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SUMÁRIO
LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE (LEI 13.869/2019) ........................................................................................... 2
Dos Crimes em Espécie .................................................................................................................................. 2
Arts. 21 a 38 ............................................................................................................................................... 2
Procedimento ............................................................................................................................................ 8
Exercícios ........................................................................................................................................................... 9
Gabarito ......................................................................................................................................................... 9
O disposto neste artigo tem por objetivo manter a lisura e conferir a igualdade ao
sistema prisional, evitando a junção de pessoas de sexos distintos, bem como aglomerando
pessoas tecnicamente capazes de responder por um crime com os indivíduos inimputáveis
(aqui, no aspecto biológico – menores de 18 anos).
Não é tarde para recordar que o art. 82 da Lei de Execuções Penais trata com bastante
clareza o tema, vejamos:
O sujeito ativo neste delito é aquele agente ou autoridade que invade ou adentra imóvel
alheio, pratica coação para adentrar em imóvel alheio ou cumpre mandado fora do horário
estabelecido.
Trata-se de uma modalidade especial referente ao tipo de fraude processual (art. 347,
CP), aqui, temos que o crime consuma-se coma a alteração, modificação, substituição ou
deformação referente ao estado de pessoa ou coisa, para tentar fugir da responsabilização ou
para responsabilizar criminalmente alguém ou tentar majorar-lhe a pena. A inovação
fraudulenta deve ser apta a enganar, pena de não consumar o crime.
O sujeito ativo é aquele agente público que pratica a conduta (inovação artificiosa) para
eximir-se da responsabilidade ou responsabilizar ou aumentar a pena de outrem.
Aqui, o sujeito ativo, que é aquele agente público que pratica o constrangimento, age
com violência ou grave ameaça no intuito de obrigar funcionário ou empregado de instituição
hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa já morta, com o objetivo de
modificar o local do óbito ou o seu momento. A ideia é que o agente retira o cadáver do local
do crime, emprega constrangimento contra o funcionário do hospital, para atender ao defunto
como se vivo estivesse, visando a alterar o local do crime dificultando sua apuração.
Trata-se de delito que tem por objetivo preservar a lisura na produção da prova.
A CF em seu art. 5, inciso LVI dispõe que são inadmissíveis as provas obtivas por meio
ilícito. E considera-se como prova ilícita toda a prova que viola o procedimento estabelecido
pela Lei ou pelo Texto Maior.
Em que pese existir distinção doutrinária entre prova ilícita e prova ilegítima,
não adentraremos neste mérito pois irrelevante para a compreensão.
Importante asseverar também que o STJ possui julgados no sentido de ser ilícita a prova
obtida a partir de acesso não autorizado ao aplicativo WhatsApp.
Entretanto, noutro julgado também de 2017, o STJ entendeu como legítima a devassa em
celular de vítima de homicídio. Ressaltou também que neste caso sequer era necessária ordem
judicial, pois não havia como proteger a intimidade de quem foi morto, sendo que o objeto da
apreensão destinava-se a esclarecer o responsável pela morte.
Não se pode confundir este delito com os contidos na Lei de Interceptação Telefônica
(Lei 9.296/1996), pois nesta existe a punição para as interceptações ou captações ilegais,
enquanto que a conduta do art. 28 da Lei de Abuso de Autoridade refere-se a uma
interceptação/captação lícita, mas com abuso no manejo do conteúdo obtido.
Este tipo penal tem conteúdo delicado e se assemelha com a denunciação caluniosa (art.
339, CP). Porém, na conduta prevista no código penal, exige-se que ocorra a imputação de
crime ou contravenção a outrem. Por sua vez, no art. 30 da Lei de Abuso de autoridade não
existe a exigência, bastando a instauração sem justa causa ou contra pessoa que sabe inocente,
não importando a natureza do fato imputado.
Ora, é natural que todo aquele que é submetido a um procedimento de investigação tem
o direito de saber quais as razões ensejadoras do procedimento.
A conduta ora guerreada tem por ideal punir o magistrado que decreta a
indisponibilidade de ativos em montante que extrapole exacerbadamente o valor estimado
para garantia da dívida e que deixa de corrigi-la após a demonstração da excessividade pela
parte contrária.
Note também que a norma é composta de dois momentos para permitir a consumação. A
decretação e o deixar de corrigir.
Trata-se da punição ao agente afoito, que emite na imprensa ou outro meio de difusão de
conteúdo conceitos prévios sobre determinado investigado antes mesmo de haver acusação
formal.
PROCEDIMENTO
Art. 39. Aplicam-se ao processo e ao julgamento dos delitos
previstos nesta Lei, no que couber, as disposições do Decreto-Lei nº
3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), e da Lei
nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Para as infrações de menor potencial ofensivo (aquelas cuja pena máxima não
ultrapassam os 2 anos), será observada a Lei 9.099/95. Já para os crimes cuja pena máxima
transcendam os dois anos, o procedimento a ser adotado é o estabelecido pelo Código
Processual Penal.
EXERCÍCIOS
1. É permitida a manutenção de presos de sexos distintos na mesma cela, sem que isso
configure crime, quando não existir possibilidade de separação.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. E
2. E
3. C