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Licitações

 INEXIGIBILIDADE de licitação.

Serviços técnicos + Natureza singular + Notória especialização!

OBS: é VEDADA a inexigibilidade para serviços de PUBLICIDADE e DIVULGAÇÃO.

1.INEXIGIBILIDADE : (MACETE: PENSA)

PE - Produtor Exclusivo (vedada preferência de marca)

NS - Natureza Singular (serviço técnico, de natureza singular, com notória especialização do


contrato)

A - Artista consagrado (diretamente ou por empresário exclusivo)

Inexigibilidade de Licitação → Macete: Artista EX NObe (Rol Exemplificativo)

•ARTISTA consagrado pela crítica → diretamente ou por empresário exclusivo, crítica


especializada ou pela opinião pública.

•Fornecedor EXclusivo → vedada preferência de marca.

•NOtória especialização → serviço técnico, de natureza singular.

Art. 37, §6°, CF: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Pessoa Jurídica De Direito Privado:

Prestadoras de serviço público ----------------------> Responsabilidade OBJETIVA.

Exploradora de atividade econômica ---------------> Responsabilidade SUBJETIVA.

Quando o recluso estiver em situação de custódia do Estado, esse terá responsabilidade


OBJETIVA. Exemplo: o preso comete crime ou morre dentro da prisão --> Responsabilidade
Objetiva do Estado.

Já, quando o recluso fugir da prisão e cometer ilícitos, a responsabilidade do Estado será
SUBJETIVA e também deverá ser demonstrado o nexo causal direto e a conduta

FUNÇÃO DE CONFIANÇA: APENAS EFETIVOS

CARGO COMISSIONADO: EFETIVOS E NÃO EFETIVOS

Vinculação ao edital - a licitação deve ser conduzida conforme as regras definidas no edital;

•vincula a administração e os licitantes;

•se descumprido, a licitação é anulável;


O edital deverá conter, no mínimo:

•objeto da licitação;

•regras relativas:

1.a covocação;

2.julgamento e habilitação;

3.recursos e penalidades;

4.fiscalização e gestão do contrato;

5.entrega do objeto e condições de pagamento.

•minuta do contrato

Obs.: era denominado "vinculação ao instrumento convocatório", mas agora há apenas edital.

Será aposentado o servidor que, avaliado em inspeção médica para fins de readaptação, for
julgado incapaz para o serviço público.

Readaptação -> reaDaptação → Doente

Reversão -> reVersão → VoVo Voltou

REIntegração → Retorno do Estável Irregularmente demitido

Recondução -> Reprovado em Estágio probatório ; REintegração do anterior

As atribuições do cargo definidas em lei não garantem, por si só, a concessão e a continuidade do
pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade.

insalubridade - substâncias tóxicas ou radioativas;

Periculosidade - risco de vida;

Penosidade - zona de fronteira ou em locais justifiquem.

A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modalidade
de controle externo da atividade administrativa.

Apenas a Constituição Federal de 1988 pode prever modalidades de controle externo.


Só a CF pode determinar/permitir/obrigar o controle de um órgão a outro órgão.

A presunção de que os atos administrativos são editados em conformidade com o ordenamento


jurídico é relativa, pois admite prova em contrário por parte do interessado.

Lembrar-se do atributo da PRESUNÇAO DE LEGITIMIDADE.


Presunção de Legitimidade = Presume-se que o ato é verdadeiro, fatos são verídicos e foram
praticados em conformidade com a lei até que se prove o contrário. Temos a PRESUNÇÃO
RELATIVA (JURIS TANTUM).

Presunção relativa = O particular tem condições de provar o contrário, que o ato pode ser ilegal.

Se o chefe está mandando em você -> Poder Hierárquico

Se o chefe estiver punindo o servidor -> Poder Disciplinar

Se a a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a Administração


Pública -> Poder Disciplinar 

Se a a Administração punir um particular -> Poder de Polícia

O Vício na Forma e na Competência geram, via de regra, atos ANULÁVEIS.

Não é possível a convalidação, ainda quando há vício na competência quando:

I) Competência exclusiva

II) O ato causar prejuízo para terceiros ou para a administração.

O ajuizamento da ação judicial para conter eventuais abusos praticados pela administração
pública caracteriza a aplicação do princípio da sindicabilidade.

“Sindicável” é o mesmo que “Controlável”, lembre-se do síndico(a) do prédio ou condomínio,


ele controla tudo que acontece.

 Segundo o princípio da sindicabilidade, os atos da Administração se sujeitam a algum tipo de


controle, ainda que não seja o da própria Administração Pública.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, desde que satisfeitos os requisitos legais, poderá
realizar a contratação direta de empresa na qual um primo seja sócio.

Eu, cônjuge --- grau zero (x) não pode contratar

Pai, mãe, filhos --- 1° grau (x) não pode contratar

Irmãos, avós, netos, cunhados --- 2° grau (x) não pode contratar

Tios, sobrinhos, bisavós, bisnetos --- 3° grau (x) não pode contratar

Primos, trisavós, trinetos, tios-avós, sobrinhos-netos --- 4° grau (ok) pode contratar.

O servidor não pode recusar a designação para ser fiscal, MAS pode solicitar a capacitação para
as atividades, além de solicitar que exista uma avaliação da compatibilidade da sua
qualificação com aquela exigida para a atividade (TCU).
O fiscal de contrato deve ser um servidor público com conhecimentos técnicos relacionados ao
objeto do contrato, sendo permitido apenas a contratação de terceiros para auxiliar na
fiscalização.

Pregão para SERVIÇOS COMUNS de engenharia: permitido.

Pregão para obras e serviços de engenharia: vedado.

"Uma obra pode ter muitos pregos, mas nenhum PREGÃO."

 "Pra amigo pregão(que torce pra vc nao passar) não se dá ALÔ!"


-Alienação

-Locação imobiliária

-Obras de engenharia

OBS: (Serviços de engenharia pode)

São diferentes!

12.462/2011 = Remuneração variável (conforme desempenho, compatível com Setor Privado)

8.666/1993 = Remuneração estática (fica tudo acertado antes de começar do serviço)

O poder de autotutela tem fundamento, preponderantemente, nos princípios da legalidade e da


preponderância do interesse público e pode ser exercido de ofício quando a autoridade
competente verificar ilegalidade em ato da própria administração.
Sob a perspectiva do critério formal adotado pelo Brasil, somente é administração pública aquilo
determinado como tal pelo ordenamento jurídico brasileiro, independentemente da atividade
exercida. Assim, a administração pública é composta exclusivamente pelos órgãos integrantes
da administração direta e pelas entidades da administração indireta.
Pedro, após ter sido investido em cargo público de determinado órgão sem a necessária
aprovação em concurso público, praticou inúmeros atos administrativos internos e externos.

Atos administrativos externos praticados por Pedro em atendimento a terceiros de boa-fé têm
validade, devendo ser convalidados para evitar prejuízos.
O particular, sozinho e exclusivamente, NÃO pode ser responsabilizado por ato improbo.

Improbidade, poderá ser condenado, no âmbito judicial, ao ressarcimento integral do dano,


proibição de contratar com poder público, à suspensão dos seus direitos políticos e ao pagamento
de multa.
PENALIDADES: (PIRES)
Perda da função pública;

Indisponibilidade dos bens;

Ressarcimento ao Erário; e 

Suspensão dos direitos políticos.

Exceção da pena privativa de liberdade, são para os agentes que pratiquem atos de Improbidade
Administrativa. 
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes,
ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.”
Excludente de ilicitude penal corrobora para exclusão do crime! O ato passa a não ser
criminoso, mas o agente poderá ter a obrigatoriedade cívil de  reparar os danos.
Como, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade do Estado é objetiva, é
possível a caracterização de responsabilização estatal por atos de omissão, como a não prestação
da assistência requerida para conter a multidão.

Se houve uma omissão do Poder Público e isso causou prejuízo a particulares, restou


demonstrado o nexo causal entre a omissão do Estado e o prejuízo ocasionado. Pela lógica, em se
tratando de omissão, a responsabilidade seria subjetiva. Entretanto, entende-se que a requisição
pelo particular para que o Estado atue a fim de evitar o dano pela multidão e, sua posterior
omissão, enquanto detentor do dever legal de agir, afasta a subjetividade da responsabilidade,
tornando-a objetiva!
ATO COMISSIVO: Teoria do risco administrativo (responsabilidade objetiva).

ATO OMISSIVO: Via de regra aplica-se a Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva).

" A responsabilidade civil do Estado por ato comissivo é objetiva e baseada na teoria do risco
administrativo, sendo desnecessário ao particular, que foi a vítima, comprovar a culpa ou o
dolo do agente público."

