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DIREITOS HUMANOS
RESPONSABILIDADE
DO ESTADO
Unidade de aprendizagem N° 05
RESPONSABILIDADE DO ESTADO
Ola aluno(a), concurseiro(a) na Unidade de aprendizagem (UA) de hoje, trataremos da res-
ponsabilidade do Estado em caso de violação de direitos humanos, bem como a forma de repará-la.
1 INTRODUÇÃO
Conforme estudamos lá no início da evolução histórica dos Direitos Humanos, o Estado, na
maioria das vezes, figurou como o principal responsável pela violação de direitos humanos,
por ação ou omis- são.
Acontece que, hoje em dia, o Estado não ocupa mais com tanta fre- quência esse papel de
principal culpado, também não aparece como o único que responde pelos atos ilícitos, embora seja
regularmente acionado a se esclarecer ou reparar violações.
Não obstante, quando se trata do Estado, essa responsabilidade é dupla, pois o Estado, ao
mesmo tempo, além de ter potencialmente ocasionado a violação é tutor ou guardião desses direitos.
É importante o entendimento que o Estado não pode ser responsabilizado por todos os atos,
pois há parâmetros, quer dizer, há limi- tes que determinam em quais condições o Estado adota a
responsa- bilidade no âmbito de direitos humanos.
Importante trazer à baila que o Estado responde por todos os atos que violam os direitos hu-
manos, atentados por representantes dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário),
e, ainda, por agentes estatais, independentemente da função que ocupam, em todas as es- feras
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Não obstante, há outros agentes ou pessoas envolvidas, que são pas- síveis de responsabi-
lização internacional por violação de direi- tos humanos, mesmo sendo apenas o Estado o ente
que figura como parte nos tratados internacionais de direitos humanos.
Atenção
O Direito Internacional dos Direitos Humanos compele o Es- tado a resguardar os direitos inerentes à pes-
soa humana, sob sua jurisdição, contra qualquer ato que infrinja os direitos humanos, até mesmo atos
que decorrem de pessoas privadas.
A responsabilidade do Estado é ampla, sendo que além de trazer a obrigação que o Estado
deve cumprir, entre elas, a cessação da vio- lação do direito, a omissão de futuras violações de
direitos, paga- mento de indenizações.
• prejuízo causado;
Nesse sentido, quaisquer medidas propostas devem contribuir para redução da criminalidade
Sendo que dentre as áreas de interesse imediato das organizações de aplicação da lei deve
estar a prevenção e detecção do crime, tendo assim grande importância o estudo das Teorias de
Prevenção do Crime que se subdividem em Teoria Preventiva Geral e Teoria Pre- ventiva Especial.
Prevendo esse contexto de prevenção, a doutrina trata da chamada prevenção direta, que
está densamente ligada à força punitiva e re- pressora do direito penal, já prevenção indireta, bus-
ca proporcio- nar programas culturais e de lazer, procurando oferecer qualidade de vida à sociedade.
A prevenção criminal é híbrida e ocorre de forma ampla, tanto para a sociedade quanto para
o criminoso, ou seja, busca-se a educação do encarcerado e o respeito à coletividade.
(i) Prevenção Primária: Incide nas ações preventivas de médio e longo prazo, não de-
rivando dessas ações efeitos positivos imediatos. Procura alcançar a sociedade amplamente bus-
cando desestimu- lar a prática criminal. Investimentos estatal em lazer, moradia, di- reitos sociais,
segurança e emprego.
Na prática
Questão 01 – (Inédita). Com base na teoria da responsabilidade ci vil, o Estado não responde pe-
los atos de seus agentes.
CERTO( ) ERRADO( )
Comentários
GABARITO: ERRADO.
b) prevalece que a responsabilidade é subjetiva, ou seja, prescinde de dolo ou culpa para que
o Estado seja responsabilizado.
d) o Estado não é responsabilizado se comprovar que investigou e puniu os seus agentes internos.
e) não há que se falar em responsabilização internacional, na medida em que não existe um ór-
gão internacional de execução de sentenças condenatórias das cortes internacionais.
COMENTÁRIOS
GABARITO: C