E Book Mapas Mentais OAB 1 Fase

Sumário
Direito Administrativo...............................................................................................................................................................................3
Direito Civil................................................................................................................................................................................................34
Direito Processual Civil............................................................................................................................................................................54
Direito Constitucional...............................................................................................................................................................................68
Direito Penal..............................................................................................................................................................................................100
Direito Processual Penal..........................................................................................................................................................................126

Direito Administrativo
MAPAS MENTAIS OAB 1ª FASE
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
www.grancursosonline.com.br 4
ATOS ADMINISTRATIVOS
A presunção de legitimidade indica a
premissa de que os atos são legítimos
Os atos feitos pela Administração Pública

devem ser considerados lícitos (mesmo que
futuramente seja provado que não são)
ATRIBUTOS Todos os atos possuem essa presunção de legitimidade
presunção de legitimidade é relativa
Presunção de legitimidade
Imperatividade
Tipicidade
Autoexecutoriedade
ATOS ADMINISTRATIVOS CLASSIFICAÇÃO
Na classificação quanto ao regramento, o que se observa é a margem

de liberdade que um determinado agente público tem na hora de atuar
Vinculados (ex.: quando o agente público é obrigado a receber um requerimento) QUANTO AO REGRAMENTO
Discricionários (ex.: quando o agente público tem liberdade
para decidir se recebe ou não um determinado pedido)
Destinatários certos, determinados ou determináveis Individuais/Concretos

Quanto aos destinatários
Atos de comando abstrato e impessoal, sem destinatário certo Gerais/Coletivos
Produzem efeitos no âmbito das repartições administrativas Internos

Alcançam os administrados, os contratantes
Externos Quanto ao alcance
e, em certos casos, os próprios servidores
A Administração impõe sua supremacia sobre o administrado Império

A Administração os pratica sem usar a sua supremacia. São
denominados atos da Administração (regidos pelo direito privado) Gestão
Quanto ao objeto
Destinam-se a dar andamento aos processos e
papéis que tramitam pelas repartições públicas Expediente
O motivo é o start
Motivo pontapé inicial
Causa
Conteúdo (sinônimo de objeto)

Efeito jurídico IMEDIATO
Objeto
Resultado obtido
Nomeação, demissão, licença, autorização etc
Objetivo
Efeito jurídico MEDIATO
Finalidade Resultado que se “pretende alcançar”
Sentido amplo: interesse público
Sentido estrito: resultado específico
A forma é o que vê (e o objeto é o que você lê). Ex.:

o alvará é forma para poder trazer a licença
Forma Exteriorização
Revestimento
É a maneira de se fazer o ato
Requisitos
ATOS ADMINISTRATIVOS
A MOTIVAÇÃO é a AÇÃO DE APRESENTAR O MOTIVO
A MOTIVAÇÃO deve ser vista

como uma JUSTIFICATIVA MOTIVO É DIFERENTE
A MOTIVAÇÃO NÃO FAZ DE MOTIVAÇÃO
PARTE DO MOTIVO
Indicação dos fatos e

fundamentos jurídicos
MOTIVO E MOTIVAÇÃO
.
O MOTIVO nada mais é do que a CAUSA,

o FATO, o FUNDAMENTO: É A SITUAÇÃO
O MOTIVO é passado
MOTIVAÇÃO
MOTIVO
Vontade da Administração Pública

Conveniência/Oportunidade
Ato vinculado MOTIVO
Ex Nunc (Não retroage)
Ato exaurido
EFEITOS
Ato enunciativo
Não se revoga
Ato que integra procedimento LIMITAÇÃO MATERIAL
administrativo
Direito adquirido
Não há! PRAZO REVOGAÇÃO
Só a Administração Pública COMPETÊNCIA
revogação pode ser

Revogação total é chamada de ab-rogação
total ou parcial
revogação parcial é chamada de derrogação ATOS ADMINISTRATIVOS
Ilegalidade - EXTINÇÃO DOS ATOS
Irregularidade
Vício
Defeito MOTIVO
Ex Tunc (Tem retroatividade) EFEITOS
Não atinge terceiros de boa-fé LIMITAÇÃO MATERIAL ANULAÇÃO
Decadência em 5 anos, salvo má-fé PRAZO
Administração Pública ou Poder Judiciário COMPETÊNCIA
DIREITO ADMINISTRATIVO
DESCENTRALIZAÇÃO
CRITÉRIO MATERIAL
OUTORGA
O poder público cria novas entidades (autarquias, É aquele prestado
fundações públicas, sociedades de economia diretamente pelo
mista ou empresas públicas), com personalidade
próprio Estado
jurídica própria, outorgando-lhes a prestação
dos serviços públicos.
SERVIÇOS PÚBLICOS CRITÉRIO SUBJETIVO
É a atividade que tenha

DELEGAÇÃO por objeto a satisfação
de necessidades
Não há a criação de novas entidades pelo Poder Público.
coletivas
O serviço público é transferido a particulares.
FORMAS DE PRESTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
-Serviços públicos propriamente ditos (essenciais) e serviços de utilidade
pública (não essenciais)
-Serviços próprios, quando o Estado assume esses serviços como seus

CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA
(executando-os diretamente ou mediante delegação a terceiros), e impróprios,
quando o Estado não assume esses serviços como seus mas, os controla por meio
do poder de polícia
-Serviços administrativos, econômicos (comerciais ou industriais) e sociais
-Serviços uti singuli (singulares) e uti universi (coletivos)
PRINCÍPIOS
CONCEITO
-Teoria formal
-Toda atividade definida por LEI Cortesia
Continuidade
Modicidade das tarifas
CLASSIFICAÇÃO Generalidade
-Serviços uti universi e uti singuli
-Quanto ao objeto: serviços administrativos

SERVIÇOS PÚBLICOS Segurança
e industriais
Atualidades
-Serviços próprios e impróprios do Estado
Eficiência
-Serviços públicos e de utilidade pública
FORMA DE PRESTAÇÃO
PERMISSÃO CONCESSÃO
Não tem prazo. "Precária" Prazo certo
DIRETA PELO ESTADO Licitação - Qualquer modalidade Licitação - concorrência
Pessoa física ou jurídica Pessoa jurídica ou consórcio de empresas
Somente serviço público Obra e serviço ou serviço
ANULAÇÃO
RECISÃO
ILEGALIDADE
PELA VIA JUDICIAL
SERVIÇOS PÚBLICOS
Extinção da Concessão
CADUCIDADE
Irregularidade do concessionário
Indenização posterior
Falência ou extinção da empresa e falecimento
ou incapacidade do titular Com motivação
Advento do termo contratual Mediante processo administrativo
ENCAMPAÇÃO
Interesse público
Lei autorizativa
Indenização prévia
CONCEITO
AFETAÇÃO E LEI
DESAFETAÇÃO São públicos os bens do domínio
nacional pertencentes às pessoas
DOUTRINA jurídicas de direito público interno;
AFETAÇÃO Bens públicos são todos os bens todos os outros são particulares, seja
vinculados à prestação de um qual for a pessoa a que pertencerem
-Dar destinação pública a um bem que não tinha tal destinação
BENS PÚBLICOS serviço público, seja o bem
pertencente à pessoa de direito
-Pode ser tácita ou expressa público ou privado
DESAFETAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
-É retirar a destinação pública do bem
-Pode ser tácita ou expressa
QUANTO À TITULARIDADE
Federais Estaduais Municipais
QUANTO À NATUREZA
-Bem de uso comum do povo Destinados ao uso comum e geral de toda a comunidade
-Bens de uso especial Destinam-se à prestação dos serviços administrativos AFETADOS

-Bens dominicais/dominiais Não possuem uma destinação específica
USO DE BENS PÚBLICOS

POR PARTICULARES
CARACTERÍSTICAS
USO NORMAL
É o que se dá de acordo com a destinação principal IMPOSSIBILIDADE DE ONERAÇÃO
Não podem incidir direitos reais de garantia
USO ANORMAL
É o que ocorre em desconformidade com a destinação principal IMPRESCRITIBILIDADE
Não podem ser adquiridos mediante usucapião
USO COMUM
É aquele que todos podem, igualmente, utilizar, dispensando, em regra, INALIENABILIDADE
manifestação prévia do Poder Público
Impossibilidade de se transferir a terceiros
USO PRIVATIVO/ESPECIAL
O Estado está sujeito a várias restrições legais
Consiste na utilização, em caráter exclusivo, de um bem público pelo
1
particular, mediante consentimento estatal prévio Para ocorrer a alienação de bem afetado, ele
precisa ser previamente desafetado
2 Bens não afetados
-Locação IMPENHORABILIDADE
-Arrendamento Não se admite a penhora de bens públicos
-Comodato
-Enfiteuse
Processo de execução próprio, via precatório
-Concessão de direito real de uso
3 Bens afetados
-Autorização
-Permissão
-Concessão
BENS PÚBLICOS
AÇÃO REGRESSIVA PRESCRIÇÃO

