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Art.

3 Para a inclusão ou transferência, presídio federal, maxima segurança, o preso deverá


possuir, ao menos, uma das seguintes características:

I-ter desempenhado função de liderança ou participado de forma relevante em organização


criminosa;

II - ter praticado crime que coloque em risco a sua integridade física no ambiente prisional de


origem;

III - estar submetido ao Regime Disciplinar Diferenciado - RDD;

IV - ser membro de quadrilha ou bando, envolvido na prática reiterada de crimes com violência
ou grave ameaça;

V - ser réu colaborador ou delator premiado, desde que essa condição represente risco à sua
integridade física no ambiente prisional de origem; ou

VI - estar envolvido em incidentes de fuga, de violência ou de grave indisciplina no sistema


prisional de origem.

Período de permanência de um preso em estabelecimento penal federal de segurança máxima

Art. 10, § 1º O período de permanência será de até 3 (três) anos, renovável por iguais períodos,
quando solicitado motivadamente pelo juízo de origem, observados os requisitos da
transferência, e se persistirem os motivos que a determinaram.  

A transferência de um preso para um estabelecimento penal federal de segurança máxima pode


ser requerida pela autoridade administrativa, pelo próprio preso ou pelo Ministério Público.

Caberá à Defensoria Pública da União a assistência jurídica ao preso que estiver nos
estabelecimentos penais federais de segurança máxima. 

"Condenado que cumpre pena em presídio federal não pode ser beneficiado com


progressão de regime enquanto persistirem os motivos que o levaram a ser transferido
para esta unidade".

 Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional (PEESP).

Art. 6º Compete ao Ministério da Educação, na execução do PEESP:

I - equipar e aparelhar os espaços destinados às atividades educacionais nos


estabelecimentos penais;

II - promover a distribuição de livros didáticos e a composição de acervos de bibliotecas nos


estabelecimentos penais;
III - fomentar a oferta de programas de alfabetização e de educação de jovens e adultos nos
estabelecimentos penais; e

IV - promover a capacitação de professores e profissionais da educação que atuam na educação


em estabelecimentos penais.

O PEESP contemplará a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos,


a educação profissional e tecnológica, e a educação superior.

NÃO versa sobre EDUCAÇÃO CÍVICA E ARTISTICA.

A vinculação dos estados e do Distrito Federal ao plano estratégico em apreço deve ocorrer
mediante termo de adesão voluntária.

O PEESP será coordenado e executado pelos Ministérios da Justiça e da Educação. 

Os Ministérios da Educação e da Justiça custearão as despesas juntamente com os Estados e


Distrito Federal. Não há participação dos Municípios,

Art. 4º São objetivos do PEESP:

I - executar ações conjuntas e troca de informações entre órgãos federais, estaduais e do Distrito
Federal com atribuições nas áreas de educação e de execução penal;

II - incentivar a elaboração de planos estaduais de educação para o sistema prisional, abrangendo


metas e estratégias de formação educacional da população carcerária e dos profissionais
envolvidos em sua implementação;

III - contribuir para a universalização da alfabetização e para a ampliação da oferta da educação


no sistema prisional;

IV - fortalecer a integração da educação profissional e tecnológica com a educação de


jovens e adultos no sistema prisional;

Art. 1º. A revista pessoal é a inspeção que se efetua, com fins de segurança, em todas as pessoas
que pretendem ingressar em locais de privação de liberdade e que venham a ter contato direto ou
indireto com pessoas privadas de liberdade ou com o interior do estabelecimento, devendo
preservar a integridade física, psicológica e moral da pessoa revistada.

 Parágrafo único. A revista pessoal deverá ocorrer mediante uso de equipamentos


eletrônicos detectores de metais, aparelhos de raio-x, scanner corporal, dentre outras
tecnologias e equipamentos de segurança capazes de identificar armas, explosivos, drogas
ou outros objetos ilícitos, ou, excepcionalmente, de forma manual.
- Fica proibida a revista íntima de líderes espirituais que vão prestar 
assistência religiosa aos presos.

- Representantes religiosos poderão circular por todos os espaços onde os presos ficam.

- Os religiosos poderão prestar atendimento individual e terão garantia do sigilo das conversas com
o detento.

- A quantidade de representantes religiosos deve ser proporcional ao número de presos na unidade.

No momento do ingresso em qualquer unidade prisional, o preso deve ter sua condição geral de
saúde avaliada e, nessa ocasião, o profissional responsável pela referida avaliação deverá abrir
um prontuário clínico.

Geralmente quando se trata de CONSELHO as funções são consultivas e fiscalizativas e não


deliberativas e de execuções.

Assistência à Saúde

bizu: Preso passa FOME

Médico, Odonto, Farmaceutico

De acordo com a LEP, são considerados egressos tanto o liberado definitivo, pelo prazo de um
ano a contar da data de saída do estabelecimento prisional, quanto o liberado condicional,
durante o período de prova.

Art. 27. O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtenção de
trabalho.

A assistência médica pode ser prestada ao preso no próprio estabelecimento prisional ou, quando
esse estabelecimento não contar com equipamento ou outro recurso necessário, em outro local,
mediante autorização pela direção do estabelecimento para deslocamento do preso.

A legislação limita o trabalho feito pelo preso provisório àquele que pode ser realizado no
estabelecimento prisional em que o indivíduo se encontre e na medida de suas aptidões e
capacidade.

Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado
no interior do estabelecimento.

não será inferior a 3/4 do salário mínimo


preso politico não está obrigado ao trabalho.

FECHADO TEM que cumprir um 1/6 da pena além de outros requisitos

SEMIABERTO a lep não traz período, contudo o STF já decidiu no Info 752 que não se faz
necessário o cumprimento de 1/6 da pena para o trabalho do semiaberto.

prestação de serviços à comunidade é requisito de cumprimento de pena restritiva de


direitos, por isso não é remunerado!!!!

Os deficientes, doentes e maiores de 60 anos deverão terão as condições de


trabalho adaptados às suas necessidades.

Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de


identificação do perfil genético.

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