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SUMÁRIO
ATO ADMINISTRATIVO 3
Atos da Administração 3
Atos Políticos ou de Governo 3
Fatos Administrativos 4
Silêncio da Administração 4
Classificação dos Atos Administrativos 5
Atos VINCULADOS e DISCRICIONÁRIOS 5
Vinculado 5
Discricionário 5
Atos GERAIS e INDIVIDUAIS 5
Atos GERAIS 5
Atos INDIVIDUAIS 5
Ato SIMPLES, COMPLEXO e COMPOSTO 6
Ato Simples 6
Ato Composto 6
Ato Complexo 6
Ato de IMPÉRIO, GESTÃO e EXPEDIENTE 6
Atos de Império 6
Atos de Gestão 6
Atos de Expediente 6
Ato Constitutivo, Extintivo, Modificativo e Declaratório 6
Constitutivo 6
Extintivo ou Desconstitutivo 6
Modificativo 6
Declaratório 6
Ato Válido, Nulo, Anulável e Inexistente 7
Ato Válido 7
Ato Nulo 7
Ato Anulável 7
Ato Inexistente 7
Ato Perfeito, Pendente e Consumado 7
Ato Perfeito 7
Ato Pendente 7
Ato Consumado ou Exaurido 7
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO 8
COMPETÊNCIA 8
Delegação e Avocação de Competência 8
FORMA 9
FINALIDADE 9
MOTIVO 9
OBJETO 10
MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 10
Teoria dos Motivos Determinantes 10
Motivação 10
Teoria dos Motivos Determinantes 11
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 11
Presunção de Legitimidade ou Legalidade 11
Autoexecutoriedade 11
Tipicidade 12
Imperatividade 12
Exercícios 13
Gabarito: 14
ATO ADMINISTRATIVO
Primeiramente vamos nos ater a ideia de Ato Jurídico e Fato Jurídico.
ATO Jurídico - Depende de manifestação UNILATERAL da VONTADE humana
que tenha como finalidade impactar no mundo jurídico.
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
Atos da Administração são os atos da administração pública que são regidos pelo
DIREITO PRIVADO, ou seja, sem as prerrogativas do poder público. São exemplos:
FATOS ADMINISTRATIVOS
Em regra, um FATO administrativo resulta de um, ou mais de um, ATO administrativo.
Sendo então:
Fatos administrativos também podem ser chamado de Atos Materiais. São exemplos de
fatos:
Demolição de um prédio – Ato faz a ordem de demolição.
Desapropriação - Um ato faz a ordem.
Mas, leve em conta, que apesar de NÃO HAVER A FINALIDADE, por vezes cria efeitos
jurídicos. Por exemplo, a colisão de um veículo da Administração Pública com um particular!
Com certeza (espera-se) não foi a VONTADE da administração que fez com que o veículo
colidisse, porem isso CRIA efeitos jurídicos.
SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO
Segundo Celso Bandeira de Mello, o silêncio que produza efeitos jurídicos, como por
exemplo: a decadência do direito de anular um ato, é um FATO administrativo.
Porém outros doutrinadores e o entendimento das provas da CESPE, falam que quando,
e apenas quando, haver PREVISÃO LEGAL do silêncio, este pode ser considerado ato! Em
resumo:
DISCRICIONÁRIO
Liberdade de escolha definida em lei, pode apreciar conveniência e oportunidade.
Exemplos:
Concessão de Licença para tratar de interesses particulares na lei 8112.
Autorização (Porte de Arma, Serviço de Táxi)
Permissão (Permissão de Serviços Públicos)
Apesar de serem chamados de atos normativos, NÃO PODEM inovar o mundo jurídico,
competência das LEIS!
ATOS INDIVIDUAIS
TÊM destinatários DETERMINADOS, podendo ser um ou vários. Exemplos:
Exoneração
Nomeação
Autorização.
ATO COMPOSTO
Manifestação da vontade de um órgão, que tem que ser aprovado por outro órgão.
Existem então 2 atos, um que exprime a vontade, outro que aprova esta vontade.
ATO COMPLEXO
Único ato, porém proveniente de dois ou mais órgãos diferentes, vontade que se unem
para a produção de um único ato.
ATOS DE GESTÃO
Sem a supremacia do interesse sobre particulares. Praticados pela administração
pública no exercício da gestão de seus próprios bens.
ATOS DE EXPEDIENTE
Relacionados as rotinas da administração pública, relacionados aos seus serviços, sem
conteúdo decisório.
EXTINTIVO OU DESCONSTITUTIVO
Extingue uma situação jurídica, ex: Cassação de autorização, demissão de servidor, etc.
MODIFICATIVO
Altera situações já existentes, sem extingui-las, ou seja, modifica SEM suprimir direitos
ou obrigações. Ex: alteração de horários, locais, em repartições ou reuniões, etc.
DECLARATÓRIO
Apenas afirma uma situação jurídica já existente. Ex: Certidões, Declarações, etc.
ATO NULO
Nasce com vicio INSANÁVEL, por AUSÊNCIA de algum requisito, ou vício que não possa
ser corrigido em algum deles. Ou seja, o defeito não pode ser convalidado.
