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Não é criação isolada de um ou outro indivíduo, mas como um castelo de lego, que
para ser criado é necessário colocar cada peça individualmente e se atentar para
que desde a base, a construção do projeto, tenha direção convergente com a
idealizada pelo construtor. Portanto, os direitos humanos fundamentais, são
idealizados e construídos por pessoas de nobre respeito à dignidade humana nos
mais variados lugares e contextos sociais.
Foram ações pessoais e coletivas que ao longo da história, cada qual, colocou sua
marca ou deu sua contribuição, para que no presente momento exista uma estrutura
jurídica que suporta e aplica o que conhecemos como direitos constitucionais. A
estrutura jurídica que rege o estado brasileiro aplica e materializa os direitos
constitucionais diariamente através da aplicação das normas e leis.
Com base no descrito anteriormente, a lei ainda diz: “a prisão de qualquer pessoa e
o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à
família do preso ou à pessoa por ele indicada” (LXII); “o preso será informado de
seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado” (LXIII); “o preso terá direito à identificação dos
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial” (LXIV); “a prisão ilegal
será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária” (LXV); “ninguém será levado
à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem
fiança”. A inobservância de tais aspectos terá por consequência o surgimento de
outro direito para o preso, que é o de, através de advogado, impetrar pedido de
habeas corpus (garantia constitucional para assegurar o direito à liberdade de
locomoção) perante a autoridade judiciária competente.
O indivíduo que está encarcerado por haver cometido um ato definido pela lei como
crime, além da repulsa social que imediatamente lhe é imposta, do sofrimento
familiar que é acarretado – a família sempre sofre – e das consequencias judiciais
que a atitude pode gerar a primeira pena que lhe advém, mesmo que mais tarde
seja inocentado e libertado, é ser privado de sua liberdade.
Desde o momento que ao acusado é dada voz de prisão, em seu favor passa a
prevalecer o direito constitucional de ter respeitada sua integridade, em
conformidade com o disposto no art. 5º, XLIX: “é assegurado aos presos o respeito à
integridade física e moral”. A Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) também institui
que “Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos
condenados e dos presos provisórios” (art. 40). Contudo, se por um lado o indivíduo
é preso por um fato tipificado em lei, por outro lado está mesma lei, muitas vezes
não é respeitada nem no momento da prisão e muito menos dentro das delegacias,
demonstrado que está todos os tipos de agressões sofridas pelos detidos.
A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, ainda prevê alguns direitos referentes
aos presos que exigem observância no âmbito processual. Assim, “a prisão de
qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao
juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada” (LXII); “o preso
será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado” (LXIII); “o preso terá direito à
identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial”
(LXIV); “a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária”
(LXV); “ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a
liberdade provisória, com ou sem fiança”. A inobservância de tais aspectos terá por
consequência o surgimento de outro direito para o preso, que é o de, através de
advogado, impetrar pedido de habeas corpus (garantia constitucional para assegurar
o direito à liberdade de locomoção) perante a autoridade judiciária competente.
É oportuno lembrar que nem todos os presos têm condições financeiras de arcar
com os custos fixos e variáveis de uma defesa jurídica. Portanto que o estado tem
por obrigação, derivada do texto constitucional, de patrocinar a defesa integral do
réu durante todo o percurso dos trâmites jurídicos relativos ao caso do réu. A
Defensoria Pública é ente do estado que reclamará os direitos do réu diante do
órgão acusador do estado.