-O dano provocado pelo Estado gera, para a vítima, o direito
à indenização RESPONSABILIDADE
Pela via judicial
-Pode ser CIVIL DO ESTADO
Pela via administrativa
PARTICULAR X ESTADO ESTADO X AGENTE
Não havendo reparação administrativa, a vítima
ingressa com ação judicial contra o Estado 5 anos Não é imprescritível
-Ação de regresso é a ação do Estado contra o seu agente,
causador do dano
-Litisconsórcio (ação da vítima contra Estado e agente, ao mesmo tempo)

EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
De acordo com o STF, não é possível

A responsabilidade do
1 Caso fortuito Estado poderá ficar
De acordo com o STJ e o NCPC, não é obrigatória
Podem ser da ação humana
ou de eventos da natureza configurada se houver, A RESPONSABILIDADE SERÁ SUBJETIVA
-Denunciação à lide do servidor 2 Força maior também, a omissão do
Para o STF, não é possível Poder Público
3 Atos de terceiros
-Ação direta da vítima contra o agente 4 Culpa exclusiva da vítima
Para o STF, não é possível
RESPONSABILIDADE DOS NOTÁRIOS

RESPONSABILIDADE POR ATOS LEGISLATIVOS O Estado responde, objetivamente
REGRA
RESPONSABILIDADE Deve haver ação regressiva nos casos de dolo ou culpa
Irresponsabilidade por atos praticados pelo Poder Legislativo CIVIL DO ESTADO
O Estado possui responsabilidade civil direta, primária
e objetiva
HAVERÁ DEVER DE REPARAR OS PREJUÍZOS CAUSADOS NOS CASOS
-Leis inconstitucionais, desde que declaradas pelo STF
-Leis de efeitos concretos que atingem pessoas determinadas
RESPONSABILIDADE POR ATOS JURISDICIONAIS
REGRA
Irresponsabilidade do Estado
HAVERÁ DEVER DE REPARAR OS PREJUÍZOS CAUSADOS NOS CASOS

-Erro judicial na esfera penal
-Preso além do tempo fixado na sentença
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
DIREITO CIVIL
PJ COM VÁRIOS ESTABELECIMENTOS

SERÁ ONDE ESTÁ A SEDE DELA
-Cada um deles será considerado domicílio
Salvo se o ato constitutivo escolher um outro domicílio
-Sem prejuízo do domicílio da administração
central
DOMICÍLIO DA
PESSOA JURÍDICA
ENTES FEDERATIVOS
-Domicílio da União: DF
-Domicílio dos Estados e dos Territórios é a respectiva capital
-Domicílio do município: o lugar da prefeitura
Direito Civil
DIREITO CIVIL
ESPÉCIES DE DOMICÍLIO
CONCEITOS IMPORTANTES
VOLUNTÁRIO
É o escolhido livremente pela pessoa Princípio da cogência domiciliar: toda
pessoa tem um domicílio necessariamente
(cogentemente)
Pode ser:
É o que se aplica a todos os atos
jurídicos da pessoa
-Geral Princípio da pluralidade domiciliar: nada
DOMICÍLIO
É a soma de dois elementos: um
objetivo e outro subjetivo
obsta a que uma pessoa tenha mais de um
domicílio
É o que se aplica apenas a
-Especial
determinados atos jurídicos
Teoria do domicílio aparente: todas as
pessoas devem ter um domicílio, mesmo as
que não possuem residência habitual
LEGAL
A lei pode impor um domicílio a qualquer pessoa
Principais hipóteses
-Domicílio do incapaz
-Domicílio do marítimo
-Domicílio do preso
-Domicílio do militar
-Domicílio do servidor público
-Domicílio do agente
-Diplomático
-Domicílio profissional
Direito Civil
DIREITO CIVIL
O DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL

PODE SER
Voluntário
Geral
É a sede da vida jurídica da
Especial pessoa
DOMICÍLIO Distingue-se de
Legal residência, porque este é
um mero lugar físico sem
efeitos jurídicos
DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA

DE DIREITO PRIVADO
-É o lugar da sua sede
-Cada estabelecimento também é

domicílio para os atos lá praticados
SALVO previsão diversa no

estatuto ou contrato social
Direito Civil
DIREITO CIVIL
CONCEITO DOMICÍLIO E RESIDÊNCIA NÃO SE CONFUNDEM

É a sede da vida jurídica de uma pessoa, o lugar onde
ela pode ser encontrada para efeitos jurídicos
Embora, residência possa se tornar domicílio
Há necessidade de assegurar o
direito de qualquer indivíduo de
eleger o lugar que lhe aprouver
DOMICÍLIO
como seu domicílio
RELEVÂNCIA
Definir o lugar do exercício de direitos e deveres
RESIDÊNCIA
Mero local físico
Não tem relevância jurídica
Não é um atributo da personalidade
Direito Civil
DIREITO CIVIL
QUANTO A SI MESMO
-Corpóreos/incorpóreos
QUANTO À TITULARIDADE
-Públicos
-Móveis/imóveis
-Privados
-Fungíveis/infungíveis
-Consumíveis/não consumíveis
CLASSIFICAÇÃO
-Invisíveis/indivisíveis DOS BENS
-Singulares/coletivos
QUANTO A OUTROS BENS

-Principais
-Acessórios
-Pertenças
Direito Civil
DIREITO CIVIL
COISAS
CÓDIGO CIVIL
Segundo Clovis Bevilacqua
-Direito das Coisas
Em sentido amplo é
Sentido estrito
tudo quando existe com
exclusão do homem
Reporta-se primordialmente a bens
corpóreos
DISTINÇÃO ENTRE Reporta-se a coisas apropriáveis

Segundo Silvio Rodrigues BENS E COISAS pela pessoa
É gênero
-Livro “Dos Bens”
-A concepção de Bevilacqua é mais

consentânea com a nomenclatura
BENS utilizada pela legislação
Segundo Silvio Rodrigues Segundo Clovis Bevilacqua
É espécie Em sentido amplo

-Espécie
São as coisas que podem ser apropriadas
-Designariam o que é apropriável pelo
por um sujeito de direito por ter valor ser humano por ter valor econômico
econômico
Em sentido estrito
-São os bens corpóreos
Direito Civil
DIREITO CIVIL DESENHADO

– NEGÓCIO JURÍDICO I-2
1) Quanto ao Número de Declarantes: NATUREZA JURÍDICA DE 2) Quanto ao Modo de Existência:

ATO JURÍDICO LÍCITO
(Cont.) São aqueles que têm
Receptícia – o destinatário existência própria
tem que ter ciência
Não receptícia – destinatário Existe uma classificação

não tem que ter ciência
dos negócios jurídicos: Principais
Essa unilateralidade exige uma

Unilateral única vontade, que pode ser: Acessórios
Quando se fala de negócio bilateral, é necessário haver duas

vontades. Se estivermos fazendo um contrato, precisamos de duas Dependem do principal
manifestações de vontade que sejam extremamente coincidentes com
o objeto, pois é um consentimento mútuo, é um acordo de vontades
Bilateral Exemplo: há um contrato de
Apenas uma das partes recebe uma determinada vantagem
Simples locação, e dentro do contrato de
Esse negócio pode ser:
Exemplo: Doação, pois uma pessoa decide doar, mas o donatário tem que aceitar receber
locação existe um contrato de
Todos os dois recebem vantagens recíprocas fiança. O contrato de locação é um
Sinalagmático contrato principal e a fiança só
Exemplo: contrato de compra e venda
existe porque existe o principal.
Então chamamos de pacto
Há várias manifestações de vontade acessório, contrato acessório,
negócio jurídico acessório
Exemplo: consórcio, pois tem várias manifestações de vontade
Plurilateral
Negócio Jurídico Gratuito – só uma parte terá benefício
Quanto às vantagens patrimoniais:
Negócio Jurídico Oneroso – ambos receberão benefícios
Negócio Comutativo – prestações certas e determinadas, pois existe um grau de certeza no negócio
Há uma contraprestação, que pode ser: Negócio Aleatório – incerteza e riscos
Negócio Bifronte – são contratos que podem ser onerosos e gratuitos, segundo a vontade das partes
Direito Civil
Ex.: a natureza do fato jurídico em sentido estrito é o fato jurídico Quando se questiona a natureza jurídica de
A natureza jurídica do fato ordinário é o fato jurídico em sentido estrito algo, na verdade a pergunta pode ser traduzida
como: essa espécie é uma espécie de que gênero?
A natureza jurídica do tempo é o fato jurídico em sentido estrito ordinário
Para prescrição e decadência não existe tal coisa como ter “todo o tempo do mundo”;
existem prazos e se alguém deixa passar o tempo deles, está sujeito a punição
Prescrição e decadência remetem à ideia de perder alguma coisa, acabando