ABUSO DE PODER

Abuso de Poder: Gênero

Espécies:

Excesso de poder

Desvio de poder

FDP - FINALIDADE = DESVIO DE PODER

CEP -  COMPETÊNCIA = EXCESSO DE PODER


Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o
vício de motivo de um ato administrativo.

A Lei de Licitações veda a criação de novas modalidades ou a combinação das já existentes (art.


22, § 8º). 

Lei 8.666/93

§ 8   É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste
artigo.

O princípio da reserva do possível constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-


dever do estado. Portanto, se devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que
não atinja o minimo existencial - que constitui o limite da reserva do possível) estará, o servidor ou
órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização.

A cláusula de reserva do possível pode ser alegada pelo Estado como obstáculo


à total implementação dos direitos sociais.

•Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da


disponibilidade de recursos financeiros;

•Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção


social mínima aos indivíduos.

Decorrem do princípio da reserva legal a exigência de que as entidades da administração indireta


sejam criadas ou autorizadas por leis específicas e a de que, no caso das fundações, leis
complementares definam suas áreas de atuação.

Autarquia --- Lei específica cria

Empresa pública , SEM e Fundação pública ---- Lei específica autoriza a criação (registro)

Fundação pública --- Lei complementar definirá área de atuação.

No concurso — modalidade licitatória de caráter intelectual —, o julgamento técnico é


relativamente subjetivo, mas não arbitrário.

Não poderá ser responsabilizado na esfera administrativa policial rodoviário federal que tenha
respondido criminalmente por suposta prática de infração penal e tenha sido absolvido com
fundamento que negou a existência do fato.

Em regra as esferas penal, civil e administrativa são independentes entre si.


Porém, quando ocorre a absolvição na esfera penal com fundamento na inexistência do fato ou
ausência de autoria, a responsabilização nas esferas civil e administrativa são afastadas.

Um policial rodoviário federal deverá responder por abandono de cargo, caso seja constatado que
ele tenha se ausentado intencionalmente do serviço por mais de trinta dias consecutivos.

OBSERVAÇÃO: Tem que ser MAIS de 30 dias. Se for, 30 dias certinho, não é considerado

Inassiduidade Habitual e Abandono de cargo são passíveis de DEMISSÃO!

Inassiduidade - Faltar ao serviço sem causa justificada por 60 dias interpoladamente em um


período de 12 meses

 É LEGÍTIMA a verificação, pelo Poder Judiciário, da regularidade do ato discricionário da


administração, no que se refere às suas causas, motivos e finalidade.

(CESPE/TRE-MS/2013) Ao Poder Judiciário é VEDADO o exame dos motivos determinantes do ato


administrativo.(ERRADO)

Se falar que o judiciário pode adentrar no mérito, e NÃO fizer referência à


palavra MOTIVO estará ERRADA.

•Se tiver apenas a palavra “MÉRITO” o judiciário NÃO poderá adentrar.

•Se tiver a palavra MOTIVO o judiciário poderá apreciar.

Uma inovação da modalidade pregão em relação às modalidades previstas na Lei n.º 8.666/1993 é
a possibilidade de os participantes oferecerem lances verbal ou eletronicamente durante a sessão
pública.

Servidor público que deixa de cumprir ordem de superior, por entender ser ilegal, é indispensável
que haja o flagrante descumprimento da lei na emissão do ato superior, e não somente a suspeita
de ilegalidade.

Necessidade e adequação = proporcionalidade

relação custo e benefício = Eficiência

NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE OS PRINCÍPIOS ADMINSTRATIVOS


Ex Tunc (T de testa): bate na testa, a cabeça vai pra trás (efeitos pra trás)

Ex Nunc (N de nuca): bate da nuca, a cabeça vai pra frente (efeitos pra frente..)

Um agente público que, agindo de forma culposa, gere lesão ao patrimônio público, estará
obrigado a ressarcir integralmente o dano causado.

Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou

de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que colaboram com o Estado no
desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a estrutura da administração
pública.

1º setor - Estado;

2º setor - Mercado (empresas publicas)

3º setor - Entidades paraestatais

"Paralelas" a atividade estatal" e são elas:

•Serviços sociais autônomos "S" (SENAI, SENAC, SESC, SEBRAE)

•Organizações Sociais "OS"

•Organizações da sociedade Civil de Interesse Público "OSCIP"

•Instituições Comunitárias de Educação Superior "ICES"

•Entidades de Apoio

a) Não faz parte da administração Pública

b) Sem fins Lucrativos

c)Recebe Fomento (incentivo $) do Estado

d) Presta atividade de Interesse Social

Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC)

O RDC É UM REGIME "DIFERENCIADO". LOGO, AFASTA AS NORMAS CONTIDAS NA 8.666/93.


8666 só se aplica no RDC quando EXPRESSAMENTE PREVISTO

Lei 12.462/2011 - Institui RDC

Art. 24. Serão desclassificadas as propostas que:

I - contenham vícios insanáveis;

II - não obedeçam às especificações técnicas pormenorizadas no instrumento convocatório;

III - apresentem preços manifestamente inexequíveis ou permaneçam acima do orçamento


estimado para a contratação, inclusive nas hipóteses previstas no art. 6o desta Lei;

IV - não tenham sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela administração pública; ou

V - apresentem desconformidade com quaisquer outras exigências do instrumento convocatório,


desde que insanáveis.

§ 3o Não serão consideradas vantagens não previstas no instrumento convocatório,


inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido.

O STF tem entendimento pacificado de que as concessionárias de serviços públicos tem


responsabilidade civil objetiva, inclusive em relação a terceiros não usuários do serviços.

União, estados, DF e municípios são responsáveis por violações de direitos humanos perpetrados
por agentes públicos no exercício da função. 

As ações de improbidade administrativa admitem a solução pela via consensual, sendo


legalmente prevista a possibilidade de celebração de acordo de não persecução cível.

É a natureza de que se reveste a entidade, e não a sua finalidade, que a classifica como integrante
da administração indireta.

Eu (Particular) posso ter uma empresa com mesma finalidade da Pública, o que vai diferenciar


é a Natureza da entidade ( Pública ou Particular)

Sutilmente, o Cespe quis saber se o Brasil adota o critério formal ou o critério material para
definir o que faz parte da Administração Pública.
No Brasil, adotamos o critério formal => é administração pública aquilo que a legislação diz que
é.

Ou seja, o que importa é sua natureza (forma) e não sua finalidade (critério material)

O processo administrativo disciplinar sob o rito sumário é aplicável apenas para a apuração de
acumulação ilegal de cargos, de abandono de cargo e de inassiduidade habitual.

processo sumário é pra punir quem não quer trabalhar (abandono de cargo, inassiduidade


habitual) ou quem quer trabalhar demais (acúmulo ilegal de cargos)

A DEMISSÃO será aplicada nos seguintes casos .... Ai 4 CARACOL 

•Acumulação ilegal de Cargos, Empregos ou Funções

•Inassiduidade habitual;

•IMprobidade adm.

•Incontinência pública e conduta escandalosa,na repartição;

•Insubordinação grave em serviço; (graveeeee)

•Crime contra a adm;

•Abandono de cargo;

•Revelação de segredo --cargo (fofoquinha com coleguinha não pode rsrs)

•Aplicação irregular de dinheiro públicos;

•Corrupção;

•Ofensa física, em serviço(servidor/particular), salvo em legítima defesa própria ou de


outrem;

•Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; complemento:

•Improbidade Administrativa : DEMISSÃO (SERVIDOR ATIVO)

•Improbidade Administrativa : CASSAÇÃO (SERVIDOR APOSENTADO)

VÍCIOS = ANULA

1.Quando o ato administrativo possui algum VÍCIO que o torne ilegal, não há que se falar


em revogação, mas sim em ANULAÇÃO.
2.O Poder Judiciário não pode revogar ato administrativo praticado por órgão de outro
poder, contudo, poderá revogar seus próprios atos administrativos,
quando discricionários. 

O ajuizamento da ação judicial para conter eventuais abusos praticados pela administração
pública caracteriza a aplicação do princípio da sindicabilidade.

Quem impõe direitos e obrigações é a LEI.

Agentes Políticos:

Autoridades de nível constitucional ̇

Exemplos: ̇ Chefe Executivo (PR, governadores, prefeitos) ̇

Auxiliares imediatos do chefe do Executivo: ministros, secretários ̇

Parlamentares, magistrados, membros MP, etc.

O edital é a lei que rege o processo licitatório!

Logo, tem que estar no edital para ter validade!

O fato administrativo é conceituado como a materialização da função administrativa.

Ato administrativo 
Praticado no exercício da atividade administrativa; Administração expressa a sua vontade. 
Ex.: nomeação de um servidor

Fato administrativo 
Produz efeito jurídico no Direito Administrativo 
Ex. morte de um funcionário que produz a vacância do cargo; construção de um viaduto.

