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CONSTITUCIONAL E PENAL.
1. RESUMO
1
Acadêmico do curso de Direito do Centro Universitário ENIAC. e-mail: 207702021@eniac.edu.br
2
Acadêmico do curso de nome de Direito do Centro Universitário ENIAC. e-mail: 292682020@eniac.edu.br
3
Professor Me. Fábio Valdecioli Cwejgorn do curso de Direito, Centro Universitário ENIAC. Fabio.valdecioli@eniac.edu.br
INTRODUÇÃO
Este artigo analisou os efeitos jurídicos da internação ilegal. No âmbito do
Direito Constitucional, na perspectiva da violação ao direito fundamental à liberdade,
princípio da dignidade humana, como também a ação constitucional para suspender
a inadequada coação ao direito de ir e vir. No campo do Direito Penal, a finalidade
foi buscar elementos que caracterizam ou não a infração penal. No ponto de vista
do Direito Civil, foi apurado as disposições que determinam que a pessoa que
sofreu dano moral, dano material ou dano à imagem, bem como a responsabilidade
dos envolvidos.
Os pressupostos essenciais de uma vida em liberdade e dignidade humana
devem ser criados e mantidos pelos direitos fundamentais. Entre os diferentes
direitos expressos na Constituição, o direito à liberdade constitui direito
especialmente fundamental, pois sua garantia é essencial para a dignidade do
indivíduo.
É importante observar que o direito à liberdade pertence a um rol maior de
direitos, chamados direitos fundamentais, por traduzirem as garantias asseguradas
aos indivíduos. Os direitos fundamentais podem ser separados em formais e
materiais. Formais são aqueles que constam do texto expresso da Constituição
Federal. Materiais seriam os direitos não positivados: porém implícitos:
A Constituição brasileira prevê a aplicação de ambos, sendo que os direitos
fundamentais em sentido material estão previstos no art. 5º, parágrafo 2º, o
qual reza que os direitos fundamentais não são previstos na CF, não são
excluídos por aqueles que estão expressos em seu texto. (RUIZ, 2006,
p.139)
No Brasil o princípio da dignidade da pessoa humana está previsto na
Constituição Federal de 1988, sendo elencado como um dos fundamentos do
Estado Democrático de Direito, o que significa que deverá ser respeitado pelas
demais normas jurídicas e utilizado como norte para interpretações jurídicas e ações
por parte do Estado e dos cidadãos.
Os instrumentos previstos no ordenamento jurídico brasileiro que garantem
aos cidadãos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal quando o
Estado não cumpre seu dever, seja por despreparo, ilegalidade ou abuso de poder.
Os remédios constitucionais decorrem dos direitos e garantias fundamentais,
descritos no artigo 5º da CFB, que são essenciais para proteger e assegurar, a
todos os brasileiros e estrangeiros, o direito à vida, à liberdade, à igualdade,
segurança e à propriedade privada.
A relevância deste trabalho se atribui na medida em que, além de elucidar
questões que fazem parte do cotidiano do operador do Direito, ainda possibilita uma
visão orgânica, e não estanque, do sistema jurídico nacional.
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
- Realizar uma análise jurídica a respeito da internação equivocada de um
indivíduo num manicômio.
Objetivos específicos:
- Examinar as consequências da internação com base no Direito
Constitucional;
- Averiguar a prática de crime previsto no Código Penal;
- Averiguar eventual pedido de indenização civil.
3. METODOLOGIA
4.9 – Indenização
Tem direito a indenização por danos morais aquele que se sinta moralmente
lesado. A lesão ou dano pode ser, entre outros, em face de:
Artigo 954 - A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no
pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder
provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.
Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
I - o cárcere privado;
II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III - a prisão ilegal.
Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também,
ao seguinte:
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o
responsável nos casos de dolo ou culpa.
5. RESULTADOS
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal, 16. ed. Rio de Janeiro:
Forensse, 2020.
RUIZ, João Álvaro. Metodoligia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2006.
VENOSA, Silvio de Salvo, Direito Civil: direito de família. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2015.
VENOSA, Silvio de Salvo, Direito Civil: Responsabilidade Civil. 15. ed. São Paulo:
Atlas, 201