por ser uma punição para aqueles que “dormem” e não recorrem ao direito
PRESCRIÇÃO E
DECADÊNCIA DIREITO CIVIL DESENHADO – NATUREZA
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA JURÍDICA DA
PRESCRIÇÃO E
DECADÊNCIA
Prescrição e decadência são reflexos do tempo nas relações jurídicas e no exercício
de determinados direitos e estão intimamente ligadas a prazos, lapsos temporais
entre uma data inicial e uma data final, para a execução de determinado direito
Prescrição significa deixar passar um prazo; da mesma forma é a
Qual é a natureza jurídica da decadência. Existe um misto de vontade humana na ocorrência das duas
prescrição e da decadência?
Um fato jurídico que contém a vontade humana é um ato jurídico, podendo ser lícito ou ilícito
A natureza jurídica da prescrição e da decadência Falso

corresponde à mesma natureza jurídica do tempo
A prescrição e a decadência não se confundem com o tempo, posto se

tratar de um reflexo da perda de um tempo, ainda que inconsciente
O tempo é fato jurídico em sentido
estrito, não há vontade humana para No ordenamento jurídico entrou uma norma que estabelece que nos casos de não
que o tempo aconteça e ele é previsível pagamento total do cartão de crédito, é feito um financiamento automático.
Acontece que esse financiamento não é vantajoso, uma vez que os juros são
altos e os números de parcelas não foram contratadas pelo cliente
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
DIREITO CIVIL
REGIME BIPARTIDO DE INVALIDADES

PREVISTO NOS ARTIGOS 1.548 AO 1. 564 DO CC
Tem algumas particularidades em Nulidade Violação de impedimento matrimonial
relação ao regime geral de invalidade
dos atos jurídicos Anulabilidade
Questões existenciais das pessoas CASAMENTO

Invalidade
NÃO PODE SER FEITA DE OFÍCIO PELO JUIZ

Depende de ação judicial pelo MP ou por
PROTEÇÃO DA BOA-FÉ NO REGIME DE INVALIDADES qualquer interessado
Casamento putativo Protege o cônjuge de boa-fé e seus filhos
Eficácia retroativa da invalidação do Não pode prejudicar terceiros de boa-fé

casamento
Convalidação do casamento mirim sem o

No caso de gravidez, proteção do nascituro
consentimento do representante legal
Casamento celebrado por quem exerça

publicamente função de juiz de paz Teoria da aparência
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
Direito Civil
DIREITO CIVIL
NORMAL
Corresponde ao cumprimento do testamento
EXTINÇÃO DO
TESTAMENTO
ANORMAL
-EXTINÇÃO POR UM MOTIVO NÃO É NATURAL
-HIPÓTESES
INVALIDADE REDUÇÃO TESTAMENTÁRIA INEFICÁCIA
Nulidade Caducidade Extinção parcial do testamento

-Quando o testamento violar normas de ordem pública
-Pode ser declarada de ofício pelo juiz
Revogação Redução testamentária
Anulabilidade Rompimento Revogação do testamento

-Erro
-Dolo Rompimento do testamento
-Coação
Caducidade do testamento
Prazo decadencial -Por perda do objeto
-5 anos do registro do testamento -Por perda do sujeito
-Vale para o testamento NULO
-Por perda da razão de ser da forma do testamento especial
-Testamento anulável por erro, dolo ou coação pode
convalescer antes do prazo decadencial
Pode convalescer
Direito Processual Civil
Direito Constitucional
DIREITO CONSTITUCIONAL INICIAL, INAUGURAL DE PRIMEIRO

GRAU, GENUÍNO OU PRIMÁRIO
CARACTERÍSTICA É O PODER DE CRIAR

UMA CONSTITUIÇÃO
INICIAL: Instaura uma nova ordem jurídica, rompendo com a ordem jurídica
anterior Quando o Estado é novo (poder constituinte originário histórico ou fundacional)
EXEMPLO: CF/1824
AUTÔNOMO: A estruturação da nova Constituição será determinada
Quando uma Constituição é substituída por outra, em um Estado já existente
autonomamente, por quem exercer o poder constituinte originário
(poder constituinte revolucionário)
PODER CONSTITUINTE EXEMPLO: Todas as demais CF
INCONDICIONADO E SOBERANO: Não tem de se submeter a qualquer forma ORIGINÁRIO

prefixada de manifestação
ILIMITADO JURIDICAMENTE: Ele não tem de respeitar os limites postos na

PCO
Constituição anterior
DIVISÃO
LIMITES
GRAUS DE RETROATIVIDADE
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO MATERIAL
LIMITES TRANSCENDENTES: Constituem valores éticos superiores e É o próprio movimento que rompe com a ordem política,
valores integrantes da consciência coletiva fazendo nascer a nova Constituição
MÍNIMO
LIMITES IMANENTES: Elementos integrantes do próprio conceito de Normas serão aplicadas a fatos que venham a ocorrer após a sua
Estado promulgação, mesmo que relativos a negócios firmados no passado PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO FORMAL
É a forma que se apresenta essa força revolucionária
LIMITES HETERÔNOMOS: Aplicáveis apenas a países integrantes de
comunidades internacionais, como a União Europeia MÉDIO
Normas alcançam prestações vencidas anteriormente a essas normas e não pagas
MÁXIMO
Normas atingem fatos consumados no passado
DIREITO CONSTITUCIONAL
CARACTERÍSTICAS
-É criado pelo Poder Constituinte Originário
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR -Limitado
-Condicionado
-Não pode mais ser colocado em prática
-Limitações materiais (cláusulas pétreas)
-Rito bem mais simples do que as emendas à Constituição
-ECR não podem mais ser promulgadas, bem como as que foram
editadas estão sujeitas a controle judicial (STF, ADI n. 981) PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR
PODER
Podem fazer acréscimos,
CONSTITUINTE supressões ou modificações
Limitações
DERIVADO do texto constitucional
1 LIMITAÇÕES CIRCUNSTANCIAIS
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE PCD -Intervenção federal

-Estado de defesa
-Estado de sítio
2 LIMITAÇÕES FORMAIS
PRINCÍPIOS -Quórum de 3/5 deve ser respeitado pelas Constituições Estaduais
-Quem promulga são as mesas da CD + SF
-A Constituição não fixou um intervalo temporal mínimo entre os dois
Sensíveis: Sua violação autoriza a intervenção federal turnos de votação
-Irrepetibilidade absoluta
Estabelecidos (organizatórios): Limitam, vedam ou proíbem a
3 LIMITAÇÕES MATERIAIS
ação indiscriminada do PCD
-Cláusulas pétreas
Extensíveis: Normas que devem ser repetidas pelo DIVISÃO 4 LIMITAÇÕES IMPLÍCITAS
Constituinte Estadual -Não pode haver mudança nos legitimados à
1 Reformador: Emendas constitucionais propositura de PEC
-Não se admite procedimento da dupla revisão
2 Revisor: Emendas constitucionais de revisão 5 LIMITAÇÕES TEMPORAIS
-Não existe na Constituição atual
3 Decorrentes Constituições estaduais e a LODF
PRINCÍPIOS COMPETÊNCIA
Princípios constitucionais sensíveis
São assim chamados (sensíveis) porque, se forem violados,
gerarão intervenção federal
Não são considerados cláusulas pétreas
GÁS CANALIZADO CRIAÇÃO DE MICRORREGIÕES

Princípios constitucionais estabelecidos (organizatórios)
Limitam, vedam ou proíbem a ação indiscriminada do Poder
Constituinte Decorrente
ESTADOS E REGIÕES METROPOLITANAS
Princípios constitucionais extensíveis

Normas que devem ser repetidas pelo Constituinte Estadual.
Ex.: artigo 37 (princípios da Administração).

