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LÚCIO VALENTE
SUPER REVISÃO PREMONIÇÃO Delegado e Professor
JEAN VALENTE
TODAS AS DISCIPLINAS DO EDITAL Assessoria Técnica e Jurídica
Olá Monstro!
Parabéns por ter adquirido o E-book Super Revisão Premonição - Delta MT 2017.
Premonição é um termo que significa o pressentimento ou suposição do que possa
acontecer num futuro próximo. Em provas de concursos, podemos criar esse pressentimento
através do estudo detalhado da banca examinadora. Com isso, descobrimos o que
potencialmente poderá ser cobrado em sua prova. Não há nada de mágico ou sobrenatural,
apenas o estudo sério da banca, aliado à minha experiência de mais de 10 anos em
preparação de milhares de alunos para provas policiais.
Este material foi pensado para ser um poderoso guia para aumentar a sua pontuação na
prova. Por óbvio, parto do pressuposto que você já vem estudando seriamente para o
concurso de Delegado do Estado do Mato Grosso. Neste caso, o E-book PREMONIÇÃO
surtirá um excelente resultado na sua pontuação final. É como se preenchêssemos algumas
lacunas e reforçássemos os assuntos já estudados. E como isso é feito?
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2º) O que mais cai? Com base no estudo de provas anteriores do CESPE, indicamos os
assuntos mais cobrados em cada disciplina, servindo como um guia do seu planejamento
de véspera.
3º) Inovações legislativas (quando relevante) [1]: em cada disciplina são indicadas as
eventuais novidades mais recentes, já que tais informações se tornam automaticamente
potenciais questões na sua prova.
5º) Questões Discursivas: tendo em vista que o Edital prevê a realização da prova
discursiva na mesma data da prova objetiva, organizamos um mini treinamento para que
você tenha a capacidade de desenvolver a melhor resposta usando conhecimento que você
já tem.
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A minha dica é que você leia este material na reta final para a sua prova. O livro é dividido
por disciplina, conforme o edital. Mas, para facilitar a consulta organizamos ao final as
atualizações relevantes para consulta.
DECODIFICANDO O CESPE
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Segundo o Edital, serão 80 questões objetivas de múltipla escolha, com cinco itens. Dessas
80 questões, 30 serão sobre conhecimentos gerais e 50 sobre conhecimentos específicos,
além de 5 questões dissertativas (que será realizada no turno da tarde). Observe, portanto,
que o aluno terá que examinar, ao todo, 400 itens objetivos. Como a prova terá a duração
de 4 horas (240 minutos), você terá pouco menos de 1,6 minuto para analisar cada item.
Ocorre que nesse cálculo devem ser levadas em conta outras situações que tomam tempo,
já que você não vai ficar por mais de quatro horas resolvendo a prova sem parar. Então,
reserve, pelo menos, 15 minutos para passar o gabarito para a folha definitiva. Além disso,
considere pequenas paradas e uma eventual ida ao banheiro, somando mais 15 minutos.
Ainda assim, você teria 3 horas e 30 minutos para resolver a prova.
De fato, é pouco tempo. A experiência mostra que a maioria dos itens podem ser analisados
em menos de um minuto, deixando mais tempo para aqueles itens nos quais o aluno terá
que pensar mais um pouco. Então, a força mental e o controle emocional serão elementos
essenciais nessa prova.
1º). Comece pelo PPCA. Se você já conhece minha didática na preparação para Delegado
de Polícia, e se também conhece o Programa META, sabe que eu defendo e provo que as
disciplinas que representam a maior parte de qualquer prova para Delegado são: PENAL
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4º). Marque primeiramente as questões que você tem certeza da resposta. Em relação
às demais, coloque algum tipo de sinal que a identifique (ex.: quadradinho para as que você
não sabe a resposta; triângulo para aquelas que você ficou em dúvida, mas que acha que
pode acertar etc.). Ao final, repasse primeiramente nas questões que você acredita que
possa saber a resposta.
5º). Se o enunciado for muito longo, como na análise de um texto, leia primeiramente
os itens e só depois o texto. Isso faz com que a leitura já fique direcionada para os itens
respectivos, o que torna desnecessárias releituras posteriores.
6º). Saiba sincronizar o tempo do Fiscal com a sua prova. Como você não poderá levar
relógio, vai depender do controle do tempo feito pelo Fiscal. Assim, fique esperto quando ele
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mencionar o tempo faltante de prova. Veja em qual questão está. O ideal é que após duas
horas de prova você tenha feito, pelo menos, 50% das questões.
DEVO CHUTAR?
De acordo com o Edital, a banca punirá cada erro tirando 0,25 ponto por questão errada. Em
caso de acerto, o candidato recebe 1,00 ponto por questão. Perceba, portanto, que vale a
pena chutar, já que a punição é bem inferior ao sistema um por um, comumente utilizado
pelo CESPE.
Mas a dica que eu dou é a seguinte: tenha consciência se você tem dúvida ou se você de
fato não sabe a questão. No caso de dúvida, eu indico o chute, pois as chances de acertar
serão grandes. Mas, o que determinará a quantidade de chutes durante a prova será a
sensação de seu desempenho durante a realização dela.
Já o Professor Vinicius Silva, como bom matemático, indica que os alunos não deixem
qualquer questão em branco. Ele dá o seguinte exemplo: se o aluno marcar 80 questões e
deixar 20, ele pode fazer até 80 pontos. Agora, vamos supor que ele fez 80 questões de
forma consciente e marcou as 20 restantes, tudo numa letra só (ou dentro do que ele acha
mais razoável), e supondo que dessas 20 ele acerte 8 e erre 12. Neste caso, ele fez 4 pontos
negativos e 8 pontos positivos. Portanto, ficará com 4 pontos positivos. Agora, se ele errar
16 questões, ela ainda empataria. Ou seja, matematicamente é melhor chutar, desde que
você tenha feito boa parte da prova de forma consciente.
Em resumo, tudo vai depender de como você se sentir na prova. Eu diria que se você
fizer até 80% da prova de forma consciente (mesmo que tenha dúvida em algumas) valeria
a pena chutar até 20% das questões.
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Hoje sites como qconcursos.com.br e mapa da prova dão estatísticas bastante confiáveis
da distribuição dos assuntos por disciplina. Em geral, dentro do PPCA, priorize os
seguintes assuntos:
• Direito Penal Geral: Teoria do Crime: Dolo e Culpa, Teoria do Erro, Concurso de
Pessoas, Culpabilidade.
• Direito Penal Especial: Crimes Contra a Vida, Crimes Contra o Patrimônio e Crimes
Contra a Administração Pública.
• Legislação Penal: Lei de Drogas, Lei de Crimes Hediondos, Interceptação Telefônica
e Estatuto do Desarmamento.
• Processo Penal: Prisão, Provas, Inquérito policial e Ação penal
• Direito Constitucional: Controle de Constitucionalidade 1, Garantias Fundamentais,
Remédios Constitucionais, Segurança Pública e Organização do Estado.
• Direito Administrativo: Administração indireta e entidades paralelas, Atos
administrativos, Poderes da administração pública e Improbidade Administrativa.
• Língua Portuguesa: Interpretação de texto (cerca de 40% da prova) e Gramática (na
seguinte ordem): pontuação, morfossintaxe, concordância verbal/nominal, funções do
“se” e do “que”, semântica, crase e colocação pronominal. 2
DICAS FINAIS
1). Mantenha a calma. Se perder o foco ou se sentir ansioso, respire normalmente e conte
as respirações até cinco, repetindo essa contagem por algumas vezes.
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Esse assunto não ficou expresso no edital da PCMT, mas pode ser cobrado no ponto “Jurisprudência Aplicada aos
Tribunais Superiores”.
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Fonte: Professor Elias Santana (granonline.com.br).
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2). Se errar a marcação no gabarito, invalide a questão, marcando todas as alternativas. Isso
vai impedir que você seja punido pelo erro.
3). Evite estresse. Chegue cedo e vá direto para seu local de prova. Evite ficar batendo papo
do lado de fora.
4). Faça a prova com calma. Leia cada item tranquilamente. Use as técnicas ensinadas aqui
para controlar o tempo.
5). Tenha fé. A primeira pessoa que deve acreditar em você é você mesmo.
LÍNGUA PORTUGUESA:
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3 Ocupação do território.
5 Aspectos político-administrativos.
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7 Formação étnica.
11 A urbanização do Estado.
1 Período Colonial.
2 Período Imperial.
2.2 A Rusga.
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3 Período Republicano.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DIREITO ADMINISTRATIVO:
2 Administração pública.
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3 Organização administrativa.
