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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE ....................... 3
3. DIREITO À VIDA ................................................................................................... 3
4. DIREITO À LIBERDADE ........................................................................................ 3
5. HORA DE PRATICAR ........................................................................................... 11
6. GABARITO............................................................................................................ 13

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DIREITO CONSTITUCIONAL

1. INTRODUÇÃO

Direito constitucional é o ramo do direito público interno dedicado à análise e


interpretação das normas constitucionais. Na perspectiva contemporânea, tais normas
são compreendidas como o ápice da pirâmide normativa de uma ordem jurídica,
consideradas leis supremas de um Estado soberano e têm por função regulamentar e
delimitar o poder estatal, além de garantir os direitos considerados fundamentais.

2. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS EM ESPÉCIE

Os direitos e garantias fundamentais são os direitos humanos positivados na


Constituição, ou seja, fazem parte do ordenamento jurídico interno, enquanto os direitos
humanos fazem parte da órbita internacional. Eles estão presentes em todo texto
constitucional e em especial no Título II da CRFB/88, Dos Direitos e Garantias
Fundamentais. Para Pedro Lenza, a Constituição ao especificar esse título, classifica os
direitos fundamentais como gênero e assim, acaba o dividindo em 5 (cinco) espécies:
Direitos individuais; Direitos coletivos; Direitos sociais; Direitos políticos; e Direitos à
nacionalidade. Há também os direitos econômicos, que não estão neste título, mas
estão expostos ao longo do texto constitucional. Já José Luiz Quadros divide os direitos
encontrados no texto integral constitucional brasileiro apenas em 4 grupos; sociais,
políticos, econômicos e individuais.

3. DIREITO À VIDA

O direito à vida é uma garantia fundamental prevista no artigo 5º, caput da


Constituição Federal Brasileira. Ela garante proteção à vida e trata-se de um direito
inviolável conforme afirma Marcelo Novelino. Segundo o mesmo autor esse Direito pode
ser entendido, como o Direito a “permanecer vivo”, quanto a ter uma existência digna.

4. DIREITO À LIBERDADE

Foi um direito bastante questionado e discutido na época do auge da recente


pandemia do COVD-19. Como não existe direito absoluto, nem mesmo em relação à
vida, muitos estados e municípios, sob o albergue do STF, impuseram normas de
restrição a liberdade de ir e vir. Quando falamos sobre o tema, importante também
lembrar que não se trata apenas da liberdade de locomoção, mas, também, todo tipo de
liberdade que faz parte da vida humana, inclusive liberdade de reprodução e sexual.

PRINCÍPIO DA IGUALDADE (ART. 5° I)

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta


Constituição;

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E DA ANTERIORIDADE PENAL (ART. 5° LL, XXXIX)

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O princípio da igualdade prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades virtuais dos
cidadãos de gozar de tratamento isonômico pela lei. Por meio desse princípio são
vedadas as diferenciações arbitrárias e absurdas, não justificáveis pelos valores da
Constituição Federal, e tem por finalidade limitar a atuação do legislador, do intérprete
ou autoridade pública e do particular.

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal;

LIBERDADE DA MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO (ART. 5° IV)

A liberdade de expressão é uma definição constitucional que também está presente no


Inciso IX do Artigo 5º e que, em conjunto com o Inciso IV, asseguram a livre difusão de
pensamentos, ideais e atividades. Contudo, a Constituição Cidadã instaurou limitações à
manifestação do pensamento com o objetivo de garantir a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, representadas constitucionalmente no Inciso X do Artigo
5°.

Esse artigo é um dos principais de nossa Constituição porque determina os direitos


fundamentais de todos os cidadãos do país, como direito à vida, à liberdade e à
igualdade. A “liberdade de pensamento” configura, portanto, um dos principais
instrumentos para se cumprir o direito à plena liberdade no Brasil.

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE. VIDA PRIVADA, HONRA E IMAGEM (ART.


5° X)

O direito à privacidade compreende a tutela da intimidade, da vida privada, da honra e


da imagem das pessoas. Segundo René Ariell Dotti, a intimidade se caracteriza como “a
esfera secreta da vida do indivíduo na qual este tem o poder legal de evitar os demais”.

“Na expressão ‘direito à intimidade’ são tutelados dois interesses, que se somam: o
interesse de que a intimidade não venha a sofrer agressões e o de que não venha a ser
divulgada. O direito, porém, é o mesmo. (...) No âmbito do direito à intimidade,
portanto, podem ser vislumbrados estes dois aspectos: a invasão e a divulgação não
autorizada da intimidade legitimamente conquistada.”

