razão dele.
-As sanções são acumuláveis de modo que pode haver simultaneamente sanção civil,
penal e administrativa independentes entre si, sem que isto implique em bis in idem
-A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros (art. 122 da lei n.º 8.112/90), e tem
fundamento nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, o qual impõe a todo aquele
causar prejuízo a outrem a obrigação de reparação.
-Tanto na indenização por prejuízos causados à Administração diretamente ou em ação
regressiva (art. 37, § 6º CF) na ausência de bens do servidor para garantir a execução,
serão feitos descontos em parcelas mensais, não podendo exceder a 10% do valor da
remuneração ou provento.
SINDICÂNCIA
Conceito: é espécie de procedimento administrativo simplificado, suficiente e adequado
para a aplicação das penalidades de advertência e suspensão por até 30 dias, não sendo
admissível esse mesmo procedimento quando tratar-se de penalidades mais graves.
- A sindicância deverá ser finalizada no prazo máximo de 30 dias, prorrogáveis por
mais 30 dias.
-Do processo de sindicância podem resultar 3 situações
● Arquivamento do processo
● Aplicação da penalidade
● Instauração de PAD
● Processo sumário
● Sindicância
● Desvio de poder: busca finalidade diversa da proposta pelo ato (vício insanável).
Conceito: Aquele em que a lei estabelece todos os critérios objetivos da prática do ato.
-Não há margem de escolha no caso concreto
-É o poder utilizado quando se pratica atos vinculados.
-Ato vinculado: é o ato que possui todos os elementos e pressupostos já preenchidos
previamente em lei, tornando o administrador mero “cumpridor de leis”.
● Ato vinculado: ato que todos os seus elementos já estão previamente estipulados
em lei, de forma objetiva.
● Ato discricionário: são aqueles que admitem uma margem de liberdade,
chamada de mérito (conveniência e oportunidade)
Quanto aos destinatários
● Atos gerais: são aqueles atos que atingem uma quantidade indeterminada de
pessoas, com caráter abstrato e impessoal.
-Não se destina a pessoas específicas, mas descreve uma situação de fato,
tornando todos aqueles que se enquadram nesta situação obedientes aos termos
expostos no ato.
-Dependem de publicação.
● Atos individuais: são aqueles que se dirigem a determinados indivíduos,
especificados no próprio ato.
-Há uma discriminação específica de quais agentes ou particulares se submetem
à disposição da conduta.
-São dirigidos a destinatários certos e criam uma situação jurídica particular.
Quanto à formação
● Atos de império: são aqueles nos quais a Administração atua com prerrogativa
de Poder Público, valendo-se da supremacia do interesse público sobre o
privado.
● Atos de gestão: são executados pelo poder público sem as prerrogativas de
Estado, atuando a Administração em situação de igualdade com o particular.
● Atos de expediente/ execução: são aqueles praticados como forma de dar
andamento à atividade administrativa, sem configurar uma manifestação de
vontade do Estado, mas sim a execução de conduta previamente definidas.
Quanto à estrutura
● Atos constitutivos: são aqueles que criam uma situação jurídica nova,
previamente inexistente, mediante a criação de novos direitos ou a extinção de
prerrogativas anteriormente estabelecidas.
● Atos declaratórios: afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento
de situação jurídica previamente constituída.
Quanto aos resultados
● Atos ampliativos: são aqueles que atribuem direitos e vantagens aos seus
destinatários.
● Atos restritivos: são aqueles que impõem obrigações ou aplicam penalidades aos
destinatários, sempre, dentro dos limites da lei.
- São atos que restringem a esfera do particular.
Quanto ao alcance
2.5.3. Atributos.
2.5.7. Extinção.
FASES DE CONSTITUIÇÃO
2.5.8. Convalidação.
- Nem todo o ato será anulado, pois se o vício admitir conserto, o ato poderá ser
convalidado.
-Tanto atos vinculados quanto discricionários podem ser convalidados
-São considerados vícios sanáveis aqueles relacionados a forma e competência (FoCo)
- Se o interesse público exigir e for sanável o vício, o ato administrativo pode ser
convalidado, em razão de oportunidade e conveniência, desde que a convalidação não
cause prejuízo a terceiros.
- A convalidação produz efeitos retroativos.
-Por fim, destaca-se que a convalidação pode ser feita tanto pela mesma autoridade que
praticou o ato (confirmação), quanto por autoridade diversa (ratificação).
- A competência e a forma são vícios sanáveis.