3.3.1 Autarquias.
4 Atos administrativos.
4.3 Atributos.
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4.6 Convalidação.
5 Processo administrativo.
7 Serviços públicos.
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7.2.3 Princípios.
7.2.4 Remuneração.
7.2.5 Usuários.
8.5 Tombamento.
8.6 Desapropriação.
9 Licitações.
9.2 Destinatários.
9.3 Princípios.
9.5 Modalidades.
9.6 Tipos.
9.7 Procedimento.
10 Contratos administrativos.
10.1 Características.
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10.2 Vigência.
11.1 Conceito.
12 Improbidade administrativa.
13 Agentes públicos.
13.1.1 Espécies.
13.1.3 Provimento.
13.1.4 Vacância.
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13.1.6 Remuneração.
13.1.8 Responsabilidade.
14 Bens públicos.
14.1 Classificação.
43 14.2 Características.
14.3 Espécies.
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DIREITO CONSTITUCIONAL:
1 Constituição.
2 Poder constituinte.
2.1 Características.
3 Princípios fundamentais.
4.4 Nacionalidade.
5 Organização do Estado.
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5.3 A União.
5.5 Municípios.
6 Administração pública.
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11 Finanças públicas.
11.2 Orçamentos.
13 Ordem social.
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DIREITO PENAL:
5.1 Analogia.
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7 Do Delito.
9 Erro.
9.3 Erro sobre a pessoa. 9.4 Erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição).
10 Concurso de crimes.
11 Ilicitude. 44
12 Culpabilidade.
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13 Concurso de Pessoas.
14 Penas.
14.7 Reabilitação.
15 Medidas de segurança.
16 Ação penal.
18 Prescrição.
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39 Lei nº 8.078/1990 e suas alterações (parte relativa aos crimes contra as relações de
consumo).
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6 Ação penal.
8 Jurisdição e Competência.
10 Prova.
12 Sujeitos do Processo.
14 Citações e intimações.
16 Procedimentos.
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18 Prazos.
19 Nulidades.
20 Recursos em geral.
26 Entendimento dos tribunais superiores acerca dos institutos de direito processual penal.
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR:
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SUMÁRIO PÁGINA
QUESTÕES OBJETIVAS
DIREITO PENAL E LEGISLAÇÃO 29
PROCESSO PENAL 72
CONSTITUCIONAL 87
ADMINISTRATIVO 95
PORTUGUÊS 102
ÉTICA 114
GEOGRAFIA DE MATO GROSSO 116
HISTÓRIA POLÍTICA E ECOMICA DE MT 118
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 120
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA
DIREITO PENAL 133
PROCESSO PENAL 166
CONSTITUCIONAL 171
ADMINISTRATIVO 172
PORTUGUÊS
QUESTÕES DISCURSIVAS
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Inovações legislativas do CÓDIGO PENAL que você deve revisar antes da sua prova
• Art. 121, § 2º, VII (inclui a qualificadora de homicídio contra forças de segurança);
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• Art. 171, § 4º (cria uma qualificadora para o estelionato praticado contra idoso);
Art. 243 e 258-C do ECA: (Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da
Criança e do Adolescente, para tornar crime vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar
bebida alcoólica a criança ou a adolescente; e revoga o inciso I do art. 63 do Decreto-Lei no
3.688, de 3 de outubro de 1941 - Lei das Contravenções Penais).
2. Em relação à Parte Especial, o que mais cai são os Crimes Contra a Vida, Patrimônio
e Administração Pública. Nos Crimes Contra a Vida, o CESPE gosta de usar a Teoria
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3. Aproveite esta reta final para fazer muitos exercícios da Parte Especial, sempre com
o CP ao lado. Há muitas questões que podem ser respondidas apenas com a leitura
da lei seca.
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13. (2015-Cespe-Adaptada). O agente que, para livrar sua esposa, deficiente física
em fase terminal em razão de doença incurável, de graves sofrimentos físico e
moral, pratica eutanásia com o consentimento da vítima, deve responder, em
tese por homicídio qualificado pelo feminicídio, agravado pelo fato de ter sido
praticado contra pessoa deficiente, já que o consentimento da ofendida é
irrelevante para efeitos penais.
Errada. Responde por homicídio privilegiado, já que agiu por relevante valor moral,
que compreende também seus interesses individuais, entre eles a piedade e a paixão.
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A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional ou temporária que, sendo
favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo.
ERRADA – Sempre será aplicada, independentemente de ser ou não favorável ao réu.
Art. 3º do CP.
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32. (2014 – CESPE – Polícia Federal – Delegado). Julgue o item. - Três criminosos
interceptaram um carro forte e dominaram os seguranças, reduzindo-lhes por
completo qualquer possibilidade de resistência, mediante grave ameaça e emprego
de armamento de elevado calibre. O grupo, entretanto, encontrou vazio o cofre do
veículo, pois, por erro de estratégia, efetuara a abordagem depois que os valores e
documentos já haviam sido deixados na agência bancária. Por fim, os criminosos
acabaram fugindo sem nada subtrair. Nessa situação, ante a inexistência de
valores no veículo e ante a ausência de subtração de bens, elementos
constitutivos dos delitos patrimoniais, ficou descaracterizado o delito de roubo,
subsistindo apenas o crime de constrangimento ilegal qualificado pelo concurso
de pessoas e emprego de armas.
Errada. A consumação do crime de roubo se perfaz no momento em que o agente se
torna possuidor da res furtiva, subtraída mediante violência ou grave ameaça,
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51. (2015/Cespe/TCU). Situação hipotética: Com o intuito de viajar para o exterior, Pedro,
que não possui passaporte, usou como seu o documento de Paulo, seu irmão — com
quem se parece muito —, tendo-o apresentado, sem adulterações, para os agentes
da companhia aérea e da Polícia Federal no aeroporto. Pedro e Paulo têm mais de
dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, de acordo com o Código Penal,
Pedro cometeu o crime de falsidade ideológica.
Errada. "Falsa identidade - Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor,
caderneta de reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a
outrem, para que dele se utilize documento dessa natureza, próprio ou de
terceiro."Assim, pode-se descobrir, ao final, que aquele que alega para todos ser
“fulano” quando na realidade se chama “sicrano”, ou aquele que se faz passar por
alguém que não o é, não comete crime de falsidade ideológica, como corriqueiramente
se ouve nos noticiários brasileiros, e, sim, tão somente de falsa identidade." (NUCCI)
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342 - fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha, perito,
contador, tradutor ou interprete em processo judicial, administrativo, inquérito ou em
juízo arbitral.
Errada. Para que alguém seja considerado partícipe de um delito é necessário prestar
auxílio MATERIAL ou MORAL. No caso, não haveria auxílio MATERIAL, pois a arma
utilizada não foi a mesma emprestada pelo amigo. Também não houve auxílio moral,
pois, a própria questão deixa claro que o amigo não estimulou o agente a praticar o
crime.
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63. (2015/FGV/Auditor). Com base nos crimes contra as finanças públicas, julgue o
item que se segue. Visando dar concretude à Lei de Responsabilidade Fiscal, foi
introduzido no Código Penal o artigo 359-D, que prevê o crime de “ordenação de
despesa não autorizada”. Sobre esse tema, é correto afirmar que: o crime se
consuma quando o funcionário ordenar a despesa não autorizada em lei, ainda
que esta não venha efetivamente a ser realizada.
Certa. Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado:
consuma-se no momento em que o funcionário público ordena a realização da
despesa sem autorização legal, independentemente da comprovação de efetiva lesão
ao erário. "Cleber Masson, 2013, v. 03, p. 998.
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75. (2015-delegado adaptada). A pena do condenado por crime hediondo deverá ser
cumprida em regime integralmente fechado, apesar de haver precedente
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a crimes mais amplos. Nesses casos, cabe ao Ministério Público a legitimidade para
processar o ofensor.
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autoridade a que se refere esta Lei é o Juiz da Infância e da Juventude, ou o juiz que
exerce essa função, na forma da lei de organização judiciária local. Complementando:
O Conselho Tutelar somente está credenciado a aplicar a crianças e adolescentes em
situação de risco ou a crianças que cometeram ato infracional as medidas de proteção
a que alude o art. 101, I a VI, do ECA, sendo-lhe defeso, portando, aplicar as medidas
de acolhimento institucional, inclusão em programa de acolhimento
familiar e colocação em família substituta.
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Errada. Vide súmula 500 STJ - "A configuração do crime previsto no art.244-B do
Estatuto da Criança e do Adolescente independe da prova da efetiva corrupção do
menor, por se tratar de delito formal."