CRIAÇÃO
HIPÓTESES ETAPAS
Ocorre quando dois ou mais estados se unem com outro nome
INCORPORAÇÃO (OU FUSÃO) Faz-se consulta à população interessada, por meio de
Nesse caso, os estados perdem sua personalidade e integram um novo Estado 1
plebiscito, para saber se há interesse.
É quando uma parte do Estado-membro se anexa a outro Estado-membro, não havendo a criação de novo
ente federativo
ANEXAÇÃO
A mudança fica restrita à alteração de limites territoriais.
2 Apresentação de projeto de lei complementar.
Ocontece quando um Estado se divide em vários novos estados-membros, todos com personalidades
SUBDIVISÃO diferentes, desaparecendo por completo o Estado-originário.
Uma ou mais parcelas de determinado Estado-membro se separa

DESMEMBRAMENTO 3 Aprovação pelo Congresso Nacional.
A parcela desmembrada, no entanto, é utilizada para a formação de novo Estado ou de
Território Federal
DEPUTADOS
O número de deputados na
Assembleia Legislativa BENS
corresponde ao triplo da
Fórmula: X – = Y + 24 representação do estado na As águas superficiais ou subterrâneas,
Câmara dos Deputados. Essa fluentes, emergentes e em depósito,
X – equivale ao número de ressalvadas, neste caso, na forma da lei,
regra, no entanto, só valerá
deputados estaduais as decorrentes de obras da União
até ser atingido o quociente
Y se refere ao número de de 36 representantes As áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras,
deputados federais que estiverem no seu domínio, excluídas
ESTADOS aquelas sob domínio da União, Municípios

ou terceiros
As ilhas fluviais e lacustres não

pertencentes à União
As terras devolutas não compreendidas

entre as da União
ELEIÇÕES E PROCEDIMENTOS NA DUPLA VACÂNCIA
Dupla vacância Dupla vacância

de presidente e de governador
vice-presidente e prefeito
Faltando MAIS de dois anos para Eleições diretas, no prazo Faltando MAIS de seis meses para Eleições diretas
término do mandato de 90 dias. Povo escolhe. término do mandato
Faltando MENOS de dois anos Eleições indiretas, no prazo de 30 dias. Faltando MENOS de seis meses para Eleições indiretas
para término do mandato Congresso Nacional escolhe término do mandato
CONCEITO FREIOS E CONTRAPESOS
Um Poder fiscalizaria o outro, atuando todos como uma

engrenagem perfeita, ao menos do ponto de vista teórico
Cada Poder desempenharia uma função principal (típica) e, de

forma secundária ( atípica), atuaria naquela tarefa inerente ao
outro Poder.
PODERES
EXECUTIVO JUDICIÁRIO LEGISLATIVO
FUNÇÃO TÍPICA Administrar FUNÇÃO TÍPICA Julgar FUNÇÃO TÍPICA Legislar
Legislar Legislar Julgar

FUNÇÃO ATÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA
Julgar Administrar Administrar
REPRESENTAÇÃO
CONCEITO No âmbito internacional, é a União quem
No plano doméstico, a União é uma pessoa
representa a RFB. Assim, age em nome de
jurídica de direito público interno, compondo toda a Federação. Contudo, não é correto
a República Federativa do Brasil – RFB afirmar que ela possua ou detenha
juntamente com os estados, o DF e os soberania, na medida em que esta é uma
municípios prerrogativa da RFB
Nesse “papel”, ela tem autonomia financeira,

administrativa e política.
UNIÃO
BENS DA UNIÃO
As terras Os lagos, rios e quaisquer As ilhas fluviais e Os recursos O mar Os terrenos de Os recursos As terras As cavidades naturais
devolutas correntes de água em lacustres nas zonas naturais da territorial marinha e seus minerais, tradicionalmente subterrâneas e os
indispensáveis à terrenos de seu domínio, ou limítrofes com outros acrescidos inclusive os do ocupadas pelos sítios arqueológicos e
plataforma
defesa das que banhem mais de um subsolo índios pré-históricos
países; as praias continental e da
fronteiras Estado, sirvam de limites marítimas; as ilhas zona econômica
com outros países, ou se oceânicas e as costeiras, exclusiva
estendam a território excluídas, destas, as que
estrangeiro ou dele contenham a sede de
provenham, bem como os Municípios
terrenos marginais e as
praias fluviais
ROL MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO
FORMAÇÃO
ESTADO FEDERADO AGREGAÇÃO

Poder político é repartido entre diferentes Estados independentes e
esferas de governo soberanos se juntam para a
formação de um único Estado
federal
Na Federação, existe um órgão central e órgãos DESAGREGAÇÃO/SEGREGAÇÃO
regionais (os estados)
Havia um Estado unitário, É mais conhecida como
que se reparte em unidades Federação centrípeta
federadas, dotadas de
Em alguns países como no nosso, há também
autonomia em maior ou
órgãos locais, que são os municípios
menor grau
ESTADO FEDERADO
Todos os entes federados possuem autonomia, Federação centrífuga
mas nenhum deles possui soberania
Exemplo a República
Federativa do Brasil
TIPOS
DUAL FEDERALISMO COOPERATIVO SIMÉTRICO ASSIMÉTRICO FEDERALISMO ORGÂNICO FEDERALISMO POR INTEGRAÇÃO FEDERALISMO DE EQUILÍBRIO
Ocorre quando existe É marcado por uma concepção Há igualmente preponderância do Se busca harmonia entre os
Haveria uma separação rígida É a tendência dos Estados federados Apresenta divergências centralizadora, na qual os
de atribuições entre os contemporâneos homogeneidade em aspectos ligadas à cultura ou ao governo central sobre os outros entes federados
Estados-membros são
componentes da Federação ligados à cultura, ao idioma entes federados, mas a busca pela
fragilizados pelo poder central
Conta com a possibilidade de múltiplos desenvolvimento e à língua. integração nacional minimiza essa
entes podendo tratar do mesmo Novamente lembro o modelo concentração de poder
Não se falaria em cooperação assunto
norte-americano
É o que se vê no modelo brasileiro,
especialmente com as competências
comuns
DEPUTADOS
CARACTERÍSTICAS
O número de deputados na Câmara
Legislativa corresponde ao triplo da
Distrito Federal É votada em dois turnos,
representação do Distrito Federal na
também é regido com interstício (intervalo)
Câmara dos Deputados
por lei orgânica mínimo de 10 dias, e
aprovada por dois terços
da Câmara Legislativa
Deixou de ser a capital

federal, missão atribuída DISTRITO FEDERAL
desde então a Brasília. LOM não é encarada
LODF é encarada
como obra do Poder
pelo STF como uma
Constituinte Derivado
verdadeira
Decorrente
“Constituição
Distrital”
AUTONOMIA
São da União as tarefas de organizar e manter o
TJDFT, o MPDFT, as Polícias Civil e Militar e o Corpo de
PROVA
Bombeiros Militar
Se for perguntado se a LODF é,
Embora essas quatro forças da segurança sejam sob o critério formal, obra do Se nada for
organizadas e mantidas pela União, elas são Poder Constituinte Derivado, a especificado
subordinadas ao governador do DF resposta deve ser negativa
Autonomia do DF é parcialmente tutelada pela União

Se for perguntado o critério
funcional, ou se houver alusão à
jurisprudência do STF, você deve
marcar que a LODF é fruto do
Poder Constituinte Derivado
Decorrente
NASCIMENTO
O nascimento de um novo
PODEM SER DIVIDIDOS EM MUNICÍPIOS Estado-membro pode ser
feito de duas formas
PRIMEIRA
POSSUIRÃO 4 DEPUTADOS FEDERAIS É feita diretamente, por meio de SEGUNDA
uma das formatações previstas
Leva em consideração um
na Constituição: fusão,
receio quanto à viabilidade
incorporação, anexação ou
político-econômica do novo
desmembramento
ente
PODER JUDICIÁRIO
TERRITÓRIOS Para evitar ter de “voltar
Se possuir mais de 100 mil habitantes, os atrás”, o legislador opta por
formar inicialmente um
territórios terão Poder Judiciário de território
primeira e segunda instâncias, além de
Ministério Público e Defensoria Pública
Federal.
FISCALIZAÇÃO AUTONOMIA
Os territórios não gozam de autonomia política, pois
A fiscalização de contas dos Territórios o seu governador será nomeado pelo presidente da
Federais caberá ao Congresso Nacional, República, após aprovação do Senado Federal.
após prévio parecer do TCU.
Não são realizadas eleições diretas para a escolha
do governador
Deixar de ser paga, sem motivo de força
maior, por dois anos consecutivos, a dívida
fundada
A INTERVENÇÃO PODE SER
Não forem prestadas contas devidas, na
forma da lei
Espontânea
HIPÓTESES Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da
receita municipal na manutenção e
desenvolvimento do ensino e nas ações e
Provocada por solicitação (análise
serviços públicos de saúde
discricionária)
O Tribunal de Justiça der provimento a
representação para assegurar a
Provocada por requisição (análise
vinculada) INTERVENÇÃO DOS observância de princípios indicados na
Constituição Estadual, ou para prover a
ESTADOS NOS MUNICÍPIOS execução de lei, de ordem ou de decisão
judicial
DECRETAÇÃO TÉRMINO DA INTERVENÇÃO