O controle parlamentar exercido pelo Poder Legislativo  Se limita  estritamente ao citado na CF ,
é ROL TAXATIVO.
STF Súmula Vinculante nº 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar não ofende a constituição.

No que se refere aos requisitos de um ato administrativo, é considerado defeito grave em


relação ao sujeito a situação em que o particular, não agente público, pratica ato privativo da
Administração, constituindo, inclusive, causa de nulidade da atuação administrativa. ERRADA

ATO INEXISTENTE: é o ato que nem chegou a existir por ter sido praticado por pessoa que se
passava por agente público. Pode produzir efeitos em face da teoria da aparência.

 sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa

    SOMENTE O RESSARCIMENTO É IMPRESCRÍTIVEL !!!!!

Em regra as esferas penal, civil e administrativa são independentes entre si.

Porém, quando ocorre a absolvição na esfera penal com fundamento na inexistência do fato ou
ausência de autoria, a responsabilização nas esferas civil e administrativa são afastadas.

O princípio da publicidade viabiliza o controle social da conduta dos agentes administrativos.

-> viabilizar o controle (serve para que os administrados possam controlar o que a Administração
Pública faz);

-> garantir a eficácia (serve para que os administrados possam dar cumprimento à determinações
da Administração);

-> que os administrados possam impugnar os atos da Administração;

-> fluir prazos.

 TODAS AS VEZES QUE CITAREM A MORALIDADE ADMINISTRATIVA tenham em mente


que ela é uma moral OBJETIVA (pouco importa a intenção do agente) e não SUBJETIVA.

Necessidade e adequação = proporcionalidade

relação custo e benefício = Eficiência

O princípio da proporcionalidade expresso na Constituição Federal de 1988 consiste,


precipuamente, na adequação da medida administrativa idônea e necessária ao alcance da
finalidade perseguida pelo Estado.
O princípio da eficiência implementou o modelo de administração pública gerencial voltada para
um controle de resultados na atuação estatal. Nesse sentido, economicidade, redução de
desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos
por referido princípio.

Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla
divulgação, veda-se a publicidade de atos que violem a vida privada do cidadão.

Motivo ---> situação real/concreta e jurídica

MOTIVAÇÃO = Exteriorização dos Motivos ( POR ESCRITO)

Vícios de motivo

* Situação falsa ou inexistente.

* Situação juridicamente inadequada.

A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modalidade
de controle externo da atividade administrativa.

Apenas a Constituição Federal de 1988 pode prever modalidades de controle externo.

CESPE APEX 2021 Analista- Processos Jurídicos- A reclamação para anulação de ato


administrativo em desconformidade com súmula vinculante é uma modalidade
de controle interno da atividade administrativa. (ERRADO)

CESPE-TJPA 2020- A reclamação para anulação de ato administrativo em desconformidade com


súmula vinculante é uma modalidade de controle externo da atividade
administrativa.  (CERTO)

Exoneração: o servidor poderá ser exonerado de cargo efetivo ou de cargo em comissão a pedido
ou a juízo da autoridade competente (de ofício), conforme art. 35 da Lei 8.112/90. Lembrar na
prova que exoneração não é punição disciplinar!
Demissão: é uma das formas de punição disciplinar previstas na Lei 8.112/90. Será objeto de
comentários na aula sobre regime disciplinar. As hipóteses de demissão estão indicadas no art.
132. Importante destacar, desde já, que não há demissão de cargo em comissão ou função de
confiança, mas sim destituição.

Funcionário público federal que, dirigindo um veículo oficial, em serviço, colida em um poste,
derrubando-o, somente estará obrigado a ressarcir o dano causado ao patrimônio público se for
condenado judicialmente a fazê-lo. ERRADA
Não se restringe a decisão judicial, pode ser via administrativa também. 

Os princípios que regem a administração pública federal brasileira estão estabelecidos no TÍTULO
III - DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO - CAPÍTULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - SEÇÃO
- DISPOSIÇÕES GERAIS:

sanções decorrentes da prática de ato de improbidade administrativa.

CComissão  / FçConfiança = começa a contar a partir do término do mandato

Cargo Efetivo = começa a contar a partir do conhecimentodo fato

Os serviços públicos outorgados constitucionalmente à União, como os serviços de transporte


rodoviário interestadual e internacional de passageiros, estão enumerados taxativamente na CF.

Quando importar em anulação, revogação, suspensão ou convalidação, o ato administrativo


deverá ser motivado, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos que justifiquem sua
edição.

REGRA GERAL: Todos os atos administrativos DEVEM ser motivados.

EXCEÇÃO: A única exceção ao princípio da motivação são os cargos em comissão, conhecidos


como cargos ad nutum, de livre nomeação e livre exoneração. Neste caso, pode a autoridade
competente nomear ou exonerar o ocupante de cargo em comissão sem fundamentar sua
decisão.

LICITAÇÃO

Dispensável -  licitação

Obas e serviços de engenharia: Até 10% de 330 mil reais = 33 mil reais
Compras e serviços: Até 10% 176 mil reais = 17 mil e 600 reais

Na concorrência do tipo técnica e preço, é possível que a abertura das propostas de preços ocorra
antes da análise de habilitação. ERRADO

somente o pregão permite que os valores das propostas sejam abertos antes da verificação da
documentação

 Concorrência a REGRA é: A fase inicial de habilitação preliminar ocorre ANTES do julgamento das
propostas.

Porém, CUIDADO!!! Pois nos casos de Concessão de Serviço Público ou PPP (Parceria Público


Privada) pode ocorrer a inversão das fases!!!

 Para realização de licitação, não há obrigatoriedade da existência prévia de Projeto Executivo,


vez que este poderá ser desenvolvido concomitantemente à execução do contrato, se
autorizado pela Administração.

As obras e os serviços de engenharia somente poderão ser licitados quando houver projeto


básico autorizado pela autoridade competente.

O termo de referência é o documento usado na modalidade pregão presencial e eletrônico para


serviços comuns de engenharia, e pode ser comparado ao projeto básico exigido pela Lei de
Licitações e Contratos.

 PROJETO BÁSICO
Projeto básico: DE BÁSICO NÃO TEM NADA!

O projeto básico — conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar a obra ou


serviço objeto da licitação — deve ser elaborado com base nos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica, o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, as condições de avaliação do custo e a definição dos métodos e do prazo de
execução, devendo sempre conter orçamento detalhado e global da obra, sob pena de nulidade.

1) DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO ESCOLHIDA DE FORMA A FORNECER VISÃO GLOBAL DA


OBRA E IDENTIFICAR TODOS OS SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS COM CLAREZA.

2) SOLUÇÕES TÉCNICAS GLOBAIS E LOCALIZADAS, SUFICIENTEMENTE DETALHADAS, DE FORMA


A MINIMIZAR A NECESSIDADE DE REFORMULAÇÃO OU DE VARIANTES DURANTE AS FASES DE
ELABORAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO E DE REALIZAÇÃO DAS OBRAS E MONTAGEM.
3) IDENTIFICAÇÃO DOS TIPOS DE SERVIÇOS A EXECUTAR E DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS A
INCORPORAR À OBRA, BEM COMO SUAS ESPECIFICAÇÕES QUE ASSEGUREM OS MELHORES
RESULTADOS PARA O EMPREENDIMENTO, SEM FRUSTRAR O CARÁTER COMPETITIVO PARA A SUA
EXECUÇÃO.

4) INFORMAÇÕES QUE POSSIBILITEM O ESTUDO E A DEDUÇÃO DE MÉTODOS CONSTRUTIVOS,


INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS E CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS PARA A OBRA, SEM FRUSTRAR O
CARÁTER COMPETITIVO PARA A SUA EXECUÇÃO.

5) SUBSÍDIOS PARA MONTAGEM DO PLANO DE LICITAÇÃO E GESTÃO DA OBRA,


COMPREENDENDO A SUA PROGRAMAÇÃO, A ESTRATÉGIA DE SUPRIMENTOS, AS NORMAS DE
FISCALIZAÇÃO E OUTROS DADOS NECESSÁRIOS EM CADA CASO.

6) ORÇAMENTO DETALHADO DO CUSTO GLOBAL DA OBRA, FUNDAMENTADO EM QUANTITATIVOS


DE SERVIÇOS E FORNECIMENTOS PROPRIAMENTE AVALIADOS.

O edital de licitação, no caso de licitações pertinentes a obras e serviços, deve incluir os requisitos
mínimos exigidos para a aptidão técnica dos interessados, devendo a comprovação desses
requisitos ser feita por atestados registrados nas entidades profissionais competentes, fornecidos
por pessoas jurídicas de direito público ou privado.

Muitas especificações atrapalha a concorrência.