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87. (2015- Delegado – Adaptada). Para fins da lei A Lei n. 4898/65 (Abuso de
Autoridade), considera-se autoridade quem exerce cargo, emprego ou função
pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem
remuneração.
Certa. Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo,
emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e
sem remuneração.
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praticada, é correto afirmar que; Lúcio e Jean terão direito à redução de pena de
um a dois terços.
Errada. No caso, Lúcio e Jean serão isentos de pena. Art. 45. É isento de pena o
agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou
força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido
a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento. (lei nº 11.343, de 23 de agosto
de 2006.)
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Certa. O STF e o STJ têm entendimento de que o porte desmuniciado de arma de fogo
configura o crime previsto no Estatuto do Desarmamento.
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PROCESSO PENAL
Inovações legislativas de PROCESSO PENAL que você deve revisar antes da sua prova
• Art. 6º, X (inclui medidas que devem ser tomadas pelo delegado de polícia);
• Art. 13-A e 13-B (inclui medidas que podem ser tomadas pelo MP e pelo delegado
de polícia durante o IP);
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Certa. O sistema adotado pelo CPP é o da livre apreciação da prova e o juiz deve
decidir de forma fundamentada, conforme seu convencimento. Além disto, a confissão
deve estar acompanhada de outros elementos que possam assegurar sua
autenticidade. - Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690,
de 2008)
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Errada - A prova será considerada ilegítima quando obtida mediante violação à norma
de direito processual. A prova será considerada ilícita quando for obtida através da vi-
olação de regra de direito material (penal ou constitucional).
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Certa. Pois o ato de indiciamento é privativo da autoridade policial, nos termos do art.
2º, §6º da Lei 12.830/13. O § 6º do artigo 2º trata do indiciamento (ato fundamentado,
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Certa. Sequestro Arresto Hipoteca legal - Recai sobre bens determinados de origem
ilícita. - No curso do inquérito ou no processo. - Recai sobre bens indeterminados de
origem lícita (são bens legítimos do acusado que servem como garantia) - Recai sobre
bens indeterminados de origem lícita (são bens legítimos do acusado que servem
como garantia - Só no curso do processo.
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Certo. Art. 384 do CPP: Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova
definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento
ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público
deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta
houver ido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o
aditamento, quando feito oralmente. (MUTATIO LIBELLI) § 4º - Havendo aditamento,
cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando
o juiz, na sentença, adstrito aos termos no aditamento.
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Errada. Na verdade, a LMP está mais preocupada com o sujeito PASSIVO, por isso,
sendo a vítima mulher, independente do agressor, serão aplicados os dispositivos da
LMP.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Inovações legislativas de CONSTITUCIONAL que você deve revisar antes da sua prova
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• Art. 23, V (altera o dispositivo sobre competência comum da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios);
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•
• 3) 4 ENTIDADES:
• Conselho Federal OAB (UNIVERSAL)
• Partido Político representação CN (UNIVERSAL)
• Confederação Sindical (PERTINÊNCIA TEMÁTICA)
• Entidade de Classe (PERTINÊNCIA TEMÁTICA)
•
• Obs1: PERTINÊNCIA TEMÁTICA significa RELAÇÃO DO OBJETO DA AÇÃO x
INTERESSE CLASSE CATEGORIA
•
• Obs2: POSIÇÃO DO STF: Partidos Políticos / Confed. Sindical/ Entidade Classe
âmbito Nacional= NÃO POSSUEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA= PRECISAM
ADV. Demais legitimados UNIVERSAIS, não precisam ADV, pois possuem
CAPACIDADE POSTULATÓRIA.
•
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nos demais (ADI, ADC e ADO) e, ainda tem como base o combate da violação de
direitos cometidos por normas pré-constitucionais.
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Errada. O poder constituinte dos Estados não recebe o nome de poder constituinte
originário estadual, mas sim de poder constituinte derivado decorrente. É atribuído aos
Estados a fim de se auto organizarem através da elaboração de Constituições
Estaduais. Os limites para esse poder são os princípios constitucionais sensíveis (art.
34, VII CF), extensíveis (que estruturam o Estado) e estabelecidos (que a CF
estabelece aos Estados).
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Errada. art. 103 a O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa
oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem
como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
• Apesar de ser possível cair, não perca muito tempo revisando detalhes da Lei de
Licitações. Saiba as informações e classificações mais gerais;
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Certo. Ato composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que
a vontade de um é instrumental em relação a de outro, que edita o ato principal.
Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só́ , no ato
composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório; este último pode ser
pressuposto ou complementar daquele. Exemplo: a nomeação do Procurador Geral
da República depende da prévia aprovação pelo Senado (art. 128, § 12, da
Constituição); a nomeação é o ato principal, sendo a aprovação prévia o ato acessório,
pressuposto do principal. A dispensa de licitação, em determinadas hipóteses,
depende de homologação pela autoridade superior para produzir efeitos; a
homologação é ato acessório, complementar do principal.
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DICAS DE PORTUGUÊS
Professor: Carlos Victor
Crase
Texto
Questão errada
Comentário
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Texto
2 – (CESPE) No trecho “tem-se mostrado cada vez mais vulnerável às mudanças climáticas”,
a substituição de “às” por a provocaria erro gramatical.
Questão errada
Comentário
Texto
Instituiu na Bahia, em 1950, a primeira escola-parque, que procurava oferecer à criança uma
escola integral, que cuidasse da alimentação, da higiene, da socialização, além do preparo
para o trabalho. Nas escolas-parques, os alunos ainda tinham contato com as artes
plásticas. Naquela época, essas aulas eram orientadas por profissionais de renome, como
Caribé e Mário Cravo.
3 – (CESPE). Em “à criança” (l. 2), caso o vocábulo “criança” fosse empregado no plural, o
acento indicativo de crase deveria ser mantido.
Questão errada
Comentário
Ficaria assim: “a crianças”. O acento indicativo de crase, nesse caso na questão, é proibido.
Texto
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A informação virtual adquire, a cada dia, mais importância. Os acessos às páginas que
integram o portal do CNJ na Internet (www.cnj.jus.br) alcançaram, em novembro de 2012, a
marca de mais de 16 milhões.
Questão correta
Comentário
Texto
Os juízes que se deparam com o tema dos conflitos familiares e da violência doméstica
assistem a situações de violência extrema, marcadas pelo abuso das relações íntimas de
afeto e confiança.
5 – (CESPE) Na linha 1, o “que” é um elemento expletivo, empregado apenas para dar realce
a “Os juízes”
Questão errada
Comentário
O que é pronome relativo por fazer referência ao seu antecedente juízes (que = os quais)
Texto
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Suponhamos que uma obra de arte profundamente original surja diante de seus olhos. Como
a julga ele? Comparando-a com as obras de arte. [...] Na medida em que o fizer, parecerá
não se conformar como cânone estético que o crítico encontra firmado em seu pensamento.
(...)
Questão errada
Comentário
O primeiro que é conjunção integrante (basta substituí-lo pelo termo isso e assim formará
uma frase; o segundo que é pronome relativo (basta substituí-lo por o qual).
Texto
Inutilmente. Tratava-se então de uma biblioteca imaginária, cujos livros talvez nunca
tivessem existido? Persistiam, contudo, numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar
em que se encontravam centenas de milhares de rolos.
Questão correta
Texto
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Questão errada
Comentário
Texto
Questão errada
Onde é pronome relativo e faz referência a faixa litorânea e posso substituí-lo por em que
ou na qual.
Texto
As obras do Projeto São Francisco estão em andamento e apontam mais de 43% de avanço.
Estão em construções túneis, canais, aquedutos e barragens. São mais de 1,3 mil
equipamentos em operação.
10 – (CESPE) As formas verbais “estão” (l.1), “apontam” (l.2), “Estão” (l.2) e “São” (l.3) estão
no plural por fazer referência e concordância com “As obras do Projeto São Francisco” (l.1)
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Questão errada
Comentário
O segundo verbo (estão) concorda com o sujeito túneis, canais, aquedutos e barragens.
Texto
11 – (CESPE) Se o verbo da oração “mas a maioria dos analistas aposta” (l.3) estivesse
flexionado no plural – apostam -, o período estaria incorreto, visto que, de acordo com a
prescrição gramatical, a concordância verbal, em estrutura dessa natureza, deve ser feita
com o termo “maioria”.
Questão errada
Comentário
Sujeito coletivo partitivo “a maioria dos analistas” mais o substantivo os analistas no plural,
o verbo tanto pode ficar no singular (aposta – concorda com a maioria de) ou no plural
(apostam – concorda com os analistas)..