A vida privada é aquela que “integra a esfera íntima da pessoa, porque é repositório de
segredos e particularidades do foro moral e íntimo do indivíduo” (3). A Constituição
Federal não considerou isso, partindo da constatação de que a vida das pessoas
compreende dois aspectos: um voltado para o exterior (relações sociais e atividades
públicas); e outro voltado para o interior (membros da família e amigos), sendo esta

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última inviolável nos termos da Constituição (art. 5º, X), defendendo a liberdade da vida
privada e o segredo da mesma, este último sendo a expansão da personalidade, não
podendo sofrer os atentados de divulgação (levar ao conhecimento do público eventos
relevantes da vida pessoal e familiar) e da investigação (pesquisa de acontecimentos
referentes à vida pessoal e familiar).

A honra é o conjunto de qualidades que caracterizam a dignidade da pessoa, o respeito


dos concidadãos, o bom nome, a reputação. É direito fundamental da pessoa resguardar
essas qualidades (4).

A inviolabilidade da imagem da pessoa, segundo Adriano de Cupis, “satisfaz uma


exigência espiritual de isolamento, uma necessidade eminentemente moral”.

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,


assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;

INVIOLABILIDADE DO LAR (ART. 5° XI)

A inviolabilidade domiciliar não é direito absoluto, podendo ser afastada em caso de


flagrante delito ou desastre, nos termos do artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem


consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO (ART. 5° XII)

A CF de 1988 protege o sigilo das comunicações, quer se trate de correspondência


(cartas, avisos bancários etc.), de comunicações telegráficas (telex, telegrama), de
dados (fiscais, bancários), de telemática (internet, intranet) e telefônicas (aparelhos
fixos ou celulares).

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados


e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal;

LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO (ART. 5° XV)

A liberdade de locomoção é um desdobramento do direito de liberdade e não pode ser


restringido de forma arbitrária pelo Estado, de forma que deve-se respeitar o devido
processo legal para que haja esta privação. O devido processo legal é um princípio
explicito na Constituição Federal cujo objetivo é criar procedimentos para as relações
jurídicas oferecendo aos governados uma segurança jurídica quanto aos seus direitos
Art. 5º, LIV. A privação desta liberdade deve se dar por ordem escrita e fundamentada.
Art. 93, IX, CF.

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XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

DIREITO DE REUNIÃO E DE ASSOCIAÇÃO (ART. 5° XVI, XVII, XVIII, XIX, XX E


XXI)

A liberdade de reunião é um instrumento de livre manifestação de pensamento,


tratando-se de um direito à liberdade de expressão exercido de forma coletiva. Já a
liberdade de associação ocorre quando pessoas coligam-se entre si, em caráter estável,
sob uma direção comum, para fins lícitos.

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter


paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas


atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade


para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

DIREITO DE PROPRIEDADE (ART. 5° XXII E XXIII)

Pode-se pensar no direito de propriedade como o direito de uma pessoa, dentro dos
limites da lei, de dispor e usufruir de um bem, e também de determinar o que é feito
com ele. Ou seja, o direito de propriedade garante que qualquer cidadão tem direito de
possuir (ou seja, ser dono de) bens. Mas não se engane, o direito de propriedade no
Brasil não é incondicional! Isso significa que há limites impostos a ele, sendo o principal
a função social da propriedade.

XXII - é garantido o direito de propriedade;

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

VEDAÇÃO AO RACISMO (ART. 5° XLII)

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena


de reclusão, nos termos da lei;

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GARANTIA ÀS INTEGRIDADES FÍSICA E MORAL DO PRESO (ART. 5° XLIX)

O Estado tem o dever de assegurar aos presos o respeito à integridade física e moral,
sob pena de responsabilização civil pelos danos morais causados em razão da violação
dos direitos inerentes à dignidade da pessoa humana.

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

VEDAÇÃO ÀS PROVAS ILÍCITAS (ART. 5° LVI)

O art. 5º, LVI do texto constitucional prevê que são inadmissíveis no processo as provas
ilicitamente obtidas. Em outros termos pode-se afirmar que os meios de provas
produzidos com violação direta a constituição, a partir do momento em que reconhecida
a ilicitude não possuem eficácia probatória.

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (ART. 5° LVII)

O princípio da presunção de inocência está positivado no Art. 5º, LVII, da Constituição


Federal, cuja redação determina que “ninguém será considerado culpado até o trânsito
em julgado de sentença penal condenatória.”