A LICITAÇÃO é DISPENSADA, quando a  lei DISPENSA a licitação; e é


DISPENSÁVEL,  quando  PODE ou NÃO ocorrer a licitação, ficando a critério da administração. 

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO  é quando existe a IMPOSSIBILIDADE de competição.

INexigibilidade de licitação ------------> INviabilidade de competição.

Na execução dos contratos, cabe à administração pública definir a modalidade de garantia


contratual, desde que prevista no instrumento convocatório. ERRADO

Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública

II - seguro-garantia;

III - fiança bancária.

A Lei de Licitações veda a prorrogação de contratos emergenciais.

 Em casos de situação de emergência ou de calamidade pública, poderá haver contratação direta,
com dispensa de licitação, tendo o contrato decorrente prazo máximo de duração de cento e
oitenta dias, vedada a sua prorrogação. C
Caso haja impossibilidade de se quantificarem todos os serviços a serem licitados, deve
constar da planilha orçamentária do edital uma verba estimada para esses itens do
orçamento. ERRADO

A Lei exige a quantificação de materiais e serviços. Dessa forma, não existe essa possibilidade de
uma planilha com reserva de recursos para eventuais serviços não quantificados.

art. 7º, § 4o  É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e


serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões
reais do projeto básico ou executivo.

O critério para se definir a obrigatoriedade de audiência pública no início de um processo


licitatório é o valor estimado para uma licitação ou um conjunto de licitações simultâneas ou
sucessivas. CERTO

Obrigatoriamente deverá ocorrer audiência pública nas licitações ou conjunto de


licitações simultâneas ou sucessivas com valor superior a RS 330.000.000,00 (grande vulto)

O princípio da vinculação ao edital restringe o próprio ato administrativo às regras editalícias,


impondo a inabilitação da empresa que não cumpriu as exigências estabelecidas. CERTO

No processo licitatório a administração pode revogar após a adjudicação, mas não poderá fazer
após a assinatura do contrato.

FASE EXTERNA:

Pela Comissão:

1- DIVULGAÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (edital ou carta convite).

2 - HABILITAÇÃO

3 - CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO

Pela Autoridade competente:

1- HOMOLOGAÇÃO

2- ADJUDICAÇÃO.
A LEI 8666 É A GAROTA QUE HCHA NA ACADEMIA 

→ Habilitação

→ Classificação 

→ Homologação

→ Adjudicaçã

Considerando que o leilão seja a modalidade de licitação indicada para alienar um equipamento
utilizado por peritos da Polícia Federal, o valor fixado como preço mínimo de alienação
necessariamente será o valor de aquisição do material.

Art. 22. § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens


móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados,
ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou
superior ao valor da avaliação. incorreto

No procedimento para a realização da licitação na modalidade pregão, todos os membros da


equipe de apoio deverão ser servidores ocupantes de cargo efetivo ou de emprego da
administração e pertencer obrigatoriamente ao quadro permanente do órgão ou entidade
promotora do evento.

§ 1º  A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo
efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do
órgão ou entidade promotora do evento. incorreto

È vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e divulgação.

Segundo a lei das licitações, a contratação emergencial é permitida, por meio de inexigibilidade
de licitação, nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares. ERRADO
Dispensa DISpensa: DISgraça ------ INexigibilidade: INviável

Para o julgamento das propostas de pregão eletrônico para a aquisição de bens e serviços
comuns, no âmbito da União, serão fixados critérios objetivos que permitam aferir o menor preço
ou a melhor técnica. Além disso, deverão ser considerados os prazos para a execução do contrato
e do fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de
qualidade e as demais condições definidas no edital. ERRADO
Errada. Pregão é sempre menor preço.

O pregão, modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, independentemente


do valor estimado da contratação, aplica-se tanto aos órgãos da administração direta quanto às
entidades integrantes da administração indireta, inclusive aos fundos especiais. CERTO

O objeto do pregão é sempre a aquisição de bens e serviços comuns, conforme disposto no art.
1º., da Lei 10.520/02, e pode ser utilizado para contratação de qualquer valor estimado. Nesse
ponto, assemelha-se à concorrência.

Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os


fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.

LEILÃO ➜ ALIENAÇÃO de bens móveis

PREGÃO ➜ AQUISIÇÃO de bens e serviços comuns, qualquer seja o valor.

Na elaboração do projeto básico de obra ou serviço, por ferir o princípio da isonomia, não se


permite considerar como requisito o emprego de tecnologia existente no local de execução da
obra ou serviço. ERRADO

Exigir requisitos mínimos não fere do princípio da Isonomia (Igualdade).

Decorem: Se não pode quantificar, não pode ser licitado!!!

A alteração da especificação técnica de um projeto, quando aceita pela Administração, é motivo


para prorrogação contratual.
A administração pública pode dispensar a licitação quando constatar não haver interessados
antes da realização do evento licitatório.

A dispensa, no caso de não haver interessados, só poderá ocorrer após a realização do


procedimento licitatório e houver impossibilidade de repeti-lo. incorreto

Só é dispensada se houver prejuízo.

O procedimento do convite é simplificado e pode ser realizado por servidor designado pela
autoridade competente, dispensando-se a comissão de licitação.

Art. 51, § 1º, L8.666: No caso de ¹convite, a comissão, excepcionalmente, nas pequenas unidades
administrativas e em face da exiguidade de pessoal disponível, poderá ser substituída
por servidor formalmente designado pela ADMP.

‘1

Durante a fase de instrução processual de determinada ação civil pública por improbidade
administrativa, um réu, servidor público, foi afastado de suas funções por determinação judicial,
para resguardar a instrução processual. Sobreveio julgamento de procedência dos pedidos e o réu
foi, então, condenado à perda da função pública.
Tendo o caso em tela como referência, julgue o item a seguir, à luz do disposto na Lei n.º
8.429/1992.
Dada a penalidade imposta ao réu, conclui-se que a conduta por ele praticada causou dano ao
patrimônio público.

Com base, unicamente, nas informações expostas não é possível concluir que houve dano ao
patrimônio público. incorreto

Vejamos o que diz o Art. 21 da lei 8.429.

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de


ressarcimento;      
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.

O fiscal de contrato é o servidor da administração pública ou terceirizado a quem incumbe o


dever de acompanhar a execução dos contratos. ERRADO - AUXILIAR-

O princípio da reserva do possível constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-


dever do estado. Portanto, se devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que
não atinja o minimo existencial - que constitui o limite da reserva do possível) estará, o servidor ou
órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização.

(Cespe – MDIC 2014) O exercício dos poderes administrativos não é uma faculdade do agente
público, mas uma obrigação de atuar; por isso, a omissão no exercício desses poderes poderá
ensejar a responsabilização do agente público nas esferas cível, penal e administrativa. Gabarito:
Certo

Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público


destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas seja destinada
exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais. CERTO

2 VAGAS 100%

1 VAGA 50%

DEFICIENTES 20%

No processo administrativo disciplinar, a não intimação dos indiciados para que possam rebater
os relatórios finais das comissões processantes não constitui violação ao contraditório.

"RELATÓRIO FINAL, o servidor já foi INDICIADO e já teve o direito à AMPLA DEFESA.

Anulação de ato administrativo consiste na extinção de um ato ilegal determinada pela


administração ou pelo poder judiciário, sem eficácia retroativa. ERRADO

Anulacao é ex tunc, ou seja, volta anulando os efeitos.


Revogacao é ex nunc, nao volta, respeita os direitos adquiridos. 

São características das sociedades de economia mista: criação autorizada por lei; personalidade
jurídica de direito privado; sujeição ao controle estatal; estruturação sob a forma de sociedade
anônima. CERTO

FALA DO CONTROLE FINALÍSTICO

A polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a administração pública, ao passo que as
demais polícias são privativas de determinados órgãos ou corporações.

É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos ou


inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela. CERTO
ALTERAR – ANULAR

FINALIDADE = IMPESSOALIDADE

A administração não pode estabelecer, unilateralmente, obrigações aos particulares, mas apenas
aos seus servidores e aos concessionários, permissionários e delegatários de serviços públicos.

OBRIGAÇÕES AOS PARTICULARES = PODER DE POLÍCIA (EXERCIDO UNILATERALMENTE PELA


ADMINISTRAÇÃO).

Características do poder de polícia: Mnemônico "DACO"

Discricionariedade

Auto-executoriedade

Coercibilidade

 O poder regulamentar não permite ALTERAR dispositivos legais ou INOVAR o ordenamento


jurídico, devendo se limitar ao que está previsto na lei. Deste modo, regulamento sobre temática
não prevista em lei excede os limites do poder regulamentar.