Texto
A universitária Amanda, de 20 anos de idade, é a primeira negra eleita miss DF. A modelo
que representou o Núcleo Bandeirante, quase desistiu do mundo da moda, pois exigiram
que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz e mudasse os traços. Amanda recusou-se e foi
consagrada naquela que seria a última tentativa de ser modelo.
12 – (CESPE) De acordo com o texto, traços físicos da população negra são aspectos do
que se denomina “beleza brasileira”.
Questão correta
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Comentário
O título do texto é que dá sustentação à resposta por estar de acordo com o texto
Texto
Tudo isso, na verdade, decorre de fato de que a virtude da justiça tende sempre a alcançar
certo estado de equilíbrio, longe de todo excesso. Não por outra razão a deusa Tétis foi
representada, no imaginário grego, portando uma balança. A realização da justiça
pressupõe, necessariamente, um constante sobrepeso de valores.
Questão correta
Comentário
O comando da questão pede que a inferência seja feita somente pela expressão “todo
excesso” (deduz-se, infere-se que seja qualquer excesso), não havendo necessidade de ler
o texto.
Texto
A Carta Roubada é um dos contos mais célebres de Edgar Allan Poe. Nele, o escritor norte-
americano conta a história de um ministro que resolve chantagear a rainha roubando a carta
que lhe fora endereçada por um amante.
14 – (CESPE) Em “Uma astuta análise, com os mais modernos métodos, é feita sem
sucesso”, verifica-se o emprego da voz ativa.
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Questão errada
Comentário
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação verbal; a frase está voz passiva analítica porque o
sujeito (uma astuta análise) sofre ação verbal.
15 – (CESPE) “a carta que lhe fora endereçada por um amante”, nota-se o emprego da voz
passiva sintética.
Questão errada
Comentário
A voz passiva sintética ocorre com o pronome apassivador se. No caso, a frase está na voz
passiva analítica; o sujeito sofre ação verbal.
Texto
Art 1º A Carreira Polícia Federal far-se-á nas categorias funcionais de Delegado de Polícia
Federal, Perito Criminal Federal, Censor Federal, Escrivão de Polícia Federal, mediante
progressão funcional, de conformidade com as normas estabelecidas pelo Poder Executivo.
Questão errada
Comentário
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Para garantir uma pontuação extra na sua prova, não deixe de dar uma olhada no Manual
de Redação da Presidência da República, que pode ser baixado na internet
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm). Leia os Capítulos I e II, que são
os mais cobrados.
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CESPE/SEDF/2017
XXXXX n. º 134/2014/GR
Ministro,
Respeitosamente,
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Certo. Segundo o MRPR, ponto 2.1.3, letra a Ministros de Estado devem ser tratados por
“Vossa Excelência”. Observe, no entanto, que no endereçamento, o termo correto é “Sua
Excelência”, conforme corretamente escrito no texto (“A Sua Excelência o Senhor...”).
Errada. O ponto 2.2 do MRPR estipula que o fecho das comunicações oficiais possui, além
da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho
que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de
1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este
Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades
de comunicação oficial: a) Respeitosamente para autoridades superiores, inclusive o
Presidente da República b) Atenciosamente para autoridades de mesma hierarquia ou de
hierarquia inferior
Errado. Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela
forma: o ofício, o aviso e o memorando. O memorando é uma forma de comunicação
eminentemente interna do órgão. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial
praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido
exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o
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Errada. A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de
linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Desta forma, não há lugar na
redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta
a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação
oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora. O pronome de
tratamento, em si, não fere esse princípio.
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DICAS EM TÓPICOS
• Os termos moral e ética têm sentidos distintos, embora sejam frequente e erroneamente
empregados como sinônimos. A moral incorpora as regras que temos de seguir para
vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. Quem segue
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as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, uma pessoa imoral. A ética, por
sua vez, é a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, que reflete sobre as regras
morais. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-
as, por exemplo, ultrapassadas.
• Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais
do comportamento humano. A palavra "ética" é derivada do grego, e significa aquilo que
pertence ao caráter.
• A ética é o ramo da filosofia que se debruça sobre os padrões morais adotados por uma
sociedade. Uma das razões de existir ética é justamente provocar a melhoria dos
serviços públicos e a garantia de observância dos direitos dos cidadãos
• Os princípios éticos são diretivas de ação que atendem e exteriorizam valores éticos que
podem servir, inclusive, de norte interpretativo de leis e Constituições.
Teoria do Utilitarismo: propõe que o conceito ético seja elaborado com base no
critério do maior bem para a sociedade como um todo. Com base nessa teoria, a
conduta do indivíduo, diante de determinado fato, dependerá daquela que gerar
um maior bem para a sociedade. Podemos tomar como exemplo a Guerra do
Iraque, em que o Presidente dos Estados Unidos, George Bush, poderá afirmar
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que as suas condutas estão dentro dos melhores padrões éticos, pois a presença
de Saddam Hussein causa um mal para a sociedade.
Teoria do Dever Ético: Apregoada por Emanuel Kant (1724-1804), propõe que o
conceito ético seja extraído do fato de que cada um deve se comportar de acordo
com os princípios universais. Kant propôs que estes conceitos éticos sejam
alcançados da aplicação de duas regras: 1). Qualquer conduta aceita
como padrão ético deve valer para todos os que se encontrem na mesma
situação, sem exceções. 2) Só se deve exigir dos outros o que exigimos de nós
mesmos. Como exemplo, pode-se citar que todo o profissional de contabilidade
não deve omitir dados do Balanço Patrimonial por eles elaborados. Esta norma de
conduta é universal para todos os profissionais independente do porte da empresa
e dos serviços que são prestados. Existem críticas a essa teoria, afirmando da
dificuldade em encontrar o caráter universal em algumas relações.
Teoria do Relativismo: Com base nessa teoria, cada pessoa deveria decidir
sobre o que é ou não é ético, com base nas suas próprias convicções e na sua
própria concepção sobre o bem e o mal. Dessa maneira, o que é ético para um
pode não o ser para outro. Com essa teoria, muitos tentam justificar os seus
próprios erros.
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• O Mato Grosso conta com uma vegetação de 7% Pantanal, 40% Cerrado e 53% Floresta
Amazônica
• Sobre os climas do Mato Grosso. Ao norte o clima é equatorial com elevada temperatura
média anual, alta pluviosidade e predomínio da massa de ar equatorial no verão.
• Sobre o mapa físico e político do estado do Mato Grosso, o estado do Mato Grosso
funciona como um divisor de águas das bacias do Amazonas, do Tocantins –Araguaia e
do Paraná-Paraguai. Estado muito rico, explendidos paredões e serras. Nascentes por
todos os lados e um dos mais importantes Divisor de águas do Brasil das bacias do
Amazonas (Norte), do Tocantins –Araguaia (Nordeste) e do Paraná-Paraguai (Sul).
Bacia do parana-paraguai conhecida também como Platina.
• O mapa político do Mato Grosso conta, atualmente com 141 municípios; segundo senso
IBGE 2015 MT
• O Mato Grosso limita-se com os estados Amazonas e Pará ao Norte, Tocantins e Goiás
ao Leste, Mato Grosso Sul ao Sul e Rondônia e Bolívia ao Oeste.
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• Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Amazonas, Rondônia, Tocantins e Bolívia fazem
fronteira com o Mato Grosso.
• O Bioma Cerrado é composto por árvores baixas com troncos retorcidos, folhas e cascas
grossas, além de uma vasta vegetação rasteira formada por capins nativos e arbustos; a
ocorrência de incêndios devido às técnicas de manejo agropecuário pode ocasionar
múltiplos danos à vegetação, à fauna e à saúde humana.
• Há no estado de Mato Grosso nascentes das três maiores bacias hidrográficas do país,
cujas principais fontes de poluição resultam, entre outros fatores, dos esgotos
domésticos, despejos industriais e das águas do retorno de irrigação.
• No Planalto e Chapada dos Parecis, Chapada dos Guimarães e Planalto dos Alcantilados
cultivam- se principalmente soja, milho e algodão; na Depressão do Alto Paraguai e nos
Planaltos do Jauru e de Tapirapuã, predominam as culturas de cana-de-açucar e
pastagens na região de Barra do Bugres; grãos e pastagens em Tangará da Serra e
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• O cultivo da soja no Mato Grosso, ocupa a maior área plantada do Estado, tem parte da
produção destinada à fabricação de rações para animais e conta com certo crescimento
de seu consumo nos hábitos de alimentação do brasileiro, ainda que existam polêmicas
sobre os benefícios desse grão à saúde.