No caso de atingir o livre exercício dos Poderes, dependerá de
solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, ou de
requisição do STF, se coação for exercida contra Poder
Judiciário
Cessados os motivos que
Já na hipótese de desobediência a ordem ou decisão judiciária, levaram à intervenção, as
será necessária requisição do STF, do STJ ou do TSE autoridades que foram
afastadas voltam aos seus
O decreto de intervenção, editado pelo chefe do Executivo, cargos.
delimitará a amplitude, o prazo e as condições de execução da

intervenção, podendo – ou não – nomear um interventor.
COMPOSTO POR DUAS CASAS
Representa o povo
Representa os Estados e o Distrito Federal
É a câmara baixa Câmara dos Deputados Senado Federal
É a câmara alta
Número de membros varia em função da
Número de membros é fixo: três senadores
população: no mínimo 8 e no máximo 70
deputados, por unidade da Federação
Eleição pelo sistema majoritário simples –
o mais votado é o escolhido, não havendo
Eleição pelo sistema proporcional
segundo turno
( quociente eleitoral)
PODER Senador é eleito com dois suplentes
Deputados não têm suplentes
CÂMARA DOS DEPUTADOS LEGISLATIVO SENADO FEDERAL Renovação parcial a cada quatro anos: 1/3 e
Renovação total a cada quatro anos 2/3, alternadamente
Estrutura do
Mandato de 4 anos – uma legislatura Legislativo Mandato de 8 anos – duas legislaturas
Idade mínima de 21 anos. Idade mínima de 35 anos
Território possuirá quatro deputados Território federal não possuirá senadores
Aplicam-se as regras de fidelidade Não se aplicam as regras de fidelidade

partidária. partidária
Não há coligação partidária É possível coligação partidária
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
DIREITO PENAL GERAL
Natureza jurídica
Causa de exclusão
da culpabilidade
Ainda que o agente

ERRO DE PROIBIÇÃO tivesse feito máximo
esforço, não poderia,
de acordo com seu
Escusável, inevitável, invencível perfil
Ter o conhecimento
?
da ilicitude do fato
Como saber?
Perfil subjetivo do agente
Valoração paralela na esfera do profano
Direito Penal
DIREITO PENAL GERAL
Natureza jurídica
Causa de diminuição de pena
Com esforço normal,

ERRO DE PROIBIÇÃO o agente poderia ter
evitado o erro
Inescusável, evitável, vencível
Compreendido o
?
caráter ilícito do fato
Como saber?
Perfil subjetivo do agente
Valoração paralela na esfera do profano
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
DIREITO PENAL
RECLUSÃO
Regime
DIVISÃO
Reclusão - Aplicável a crimes
A execução da pena em estabelecimento de
FECHADO segurança máxima ou média
Detenção - Também aplicável a crimes
A execução da pena em colônia agrícola,
SEMIABERTO industrial ou estabelecimento similar
Prisão Simples - Aplicável as contravenções penais
A execução da pena em casa de albergado ou
ABERTO estabelecimento adequado
PENAS PRIVATIVAS
DE LIBERDADE
Pode iniciar em regime fechado
Tratam do encarceramento
(recolhimento do indivíduo à
DETENÇÃO prisão)
Regime
A execução da pena em colônia agrícola,
SEMIABERTO industrial ou estabelecimento similar
A execução da pena em casa de albergado

ABERTO ou estabelecimento adequado
Pode regredir para o regime fechado, mas não pode

iniciar em tal modalidade
Direito Penal
DIREITO PENAL
PENA < 4 ANOS

RECLUSÃO PENA > 8 ANOS
Primário: Aberto
RECLUSÃO
Reincidente: Fechado
Fechado
DETENÇÃO FIXAÇÃO DO REGIME INICIAL DETENÇÃO

Primário: Aberto PARA CUMPRIMENTO DA Semiaberto
PENA
Reincidente: Semiaberto
PENAS > 4 ANOS E < 8 ANOS

RECLUSÃO
Primário: Semiaberto
Reincidente: Fechado
DETENÇÃO
Semiaberto
Direito Penal
DIREITO PENAL
É UM REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA SE DÁ COM O RECOLHIMENTO DO APENADO EM SUA

RESIDÊNCIA PARTICULAR
PRISÃO
TEM CARACTERÍSTICA PUNITIVA É REGULADA NO CPP E NA LEP
DOMICILIAR
É CONSIDERAVELMENTE MAIS BRANDA

DO QUE O ENCARCERAMENTO
É DIFERENTE DO RECOLHIMENTO
DOMICILIAR
Recolhimento domiciliar
-CPP 319
-Tem característica cautelar
-Está previsto no CPP
Direito Penal
ito
d ire
n g e o oção
tr i om
Res e loc
d s
0 ano
4
o de
xi m
Penas Privativas de Má
Classi liberdade do
ficaçã na
o con
de
o
itosd
R es m dire
t riti limita
vas de direitos
De
mu
lta
ia
ecuniár
pena p
e incide
so
o patrim bre
ônio
Direito Penal
de
az ão e
mr ad
en a e finalid
p
o da a sua
ã r
liç ngi
Abo o ati
nã
l
o Pena
ism
Escola Pena Abolicion
s Dou
trinár
ias
o
do r
a sp
Ju or sa
zad l cau
sti l i
ena ma
ça esp o do
Res a s d
medid paraçã
taura
J us
tiva re
m io da
e
tiç
a
en
P
al
Ne
goc
iada
colaboração premiada
ador
acordo entre o autor e o órgão acus
Direito Penal
t ivo
i da
im
nt
ri e
áte dad
Car cie
Retribuiçã
o ao Crimes pratic so
a à
ma l provo cado Absoluta e F dos por m ão
inalid
ade eio da laç
Re zar
Ret T
ribu eoria i e nti
tiva sc
tiv
a d e P reven e con de
a r da
Finalid l Negativa
a
e n tiv letivi
Gera c
A in a
co
ade
o c ied
Vis às
a pr ativa e Finalidade ção
de evenir a prática Teoria Rel Re l a
va (ou Utilitárias) Pena Finalidade Preventiva
Preventi cia
novo
s crimes Teoria c i dên
s e Fina Geral Positiva rei n
lidade e d ir a ivíduo
p nd
A im do i
Fi uo
na i víd
Car E s li d a d o in
d
áte pe e Preventiva çã oa
r
e de de retr ae ci a l Rela
dor icas)
Fin E
prev ibuiçã ca al n e g a tiv a
nifi ét i
ençã
o
o
ista ou U (ou Ecl s p d a de
Teoria M alidade ec
ial Preve ção
Dupla Fin Pos ntiv int egra
itiva a r a re
mula
Adotado pelo CP Esti
Relação ao indivíduo
Direito Penal
Ina
d
inic missí
ial v
ma el a fi
is g x
rav ação d rto
eq iabe
ue o e regim sem
prev e 6 anos
isto Cir
judicicunstâncias Agente pr
imário
ais favor
áveis
PENA
S
Homic
ídio
O
TJ
- S id ju
Veda 4 40 on iz nã
o regim la ea o
e mais gravoso em razão u me pode
da gra
vidade ab Sú m nte te
strata do delito para ntar motiv
agrav ar
ar a pena
Direito Penal
,
a do
c h
i m e fe erto
b
reg emia erto
s ab
ou
im es
a cr
ção
rela
PENA
S PR Reclusão o
DE LIB IVATIVAS i a bert
e m
ERDA me s to
DE regi u aber
o
es
De a crim
ten ção
ção rela
Pr
is ã ,
o Si r ig o r p e nitenciário
mple sem o
s semiabert
em regime rto
ou abe
penais
contravenções
Direito Penal
o
Cr er perpétu
ué cará
t
is e
D
Penas
Proibi
das
De banimento
d os
Pe
s forç a na
o de
De trabalh mo
rte
larada
Exceção: guerra dec
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
Direito Penal
to
im e Aber
o Reg
iabert
e Sem
Regim
ado dos
e Fech termina
Regim ce m e d iante de o da pena
Aconte t
mprimen
ais de cu
percentu ou
Progressão r g ado uado
lbe eq l ou
d e a nto ad i gua os
a
cas lecime a se
j a
4a
n
Regime abe pen rior a
aberto est infe
nte
não reincide
EXEC colônia a
gríco
UÇ estabele la, industrial ou
DAS P ÃO cimento
ENAS
Regim g ime to similar
e
R ber não r
es ia
eincid
ente pena superior a 4 an
sem e não exceda a 8 an
os
os
rein
cide
Re nte Súmula n.
269, pena superior a 4 an
fec gime do STJ e não exceda a 8 an
os
ha os
do Estabe
lecimen
to de se
gurança
máxima
ou méd
ia
Conde
nação
superio
ra8a
nos
Direito Processual Penal
DIREITO PROCESSUAL PENAL