 O poder regulamentar não permite ALTERAR dispositivos legais ou INOVAR o ordenamento


jurídico, devendo se limitar ao que está previsto na lei. Deste modo, regulamento sobre temática
não prevista em lei excede os limites do poder regulamentar.
Descentralização da Adm. Direta:

Adm. Indireta:

- Forma: Lei;

- Nome: Serviço ou Outorga Legal;

- Transferência: Execução e Titularidade.

Particular:

- Forma: Contrato ou Ato Administrativo;

- Nome: Delegação ou Colaboração;

- Transferência: Apenas Execução.

O princípio da autotutela permite que o Poder Judiciário intervenha para apreciar atos
administrativos que estejam supostamente eivados de ilegalidades.
Comentário: a autotutela não se aplica ao Judiciário (exercendo a função jurisdicional),
mas sim à Administração Pública. Logo, o item está incorreto.
A previsão em lei de cláusulas exorbitantes aplicáveis aos contratos administrativos decorre
diretamente do princípio da supremacia do interesse público.

cláusulas exorbitantes, também chamadas de cláusulas de privilégio, são cláusulas dos


contratos administrativos que extrapolam, exorbitam, ultrapassam os limites aceitáveis no
âmbito dos contratos de direito privado.
Por exemplo: a prerrogativa de alterar unilateralmente um contrato, aplicar sanções e
fiscalizar a sua execução são exemplos de cláusulas exorbitantes.
O preenchimento de cargos públicos mediante concurso público, por privilegiar a isonomia
entre os concorrentes, constitui expressão do princípio constitucional fundamental
princípio republicano

significa que o patrimônio público é do povo (res = coisa; publica = povo -> coisa do povo).
Logo, uma autoridade não pode contratar quem desejar, para isso terá que fazer concurso
público, oportunizando condições de igualdade para todos os candidatos.
Um dos aspectos da constitucionalização do direito administrativo se refere à releitura dos
seus institutos a partir dos princípios constitucionais.

Determinado município, após celebrar com particulares contratos de promessa de venda e

compra de glebas de sua propriedade, passou, sob a gestão do novo prefeito, a promover
anulações contratuais porque os parcelamentos pactuados não estariam regularizados por
não atenderem a requisitos legais.
Nessa situação hipotética, para obstar a pretensão do município, será adequado que o
particular prejudicado invoque, em seu favor, o princípio da continuidade dos serviços
públicos.

o princípio da continuidade exige que os serviços públicos sejam prestados continuamente,


sem interrupções. Dessa forma, o serviço somente poderá ser paralisado em situações
excepcionais, como nos casos de emergência e de necessidade de manutenção

O princípio da razoabilidade se evidencia nos limites do que pode, ou não, ser considerado
aceitável, e sua inobservância resulta em vício do ato administrativo.
o princípio da legalidade possui três restrições excepcionais (ou exceções): (i) medida
provisória; (ii) estado de defesa; (iii) estado de sítio

A proibição da atuação do administrador de forma despropositada ou tresloucada é


também conhecida doutrinariamente como princípio da proibição dos excessos.
São os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade

a possibilidade de desapropriar ou estabelecer restrições decorre, entre outros, do


princípio da supremacia do interesse público
Em decorrência do princípio da impessoalidade, as realizações administrativo -
governamentais são imputadas ao ente público e não ao agente político.
os contratos administrativos podem ser alterados unilateralmente pela Administração.
Contudo, as alterações unilaterais não podem modificar o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato, justamente porque o poder público não pode tornar o contrato
financeiramente inviável, ensejando a sua interrupção. Portanto, a vedação da alteração
unilateral do equilíbrio econômico-financeiro do contrato decorre, dentre outros, do
princípio da continuidade dos serviços públicos

o princípio da continuidade do serviço público impede, como regra, a suspensão dos


serviços públicos, como o de fornecimento de energia elétrica. Contudo, poderá ocorrer a
interrupção do serviço, em situação de emergência ou, se houver aviso prévio, por razões
de ordem técnica, de segurança das instalações ou por inadimplemento do usuário

Decorre do princípio da continuidade do serviço público a possibilidade de preencher,


mediante institutos como a delegação e a substituição, as funções públicas
temporariamente vagas.

princípio da continuidade tem as seguintes consequências: (i) proibição de greve dos


servidores públicos (não é uma vedação absoluta); (ii) necessidade de institutos como a
suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas
temporariamente vagas; (iii) impossibilidade, para quem contratada com a Administração,
de invocar a cláusula da exceção do contrato não cumprido (também não é uma vedação
absoluta); (iv) possibilidade de a Administração utilizar os equipamentos e instalações da
empresa com que ela contrata; (v) encampação da concessão de serviço público. Como se
vê, a delegação e a substituição encontram respaldo no princípio da continuidade

não há hierarquia entre os princípios administrativos. Logo, se houver conflito, deve-se


adotar a saída que permita a compatibilização dos dois princípios.

impedimento e a suspeição são mecanismos que buscam assegurar a imparcialidade do


julgador, que deverá afastar-se dos processos administrativos quando estiverem envolvidos
parentes ou inimigos pessoais. Logo, são aplicações do princípio da impessoalidade
as ações administrativas que beneficiam ou prejudicam indevidamente é que violam o
princípio da isonomia; por outro lado, quando o benefício ou prejuízo for praticado de
acordo com as normas legais e com o dever do Estado, não haverá qualquer violação ao
mencionado princípio.
O princípio da segurança jurídica não se sobrepõe ao da legalidade, devendo os atos
administrativos praticados em violação à lei, em todo caso, ser anulados, a qualquer
tempo. ERRADO
um princípio não se sobrepõe ao outro. Contudo, eles devem ser aplicados em harmonia,
de forma que um não aniquile totalmente a aplicação do outro. Dessa forma, em alguns
casos, o princípio da segurança jurídica impedirá a anulação de um ato, ainda que ilegal.
Isso porque, em determinadas situações, o interesse público será melhor preservado com a
manutenção do ato do que com a sua anulação.
Um exemplo disso ocorre com a aplicação da prescrição e da decadência, prazo de cinco
anos para que a Administração venha a anular os atos administrativos.
O princípio da legalidade consiste em estatuir que a regulamentação de determinadas
matérias há de fazer-se necessariamente por lei formal, e não por quaisquer outras fontes
normativas. ERRADO
o princípio da legalidade determina a submissão à lei, ou seja, significa que a atuação
administrativa deve pautar-se segundo a lei, aplicada em sentido amplo, envolvendo a
Constituição, as leis em sentido estrito, os regulamentos, etc.
Por outro lado, o princípio da reserva legal significa que determinadas matérias devem ser
regulamentadas por lei formal, ou seja, não podem ser tratadas por outras fontes
normativas.
Logo, o item está errado, pois trocou os conceitos.
São traços distintivos do regime jurídico especial das agências reguladoras: a investidura
especial de seus dirigentes; o mandato por prazo determinado; e o período de
quarentena após o término do mandato diretivo.
a característica mais marcando da maior autonomia das agências reguladoras trata
das características do mandato de seus dirigentes. Eles passam por um rito especial para
investidura (submetem-se à aprovação do Poder Legislativo); depois possuem mandato
com duração fixada em lei, logo não são demissíveis ad nutum (após preencher
determinados requisitos legais, eles não podem ser livremente exonerados); por fim,
submetem-se à quarentena, de conteúdo moralizador, ao proibir o ex-dirigente de exercer
atividade ou prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por
período fixado em lei, contados da exoneração ou do término de seu mandato

as autarquias e fundações públicas podem ser qualificadas como agências executivas, no


entanto a qualificação ocorrerá mediante decreto, após a entidades ter firmado um
contrato de gestão com o ente instituidor e possuir um plano estratégico de reestrutução
institucional

A instituição de fundação pública de direito público, diferentemente das autarquias, cuja


criação se dá por meio de edição de lei, exige, além de previsão legal, a inscrição de seu ato
constitutivo junto ao registro civil das pessoas jurídicas. ERRADO
as fundações de direito público, também conhecidas como autarquias fundacionais, são
criadas diretamente da lei (logo, não precisa de registro do ato constitutivo). Somente as
entidades cuja criação é "autorizada por lei" é que demandam a inscrição do ato
constitutivo, como ocorre com as EP, as SEM e as FP de direito privado

os conselhos profissionais são autarquias e, portanto, submetem-se à fiscalização do TCU.


