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Humanos – NP2
Direito à vida;
Disciplina normativa: caput do art. 5 da CF/88, que diz “Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo—se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito
à vida”.
1. Direito a nascer;
2. Direito a permanecer vivo (subsistir);
3. Direito de viver com dignidade.
Resumo de D. Humanos – NP2
Vale ressaltar que o direito à vida não é um direito absoluto, como nenhum
é direito é absoluto, o direito à vida segue o mesmo raciocínio, e para
justificar, basta avaliar o art. 5, XLVII, a, da CF/88, que ressalva as duas
hipóteses em que a pena de morte pode ser aplicada.
3. Quando o feto puder existir sem mãe: essa teoria diz que a vida
começa quando o feto tem a capacidade de existir sem a mãe, o
que acontece entre 24ª e a 26ª semanas de gestação. Essa posição
é adotada pela Suprema Corte norte-americana.
Direito à liberdade;
Liberdade de locomoção;
2. Prisão: o art. 5, inciso LXI, da CF/88 diz que “ninguém será preso
senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de
transgressões militar ou crime de propriamente militar,
definido em lei”. Vale destacar que o direito de ir e vir tem como
uma de suas principais funções a limitação do poder de polícia
do Estado, ou seja, em regra, todo indivíduo tem o seu direito
de locomoção resguardado, sendo que esse somente pode ser
cerceado nos casos previstos em lei, que são o de prisão em
flagrante, prisão por ordem judicial e prisão por crimes
militares.
Liberdade de consciência;
mesmo e sobre o meio no qual está inserido. Dessa forma, o Estado não
pode interferir nessa esfera íntima do indivíduo, deve, por outro lado,
propiciar meios efetivos de formação autônoma da consciência das
pessoas. Assim, se o Estado reconhece a inviolabilidade da liberdade de
consciência, deve admitir, igualmente, que o indivíduo aja de acordo com
suas convicções.
Liberdade religiosa;
Vale ressaltar o caso dos médicos e advogados, que não pode ser uma
profissão que é simplesmente escolhida pelo o indivíduo, devendo esse ser
habilitado para o exercício, e essas restrições se fazem necessário para a
proteção do coletivo.
Liberdade de associação;
O Estado não deve, em regra, interferir nessa liberdade que todo ser
humano tem de escolher suas relações pessoais e sua rede de
relacionamento e de convívio social, seja para fins profissionais, político,
culturais, econômicos, religiosos, etc.
Liberdade de reunião;
Está expresso no art. 5 da CF/88, inciso XVI, da Constituição, que diz “todos
podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente”. Como pode-se perceber,
trata-se de um direito individual, mas que é exercido coletivamente.
Elemento especial: aqui pode ser percebido outra diferença com relação
a liberdade de associação, uma vez que na liberdade de reunião é
indispensável o encontro físico dos indivíduos, ou seja, haverá sempre
uma área especificada da reunião, mesmo que ocorra em movimento,
como as marchas. Tal obrigatoriedade não é necessária na liberdade de
associação.
Liberdade de expressão;