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Olá, aluno!

Bem-vindo ao estudo para o Exame de Ordem! Preparamos todo esse material para você
não só com muito carinho, mas também com muita métrica e especificidade, garantindo que
você terá em mãos um conteúdo direcionado e distribuído de forma inteligente.

Com esse material, você estudará diariamente por 1 hora, de modo que, ao final do
curso, você esteja apto a ser aprovado no Exame de Ordem, e que esta seja a sua última OAB.
Sabemos que é um grande desafio, mas quando falamos de aprovação, o CERS é o melhor. E,
por isso, vamos honrar nosso compromisso com vocês

Lembre-se de, após o estudo, realizar as questões que separamos para você. Você pode
ainda complementar seu estudo com a leitura da lei seca.

Vamos juntos rumo à aprovação!

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SUMÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................................................... 4

1. Princípios do Direito Administrativo ............................................................................................ 4

1.1 Princípios de Direito Administrativo ............................................................................................................. 4

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................ 7

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DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Princípios do Direito Administrativo

1.1 Princípios de Direito Administrativo

PRINCÍPIOS E REGRAS
São normas gerais coercitivas que orientam a atuação do indivíduo
PRINCÍPIOS
e possuem elevado grau de abstração.
São disposições que definem a atuação do indivíduo diante de
determinada situação concreta e caracterizam-se por seu baixo grau
REGRAS
de abstração. A regra não pode ser cumprida em parte: ou é
cumprida ou é descumprida.
CONFLITO ENTRE São solucionados pela ponderação de valores de forma a definir qual
PRINCÍPIOS a melhor solução a ser adotada no caso concreto.
Devem ser resolvidos no plano da validade das normas, ou seja, se
CONFLITO ENTRE
uma regra é válida, deve-se fazer o que ela exige e excluir do
REGRAS
ordenamento a que disponha em contrário.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Da supremacia do interesse público sobre o privado e da indisponibilidade do interesse
público, anteriormente referidos, decorrem todos os demais princípios que orientam o Direito
Administrativo. No artigo 37, “caput”, da CRFB/88, estão expressos cinco princípios que
influem diretamente na atuação da Administração Pública. São eles: Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência.
Toda atividade administrativa deve ser autorizada por lei. Dessa
forma, caso não haja previsão legal, está proibida a atuação do
PRINCÍPIO DA agente público
LEGALIDADE Apesar da exigência de lei ser a regra, em determinadas situações,
há exceções: (i) edição de medidas provisórias; (ii) estado de sítio;
e (iii) estado de defesa.

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A impessoalidade serve para garantir que a atuação da administração
pública vise tão somente a satisfação do interesse público.
Deve ser analisada sob quatro perspectivas:
Dever de isonomia: impede que a Administração se beneficie ou
prejudique pessoa específica;
PRINCÍPIO DA Dever de conformidade aos interesses públicos: se confunde com
IMPESSOALIDADE o princípio da finalidade;
Vedação à promoção pessoal do agente: as realizações
governamentais não devem ser atribuídas ao agente ou à autoridade
que os pratica;
Imputabilidade: o ato não deve ser atribuído à pessoa do servidor
público e sim à Administração, sendo o agente mero executor.
Além de agir dentro da legalidade, o administrador público tem que
PRINCÍPIO DA
agir com honestidade, com lealdade, de acordo com a ética e a
MORALIDADE
moral.
Exprime a ideia de que a atuação da administração pública deve
alcançar o máximo de transparência possível.
Não é absoluto, ou seja, pode ser restringido nas hipóteses de
segurança da sociedade e do Estado e quando a intimidade ou o
PRINCÍPIO DA
interesse social o exigirem.
PUBLICIDADE
PUBLICAÇÃO é diferente de PUBLICIDADE: a publicação, em regra,
se refere à divulgação em órgãos oficiais e imprensa escrita, sendo
assim, apenas uma das formas possíveis de dar publicidade aos atos
administrativos.
PRINCÍPIO DA Exige que a atividade administrativa seja exercida com maior
EFICIÊNCIA produtividade e redução dos gastos públicos.
O princípio do contraditório é o direito conferido ao particular de
PRINCÍPIO DO
saber o que acontece no processo administrativo ou judicial de seu
CONTRADITÓRIO E
interesse. Já a ampla defesa é o direito de se manifestar na relação
DA AMPLA DEFESA
processual.
Inibe a punição do novo gestor por atos referentes à gestão anterior,
PRINCÍPIO DA
desde que se demonstre que o novo administrador está tomando
INTRANSCENDÊNCIA
todas as providências com vistas a sanar os prejuízos.

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Permite que a Administração reveja seus atos, seja para anulá-los
PRINCÍPIO DA
quando eivados de vício ou para revogá-los por motivo de
AUTOTUTELA
conveniência e oportunidade.
É a exigência de que a atividade do Estado seja contínua, não
podendo parar a prestação dos serviços, como é o exemplo dos
serviços de fornecimento de água e energia elétrica à população em
geral.
Questionamentos decorrentes do princípio da continuidade:
Greve dos servidores: os servidores militares não têm direito de
greve, por expressa vedação constitucional, mas servidores civis têm
direito à greve.
Interrupção da prestação de um serviço por inadimplemento do
PRINCÍPIO DA usuário: não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua
CONTINUIDADE DOS interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando
SERVIÇOS PÚBLICOS for motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações ou por inadimplemento do usuário, considerado o
interesse da coletividade. A doutrina é unânime ao considerar que é
ilegal a paralisação de determinado serviço público por
inadimplemento do usuário, caso enseje a interrupção de um serviço
essencial à coletividade.
Exceção de contrato não cumprido nos contratos administrativos:
o particular tem direito de invocar a exceção do contrato não
cumprido, desde que a administração seja inadimplente por mais de
90 (noventa) dias em relação aos seus pagamentos.
PRINCÍPIO DA Visa coibir que mudanças de interpretações por parte da
SEGURANÇA JURÍDICA administração, sejam aplicadas retroativamente.
PRINCÍPIO DA
Defende-se que os atos considerados ilegais possam ser mantidos
PROTEÇÃO À
em nome da uma legítima expectativa criada pelo administrado.
CONFIANÇA
PRINCÍPIO DA A razoabilidade se destina a aferir a compatibilidade entre os meios
RAZOABILIDADE E empregados e os fins visados. Já a proporcionalidade se destina a
PROPORCIONALIDADE conter o excesso de poder.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO FILHO, JOSÉ DOS SANTOS. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 32 ED. SÃO PAULO: ATLAS, 2018.

CARVALHO, MATHEUS. MANUAL DE DIREITO ADMINSITRAVO. 4 ED. SALVADOR: JUSPODIVM, 2017.

OLIVEIRA, RAFAEL CARVALHO REZENDE. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 6 ED. RIO DE JANEIRO: FORENSE;
SÃO PAULO: MÉTODO, 2018.

DI PIETRO, MARIA SYLVIA ZANELLA. DIREITO ADMINISTRATIVO. 32. ED. REV. ATUAL E AMPL. – RIO DE JANEIRO:
FORENSE, 2019.

MAZZA, ALEXANDRE. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 9. ED. SÃO PAULO: SARAIVA EDUCAÇÃO, 2019.

MEIRELES, HELY LOPES. DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO. 29ª ED. SÃO PAULO: MALHEIROS, 2003.

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