É O PODER DO ESTADO DE APLICAR O DIREITO AO
SIGNIFICA DIZER O DIREITO CASO CONCRETO
TODO JUIZ TEM JURISDIÇÃO
PRINCÍPIOS
ESPECÍFICOS DA JURISDIÇÃO CRIMINAL
JURISDIÇÃO
DEVIDO PROCESSO LEGAL: Ninguém será privado de sua liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal
IMPRORROGABILIDADE: Veda as partes que escondam do conhecimento do juízo CARACTERÍSTICAS

determinadas causas criminais
DA JURISDIÇÃO
INAFASTABILIDADE: O judiciário deverá apreciar lesões ou ameaças a direito
INÉRCIA: Em regra, um Juiz não atua de ofício, deve ser PROVOCADO
INDECLINABILIDADE: o juiz não pode declinar de julgar casos que lhe sejam apresentados para tal
INDELEGABILIDADE: não pode ser delegada EXISTÊNCIA DE LIDE: Deve existir um conflito de interesses
INEVITABILIDADE : A jurisdição é imposta SUBSTITUTIVIDADE: A vontade do Estado substituirá a vontade das

partes, para a resolução do conflito
INVESTIDURA: A jurisdição deve ser exercida por um juiz
IMUTABILIDADE: A sentença conclui o exercício da jurisdição, o que,
JUIZ NATURAL: Veda a existencia de tribunais de exceção via de regra, tem caráter definitivo
UNIDADE: A jurisdição é una, e pertence ao judiciário ATUAÇÃO DO DIREITO: É o objetivo da prestação jurisdicional
É UMA MEDIDA DA JURISDIÇÃO PERMITE DIZER QUEM PODERÁ APLICAR A

JURISDIÇÃO EM UM DETERMINADO ESPAÇO
OU SITUAÇÃO
COMPETÊNCIA
VIA DE REGRA, É IMPRORROGÁVEL
Exceções
NEM TODO JUIZ TEM COMPETÊNCIA

1 COMPETÊNCIA ABSOLUTA
-Não admite prorrogação
-O interesse é público Competência funcional
-Casos de Competência absoluta Competência por prerrogativa de função
Competência em razão da matéria
2 COMPETÊNCIA RELATIVA
-Admite prorrogação
-Interessa sobretudo as partes
-Gera apenas nulidade relativa
-Competência relativa.
-Não é capaz de anular os atos instrutórios
-Caso de competência relativa
Competência territorial
JUSTIÇA MILITAR
TRIBUNAL DO JÚRI
1 Compete processar e julgar os crimes

militares definidos em lei ESPÉCIES DE
2
Os crimes militares previstos em lei estão
previstos no Código Penal Militar COMPETÊNCIAS 1
Possui competência para julgar os chamados
crimes dolosos contra a vida
Em Razão da Matéria -Homicídio e seus derivados
3 Órgãos que apuram os crimes militares -Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
-Justiça Militar da União -Infanticídio
-Justiça Militar Estadual -Variações do delito de aborto
Crime doloso contra a vida de civil

4
praticado por militar 2 Características da Competência do Júri
-Se militar estadual Tribunal do júri -Competência constitucional : Artigo 5, XXXVIII DA CF
-A Competência do tribunal do júri é considerada mínima
-Se militar das forças armadas e não estão presentes as Tribunal do júri
circunstâncias do parágrafo 2 I,II ou III
-Se militar das forcas armadas e estão presentes as Justiça Militar da União 3 Não são competências do tribunal do júri
circunstancias do parágrafo 2 -Lesão corporal seguida de morte
-Latrocínio
-Estupro seguido de morte
JUSTIÇA FEDERAL
JUSTIÇA ELEITORAL
1 A competência da JF é sempre TAXATIVA e EXPRESSA
ESPÉCIES DE
2 Compete à JF processar e julgar
-Crimes praticados contra funcionário público federal, relacionados
COMPETÊNCIAS 1 São órgãos da Justiça Eleitoral
ao exercício da função
-Falsificação de papel moeda de forma não grosseira Em Razão da Matéria -O Tribunal Superior Eleitoral
-Crimes de falso testemunho em processos trabalhistas -Os Tribunais Regionais Eleitorais
-Crimes de uso de passaporte falso -Os Juízes Eleitorais
-Desvio de verbas sujeitas a prestação de contas perante órgão
-As Juntas Eleitorais
federal, praticado por prefeito
-Tráfico internacional de drogas para o exterior
-Tráfico internacional de crianças
A lei complementar que deve dispor sobre a
2 organização e competência da Justiça
3 Compete à Justiça Estadual processar e julgar Eleitoral é o Código Eleitoral
-Crimes de falsa anotação na CTPS
-Falsificação grosseira de papel moeda
-Falsificação e uso de documento falso de escola particular
-Desvio de verba transferida e incorporada ao patrimonio municipal

REGRA
-Determinada pelo lugar em que se consumar a infração
-No caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último
ato de execução
DISTRIBUIÇÃO
Sorteio utilizado para sanar um conflito de competência
INFRAÇÃO CONTINUADA OU PERMANENTE

ESPÉCIES DE Praticada em território de duas ou mais jurisdições,
CONTINÊNCIA COMPETÊNCIAS
a competência firmar-se-á pela prevenção
A competência será determinada pela

continência quando Competências Territóriais
1 Duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração
2
No caso de infração cometida nas condições previstas nos arts.
51, § 1 , 53, segunda parte, e 54 do CP
PREVENÇÃO
-É uma prefixação de competência
CONEXÃO -É concedida ao juiz que primeiro tomar conhecimento da
infração penal e praticar um ato ou tomar uma medida no
-Conexão Intersubjetiva por concurso
-Conexão Intersubjetiva por reciprocidade processo ou inquérito
-Conexão Objetiva ou Finalista
-Conexão probatória, processual ou instrumental
Código de Processo Civil

POR INTERMÉDIO DELA SE CONVOCAM
-O réu
FORMAS DE CITAÇÃO -O executado
-Real -O interessado
-Ficta
-Citação por hora certa
É INDISPENSÁVEL PARA VALIDADE DO PROCESSO
Ressalvadas as hipóteses de indeferimento da
ESPÉCIES DE CITAÇÃO petição inicial ou de improcedência liminar do pedido
-Correio
-Oficial de justiça COMUNICAÇÃO DOS ATOS
-Escrivão ou chefe de secretaria PROCESSUAIS
-Edital
-Meio eletrônico Citação
HIPÓTESES DE NÃO REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO
I – de quem estiver participando de ato de culto religioso;
TIPOS DE CITAÇÃO II – de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto,
-Direta consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em
-Indireta segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III –de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV –de doente, enquanto grave o seu estado
PRINCÍPIOS DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS EFEITOS DA CITAÇÃO
-Induz litispendência
A forma não é um fim em si mesmo, é
apenas um meio para se atingir uma -Torna litigiosa a coisa constitui Quando se verificar que o citando é mentalmente
finalidade -Em mora o devedor incapaz ou está impossibilitado de recebê-la, a
citação será feita na pessoa do curador
DIREITO A SER INTIMADO SOBRE O

DIREITO A AGUARDAR SUA CHAMADA PARA INGRESSO E SAÍDA DO RÉU DA PRISÃO
SER OUVIDO
Em espaço reservado DIREITO A SER INTIMADO DA DESIGNAÇÃO

OFENDIDO DE DATA PARA A AUDIÊNCIA
OITIVA DO OFENDIDO DIREITO A SER INTIMADO DA SENTENÇA E DE

-As PARTES podem formular perguntas ao ofendido – inclusive de forma direta ACÓRDÃOS QUE A MODIFIQUEM OU MANTENHAM
-O juiz pode determinar que sua oitiva seja feita por videoconferência
O juiz pode determinar que o réu seja retirado da sala de
-Se não for possível a utilização de videoconferência audiências, para que a vítima seja ouvida
-O Juiz pode determinar a retirada do réu, mas nunca de seu defensor
A PRESENÇA DO DEFENSOR DO ACUSADO

