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DIREITOS HUMANOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS
NA CONSTITUIÇÃO
Unidade de aprendizagem N° 04
Além disso, quando estudamos Direito Constitucional, percebe- mos que a Constituição Federal
de 1988 (CF/88) tem grande preocu- pação com a Dignidade da Pessoa Humana, tanto é, que traz
como um de seus Fundamentos, em seu artigo 1º inciso III.
Nessa perspectiva, a Constituição Federal de 1988 dedica um catálogo de princípios que fun-
damentam a República Federativa do Brasil (soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana,
valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e pluralismo político).
Antes de adentrarmos no artigo 5º da Constituição Federal, é im- portante ressaltar alguns pre-
ceitos trazidos no texto Constitucional. Estruturalmente a CF/88 traz em seu título II os direitos e
garan- tias fundamentais e no capítulo I os direitos e deveres individu- ais e coletivos.
O Título II da CF menciona “Dos Direitos e Garantias Fundamen- tais”, em seguida passa a tra-
tar dos direitos e deveres individuais e coletivos, iniciando o art. 5º.
Ressalta-se que direito e garantia não são sinônimos. Direito fundamental constitui um interesse
ou uma faculdade juridicamente protegida em razão de possuir valores essenciais da ordem jurídica.
Já a Garantia fundamental, constitui um procedimento específico, uma defesa ou salvaguarda,
cuja finalidade é conferir eficiente prote- ção a direitos fundamentais.
A carta maior prevê capítulos específicos para cada classificação de direito fundamental:
Clausula pétrea
É de suma importância que você saiba que os direitos e garantias individuais, direitos humanos
internamente positivados, foram trata- dos pelo Poder Constituinte Originário como cláusulas pétre-
as, isso quer dizer que não pode ser objetivo de emenda tendente a redução ou abolição desses di-
reitos, considerados essenciais ao nosso Estado Democrático de Direito.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos hu- manos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
É muito corriqueiro em certames, a cobrança da posição do Su- premo Tribunal Federal (STF),
então vejamos, o atual posicionamen- to do STF:
Tal entendimento relativo aos tratados de direitos humanos le- vou a uma sensível alteração na
pirâmide hierárquica do ordenamen- to jurídico brasileiro.
Já os direitos fundamentais coletivos são direitos basilares apli- cáveis às pessoas enquanto
coletividade, exemplificando temos os direitos dos consumidores ou a garantia da função social da
proprie- dade.
Artigo 5º da CF/88
Vamos correlacionar o artigo 5º da CF/88 com a Declaração Uni- versal de Direitos Humanos
(DUDH), que já estudamos na unidade de aprendizagem anterior. Vejamos os dispositivos da DUDH:
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados
de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 7° Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm di- reito a igual protecção da lei.
Todos têm direito a protecção igual con- tra qualquer discriminação que viole a presente Declaração
e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
O princípio da isonomia atua em duas vertentes distintas. Pri- meiramente, aplica-se ao legis-
lador, ao editar as leis. Já num segundo momento, dedicar-se ao intérprete das normas legisladas
ao aplicar a lei.
Direito à vida
O direito à vida é um direito fundamental previsto no caput do art. 5º, CF e no Artigo 3° da DUDH.
Sendo que todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, sendo pressuposto
para a titularidade e exercício dos direitos fundamentais. O tema é arcabouço de várias discussões
jurídicas, como quando seria o início da vida.
Quando começa a vida? Nos termos das normas internacionais, a proteção à vida inicia-se com
a concepção. É o que prevê o art. 4º, I, do Pacto de San José da Costa Rica:
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela
lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.
A legislação nacional discute qual o momento em que se inicia a vida propriamente. Ainda que
não haja um posicionamento unânime, o entendimento atual majoritário é no sentido de que a vida
se inicia com o nascimento, contudo, a legislação protege os direitos do con- cepturo (embrião con-
cebido, ainda não nascido).
Direito à liberdade
Direito à segurança
Tanto na CF/88, como na DUDH temos como direito basilar a garantia da segurança.
DUDH: Artigo 3° Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
• Por outro prisma a segurança à vida intima, que implica o res- peito à privacidade, honra e
imagem;
• A segurança em matéria judiciária, que abarca direitos conco- mitantes aos processos judi-
ciais, como a garantia da coisa julgada, direito adquirido e ato jurídico perfeito;
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm
direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra
qualquer in- citamento a tal discriminação.