Essa regra somente é excepcionada pela OAB, que não possui natureza de autarquia (nem
compõe a Administração Pública) e também não presta contas ao TCU, conforme firmado
no precedente STF
as SEM só podem ser constituídas sob a forma de sociedade anonima. Já as EP admitem
qualquer forma empresarial

As autarquias somente podem ser criadas mediante lei específica, enquanto empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações, que integram a administração
indireta, podem ter sua criação autorizada mediante decreto do presidente da República.
ERRADO
criação/autorização de entidades administrativas submete-se ao princípio da reserva
legal, vale dizer, sempre dependerá de lei! No caso das entidades de direito público
(autarquias e FP de direito público), a lei específica criará a entidade; já no caso de
entidades de direito privado (EP, SEM e FP de direito privado), a lei autorizará a criação da
entidade, mas que se consolidará por um ato subsequente: o registro do ato constitutivo.
Logo, o decreto do presidente não é instrumento hábil para autorizar a criação de
entidade administrativa.
As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior
autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação
aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. ERRADO
As agências reguladoras gostam de autonomia mais acentuada em relação às demais
autarquias; no entanto não podemos dizer que gozam de INDEPENDENCIA
Somente por decreto específico poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar definir as áreas de atuação. ERRADO

as autarquias somente podem ser criadas mediante lei específica (a mesma regra vale
para as FP de direito público), enquanto empresas públicas, sociedades de economia mista
e fundações públicas (de direito privado) dependem de autorização em lei específica para a
criação. Ademais, no caso das fundações, a CF prevê que lei complementar deverá definir
sua área de atuação. Essa lei complementar, quando editada, aplicar-se-á a todas as
fundações públicas, definindo genericamente a área de atuação destas entidades.
As autarquias são pessoas jurídicas com capacidade de autodeterminação, patrimônio e
receitas próprias, criadas por lei para o desempenho de atividades típicas do Estado,
submetidas ao controle hierárquico pela administração pública direta. ERRADO
as autarquias não se submetem a controle hierárquico pela administração pública direta.

As sociedades de economia mista e empresas públicas são entidades de direito privado


integrantes da administração indireta, criadas por autorização legal, para o desempenho de
atividades gerais de caráter econômico ou, em certas situações, prestação de serviços
públicos.
(i) exploração de atividade econômica (ex: Petrobrás, Caixa, Banco do Brasil; ou
(ii) prestação de serviços públicos (ex: Correios e Infraero)

Por meio da contratação de consórcios públicos, poderão ser constituídas associações


públicas para a realização de objetivos de interesse comum, adquirindo tais entidades
personalidade jurídica de direito público e passando a integrar a administração indireta de
todos os entes federativos consorciados.
quando o consórcio público adquirir personalidade jurídica de direito público, teremos uma
associação pública, situação em que a legislação expressamente prevê que o consórcio
integrará a Administração indireta de todos os entes consorciados. Daí a correção da
questão. Ressalva-se, porém, que o consórcio público também poderá adquirir
personalidade jurídica de direito privado, situação em que será uma associação civil

Por serem entes despersonalizados, os órgãos públicos não detêm capacidade processual
para a defesa de suas prerrogativas e competências.ERRADO

em regra, os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica. Porém, a doutrina e a


jurisprudência nacionais vêm reconhecendo a capacidade processual específica a órgãos
de estatura constitucional, quando necessária à defesa de suas prerrogativas e
competências institucionais.
Ao transferir, por contrato, a execução de atividade administrativa para uma pessoa jurídica
de direito privado, a União se utiliza do instituto da descentralização.

trata-se da descentralização por colaboração (ou por delegação), que se aplica nos
casos em que a União transfere atividades por meio de contrato (excepcionalmente pode
ser por ato administrativo), como nos contratos de concessão de serviços públicos.
Os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais ou corporativas.

Os institutos da desconcentração e da descentralização, essenciais à organização e


repartição de competências da administração pública, podem ser exemplificados,
respectivamente, pela relação entre o MPS e a União e pela vinculação entre o INSS e o
MPS
Órgãos e entidades públicos, tanto da administração direta quanto da indireta, podem
aumentar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira mediante contratos
firmados, conforme previsão legal.

de acordo com a CF/88, a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos


e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a
ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação
de metas de desempenho para o órgão ou entidade (art. 37, § 8º). Nesse caso, caberá à lei
dispor sobre: (i) o prazo de duração do contrato; (ii) os controles e critérios de avaliação de
desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; (iii) a remuneração do
pessoal. Esses são os famosos contratos de gestão firmados entre os administradores e o
poder público.

Se determinada atribuição administrativa for outorgada a órgão público por meio de uma
composição hierárquica da mesma pessoa jurídica, em uma relação de coordenação e
subordinação entre os entes, esse fato corresponderá a uma centralização.

quando se transfere competências a outros órgãos públicos, está ocorrendo a


desconcentração, vale lembrar que a desconcentração ocorre dentro de um mesmo ente,
em um sistema hierarquizado
Por fim, a centralização ocorre quando determinadas competências antes exercidas pela
Administração Indireta ou por meio de delegação voltam a ser desempenhadas pelo ente
político, de forma centralizada, extinguindo-se as entidades administrativas ou os contratos
de delegação de serviço público.
É defesa aos Poderes Judiciário e Legislativo a criação de entidades da administração
indireta, como autarquias e fundações públicas. ERRADO

dizer que é defesa é o mesmo que dizer que é vedado, o que está errado. Qualquer poder
pode ter uma adm indireta.

As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a
finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas.
Somente as pessoas administrativas, seja qual for seu nível federativo ou sua natureza
jurídica, podem participar do capital das empresas públicas.
Na forma do art. 3º, parágrafo único da Lei 13.303/16, desde que a maioria do capital
votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do
Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas
jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da administração indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Pessoa jurídica da administração indireta criada por lei específica, com personalidade
jurídica e patrimônio próprio, e que realiza apenas atividades de interesse público
denomina-se fundação pública. MAS PODERIA SER AUTARQUIAS TBM.

Tanto na empresa pública, quanto na sociedade de economia mista, há derrogação apenas


parcial do regime de direito público pelo regime de direito privado.

duas afirmativas podem aparecer numa prova de concurso, ambas corretas:


▪ nas empresas públicas e sociedades de economia mista há derrogação parcial das normas
de direito público por normas de direito privado; e
▪ nas empresas públicas e sociedades de economia mista há derrogação parcial das normas
de direito privado por normas de direito público.

o regime jurídico das empresas estatais é misto. Dessa forma, derrogação quer dizer
que há um afastamento. Assim, não se aplicam totalmente regras de direito público, nem
mesmo totalmente regras de direito privado.

A criação de pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública dá-se


por meio da inscrição de seus atos constitutivos no registro público competente, desde que
haja autorização legal.

A criação, pela União, de sociedade de economia mista depende de autorização legislativa.


Autorizada, a sociedade deverá assumir a forma de sociedade anônima, e a maioria de suas
ações com direito a voto pertencerão à União ou a entidade da administração indireta.
A inércia do administrador ao não adotar conduta comissiva prevista em lei é ilegal em
função do poder-dever de agir da administração pública, caso em que é inaplicável a
reserva do possível. ERRADO

a reserva do possível é um contraponto ao poder-dever de agir do Estado. Significa


que o Estado não tem capacidade de atender a todos os direitos sociais da população em
virtude da limitação de seus recursos. Por exemplo: o Estado deveria promover a segurança
à população, mas não é possível colocar um policial em cada esquina. Logo, a reserva do
possível aplica-se justamente quando o Estado deixa de cumprir um dever legal em virtude
da limitação de seus recursos. Por isso, o item está incorreto.
Vale lembrar, no entanto, que a reserva do possível não se aplica quando há uma omissão
específica, ou seja, somente se aplica às omissões genéricas.
poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública para a edição
de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. Seu alcance é apenas de
definir os aspectos para a aplicação da lei. Logo, o poder regulamentar não pode contrariar
a lei, mas apenas disciplinar a sua aplicação.
A legislação autoriza a avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente
inferior, desde que tal avocação seja excepcional, temporária e esteja fundada em motivos
relevantes devidamente justificados.
avocar é chamar para si funções que originalmente foram atribuídas a um
subordinado. A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes,
devidamente justificados e por tempo determinado. Com efeito, diferentemente da
delegação, pressupõe a existência de relação hierárquica. Finalmente, o superior não pode
avocar uma
competência atribuída por lei como exclusiva de seu subordinado.
Não configurará excesso de poder a atuação do servidor público fora da competência
legalmente estabelecida quando houver relevante interesse social. ERRADO
ACONTECEU CEP INDEPENDE DE INTERESSE SOCIAL
O poder disciplinar, decorrente da hierarquia, tem sua discricionariedade limitada, tendo
em vista que a administração pública se vincula ao dever de punir.

A contratação de prestação de serviços de manutenção predial está dentro da esfera do


poder discricionário da administração. CERTO

Primeiro porque a Administração não é obrigada a efetuar uma contratação. Isso se insere
na gestão da coisa pública.

Com relação aos poderes administrativos, a prerrogativa da administração pública de


editar atos normativos para ordenar a atuação de órgãos subordinados decorre do
exercício do poder hierárquico.