INTERROGATÓRIO COM MAIS DE UM ACUSADO É OBRIGATÓRIA
1 Cada acusado deve ser interrogado separadamente
2 individualidade do interrogatório
O DEFENSOR TEM O DIREITO DE FORMULAR

INTERROGATÓRIO PERGUNTAS AO SEU CLIENTE
O INTERROGATÓRIO É UM PROCEDIMENTO, VIA DE

REGRA, REGIDO PELA ORALIDADE
-Interrogatório de surdo-mudo: perguntas e respostas serão feitas por escrito
O RÉU POSSUI DIREITO A ENTREVISTA PRÉVIA
COM SEU DEFENSOR, ANTES DE SER
-Interrogatório de mudo: apenas as perguntas são feitas oralmente, e as respostas INTERROGADO
serão dadas de forma escrita
-Interrogatório de surdo: perguntas realizadas por escrito e respondidas de forma

oral
-Em caso de interrogatório de surdo, mudo ou surdo-mudo que não saiba ler ou Utiliza-se interprete, sob compromisso
escrever
Deve ser realizado por meio de intérprete
-Pessoa que não fale a língua nacional

Não se pode dispensar o intérprete – mesmo que o juiz e
demais envolvidos falem o idioma estrangeiro do
interrogado
REGRA
REQUISITOS
-Sala apropriada
-Garantia da segurança do Juiz, do Promotor e dos auxiliares
-Presença do Defensor do acusado
-Publicidade do ato Interrogatório no sistema prisional, em sala
apropriada
INTERROGATÓRIO
DE PRESO
REQUISIÇÃO DE RÉU PRESO EM JUÍZO EXCEÇÃO

-Interrogatório por videoconferência
-É o último recurso
-O réu é conduzido ao juízo para a realização de seu interrogatório
-Juiz deve decretá-lo em despacho fundamentado
-Casos que pode ser realizado
Risco de fuga do preso no deslocamento

Viabilizar a participação do réu enfermo
Impedir a influência do réu na vítima ou em testemunhas
Por gravíssima questão de ordem pública
REVOGAÇÃO OCORRENDO MUDANÇAS NOS

É o ato que encerra a vigência
1 de uma determinada lei PRAZOS PROCESSUAIS
2 Pode ser realizada de forma
Parcial ( Derrogação)
REGRA
Integral ( Ab-rogação)
PRAZOS Prevalecem os prazos

da lei anterior
Modalidades EXCEÇÃO
PROCESSUAIS
3
Casos em que o novo prazo seja
maior que o prazo da lei anterior
Expressa
Tácita
Autorrevogação
REPRESTINAÇÃO VIGÊNCIA
Deve ocorrer apenas de Período no qual a lei é
forma expressa válida e aplicável
Envolve 3 leis Em regra, começa após 45

dias da publicação da lei
SALVO disposição em contrário

A terceira lei, ao revogar a segunda,
traz de volta a primeira lei revogada
HÁ DIFERENÇA ENTRE O PRAZO PENAL

E O PRAZO PROCESSUAL PENAL
CPP, Art. 798, § 1
Não se computará no prazo o dia do começo,
incluindo-se, porém, o do vencimento.
PENAL
Conta o dia do começo e exclui dia do vencimento CONTAGEM DE
PRAZOS
PROCESSUAL PENAL
Não conta o dia do começo e inclui o dia do vencimento
Contam-se os prazos da data da intimação
TODOS OS PRAZOS
Ocorrerão em cartório
Serão contínuos e peremptórios
Não serão interrompidos por férias, domingo ou dia de feriado
OBJETIVO
CONCEITO Persuadir o Juiz, que emitirá uma sentença
É um meio de se demonstrar
com base em certezas demonstradas pelas
uma verdade provas a ele apresentadas
PROVA
SISTEMA DE VALORAÇÃO DA PROVA
DESTINATÁRIO
1 Livre convencimento motivado 2 Tarifário 3 Íntima convicção
DIRETO Juiz -Regra

O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da
-Art. 155 CPP prova produzida em contraditório judicial, não podendo
-Resquícios presentes no art. 158 CPP
fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as -Cada prova tem um valor preestabelecido
Aplicável apenas no tribunal do júri
INDIRETO Partes provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
-Juiz tem autonomia para valorar a prova
-Sistema de prova fundamentada
e motivar sua decisão
-Impede que o juiz , em regra, fundamente suas decisões
exclusivamente nos elementos colhidos na investigação
-Faz com o que o Juiz aprecie a prova livremente
DIREITO PROCESSUAL PENAL O JUIZ NÃO PODERÁ FUNDAMENTAR SUA DECISÃO UNICAMENTE EM
ELEMENTOS INFORMATIVOS COLHIDOS NA FASE DE INVESTIGAÇÃO
EXCEÇÕES
MEIOS DE PROVA 1 Prova cautelar

-Os elementos podem vir a se perder
-Deve ser praticada logo
SÃO INADMISSÍVEIS
-É praticada com o acompanhamento do magistrado e das partes
Prova ilícita: aquela que viola uma Prova ilegítima: aquela que
-É uma prova pré-processual
1 norma legal ou constitucional X viola normas de direito 2 Prova cautelar
( Direito material ) processual -Se submete ao contraditório e ampla defesa
-Pode ser utilizada para embasar a condenação
2 Provas derivadas das ilícitas
PODE-SE UTILIZAR TODO TIPO DE MEIO DE PROVA,

PROVA 3 Prova não receptível -Não há como repeti-la ou reproduzi-la em juízo, durante a fase processual
DESDE QUE DENTRO DA LEGALIDADE
CATEGORIAS
ESTADO DAS PESSOAS
1 Típicos
2 Atípicos
ILICITUDE POR DERIVAÇÃO É DE QUEM

ALEGA
É uma decorrência da teoria dos frutos da Art. 155, CPP, Parágrafo Único
árvore envenenada
ÔNUS DA PROVA Somente quanto ao estado das pessoas
serão observadas as restrições
Condições -A prova não poderia ter sido obtida por fonte estabelecidas na lei civil.
independente
Regra: é da acusação
-Deve existir o chamado nexo causal entre a prova ilícita e
a derivada Excepcionalmente caberão ao acusado.
Ex: Legítima defesa
ESPÉCIES
FINALIDADE
Prova pericial
Convencer o juiz a respeito da verdade de
um fato litigioso
Exame de corpo de delito
Exame de lesões corporais
PROVA OBJETOS
Em regra são os fatos

INDEPENDEM DE PROVA
Fatos impossíveis
Excepcionalmente os
Fatos intuitivos Direitos
Fatos com presunção legal absoluta
Fatos irrelevantes
Verdades sabidas
PESSOAL
DOMICILIAR -Realizada na pessoa, em suas vestes
-Realizada em domicílio e seus dependentes -Independe de mandato
-Pode abranger automóvel ou outros locais utilizados -Em regra, mulher deve ser submetida à busca
como residência
-Necessita de mandato
PROVA por outra mulher
Busca e Apreensão -Pode ser realizada regularmente no contexto de

busca domiciliar
-Deve ser realizada durante o dia
-Rol exemplificativo no CPP
PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME
Art. 169, CPP Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a
autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado
das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com
fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.
RECONHECIMENTO
DOCUMENTOS
É o procedimento que permite identificar pessoas ou
1
É qualquer escrito, instrumento ou papel, coisas envolvidas nos fatos delituosos apurados
público ou privado
2
Pode ser realizado tanto na fase de inquérito quanto
na fase judicial
O que importa realmente é a
originalidade
A possibilidade de que o reconhecido não veja o
Ex: Desenhos, gráficos, textos, fotos, e-mails
PROVA 3 indivíduo que irá lhe reconhecer não se aplica em juízo
ou no júri
Documentos anônimos
4 O STF admite o reconhecimento de coisas ou pessoas
Podem ser utilizados em um procedimento penal,
desde que verdadeiros e de origem lícita
por fotografia
Não é válido como meio de prova o

reconhecimento por retrato falado
ACAREAÇÃO
1 É feita para sanar divergências
2 Pode ser realizada tanto na fase judicial como na fase de inquérito policial
SISTEMA DE FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS