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Artigo 5° Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tra- tamentos cruéis, desumanos
ou degradantes.
III - NINGUÉM será submetido a tortura nem a tratamento desu- mano ou degradante;
O inciso decorre do direito à vida e, não só da existência como de uma vida digna. A proibição
da tortura é considerada, como estuda- mos na UA anterior, um dos raros direitos humanos absolu-
tos (excep- cionando a regra da relatividade dos direitos humanos).
II - Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou gra-
ve ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo.
Liberdade de pensamento
Temos que a liberdade de manifestação constitui um direito fun- damental do ser humano, que
poderá ser manifestado de diversos modos. Não obstante, ele não é absoluto, consoante a relativi-
dade dos Direitos Humanos.
Esse direito tem previsão expressa tanto na CF/88, IV - É livre a manifestação do pensamento,
sendo vedado o anonimato. Bem como na DUDH, abaixo in verbis:
Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o
direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem considera-
ção de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.
Esse preceito tem previsão constitucional, V - É assegurado o di- reito de resposta, proporcio-
nal ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; (art.5º CF).
No tocante ao dano à imagem, caberá também reparação quan- do há dano decorrente da ex-
posição indevida ou não autorizada da imagem das pessoas ou pela sua utilização indevida.
Art. 18: Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamen- to, consciência e religião; este
direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou
crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou co- letivamente, em pú-
blico ou em particular.
Destaca-se que o Brasil é um país laico, sendo de livre escolha de cada como professar sua
fé. Do mesmo modo, em que cabe ao Estado possibilitar a seus cidadãos um clima de perfeita com-
preensão reli- giosa, pautado na tolerância, suprimindo qualquer forma de intran- sigência.
VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis
e militares de internação coletiva;
VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença re- ligiosa ou de convicção filosó-
fica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta E recusar-se
a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Cabe ressaltar que o Estado deve aplicar prestações alternati- vas para que ninguém deixe
de cumprir com seus deveres de cidadão, sob a alegação de que suas crenças não lhe permitem tal
exercício. Sendo que se possibilitado uma alternativa a escusa e o não cumpri- mento da prestação
alternativa implica restrição aos direitos políti- cos.
Sendo assim, de acordo com a CF, e com base no direito à escusa de consciência, o indivíduo
pode se recusar a praticar atos que confli- tem com suas convicções religiosas, políticas ou filosó-
ficas, sem que essa recusa implique restrições a seus direitos. O que ele não pode, é se recusar a
cumprir a prestação que foi posta como alternativa.
E na DUDH dispõe que: Art. 19: Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expres-
são; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e trans-
mitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Art. 12: Ninguém será sujeito a interferências em sua vida pri- vada, em sua família, em seu lar
ou em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito
à pro- teção da lei contra tais interferências ou ataques.
XI a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela poden- do penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de fla- grante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial; exercício do trabalho.
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunica- ções telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a
lei es- tabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
É de suma importância o candidato saber esse dispositivo, tendo em vista à sua incidência em
provas. O dispositivo trata do de sigilo das correspondências, comunicações telegráficas, de dados
e das co- municações telefônicas.
No entanto, não há em regra direito absoluto, todos os direitos previstos na CF podem ser re-
lativizados. Podendo haver a restrição do sigilo das correspondências e das comunicações em caso
de esta- do de sítio e de defesa (art. 139, III, e art. 136, §1º, I, ambos da CF), por exemplo.
Além de eventuais relativizações previstas ao longo da CF, o pró- prio inciso XII traz um caso
em que as comunicações poderão ser mi- tigadas, no caso de ordem judicial, nas hipóteses e na for-
ma que a lei estabelecer e para fins de investigação criminal ou instrução proces- sual penal.
Art. 23: 1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre es- colha de emprego, a condições
justas e favoráveis de trabalho e à pro- teção contra o desemprego. 2. Todo ser humano, sem qual-
quer dis- tinção, tem direito à igual remuneração por igual trabalho. 3. Todo ser humano que traba-
lhe tem direito a uma remuneração justa e sa- tisfatória, que lhe assegure, assim como à sua famí-
lia, uma existên- cia compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário,
outros meios de proteção social. 4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e neles in-
gressar para proteção de seus interesses.
O inciso acautela à liberdade para o exercício de qualquer pro- fissão ou ofício, vedando ao
Estado a limitação às diversas formas de trabalho. Podendo cada indivíduo escolher sua profissão
de acordo com capacidades, aptidão e necessidades.