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• Quanto à Rusga, revolta que se desenvolveu em Mato Grosso durante a Regência, foi
organizada pela Sociedade dos Zelosos da Independência, composta por elementos da
elite burocrática, profissionais liberais e componentes da Guarda Nacional.
• A “Marcha para o Oeste” vinculada à história do Mato Grosso no século XX, foi
caracterizada como um movimento de migração e ocupação, inicialmente estimulado
pelo governo Getúlio Vargas nos anos 1930, que visava o povoamento e a exploração
econômica de terras mato-grossenses e que contou com grande adesão de grupos
originários do Sudeste e do Sul do país.
• Mato Grosso também conheceu a escravidão africana. O uso dessa mão de obra era
símbolo de poder em todo o Império. Sobre a presença dos negros escravizados em
Mato Grosso, a sociedade mato-grossense conheceu escravos do eito, de ganho e
domésticos, como era comum em todo o Império.
• Em relação à história do movimento que levou ao processo de divisão do Estado de Mato Grosso,
essa cisão territorial representou a concretização de lutas históricas, defendidas por lideranças
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políticas do sul de Mato Grosso, que remontam ao final do século XIX. Mato Grosso do Sul era a
favor da divisão pois argumentava que era responsável pela riqueza do estado todo.
A Polícia Civil do Mato Grosso possui seu estatuto disposto em Lei Complementar Estadual,
ao contrário de alguns Estados que regulamentam suas policiais através de Decreto do
Executivo.
2. Em seguida, a lei trata das normas referentes aos regime disciplinar, vedações e direitos
em cinco títulos
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Vamos resumir as informações mais relevantes no que diz respeito à carreira de delegado
de polícia:
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o ética
o hierarquia e a disciplina.
Símbolos Oficiais: HBB (hino, bandeira e Brasão)
As funções de direção superior são ocupadas por delegados de polícia. Observe que:
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REGIME DISCIPLINAR
PENA INFRAÇÃO
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2) Sindicância
Sindicância preparatória ou preliminar (sem contraditório): como preliminar de
Processo Administrativo Disciplinar, sempre que não estiver suficientemente
caracterizada a infração ou definida sua autoria
Sindicância punitiva (com contraditório): quando não for obrigatório o Processo
Administrativo Disciplinar, e para aplicação da penalidade de até trinta dias de
suspensão, assegurado o princípio do contraditório e da ampla defesa.
DICA: percebe-se que a Lei Complementar Estadual nº 04/1990 é uma repetição da Lei
Federal nº 8.112/90. A melhor forma de abordar esta lei é justamente comparando as duas
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leis e identificando pequenas diferenças entre elas. Essas informações são excelentes para
fazer pequenos peguinhas.
DICA 2: observe que a Lei Complementar Estadual nº 04/1990 apresenta um Título VI com
o regime disciplinar do servidor público. Entretanto, os policiais civis possuem um Estatuto
próprio que também traz regras disciplinares. Então, em relação aos servidores da PCMT,
as regras a serem seguidas são aquelas da Lei Complementar Estadual nº 407/2010 e suas
alterações (Estatuto da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso), devendo a Lei
Complementar nº 04/1990 ser aplicada apenas subsidiariamente.
QUESTÕES
Letra B. De acordo com o Art. 8º São requisitos básicos para o ingresso no serviço público:
I- a nacionalidade brasileira; II- o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as
obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do
cargo; V- a idade mínima prevista em lei; VI - a boa saúde física e mental.
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Letra C. Art. 16, § 4º. Art. 16. Posse é a investidura no cargo público mediante a aceitação
expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público com o
compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado. § 4° Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por
nomeação, acesso e ascensão.
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LETRA A. Art. 119, § 1º. Art. 119. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro
órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
nas seguintes hipóteses: I - para exercício de cargo em comissão de confiança; II - em casos
previstos em leis específicas. § 1º Nas hipóteses do inciso I deste artigo, o ônus da
remuneração será do órgão ou entidade cessionária.
A Lei Complementar nº 4, do Estado do Mato Grosso, dispõe sobre o Estatuto dos Servidores
Públicos estaduais. Levando-se em consideração os termos da lei, analise as afirmativas:
I - A lei acima mencionada se aplica aos servidores da Administração Direta, para as
autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais.
II - Considera-se servidor público a pessoa legalmente investida em cargo ou emprego
público.
III - Os cargos públicos podem ser de provimento efetivo ou em comissão.
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A.I
B.II
C.III
D.I e II
E.I e III
LETRA C. I - A Lei se aplica aos servidores da Administração Direta, das Autarquias e das
Fundações Estaduais criadas e mantidas pelo Poder Público (art. 1º). Servidor é a pessoa
legalmente investida em cargo público. II - Servidor é a pessoa legalmente investida em
cargo público (art. 2º). III- Correto (art. 3º).
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QUESTÕES
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CORRETO.
QUESTÕES
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vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável
à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça (art. 2º, inciso II).
(VOUSERDELEGADO/2017) O vigilante, para os efeitos da lei, deve ser maior de 21 anos e ter
instrução mínima equivalente à quarta série do 2º grau, entre outros requisitos.
CORRETO. ART. 16.
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA
INFORMATIVOS 2015/2016/2017
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quantia nela lançada. Isso porque a falsificação da cártula, no caso, não é mero
exaurimento do crime antecedente, porquanto há diversidade de desígnios e de bens
jurídicos lesados. Dessa forma, inaplicável o princípio da consunção. (STJ,
Informativo 562).
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roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal,
condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no
mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta
referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao
conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo
processo. De fato, conquanto o suposto roubo contra o gerente do banco não tenha sido
sequer levado ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, ele se encontra sob o
âmbito de incidência do princípio ne bis in idem, na medida em que praticado no mesmo
contexto fático da primeira ação. (STJ, Informativo 569).
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● Não é possível, em razão de pedido feito por condenado que sequer iniciou o
cumprimento da pena, a reconversão de pena de prestação de serviços à comunidade e
de prestação pecuniária (restritivas de direitos) em pena privativa de liberdade a ser
cumprida em regime aberto (STJ, Informativo 584).
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médico pode constituir motivo idôneo para a valoração negativa de sua culpabilidade
(Informativo n. 579).
CONCURSO DE CRIMES
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EXECUÇÃO PENAL.
● STJ, Súmula 535 A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de
comutação de pena ou indulto. Terceira Seção, aprovada em 10/6/2015, DJe 15/6/2015
(Informativo 564).
● STJ, Súmula 534 A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para
a progressão de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do
cometimento dessa infração. Terceira Seção, aprovada em 10/6/2015, DJe 15/6/2015
(Informativo 564).
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até poderia equivaler, em última análise, à própria fuga, diversamente do que ocorre no
presente caso, em que há mera inobservância do perímetro de inclusão declarado para
o período noturno, que foi detectado pelo próprio rastreamento do sistema de GPS,
mantendo-se assim o condenado sob normal vigilância. (STJ, Informativo n. 595.)
●
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benefício em todas as situações, mas sua avaliação para concluir se o réu é dedicado
a atividades criminosas também não pode ser vedada de forma irrestrita, de modo a
permitir a avaliação pelo magistrado em cada caso concreto. (STJ, EREsp 1.431.091-
SP, DJe 1/2/2017) (STJ, Informativo 596).
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TEMA 918. Para a caracterização do crime de estupro de vulnerável previsto no art. 217-
A, caput, do Código Penal, basta que o agente tenha conjunção carnal ou pratique
qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos; o consentimento da vítima, sua
eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o
agente e a vítima não afastam a ocorrência do crime.
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as roupas, ainda que esta tenha fugido do local antes da prática de atos mais invasivos
(STJ, Informativo 555).
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● O art. 331 do CP, que prevê a figura típica do desacato, é incompatível com o
art. 13 do Pacto de São José da Costa Rica, do qual a República Federativa do Brasil é
signatária (STJ, REsp 1.640.084-SP, DJe 1/2/2017) (STJ, Informativo 596).
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único do art. 44, prevê requisito objetivo específico para a concessão do livramento
condicional ao delito de associação para o tráfico: “Os crimes previstos nos arts. 33, caput
e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto,
anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas de
direitos. Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o
livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua
concessão ao reincidente específico”. Assim, em observância ao Princípio da
Especialidade, aplica-se o disposto no art. 44, parágrafo único, da Lei 11.343/2006 em
detrimento dos incisos I e II do art. 83 do CP. (STJ, Informativo 568).