O mesmo princípio encontra-se inscrito no Art. 8º, item 2, da Convenção Americana de


Direitos Humanos (CADH), a qual prevê que “toda pessoa acusada de delito tem direito
a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente a sua culpa”.

O sentido e alcance do princípio da presunção de inocência encontram, no entendimento


de Marco Antônio Marques da Silva, tríplice finalidade:

(I) Assegurar garantias ao acusado frente ao direito de punir do Estado,

(II) evitar que o acusado sofra com medidas que restrinjam seus direitos enquanto não
for verificada a sua culpa no caso concreto e, por fim,

(III) atribuir o ônus probatório para a acusação, isto é, o réu não precisa provar a sua
inocência, mas tão somente demonstrar que a acusação não se mostrou capaz de
comprovar a sua culpa.

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

PRIVILEGIA CONTRA A AUTO-INCRIMINAÇÃO (ART. 5° LXIII)

O inciso LXIII do artigo 5º da Constituição Federal de 1988 define que quando um


indivíduo for preso, este deverá ser informado de seus direitos, entre os quais o de
permanecer calado. Nesse sentido, o direito ao silêncio é essencial para que o preso não
se autoincrimine e possa defender-se das acusações em um futuro julgamento, razão

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pela qual esse mesmo inciso também enuncia o tratamento constitucional de um direito
de alcance mais amplo, o direito à não autoincriminação.

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS


(ART. 42)

Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições


organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.

§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do
que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art.
142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142,
§ 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto
no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 101, de 2019)

DA SEGURANÇA PÚBLICA (ART.144)

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é


exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda


Constitucional nº 104, de 2019)

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§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido
pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,


serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas,
assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e


o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência;

III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;


(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem,


ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública;


aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.

§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da


unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva


do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais
estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela


segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. (Vide Lei
nº 13.675, de 2018) Vigência

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§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. (Vide Lei nº 13.022, de 2014)

§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste


artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da


incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras


atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos


respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em
Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

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5. HORA DE PRATICAR

1. De acordo com a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade. Sendo assim, assinale a alternativa INCORRETA.

A) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

B) É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

C) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos


cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.

D) Homens e mulheres são desiguais em direitos e obrigações.

2. Prevê o caput do art. 5º da Constituição Federal: “Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade”. De acordo com esse princípio, deve-se:

A) Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na medida de sua


desigualdade.

B) Tratar todos de forma igual.

C) Tratar todos de forma desigual, não importando a medida de sua desigualdade.

D) Estabelecer distinções em razão de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

3. Acerca do Princípio da Livre Manifestação de Pensamento, é INCORRETO afirmar


que

A) o direito à livre expressão não pode abrigar, em sua abrangência, manifestações de conteúdo
imoral que implicam ilicitude penal.

B) as liberdades públicas não são incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira
harmônica, observados os limites definidos na própria Constituição Federal.

C) o preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o ‘direito à incitação ao


racismo’, dado que um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas
ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra.

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D) a proteção constitucional à livre manifestação de pensamento não engloba os direitos de
ouvir, assistir ou ler.

4. Os direitos e garantias individuais previstos na Constituição Federal se prestam à


tutela dos bens e interesses dos destinatários das normas e, ao longo do tempo, vêm
se prestando também à limitação do poder dos governantes. O direito de propriedade,
garantido na forma do artigo 5° da Constituição Federal,

A) é absoluto, cabendo ao seu titular a defesa de seu patrimônio, sendo coibida qualquer
utilização pelo Poder Público ou por outros proprietários.

B) admite o estabelecimento de requisitos e condições para o seu exercício, como o


atendimento à função social da propriedade.

C) embora não seja absoluto, admite a desapropriação para hipóteses de inquestionável


interesse público ou utilização no caso de perigo iminente, sem a correspondente indenização.

D) somente admite utilização por terceiros ou pelo Poder Público mediante prévia indenização e
em dinheiro.

5. Conforme disposições da Constituição Federal Brasileira, a polícia ostensiva e a


preservação da ordem pública incumbe ao seguinte órgão:

A) Corpo de bombeiro militar

B) Polícia militar

C) Polícia civil

D) Polícia ferroviária federal

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6. GABARITO

1º D
2º A
3º D
4º B
5º B

“O sucesso é a soma de pequenos


esforços repetidos diariamente.”

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