2.5.9. Conversão.
Instituto utilizado pela Administração Pública para converter um ato inválido em ato de
outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato origina
2.6.1. Conceito.
-É o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos por meio dos quais se exerce o
poder de fiscalização e de revisão da atividade administrativa em qualquer das esferas
de Poder.
- A Administração Pública ao exercer seu controle tem como objetivo principal
assegurar que a Administração Pública atue especificamente na preservação dos
interesses da coletividade, e em consonância com os princípios que comandam sua
atividade.
● Supervisão Ministerial
● Controle hierárquico
● Controladorias
● Corregedorias
- Envolve a apreciação pelo Poder Judiciário da juridicidade dos atos oriundos dos
Poderes Executivo, Legislativo e do próprio Judiciário.
-Para a efetivação dessa medida o Brasil adota o Sistema de jurisdição Una, onde todos
os conflitos, sejam eles decorrentes de atos do Poder Público ou não, poderão ser
julgados pelo Poder Judiciário.
- O Sistema de Jurisdição Una, não impede a Administração de revisar seus próprios
atos.
OBSERVAÇÃO: O julgamento administrativo não faz coisa julgada material, sempre
será possível rediscutir a matéria no judiciário.
AÇÕES JUDICIAIS (REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS)
2.7.1. Conceito.
2.7.2. Evolução.
CF, Art. 37. § 6°- As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.
Prazo prescricional
- O Decreto 20.910 expõe que a prescrição para o particular pleitear a demanda
judicialmente é de 05 anos.
-Regra geral: o Estado não possui responsabilidade pelo exercício de sua atribuição
típica de elaborar leis.
-Exceções:
-Regra Geral: o Estado não é responsável por decisões judiciais, ou seja, não cabe
falarmos em responsabilidade civil do Estado por ato jurisdicional.
-Exceções:
● Erro judiciário
- No caso das exceções, a autoridade judicial não possui responsabilidade civil pelos
atos jurisdicionais praticados, devendo a ação ser proposta contra o Estado, o qual tem
direito de regresso contra o magistrado responsável, nas hipóteses de dolo ou culpa.
- A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for
condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.
de Minas Gerais).
EXTRAS
● Comum
● Especiais
▪ A pequena e média propriedade rural, caso seu proprietário não possua outra
▪ A propriedade produtiva
o Desapropriação confisco (art. 243, CF).
-Também chamada de expropriação, uma vez que não dá ensejo a indenização
- Incide sobre propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo
na forma da lei.
-As propriedades expropriadas serão destinadas à reforma agrária e a programas de
habitação popular.
-Também serão expropriados os bens móveis que forem utilizados para o tráfico de
drogas e destinados ao Fundo Especial de combate ao tráfico
-Todo o terreno será desapropriado, ainda que a plantação se restrinja a uma parcela da
propriedade
INTERVENÇÕES RESTRITIVAS
- O proprietário continua usando o seu bem, porém com determinadas restrições.
- Trata-se de manifestação do poder de polícia.
Limitação Administrativa
-Limitação de caráter geral e abstrata que incide sobre uma quantidade indeterminada de
bens.
-São em regra obrigação genérica de não fazer.
-Características
-Características
● Ônus real;
-Fases
- Decorrido esse prazo, a declaração efetivada não poderá ser executada, haja vista
sua retirada pela inércia administrativa.
-O Estado poderá realizar nova declaração, em havendo utilidade pública ou interesse
social, decorrido o prazo de l ano, que é definido em lei, como o prazo de carência.
OBERVAÇÃO: As construções feitas após a declaração de interesse público não serão
indenizadas pelo ente expropriante
2- Fase Executória
-Adoção de providências necessárias para a efetivação da desapropriação, com a
transferência do bem após o pagamento do valor justo
-A competência executória poderá ser feita pelos próprios entes federativos (U, E, DF e
M), podendo ser delegadas a:
● Consórcios públicos;
- 80% do valor depositado por ser levantado e 20% fica em juízo para garantia.
- Poderá ainda o proprietário optar pelo levantamento de 100% do valor depositado.
Porém, nessa hipótese presume-se que este concordou com o valor ofertado pelo ente,
ocasião em que a ação prosseguirá para homologação.
Sentença
- Com a decisão final do processo transitada em julgado, ocorre a aquisição de
propriedade pelo poder público.
- O juiz, estabelecerá a indenização justa devida pelo poder público ao expropriado.
- Sobre esses valores incidirá ainda pagamentos acessórios:
● Correção monetária;
● Juros compensatórios;
● Juros moratórios e
● Honorários advocatícios.