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arma de fogo durante o exercício das atribuições de vigia não caracteriza coação moral
irresistível (art. 22 do CP) capaz de excluir a culpabilidade do crime de “porte ilegal de
arma de fogo de uso permitido” (art. 14 da Lei n. 10.826/2003) atribuído ao empregado
que tenha sido flagrado portando, em via pública, arma de fogo, após o término do
expediente laboral, no percurso entre o trabalho e a sua residência (STJ, Informativo n.
581).
3
Essa posição é divergente daquela proferida no Informativo 570.
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LEI Nº 7.492/1986.
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INQUÉRITO POLICIAL.
PROVAS.
SUJEITOS DO PROCESSO
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PRISÃO.
PROVA
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proibição de excesso; e se o fato investigado constituir infração penal punido com pena
de reclusão.(STJ, Informativo n. 593.).
COMPETÊNCIA
• Não compete à Justiça federal processar e julgar queixa-crime proposta por particular
contra particular, somente pelo fato de as declarações do querelado terem sido prestadas
na Procuradoria do Trabalho. A causa não se enquadra em nenhuma das hipóteses do
art. 109 da Constituição Federal e não incidirá, assim, a Súmula n. 165 do STJ, que assim
dispõe: “compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido
no processo trabalhista.” (Informativo n. 593.)
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SENTENÇA:
• DIREITO PROCESSUAL PENAL. HC E MEDIDAS PROTETIVAS PREVISTAS NA LEI
MARIA DA PENHA. Cabe habeas corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de
medida protetiva de urgência consistente na proibição de aproximar-se de vítima de
violência doméstica e familiar (STJ, Informativo 574)
CITAÇÕES E INTIMAÇÕES.
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RECURSOS:
• É cabível recurso em sentido estrito contra decisão que revoga medida cautelar diversa
da prisão. Conclui-se que o ato de revogar prisão preventiva, previsto expressamente no
inciso V do art. 581 do CPP, é similar ao ato de revogar medida cautelar diversa da prisão,
o que permite a interpretação extensiva do artigo e, consequentemente, a interposição
do recurso em sentido estrito. (STJ, Informativo n. 596.).
Obs: O edital não faz menção a controle de constitucionalidade. Entretanto, será cobrado
posições dos tribunais. Não custa nada dá uma lida nesse entendimento.
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AGENTES PÚBLICOS
• A “teoria do fato consumado" não pode ser aplicada para consolidar remoção de servidor
público destinada a acompanhamento de cônjuge, em hipótese que não se adequa à
legalidade estrita, ainda que tal situação haja perdurado por vários anos em virtude de
decisão liminar não confirmada por ocasião do julgamento de mérito. (STJ, Informativo
n. 598.)
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data da sua posse, já havia sido emancipado voluntariamente por seus pais há 4 meses
(STJ, Informativo 576).
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
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• Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus
presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de
sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de
ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em
decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento. (STF,
Informativo 854, Plenário, Repercussão Geral).
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QUESTÕES DISCURSIVAS
Muitos alunos possuem dificuldade na produção textual. Isso tem a ver com a falha na nossa
formação escolar. Não praticamos a escrita na escola, e na faculdade os professores têm
priorizado as questões de múltipla escolha. Por isso, passamos por toda a vida acadêmica
acumulando essa deficiência.
Existem algumas técnicas que, se aplicadas corretamente, vão melhorar de forma imediata
a qualidade das suas respostas em questões discursivas. Vamos a elas.
A primeira técnica é a “ABORDAGEM DAS TRÊS MULHERES”. Todas as vezes que for
responder provas discursivas, pense, portanto, em TRÊS MULHERES: A LEI, A DOUTRINA
E A JURISPRUDÊNCIA. Nem sempre será possível usá-las todas em suas respostas, mas
tenha em mente que temas jurídicos demandam a análise legal, doutrinária e jurisprudencial
do assunto questionado.
Como as provas, em geral, permitem a consulta apenas à lei seca, dificilmente você
conseguirá se lembrar exatamente da posição do STJ ou do STF sobre um certo assunto,
ou o número de uma Súmula específica. O mesmo acontece com as posições doutrinárias.
Muitas vezes temos a informação de que determinada posição é majoritária, mas não temos
certeza quais autores a defendem.
Uma saída para isso é fornecer a informação de forma mais ampla, sem citar dados muito
específicos. Veja alguns exemplos:
- “No Brasil, a doutrina majoritária adota a teoria tripartida do crime. De acordo com o
posicionamento preferido pelos autores nacionais, o crime é um fato típico ilícito e culpável”.
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- “Segundo a jurisprudência pacífica dos Tribunais, o crime de latrocínio não deve ser julgado
pelo Tribunal do Júri”.
Mais uma vez eu uso essa estratégia para indicar a posição jurisprudencial, mesmo sem ter
que apontar a súmula ou julgado específico.
Assim sendo, não deixe de apontar em todas as suas respostas AS TRÊS MULHERES,
mesmo que de forma aberta.
O segundo artifício muito interessante é usar elementos das perguntas para enriquecer a
sua resposta. Veja um exemplo:
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por três vezes. Note, também, que o termo mais importante parece ser “pluralismo político”.
Portanto, esses termos devem obrigatoriamente estar na sua resposta.
Eu pouco conheço sobre Direito Eleitoral, mas definitivamente eu iniciaria meu texto assim:
“O princípio do pluralismo político é uma das bases do Estado Democrático de Direito (...)”.
3. ESGOTAMENTO DO ASSUNTO
- Observe este trecho: “O dolo normativo foi adotado pelos autores que defendiam a teoria
causalista”.
- Agora observe a técnica do esgotamento: “O dolo normativo, também conhecido como dolo
colorido, foi adotado pelos autores que defendiam a teoria causalista neoclássica da ação,
também chamada de teoria normativa pura da culpabilidade”.
• Escolha as palavras mais simples. Não use “epíteto” quando pode usar “apelido”.
Porém, não deixe de empregar as palavras técnicas quando necessário;
• Evite abreviações. Use-as apenas para indicar os Códigos (CPB, CPP, ECA etc.);
• Pratique! Esta é outra palavra-chave para quem deseja escrever bem! Nada melhor
do que praticar para aprimorarmos cada vez mais aquilo que aprendemos!Também,
não deixe de se posicionar firmemente e logo no início da resposta. Se te perguntarem
se Coca-Cola é preta ou azul escura, responda de pronto, mesmo que não tenha
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certeza. Deixe seu posicionamento bem claro logo de início, fundamentando depois
com as 3 mulheres.
a) No caso concreto, o ora paciente encontra-se denunciado por homicídio com dolo
eventual, porque teria, na condução de veículo automotor, causado acidente
automobilístico que, segundo a acusação, fora a origem de ferimentos em passageira
do carro, eficientes para a sua morte.
c) Não há, portanto, falar em ilicitude por derivação de laudo de corpo de delito indireto
confeccionado com base no prontuário médico, indicando que estaria o ora paciente
embriagado quando do acidente.
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Em sua opinião, há afronta ao art. 5º, X, da Constituição Federal, dada a entrega dos
documentos aos policiais, pelo diretor do hospital, em resposta a um simples ofício,
sem autorização judicial nem consentimento prévio do paciente? Em caso positivo,
essa prova seria ilícita ou ilegítima? Resposta fundamentadamente justificada (15
linhas).
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=64217102
&num_registro=201601255127&data=20161010&tipo=91&formato=PDF
ESPELHO
É muito importante que o aluno fundamente a sua resposta, seja qual for a sua posição,
tendo em vista o debate entre o direito à intimidade e sua suposta violabilidade. No caso, a
Ministra Relatora parece se posicionar contrariamente à obtenção pelo Delegado da
informação debatida. Ocorre que no caso analisado a prova foi “ratificada” pelo Judiciário, o
que afastaria a ilicitude da prova, conforme se decidiu.
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Caso a prova fosse considerada inválida, ela seria ilegítima, já que a colheita foi feita de
forma lícita, mas apenas a sua juntada aos autos que se dera de forma inadequada, segundo
ensinamentos constantes no voto da Ministra Maria Thereza.
ESPELHO
Os membros do Ministério Público da União só podem ser presos ou detidos por ordem
escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso em que
a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República,
sob pena de responsabilidade (LC n.º 75 /93, art. 18, II, d).
Como se trata de crime contra a mulher, na forma da Lei n.º 11.340/06, deverá a autoridade
policial registrar a ocorrência policial e tomar todas as providências previstas no art. 12 da
referida Lei.
“Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro
da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos,
sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal.”
[QUESTÃO 03]. Segundo a doutrina, qual o recurso cabível contra a decisão que indefere
pedido de medida cautelar diversa da prisão? Existe previsão legal?
ESPELHO
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Conforme explica Avena: Nada dispuseram as alterações introduzidas pela Lei 12.403/2011
acerca das impugnações cabíveis em relação às decisões que deferem ou indeferem as
medidas cautelares de natureza pessoal – prisão preventiva e provimentos diversos da
prisão.
Nesse sentido, o STJ decidiu que é cabível recurso em sentido estrito contra decisão que
revoga medida cautelar diversa da prisão. Conclui-se que o ato de revogar prisão preventiva,
previsto expressamente no inciso V do art. 581 do CPP, é similar ao ato de revogar medida
cautelar diversa da prisão, o que permite a interpretação extensiva do artigo e,
consequentemente, a interposição do recurso em sentido estrito. (STJ, Informativo n. 596.).
A. Trata-se de cautelares deferidas em hipóteses nas quais pode incidir o art. 313 do CPP,
que contempla os casos em que se admite a prisão preventiva: Neste caso, não há dúvidas
quanto ao cabimento do habeas corpus. Afinal, o deferimento da medida cautelar, aqui,
poderá implicar, no caso de transgressão, decisão judicial de conversão na prisão preventiva
(art. 282, § 4.º, e 312), privando-se, assim, o indivíduo de sua liberdade de locomoção.
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• 2.ª Corrente: As condições de admissibilidade do art. 313 do CPP não são exigidas para a
decretação da prisão preventiva, na hipótese de descumprimento das medidas cautelares
alternativas. Cogitar o contrário implicaria em deixar o cumprimento das obrigações impostas
por força destes provimentos à mercê da vontade do agente, pois, de qualquer modo, não
poderia ser forçado a tanto. Destarte, havendo a possibilidade de conversão em prisão da
cautelar alternativa também nesta hipótese, deve-se reconhecer o habeas corpus como
remédio cabível em relação à decisão judicial que as deferir. Trata-se da posição que
adotamos.”
ESPELHO
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Em regra, o arquivamento do inquérito policial não faz coisa julgada com base em dois
argumentos (art. 18 e Súmula 524). No entanto, o STF admite que o arquivamento faça coisa
julgada material quando o IP for arquivado com base na atipicidade do fato. (Inq. 3114/PR –
Min. Dias Toffoli).
A doutrina majoritária vai além, pois defende que, além da atipicidade do fato, a presença
de causa extintiva da punibilidade faz coisa julgada material. Defende, além disso, que se o
arquivamento for baseado em provas de que o suspeito não foi autor do fato ou de que o
fato, em si, não ocorreu, essa decisão também faria coisa julgada material.
ESPELHO
As ações penais se dividem, basicamente em ação penal de iniciativa pública e ação penal
de iniciativa privada. A ação penal de iniciativa pública, de exclusividade do Ministério
Público, pode independer de qualquer autorização da vítima (ou representante legal) ou
requisição do Ministro da Justiça (caso em que será nomeada “incondicionada”), ou pode se
fazer depender destes instrumentos, quando será nomeada “condicionada”.
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A ilicitude penal é a contrariedade do fato típico com o ordenamento jurídico por ausência
de causas justificantes. Adotando-se a teoria tripartida finalista, a ilicitude ocupe um dos
elementos da estrutura do crime, ao lado do fato típico e da culpabilidade.
As excludentes de ilicitude ou de antijuridicidade são as previstas no art. 23 do Código Penal,
quais sejam: legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento do dever legal e
exercício regular de direito.
Tal, porém, deve ser conduta excepcional e pressupõe absoluta certeza quanto à ocorrência
dessas excludentes, impondo-se a dedução da ação penal se houver a menor dúvida sobre
a respectiva incidência.
[QUESTÃO 06] Pedro foi condenado a 22 anos de prisão no dia 24.04.2009, por prática de
homicídio qualificado, pelo Tribunal do Júri de Niterói. De imediato, o advogado apresentou
o recurso de protesto por novo júri, afirmando que o crime foi praticado e o réu pronunciado
no ano de 2007, quando este recurso estava ainda em vigor em nossa lei processual. Alegou
o defensor que a norma tinha caráter hibrido ou que seria norma mista, com carga penal,
não podendo ser aplicada a novatio legis da reforma penal do ano de 2008 e, ainda, que não
poderia ser ofendido o princípio ou garantia do duplo grau de jurisdição que rege a matéria
de recursos. O advogado de Pedro estaria com razão?
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ESPELHO
As leis estritamente processuais, segundo art. 2o do CPP, aplicam-se desde logo, sem
prejuízo dos atos anteriores. Ou seja, as normas estritamente processuais regem o ato
processual no momento em que ele é realizado, impendentemente de quando se deu o fato
concreto.
O recurso de protesto por novo júri foi revogado pela 11.689 de agosto de 2008, sendo que
o fato se deu no ano de 2007.
A pergunta que se faz é a seguinte: essa revogação do recurso tem aplicabilidade em relação
aos fatos já praticados ou somente nos fatos futuros, em respeito ao princípio da
irretroatividade da lei penal mais maligna?
A regra do processo penal é justamente o oposto da regra de direito penal, que é regida pela
irretroatividade absoluta da lei mais maléfica. A processual é sempre regida pela lei do ato,
mais maléfica ou mais benéfica.
Ocorre que muitas normas resultam de uma mistura de processo penal com direito penal. O
exemplo mais claro disso são os prazos de decadência, prescrição, perempção etc. Eles
constituem normas processuais, mas que interferem na punibilidade (norma penal). São as
NORMAS HÍBRIDAS (processual + penal). Se a norma foi híbrida, é pacífico que deve
obedecer as regras de direito penal, pois é a que prevalece. É o que ocorre com o prazo
prescricional, por exemplo.
Será que a extinção de um recurso afeta diretamente direito material (direito de liberdade)?
Para o STF, normas recursais tem caráter exclusivamente processual (STF, RE 752988
AgR, PUBLIC 03-02-2014). Essa é, também, a posição do STJ (STJ, HC 285.237/SP, DJe
10/10/2014).
Portanto, o Protesto por Novo Júri deixa de ser aplicado mesmo para os processos em
andamento.
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ESPELHO
O art. 647 do CPP demonstra o alcance da medida ao determinar que será concedido
habeas corpus “sempre que alguém sofra ou se encontre na iminência de sofrer violência ou
coação ilegal em sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar” (militar).
A única restrição da lei é com relação às punições disciplinares impostas pelas forças
armadas; entretanto, isso atualmente já vem sofrendo uma nova leitura frente à nova
Constituição que não fez tal previsão.
[QUESTÃO 08]
O habeas-corpus, instrumento jurídico que garante o direito de ir e vir do cidadão, pode ser
usado para anular medidas de proteção à mulher previstas na Lei Maria da Penha. Este é o
entendimento dos ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça.
Passados quase dois anos da imposição das medidas protetivas, o Ministério Público ainda
não ofereceu denúncia contra o suposto agressor. Inconformado com a decisão de Primeiro
Grau, sob a alegação que as medidas ferem seu “direito de ir e vir”, o homem recorreu então
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“Se o paciente não pode aproximar-se a menos de 500 metros da vítima ou de seus
familiares, se não pode aproximar-se da residência da vítima, tampouco pode frequentar o
local de trabalho dela, decerto que se encontra limitada a sua liberdade de ir e vir. Posto
isso, afigura-se cabível a impetração do habeas corpus, de modo que a indagação do
paciente merecia uma resposta mais efetiva e assertiva”, referiu o STJ na decisão.
Fonte: site do STJ.
b) Em relação ao alcance do Habeas Corpus, pode ser ele utilizado contra ato constritivo
indireto (mediato) da liberdade? Dê exemplos.
ESPELHO
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b) Se, originalmente, o habeas corpus era utilizado para fazer cessar a prisão considerada
ilegal – e mesmo no Brasil essa concepção perdurou por um largo período –, atualmente
seu alcance tem sido estendido para abranger qualquer ato constritivo direta ou
indiretamente à liberdade, ainda que se refira a decisões jurisdicionais não referentes à
decretação da prisão. Note-se o que ocorre com a utilização do habeas corpus para
trancar o inquérito policial ou a ação penal, quando inexista justa causa para o seu
trâmite, bem como quando se utiliza esse instrumento constitucional para impedir o
indiciamento injustificado, entre outras medidas.
a) Segundo Cezar Roberto Bitencourt, “a gravidade dos meios que o Estado emprega na
repressão do delito, a drástica intervenção nos direitos mais elementares e, por isso
mesmo, fundamentais da pessoa, o caráter de ultima ratio que esta intervenção deve ter,
impõem necessariamente a busca de um princípio que controle o poder punitivo estatal
e que confie sua aplicação em limites que excluam toda arbitrariedade e excesso do
poder punitivo”. (Tratado, pg. 50).
c) Crimes de perigo são aqueles que antecipam a punição para a mera realização do perigo.
