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PROFESSOR:
EMENTA
Te o r i a G e r a l d a R e s p o n s a b i l i d a d e C i v i l .
Responsabilidade Civil Contratual. Responsabilidade
Civil Extracontratual. Responsabilidade Civil das
Pessoas Jurídicas e seus administradores.
Responsabilidade Civil do Estado e seus Agentes.
C l á u s u l a s A b u s i v a s e M o d i f i c a t i v a s d a
Responsabilidade Civil.
OBJETIVOS
UNIDADE I – Noções Gerais de Responsabilidade Civil.
Em 1985, surge a Lei 7.347, que possibilita a defesa coletiva dos direitos a ser intentada por
alguns órgãos legitimados, como, por exemplo, o Ministério Público.
Em 1988 a Constituição de 1988 trouxe a defesa dos consumidores como norma principiológica
(art. 5.o, XXXII), a reparação de danos imateriais ou morais (art. 5.o, V e X), a função social da
propriedade (art. 5.o, XXII e XXIII), a proteção do Bem Ambiental (art. 225), a proteção da
dignidade da pessoa humana como direito fundamental (art. 1.o, III), a solidariedade social
como preceito máximo de justiça (art. 3.o, I) e a isonomia ou igualdade lato sensu (art. 5.o,
caput).
- Da Solidariedade Social;
- Da Igualdade.
Pelo Direito Civil Constitucional, há, assim, não uma invasão do direito
constitucional sobre o civil, mas sim uma interação simbiótica entre eles,
funcionando ambos para melhor servir o todo Estado/Sociedade, dando as
garantias para o desenvolvimento econômico, social e político, mas respeitadas
determinadas premissas que nos identificam como seres coletivos.
Ato ilícito
Ato Ilícito
O ato ilícito é considerado como fato jurídico em sentido amplo, uma vez que
produz efeitos jurídicos que não são desejados pelo agente, mas somente
aqueles impostos pela lei.
Abuso de Direito
Ato lícito pelo conteúdo, mas ilícito pelas consequências. Caracterizado como
um exercício irregular de direitos, em que o titular de um direito, ao exerc -lo,
excede os limites impostos:
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UNIDADE I – Noções Gerais de Responsabilidade Civil.
ATENÇÃO
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A T E N Ç Ã O
Aplicand - se os arts. 166, 187 e 421 da norma civil geral, pod se afirmar que
a função social do contrato está no plano da validade do negócio jurídico
celebrado, sendo esse um exemplo da eficácia interna do referido princípio,
como reconhece o Enunciado n. 360, aprovado na IV Jornada de Direito Civil,
de autoria do Flávio Tartuce.
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UNIDADE I – Noções Gerais de Responsabilidade Civil.
STJ - REsp 1.558.086/SP, 2.a Turma, Rel. Min. Humberto Martins, j. 10.03.2016, DJe 15.04.2016
A Corte entendeu pela sua proibição, pelo fato de vincular a aquisição de brindes ao consumo
exagerado do produto.
Nos termos do aresto, “a hipótese dos autos caracteriza publicidade duplamente abusiva.
Primeiro, por se tratar de anúncio ou promoção de venda de alimentos direcionada, direta ou
indiretamente, às crianças. Segundo, pela evidente ‘venda casada’, ilícita em negócio jurídico
entre adultos e, com maior razão, em contexto de marketing que utiliza ou manipula o universo
lúdico infantil (art. 39, I, do CDC).
- Configurada a venda casada, uma vez que, para adquirir/comprar o relógio, seria necessário
que o consumidor comprasse também 5 (cinco) produtos da linha ‘Gulosos’”
a) conduta humana;
c) nexo de causalidade;
d) dano ou prejuízo.
a) Conduta Humana:
“Agravo Regimental no Agravo de Instrumento. Responsabilidade civil. Condomínio. Furto em unidade autônoma.
Matéria de prova. Súmula 7/STJ. Alegada existência de cláusula de responsabilidade. Súmula 5/STJ. Preposto.
Responsabilidade objetiva do condomínio. Ausência de prequestionamento. Súmula 211/STJ. Precedentes. 1. A
Segunda Seção desta Corte firmou entendimento no sentido de que ‘O condomínio só responde por furtos ocorridos
nas suas áreas comuns se isso estiver expressamente previsto na respectiva convenção’. (EREsp 268.669/SP, Relator o
Ministro Ari Pargendler, DJ de 26.4.2006) 2. Na hipótese dos autos, o acórdão recorrido está fundamentado no fato
de que: (a) o furto ocorreu no interior de uma unidade autônoma do condomínio e não em uma área comum; (b) o
autor não logrou êxito em demonstrar a existência de cláusula de responsabilidade do condomínio em indenizar
casos de furto e roubo ocorridos em suas dependências. 3. Para se concluir que o furto ocorreu nas dependências
comuns do edifício e que tal responsabilidade foi prevista na Convenção do condomínio em questão, como alega a
agravante, seria necessário rever todo o conjunto fático probatório dos autos, bem como analisar as cláusulas da
referida Convenção, medidas, no entanto, incabíveis em sede de recurso especial, a teor das Súmulas 5 e 7 desta
Corte. 4. Impossibilidade de análise da questão relativa à responsabilidade objetiva do condomínio pelos atos
praticados por seus prepostos por ausência de prequestionamento. 5. Agravo regimental a que se nega provimento”
(STJ, AgRg no Ag 1.102.361/RJ, Rel. Min. Raul Araújo, 4.a Turma, j. 15.06.2010, DJe 28.06.2010).
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- Por ato próprio, o que acaba sendo a regra da responsabilidade civil, por ato
de terceiro, como nos casos previstos no art. 932 do CC;
Culpa:
Obs: no que se refere à indenização, esta deve ser fixada de acordo com o grau de culpa dos
envolvidos, ou seja, segundo a sua contribuição causal (arts. 944 e 945 do CC). Dessa forma, em
havendo dolo, por regra, deverá o agente pagar indenização integral, sem qualquer redução.
- Para o Direito Civil não importa se o autor agiu com dolo ou culpa, sendo a
consequência inicial a mesma, qual seja a imputação do dever de reparação do dano ou
indenização dos prejuízos.
Nexo de Causalidade:
Nexo Causal
ATENÇÃO
Tartuce explica que se houver dano sem que a sua
causa esteja relacionada com o comportamento do
suposto ofensor, inexiste a relação de causalidade,
não havendo a obrigação de indenizar.
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Dano
Dano
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Dano