(i) nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é interna, com
finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, não se estende a pessoas
estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. Concluímos ser o poder hierárquico, o
gabarito da nossa questão;
(ii) nos atos normativos decorrentes do poder de polícia, as normas atingem pessoas
estranhas à Administração. A norma é externa e visa a limitar o interesse individual em prol
do coletivo;
(iii) por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas
complementares à lei, visando sua fiel execução, ou então tratam de decretos autônomos.
Por fim, podemos ainda falar em atos normativos oriundos de outras autoridades
administrativas (considerando o sentido amplo do poder regulamentar).

De certa forma, na prova, você marca o poder regulamentar/normativo mais com um


caráter residual. Questões que falam de normas editadas em relação de hierarquia tratam
do poder hierárquico; questões que falam de normas editadas para condicionar ou limitar
direitos ou atividades tratam do poder de polícia; as demais normas serão poder
normativo/regulamentar. Por fim, vale trazer uma observação sobre o poder discricionário.
A edição de normas possui discricionariedade. Assim, não estaria errado dizer que também
há poder discricionário neste caso. Todavia, não era este o cerne da questão, já que a
banca queria saber da elaboração da norma em si (dentro da relação de subordinação) e
não do juízo de conveniência e oportunidade que haveria em sua edição.
A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas à polícias civis e militares à,
enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração.

A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia
judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas
exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público. A polícia
administrativa é exercida pelos mais variados órgãos e entidades administrativos (por
exemplo: uma prefeitura quando emite um alvará; um conselho de classe quando emite
uma licença para exercer profissão; etc.). Por outro lado, a polícia judiciária é exercida pelas
corporações policiais, em especial a polícia civil e federal ou, em alguns casos, a polícia
militar
As multas de trânsito, como expressão do exercício do poder de polícia, são dotadas de
autoexecutoriedade. ERRADO

Nem toda atividade de polícia administrativa possui a característica da autoexecutoriedade.


Exemplo clássico é a cobrança de multa: embora a Administração, no exercício do poder de
polícia, possa impor multa a um particular sem necessidade de participação do Poder
Judiciário, a cobrança forçada dessa multa, caso não paga pelo particular, só poderá ser
efetuada por meio de uma ação judicial de execução. Logo, as multas de polícia não gozam
de autoexecutoriedade.
Porém, devemos fazer uma ressalva. As multas aplicadas em contratos administrativos
(poder disciplinar) podem ter uma executoriedade relativa. Isso porque a Administração
poderá descontar o valor da multa de garantias eventualmente prestadas ou dos valores
devidos ao contratado. Assim, até o limite das garantias e dos valores devidos, a multa terá
autoexecutoriedade. Por outro lado, o que ultrapassar estes valores dependerá de ação
judicial. Por exemplo: se o contratado prestou R$ 100 mil de garantia e a Administração
ainda lhe deve mais R$ 50 mil, mas foi aplicada uma multa de R$ 200 mil; será possível
descontar o valor da multa com base nas garantias e valores devidos. No caso, a
Administração executará a garantia (R$ 100 mil) e os valores devidos (R$ 50 mil). Logo,
apenas o restante (outros R$ 50 mil) dependerá de ação judicial de cobrança.
Essa regra, todavia, aplica-se apenas nos contratos administrativos. Genericamente,
podemos afirmar que as multas não gozam de autoexecutoriedade, em especial quando a
questão falar em multa de polícia.
Situação hipotética: Uma prefeitura determinou a cobrança de taxa de funcionamento de
estabelecimentos comerciais, mas os proprietários dos estabelecimentos questionaram a
medida sob o argumento de ausência de prova da fiscalização. Assertiva: De acordo com o
STJ, a cobrança é ilícita porque não foi demonstrado o efetivo exercício da fiscalização.
ERRADO

conforme a jurisprudência do STJ, não é necessária a comprovação do efetivo exercício da


fiscalização a fim de legitimar a cobrança de taxa de funcionamento
Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do
poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

apesar de em geral o exercício do poder de polícia ser discricionário, o agente deve


pautar sua atuação de acordo com o princípio da legalidade, além do dever de respeitar a
razoabilidade e proporcionalidade das medidas adotadas.

O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do Poder Executivo da União, dos


estados, do DF e dos municípios. CORRETO

Situação hipotética: Um secretário municipal removeu determinado assessor em razão


de desentendimentos pessoais motivados por ideologia partidária. Assertiva: Nessa
situação, o secretário agiu com abuso de poder, na modalidade excesso de poder, já que
atos de remoção de servidor não podem ter caráter punitivo. ERRADO
No caso, houve um desvio de poder (de finalidade), na medida em que o secretário
realizou o ato com finalidade diversa da prevista em lei. O excesso de poder ocorre quando
o vício é na competência, ou seja, quando o agente atua fora dos limites de sua
competência.

O poder de polícia administrativo é uma atividade que se manifesta por meio de atos
concretos em benefício do interesse público. Por conta disso, a administração pode delegar
esse poder a pessoas da iniciativa privada não integrantes da administração pública.
ERRADO
não é possível delegar o poder de polícia para particulares. O STF entende que é
indelegável o exercício do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado,
integrantes da Administração ou não. Porém, para o Supremo, é possível a delegação de
atividades materiais, preparatórias ou sucessivas da atuação dos entes públicos. É possível,
por exemplo, a delegação de competências para instalar equipamentos de fiscalização de
velocidade (atividade preparatória) ou para demolir uma obra (atividade material sucessiva
do poder de polícia).

A administração, ao editar atos normativos, como resoluções e portarias, que criam


normas estabelecedoras de limitações administrativas gerais, exerce o denominado poder
regulamentar. errado
o poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar
atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Contudo,
resoluções e portarias não podem criar normas estabelecedoras de limitações
administrativas gerais. Isso porque a imposição de limitações deve ser feita, via de regra,
através de lei (reserva legal)..

O PODER REGULAMENTAR não cria norma como afirmou a questao, apenas complementa /


regulamenta, para dar fiel execução.
José, chefe do setor de recursos humanos de determinado órgão público, editou ato
disciplinando as regras para a participação de servidores em concurso de promoção. A
respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
A edição do referido ato é exemplo de exercício do poder regulamentar.

o poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos


gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. Portanto, pode ser
exercido por qualquer autoridade, por meio de qualquer ato geral. Assim, tem a função de
complementar e explicar a lei (não reconhecendo o poder regulamentar autônomo).
Para garantir maior segurança à coletividade, foi determinada restrição do acesso a certa
área pública, que era utilizada livremente por todos. Nessa situação, com base nos poderes
administrativos, essa determinação é válida, em decorrência do poder de polícia que visa
ao interesse da coletividade
O exercício do poder de polícia abrange qualquer área de interesse coletivo, como a
segurança pública, a ordem pública, higiene, saúde pública, meio-ambiente, urbanismo,
trânsito e outras.
Determinada agência reguladora, atuando em sua esfera de atribuições, editou ato
normativo de apurada complexidade técnica com vistas a elucidar conceitos legais e
regular determinado segmento de atividades consideradas estratégicas e de interesse
público. Nessa situação hipotética, a atuação da agência configurou exercício do poder
regulamentar.

facilmente poderíamos eliminar os poderes disciplinar e hierárquico, uma vez que a


atividade desempenhada pela agência reguladora não se refere à aplicação de sanções
(disciplinar) nem ao ordenamento de uma estrutura hierárquica, pois essa atividade
normativa não se destina apenas aos serviços internos da agência.
a remoção de ofício ocorre no interesse da administração pública, independendo,
portanto, da vontade do servidor

A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia pela


administração.

A edição de ato normativo, em linhas gerais, constitui exemplo do poder normativo ou


regulamentar. Exemplo disso é a edição de um decreto executivo por parte do Presidente
da República, tendo por fim dar fiel execução às leis.
Por outro lado, o poder de polícia manifesta-se pela edição de atos que impliquem
condicionamentos ou restrições de direitos. De fato, esses condicionamentos podem
ocorrer por atos concretos, como a aplicação de uma multa de trânsito, ou ainda por meio
de atos normativos que disciplinem determinado condicionamento, como um regulamento
que disponha sobre a obtenção de um alvará.

No Brasil, apenas excepcionalmente se admite ato normativo primário no exercício do


poder regulamentar da administração pública.
o poder regulamentar é aquele conferido ao chefe do Poder Executivo para a
expedição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. Quando
editados pelo chefe do Poder Executivo, esses atos revestem-se na forma de decreto.
Portanto, em regra, o poder regulamentar trata de atos normativos secundários, uma vez
que tomam como fundamento as leis, que seriam os atos primários. Todavia, a
Constituição Federal permite que, em situações excepcionais, sejam editados atos
normativos primários, com base no poder regulamentar. É o caso da expedição do decreto
autônomo,

A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função


administrativa, que inexiste, portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas.