Acesso a Informação
Previsto tanto na CF/88, como na DUDH, sendo um direito fun- damental e necessário ao exer-
cício da cidadania. Vejamos os disposi- tivos:
Art. 19: Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a li-
berdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias
por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando ne-
cessário ao exercício profissional;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particu-
lar, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabi-
lidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da so- ciedade e do Estado;
DUDH
Art. 20: 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 2. Ninguém
pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
CF/88
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em lo- cais abertos ao público,
INDEPENDENTEMENTE de autorização, DESDE QUE não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvi- das ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo- se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
Direito de propriedade
O direito de propriedade embora seja um direito fundamental, como os outros, não é absoluto,
devendo se ajustar aos interesses da sociedade e, em caso de conflito, o interesse social pode pre-
valecer sobre o direito individual de propriedade
Art. 17: 1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.
Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Na CF/88:
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade compe- tente poderá usar de pro-
priedade particular, assegurada ao proprie- tário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, des- de que trabalhada pela fa-
mília, não será objeto de penhora para paga- mento de débitos decorrentes de sua atividade produ-
tiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privi- légio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de em-
presas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desen- volvimento tecno-
lógico e econômico do País;
A presunção de inocência trazer à baila uma garantia processual atribuída ao acusado pela
prática de uma infração penal, oferecendo-lhe a prerrogativa de não ser considerado culpado por
um ato delitu- oso até que a sentença penal condenatória transite em julgado.
Já quanto a vigência legal, a regra é que a lei não pode prejudicar direito adquirido, ato jurídi-
co perfeito e nem decisão definitiva. E diz ainda que a lei penal não pode retroagir a não ser para
beneficiar o réu.
Art. 11: 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido ino-
cente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no
qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não
constituíam delito perante o direito nacional ou in- ternacional. Também não será imposta pena mais
forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Art. 10: Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por
parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do
funda- mento de qualquer acusação criminal contra ele.
Previsão na CF/88:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela au- toridade competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são asse-
gurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julga- do de sentença penal
condenatória;
Crimes repudiados
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e im- prescritível, sujeito à pena de re-
clusão, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tor-
tura, o tráfico ilícito de entorpe- centes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes he-
diondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Também há previsão na CF/88 quanto as penas possíveis de se- rem adotadas pelo sistema
penal brasileiro e as proibidas. Vejamos os artigos pertinentes tanto na DUDH como na CF/88 acer-
ca do assunto.
Na DUDH:
Na CF/88:
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, en- tre outras, as seguintes:
b) perda de bens;
c) multa;
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do de-
lito, a idade e o sexo do apenado;
L - Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
Amigos, eu sei que essa unidade de aprendizagem foi extensa, no entanto, ela reflete também
o direito Constitucional, então possui dupla importância, não deixe de reler o artigo 5º, principalmente
Embora a matéria seja extensa, não são tão complexas as ques- tões acerca do tema, senão
vejamos:
Na prática
1(CESPE/PC-CE/2012)
Acerca da teoria geral dos direitos humanos e da dignidade da pessoa humana julgue os itens a seguir.
CERTO( ) ERRADO( )
COMENTÁRIOS
Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre inciativa
e o pluralismo politico.
Gabarito: CERTO
2(CESPE/MPE-AM/2007)
Ao tratar da tutela dos direitos humanos, o art. 5º da CF aborda uma série de questões de natureza
internacional. Nesse sentido, julgue os itens que se seguem.
A República Federativa do Brasil reconhece a jurisdição de tribunais internacionais com vocação pe-
nal, desde que tenha aderido a seus instrumentos fundacionais.
CERTO( ) ERRADO( )
COMENTÁRIOS
Caso o Brasil tenha aderido os instrumentos fundacionais dos tratados internacionais, estes terão
sua jurisdição reconhecida.
GABARITO: CORRETO
3(SPE/SEJUS-ES/2012)
O direito fundamental à vida é hierarquicamente superior a todos os demais direitos humanos, este-
jam eles previstos na CF ou na DUDH.
CERTO( ) ERRADO( )
Cumpre ressaltar que não existe hierarquia entre direitos fundamentais, por ser incompatível com
sua natureza e função no Estado Democrático de Direito. Os direitos fundamentais expressos por
normas constitucionais possuem idêntica hierarquia e força vinculativas.
GABARITO: ERRADO.