ETAPAS DO INTERROGATÓRIO
DIRECT EXAMINATION
PRELIMINARES Juiz adverte o acusado sobre seu direito a calar-se
A parte que arrolou a testemunha faz as perguntas
PRIMEIRA PARTE Perguntas sobre a qualificação do réu
CROSS EXAMINATION
SEGUNDA PARTE Perguntas sobre os fatos
A parte contrária elabora suas perguntas
PROVA TESTEMUNHAL
CARACTERÍSTICAS
-Retratável
-Pessoal
-Judicial
-Voluntária INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
-Divisível
-Informal
CONFISSÃO
É meio de prova e meio de defesa
CLASSIFICAÇÕES
Simples: o réu apenas confirma os fatos
apresentados pela acusação
Características
Complexa: o réu confirma vários fatos delitivos,
que também são objeto das apurações
Qualificada: o réu confessa os fatos

apresentados, mas adiciona questões que Judicialidade Personalidade Direito de autodefesa
excluem sua responsabilidade penal
CARACTERÍSTICAS
INDIVÍDUOS QUE NÃO PRESTAM COMPROMISSO
DE DIZER A VERDADE Testemunha
-Dizer apenas a verdade, em regra

Declarantes ou informantes
-Crime de falso testemunho
Pessoas doentes -Não possui direito ao silêncio
DeÞcientes mentais INDIVÍDUOS DISPENSADOS DE DEPOR

-Ascendentes
Menores de 14 anos -Descendentes
Indivíduos dispensados PROVA TESTEMUNHAL -Afim em linha reta

de depor
-Irmão
-Pai, mãe e filhos adotivos
CLASSIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS INDIVÍDUOS PROIBIDOS DE DEPOR

Aqueles que, em razão de seu ofício ou
profissão, tem o compromisso de guardar
1 Fedatárias 4 Próprias segredo
2 BeatiÞcaç‹o 3 Numerárias
3 Declarantes ou informantes

MATERIAL
-Demonstra o fato a partir de um elemento tangível
EXEMPLO: Exame de corpo de delito
INDICIÁRIA
-Limitada em sua profundidade
-Não oferece um juízo de certeza DOCUMENTAL
-Pode servir para decretação de medidas cautelares -Aquela que condensa um pensamento de uma maneira gráfica
EXEMPLO: Contrato
PLENA CLASSIFICAÇÕES
-Prova necessária para a condenação
-Oferece certeza ao fato que está relacionada
DA PROVA TESTEMUNHAL
-Expressa pela afirmação de uma determinada pessoa
EXEMPLO: Interrogatório do réu
INDIRETA PESSOAL
-Refere-se a um terceiro acontecimento
-Emerge do conhecimento de alguém
EXEMPLO: Indícios EXEMPLO: Confissão do acusado
DIREITO REAL
-Demonstra por si só o fato que deve ser provado
-Emerge do fato em si
EXEMPLO: Declaração de uma testemunha EXEMPLO: Foto
que estava no local do fato
O ROL DE PROVAS CONTIDAS NO

CPP É EXEMPLIFICADO ESTÁ CONECTADA A CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS
ESPÉCIE DE
PROVAS
Prova Pericial
EXEMPLO: Exame de corpo de delito

1 PERITO OFICIAL
PODE SER PRODUZIDA NO ÂMBITO 1 perito não precisa
DE UM PROCESSO PENAL Prestar compromisso
2 PODE SER REALIZADO DE FORMA DIRETA OU INDIRETA
3 PRIORIDADE À REALIZAÇÃO DO EXAME DE CORPO DE DELITO

-Violência doméstica e familiar contra mulher
-Violência contra criança
-Violência contra adolescente
-Violência contra idoso
-Violência contra pessoa com deficiência
#VEM
SER
ESTUDE COM O GRAN,
Se você quer mesmo ter um bom GRAN
desempenho no Exame de Ordem, você
QUE A CARTEIRA tem de estar bem preparado (a). Para
VERMELHA VEM! isso, conte com a melhor equipe de
professores do Gran Jurídico.
Com a Assinatura Ilimitada 6.0, suas
chances serão ainda maiores.
Faça agora a sua assinatura, tenha acesso à FACILITE SEUS ESTUDOS:
melhor plataforma para sua aprovação na rotas de aprovação, mapas
OAB, passe no concurso dos seus sonhos e mentais, resumos e
garanta seu futuro. exercícios irão te guiar por
um caminho mais simples e
rápido. TUDO DE NOVO QUANTAS
Assinatura
ILIMITADA6.0
VEZES VOCÊ QUISER:
quantas vezes você quiser,
para concursos e OAB
TUDO NO SEU TEMPO E quantas vezes você precisar,
ESPAÇO: estude com o material mais
atualizado e de melhor
faça o download de qualidade do mercado.
videoaulas e de PDFs e
estude onde e quando
você quiser e puder.
NÚMEROS GRANDES:
milhares de alunos
aprovados, mais de 1 milhão
de questões, mais de 23 mil
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO: cursos e centenas de
mentorias diárias, ao vivo, professores para ajudar
e fórum de dúvidas não a passar.
Contatos para vendas no WhatsApp: te deixarão só nesta
(61) 99884-6348 caminhada.
No horário das 8h às 20h,
de segunda a sexta-feira

E Book Mapas Mentais OAB 1 Fase

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

E Book Mapas Mentais OAB 1 Fase

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Sumário

Direito Processual Civil............................................................................................................................................................................54

Direito Processual Penal..........................................................................................................................................................................126

Os atos feitos pela Administração Pública

ATRIBUTOS Todos os atos possuem essa presunção de legitimidade

presunção de legitimidade é relativa

ATOS ADMINISTRATIVOS CLASSIFICAÇÃO

Na classificação quanto ao regramento, o que se observa é a margem

Destinatários certos, determinados ou determináveis Individuais/Concretos

Produzem efeitos no âmbito das repartições administrativas Internos

A Administração impõe sua supremacia sobre o administrado Império

Conteúdo (sinônimo de objeto)

A forma é o que vê (e o objeto é o que você lê). Ex.:

A MOTIVAÇÃO é a AÇÃO DE APRESENTAR O MOTIVO

A MOTIVAÇÃO deve ser vista

Indicação dos fatos e

O MOTIVO nada mais é do que a CAUSA,

Vontade da Administração Pública

revogação pode ser

É a atividade que tenha

-Serviços próprios, quando o Estado assume esses serviços como seus

-Serviços administrativos, econômicos (comerciais ou industriais) e sociais

-Serviços uti singuli (singulares) e uti universi (coletivos)

-Toda atividade definida por LEI Cortesia

Modicidade das tarifas

-Quanto ao objeto: serviços administrativos

DIRETA PELO ESTADO Licitação - Qualquer modalidade Licitação - concorrência

Pessoa física ou jurídica Pessoa jurídica ou consórcio de empresas

Somente serviço público Obra e serviço ou serviço

Advento do termo contratual Mediante processo administrativo

-Pode ser tácita ou expressa

Federais Estaduais Municipais

-Bens de uso especial Destinam-se à prestação dos serviços administrativos AFETADOS

USO DE BENS PÚBLICOS

AÇÃO REGRESSIVA PRESCRIÇÃO

-Litisconsórcio (ação da vítima contra Estado e agente, ao mesmo tempo)

De acordo com o STF, não é possível

RESPONSABILIDADE DOS NOTÁRIOS

HAVERÁ DEVER DE REPARAR OS PREJUÍZOS CAUSADOS NOS CASOS

-Preso além do tempo fixado na sentença

PJ COM VÁRIOS ESTABELECIMENTOS

-Domicílio do servidor público

O DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL

DOMICÍLIO DA PESSOA JURÍDICA

-Cada estabelecimento também é

SALVO previsão diversa no

CONCEITO DOMICÍLIO E RESIDÊNCIA NÃO SE CONFUNDEM

Embora, residência possa se tornar domicílio

Não tem relevância jurídica

Não é um atributo da personalidade

QUANTO A OUTROS BENS

DISTINÇÃO ENTRE Reporta-se a coisas apropriáveis

-Livro “Dos Bens”

-A concepção de Bevilacqua é mais

É espécie Em sentido amplo

DIREITO CIVIL DESENHADO

1) Quanto ao Número de Declarantes: NATUREZA JURÍDICA DE 2) Quanto ao Modo de Existência:

Não receptícia – destinatário Existe uma classificação

Essa unilateralidade exige uma

Quando se fala de negócio bilateral, é necessário haver duas

Prescrição e decadência remetem à ideia de perder alguma coisa, acabando

A natureza jurídica da prescrição e da decadência Falso

A prescrição e a decadência não se confundem com o tempo, posto se