Por exemplo, no Poder Executivo federal, o Presidente da República é o dirigente máximo


da Administração, expedindo ordens para os ministros, que por sua vez dirigem as
atividades dentro de suas áreas de competências. Por outro lado, no exercício da função
legislativa e jurisdicional típica, não existe hierarquia. Dessa forma, um parlamentar não se
subordina ao presidente da respectiva casa quando exerce a função legislativa. Da mesma
forma, um juiz de primeiro grau não é subordinado hierarquicamente a um juiz de segundo
grau.
A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio,
irrenunciável, porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou
avocação de competências legalmente admitidas.
os elementos dos atos administrativos são competência; finalidade; forma; motivo; e
objeto. A competência, ou sujeito competente, é o poder legal atribuído em lei. Além disso,
a competência não é uma mera faculdade, mas um poder-dever do agente, sendo por isso
é irrenunciável. No entanto, são admitidos os casos de delegação e avocação. Correto.
Ato do qual autoridade se utilize para atingir finalidade diversa ao interesse público
deverá ser revogado pela própria administração pública, sendo vedado ao Poder Judiciário
decretar a sua nulidade.
novamente, ocorreu o abuso de poder na modalidade de desvio de finalidade. Assim,
por tratar-se de uma ilegalidade, caberia à anulação, que pode ser declarada pelo
Judiciário. Errado.
Um edital de licitação foi publicado e, em seguida, foram apresentadas propostas. No
entanto, antes da etapa de homologação, o gestor do órgão licitador decidiu não realizar o
certame, sob a alegação de que aquele não era o momento oportuno para tal.
Nessa situação hipotética, ao decidir por não levar a termo o certame, o gestor praticou
ato administrativo de anulação.
a anulação, também chamada de invalidação, é o desfazimento do ato administrativo
por questões de legalidade ou legitimidade (ofensa à lei e aos princípios); já a revogação é
a retirada de um ato administrativo válido do mundo jurídico por razões de conveniência e
oportunidade. Podemos observar que o edital está em suas devidas conformidades, no
entanto o gestor optou, dentro da sua discricionariedade, por não levar o edital a diante.
Logo, nesse caso, estamos diante da revogação. A própria Lei de Licitações e Contratos
assegura que a autoridade competente para a aprovação do procedimento somente
poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal
conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros,
mediante parecer escrito e devidamente fundamentado (Lei 8.666/93, art. 49).errado.
Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se
efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da
aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa.

Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla


defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado,
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. CORRETO
No caso de vício de competência, cabe a revogação do ato administrativo, desde que
sejam respeitados eventuais direitos adquiridos de terceiros e não tenha transcorrido o
prazo de cinco anos da prática do ato.
a revogação apenas incide sobre atos sem vícios. Logo, um ato com vício de competência
não pode ser objeto de revogação. Errado.
a retirada é uma forma de desfazimento dos atos administrativos que se subdivide
em:
▪ anulação: decorre de vícios na formação do ato
▪ revogação: decorre de um juízo de conveniência e oportunidade (mérito)
▪ cassação: ocorre quando o beneficiário deixa de observar um requisito para a
manutenção de um ato (ex.: motorista que extrapola os pontos da carteira)
▪ caducidade: surge quando uma lei nova é editada após a prática do ato, tornando-o
incompatível com a nova legislação (na anulação, a ilegalidade é anterior, na caducidade é
posterior)
▪ contraposição: um ato subsequente é editado com efeitos contrários ao anterior (a
exoneração se contrapõe ao ato de nomeação)
▪ renúncia o beneficiario do ato ‘abre mão’ de seus direitos
A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão administrativa de
realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio da
motivação.
os atos administrativos que dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo
licitatório deverão ser motivados com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos (art.
50 da Lei 9.784/99). Assim, a indicação dos fundamentos jurídicos não é suficiente, sendo
também necessário indicar os fundamentos fáticos. Errado.
São exemplos de atos administrativos normativos os decretos, as resoluções e as
circulares.
decretos e resoluções são sim atos administrativos normativos. Já as circulares são
consideradas atos administrativos ordinatórios. Não há total consenso sobre isso na
doutrina, mas parece o posicionamento adotado pelo Cespe. Errado.
A nomeação dos ministros de tribunais superiores no Brasil é um ato administrativo
complexo
há divergência na doutrina sobre o assunto, mas o Cespe inclina-se à corrente que entende
que a nomeação dos ministros de tribunais superiores é um ato administrativo complexo,
uma vez que depende da conjugação de vontades do Presidente da República e do Senado
Federal
A inexistência do motivo no ato administrativo vinculado configura vício insanável, devido
ao fato de, nesse caso, o interesse público determinar a indicação de finalidade.
realmente, o motivo inexistente configura vício insanável do ato administrativo, ou
seja, trata-se de vício que não poderá ser convalidado. Indiscutivelmente, trata-se de um
vício de motivo. No entanto, analisando a perspectiva da banca, podemos considerar que
um ato praticado com motivo falso também ofende o interesse público. Assim, teríamos
simultaneamente um vício de motivo e outro de finalidade.
Na discricionariedade administrativa, o agente possui alguns limites à ação voluntária, tais
como: o ordenamento jurídico estabelecido para o caso concreto, a competência do agente
ou do órgão. Qualquer ato promovido fora desses limites será considerado arbitrariedade
na atividade administrativa.
a discricionariedade é representada pela margem de liberdade que os agentes públicos
possuem para definir, no caso concreto, qual o melhor conteúdo para o ato administrativo,
conforme análise dos seus motivos. Por exemplo: se a lei prevê uma sanção de suspensão
de um a noventa dias, caberá a autoridade competente analisar os motivos (a infração
do servidor) para definir o conteúdo do ato (o prazo da suspensão). Outro exemplo: a
autoridade não poderá impor uma sanção acima dos 90 dias; nem poderá sancionar o
servidor sem conceder o direito de defesa. Além disso, ainda que discricionário, o ato
deverá observar a competência definida em lei. Por exemplo: na Lei 8.112/90, algumas
autoridades podem aplicar a suspensão somente até o prazo de 30 dias; acima desse prazo,
outra autoridade terá a competência para impor a sanção.
Uma diferença entre a revogação e a anulação de um ato administrativo é a de que a
revogação é medida privativa da administração, enquanto a anulação pode ser
determinada pela administração ou pelo Poder Judiciário, não sendo, nesse caso,
necessária a provocação do interessado.
o item está quase certo, mas o trecho final ficou incorreto. O Judiciário não controla a
Administração de ofício, logo tem que ser provocado para anular um ato administrativo.
Por outro lado, a Administração poderá desfazer um ato de ofício ou mediante provocação.
Errado.
É possível a convalidação do ato administrativo vinculado que contenha vício relativo à
competência, desde que não se trate de competência exclusiva, hipótese em que ocorre a
ratificação, e não a convalidação.
O Cespe já afirmou, na resposta padrão de uma questão discursiva, que existiria um
gênero, chamado de saneamento, que se subdividiria em convalidação, ratificação e
confirmação. A convalidação seria a correção dos vícios de um ato; a ratificação seria a
correção de um vício de competência; enquanto a conversão seria o aproveitamento dos
elementos de um ato viciado que seria convertido em outro ato escoimado dos vícios. Esse
não é o entendimento majoritário, já que nossos doutrinadores entendem que a ratificação
nada mais é do que uma espécie de convalidação.
Tendo tomado conhecimento de que um ato vinculado possua vício que o torne ilegal, a
administração deve revogar tal ato, independentemente de determinação do Poder
Judiciário.
isso já está batido! Não cabe revogação de ato ilegal, mas apenas anulação ou, em casos
específicos, a convalidação. Errado.
A finalidade que um ato administrativo deve alcançar é determinada pela lei, inexistindo,
nesse aspecto, liberdade de opção para a autoridade administrativa.
a finalidade é elemento sempre vinculado do ato administrativo. Dessa forma, é sempre a
lei que define a finalidade de interesse público do ato.
Em decorrência da própria natureza dos atos administrativos discricionários, não se
permite que eles sejam apreciados pelo Poder Judiciário.
todos os atos administrativos submetem-se ao controle do Poder Judiciário, sejam
eles vinculados ou discricionários, motivo pelo qual a questão está incorreta. O que não
pode é o Poder Judiciário invadir o mérito do ato, ou seja, o juízo de conveniência e
oportunidade. Mas vários outros aspectos podem ser controlados. Por exemplo: a
autoridade era competente? O ato tinha fim público? Os motivos realmente eram
verdadeiros? O conteúdo do ato não extrapolou os limites legais? Estes aspectos podem
ser controlados pelo Poder Judiciário. Errado.

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