ATO ANULÁVEL
Possui defeito SANÁVEL, passível de CONVALIDAÇÃO (defeito na competência ou forma,
desde que não sejam as exceções que serão vistas a frente)
ATO INEXISTENTE
Apenas APARENTA ser uma manifestação de vontade, mas não se origina de um agente
público, mas sim de um que se passa por agente público.
ATO PENDENTE
Embora perfeito, está sujeito a alguma condição ou termo para que comece a fazer
efeito.
COMPETÊNCIA
Trata-se do poder legal conferido ao agente para exercer seu cargo. Somente a LEI pode
estabelecer competência, por isso, esse requisito é SEMPRE VINCULADO.
FORMA
É a maneira de exteriorizar o ato administrativo. Normalmente a forma exigida em lei é
a ESCRITA, mas existem atos NÃO ESCRITOS, como ordens verbais, gestos, apitos, placas, etc.
Porém pode-se ter a interpretação que a forma é vinculada quando a LEI assim o exigir,
se a lei exigir forma específica, essa será vinculada. Caso a lei não exigir uma forma específica,
essa será discricionária, nos limites da lei.
FINALIDADE
A finalidade geral é a satisfação do interesse público!
MOTIVO
É a CAUSA imediata do ato administrativo, que determina ou autoriza a prática do ato.
O motivo pode ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO, dependendo dos limites que a lei
estabelecer.
OBJETO
É o próprio conteúdo do ato! Também pode ser VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO.
O Mérito só está presente nos atos DISCRICIONÁRIOS, que têm como elementos
vinculados:
Competência
Forma (Em Regra)
Finalidade
MOTIVAÇÃO
Trata-se da DECRALARAÇÃO ESCRITA dos motivos que ensejaram a prática do ato!
A lei 9784/1999 traz uma lista dos atos que devem ser MOTIVADOS, porém, para fins de
nosso estudo, não é pertinente adentrar neste assunto agora. Em resumo temos que saber:
Importante salientar que aplica-se a teoria aos atos que foram MOTIVADOS! Mesmo que
essa motivação não seja obrigatória.
Presunção de Legitimidade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
Imperatividade
AUTOEXECUTORIEDADE
Atos autoexecutórios são os que podem ser diretamente implementados pela
Administração Pública, INCLUSIVE mediante o uso da força, SEM necessidade de autorização
judicial.
TIPICIDADE
IMPORTANTE - Presente em TODOS os ATOS administrativos.
IMPERATIVIDADE
Decorre do poder EXTROVERSO. Ou seja, é a possibilidade que a Administração Pública
tem de criar obrigação para seus administrados, ou impor-lhe restrições, INDEPENDENTE da
concordância prévia do administrado.
NÃO é um atributo de TODOS os atos administrativos, presente apenas nos atos que
implicam alguma obrigação para o administrado, como os atos punitivos, de maneira geral.
Já atos administrativos que são solicitados pelo próprio administrado, como certidões,
ou autorização de bem público, não possui imperatividade!
EXERCÍCIOS
01 – CESPE – 2018 - Ato administrativo constitui ato jurídico perfeito e, por essa razão, o seu
questionamento judicial é vedado.
04 – CESPE – 2015 - O fato administrativo trata de ações que não representam uma vontade,
mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ato administrativo pode ser
considerado uma manifestação de vontade e uma declaração do Estado com produção
imediata de efeitos.
05 – CESPE – 2017 - A expressão ato administrativo, por incluir não só os atos praticados no
exercício da função administrativa, mas também os atos de direito privado praticados pelo
poder público, tem sentido mais amplo que a expressão ato da administração.
06 – CESPE – 2011 - Nem todo ato administrativo necessita ser motivado. No entanto, nesses
casos, a explicitação do motivo que fundamentou o ato passa a integrar a própria validade do
ato administrativo como um todo. Assim, se esse motivo se revelar inválido ou inexistente, o
próprio ato administrativo será igualmente nulo, de acordo com a teoria dos motivos
determinantes.
07 – CESPE – 2018 - Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para
impor-lhes determinada forma de agir, o poder público atua com base na autoexecutoriedade
dos atos administrativos.
10 – CESPE – 2018 - Nas situações de silêncio administrativo, duas soluções podem ser
adotadas na esfera do direito administrativo. A primeira está atrelada ao que a lei determina
em caso de ato de conteúdo vinculado. A segunda, por sua vez, ocorre no caso de ato de
caráter discricionário, em que o interessado tem o direito de pleitear em juízo que se encerre
a omissão ou que o juiz fixe prazo para a administração se pronunciar, evitando, dessa forma,
a omissão da administração.
11 – CESPE – 2018 - A finalidade que um ato administrativo deve alcançar é determinada pela
lei, inexistindo, nesse aspecto, liberdade de opção para a autoridade administrativa.
14 – CESPE – 2016 - São três os requisitos para que um ato administrativo seja dito perfeito:
competência, finalidade e objeto.
17 – CESPE – 2019 - Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para
impor-lhes determinada forma de agir, o poder público atua com base na autoexecutoriedade
dos atos administrativos.
GABARITO:
01 – E 02 – C 03 – C 04 – C 05 – E 06 – C 07 –
E 08 – E
09 – C 10 – C 11 – C 12 – E 13 – E 14 – E 15 –
C 16 – C
17 – E