São classificados em: a) crimes de perigo concreto: quando o perigo deve ser
demonstrado (ex. art. 250 do CP - Incêndio); b) crimes de perigo abstrato: quando o
perigo é presumido pela lei (ex.: art. 306 do CTB – embriaguez ao volante).
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Com estro nos trechos acima, redija um texto de 15 linhas sobre o Princípio da
Legalidade no direito penal, devendo abordar, obrigatoriamente, os seguintes pontos:
Conceito de princípio;
Conceito de princípio da legalidade no direito penal;
Princípio da legalidade e princípio da reserva legal no direito penal;
Princípio da legalidade e crimes de perigo;
Princípio da legalidade e medidas de segurança penal
ESPELHO
O art. 1º do CP consagra o famoso princípio da legalidade penal, que significa que só a lei
formal pode definir crime e pena, decorrendo daí vários princípios protetores do cidadão.
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Em que pese o fato de os autores usarem os termos legalidade e reserva legal como
sinônimos, há diferença conceitual entre eles. O princípio da legalidade De qualquer forma,
para ser mais técnico, o termo “princípio da legalidade” estaria relacionado com o respeito
às leis em geral. Já o princípio da “reserva legal” significa que determinados institutos
jurídicos estão reservados à lei, ou seja, só lei poderia criá-los. Nesse sentido, alguns
doutrinadores ensinam que o termo correto a ser aplicado no direito penal é “princípio da
reserva legal”, uma vez que está reservada ao direito penal a criação de normas apenas por
leis ordinárias e complementares.
Outro debate importante sobre o tema refere-se à aplicação do princípio da reserva legal
nas medidas de segurança. Nesse ponto, a doutrina é pacífica no sentido de que as medidas
de segurança têm natureza penal, motivo pelo qual estão protegidas pelo referido princípio.
ESPELHO
Sim. O CP, art. 145, parágrafo único determina que a ação pública, em caso de crimes contra
a honra de funcionário público no exercício da função, será pública condicionada à
representação. Entretanto, o STF já sumulou no sentido de ser concorrente a legitimidade
do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do
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ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do
exercício de suas funções (STF, Súmula 714)
[QUESTÃO 11] Em uma noite de sábado, PEDRO, portando uma faca, aborda MARIA e a
leva para um beco escuro. JOSÉ e JOAO, policiais militares de serviço, percebem a ação e
seguem caminhando rapidamente para o local, quando percebem que a vítima estava
prestes a ser estuprada por PEDRO. Mesmo percebendo a ação criminosa, os POLICIAS
MILITARES nada fazem para impedir o resultado.
ESPELHO
No estudo da omissão, vimos que a responsabilidade penal pela inação pode se dar em
duas hipóteses: a) crimes omissivos próprios (o próprio tipo descreve um não fazer); e b)
crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão (o tipo descreve um fazer, mas o
resultado é atingido por um não fazer).
Com efeito, os policiais militares JOSÉ e JOÃO devem responder por crime de estupro (CPB,
art. 213 c/c art. 13, ª 1º, a), uma vez que, na condição de garantes, não impediram o resultado
quando podiam fazê-lo.
[QUESTÃO 12] José, esposo de Maria, efetua disparos contra esta com dolo de matar.
Considerando que Maria estava gestante e José sabia disso, qual a solução jurídico-penal?
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ESPELHO
A figura do Feminicídio foi incluída no CPB pela Lei 13.104/2015. Segundo a lei, constitui
feminicídio a prática de homicídio contra a mulher por razões da condição de sexo feminino
(art. 121, § 2º, VI). A lei criou um tipo explicativo para apontar o significa “condição do sexo
feminino”, tendo citado duas hipóteses:
a) violência doméstica e familiar;
b) menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Foi incluído, também, causas de aumento específicas do feminicídio, assim dispondo (art.
121, § 7º):
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for
praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei nº
13.104, de 2015)
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com
deficiência; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei nº 13.104,
de 2015).
BIS IN IDEM? Três posições devem surgir sobre a aplicação da majorante em concurso com
aborto: 1º) configuraria bis in idem (Nesse sentido: Francisco Dirceu de Barros); 2º)
configuraria concurso formal próprio; 3º) configuraria concurso formal impróprio.
1º posição: No caso apresentado, deverá o autor José responder por crime de Feminicídio
(tentado ou consumado) em concurso formal com aborto sem o consentimento da gestante
(tentado ou consumado).
2ª e 3ª posições: deverá o autor José responder por crime de Feminicídio (tentado ou
consumado), majorado, em concurso formal (próprio ou impróprio) com aborto sem o
consentimento da gestante (tentado ou consumado).
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a) O Dolus Malus, adotado pelos causalistas, considerava que a consciência da ilicitude era
elementos necessários do dolo. O chamado Dolus Bonus, ou seja, sem consciência da
ilicitude, levava ao erro de direito, que excluía o próprio dolo.
b) Dolo Natural ou psicológico é aquela que pertence ao fato típico e não possui consciência
real ou potencial da ilicitude (adotado pelos finalistas), e Dolo Normativo é o mesmo que
Dolus Malus. Se dolo é consciência e vontade dirigidas à realização de um tipo legal de
crime, também é a realização de um fato que se sabe proibido pelo direito, inclusive
porque o tipo, de acordo com a teoria dos elementos negativos do tipo, já contém toda a
proibição: fato típico é um fato proibido jurídico-penalmente.
Dolo Natural ou Psicológico (Teoria Finalista), Art. 18, I, do CPB: Consciência e vontade, ou
seja, é um “simples querer”.
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[QUESTÃO 14] O furto cometido por trombadinha é considerado qualificado pela destreza?
Justifique com, pelo menos, um exemplo.
“Art. 155, § 4º – A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
ESPELHO
O STJ entendeu que não, pois no crime de furto, não deve ser reconhecida a qualificadora
da “destreza” (art. 155, § 4º, II, do CP) caso inexista comprovação de que o agente tenha se
valido de excepcional – incomum – habilidade para subtrair a coisa que se encontrava na
posse da vítima sem despertar-lhe a atenção (STJ, REsp 1.478.648-PR, DJe 2/2/2015
(Informativo 554). Assim, no exemplo que o agente subtrai a carteira da vítima que a deixara
sobre o balcão, enquanto tomava um café, não configuraria o tipo penal de furto qualificado,
mas somente a figura simples.
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[QUESTÃO 15] O bem jurídico protegido pela Lei n.º 11.343/06 é a saúde pública. Em razão
disso, critica-se a incriminação das condutas praticadas pelo usuário ou dependente de
drogas, que são objeto do art. 28 da Lei, ao argumento de que, sendo o bem jurídico
protegido a saúde pública, não restaria ofendido pelo usuário ou dependente, que somente
prejudica a si mesmo. O contra-argumento é que a saúde de cada cidadão integra a saúde
pública.
a). Quais são os argumentos expendidos pela jurisprudência consolidada no STJ para a não
aplicação do princípio da insignificância à infração penal prevista no art. 28 da referida Lei?
b). Explique no que consiste o traço distintivo principal entre o tipo penal previsto no art. 28
e no art. 33 da Lei;
d) O fato do agente ser usuário ou dependente impede que responda pelo crime de tráfico
previsto no art. 33 da Lei?
ESPELHO
2) a aplicação do princípio da insignificância não pode ter por efeito a descriminação de uma
conduta, de forma genérica, o que aconteceria no caso, pois ninguém adquire, guarda ou
traz consigo drogas em grande quantidade, para consumo pessoal;
3) a resposta penal é proporcional, pois o delito era apenado com detenção e apenas em
casos excepcionais, e por regressão, poderia ser aplicada a pena privativa de liberdade em
regime fechado, sendo que o argumento da proporcionalidade, no quadro legislativo atual,
se mantém e encontra-se reforçado diante da absoluta impossibilidade de aplicação de
qualquer pena privativa de liberdade à prática do ilícito.
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d) O fato de ser o agente usuário ou dependente não impede que responda pelo crime de
tráfico previsto no art. 33 da Lei Antidrogas quando pela quantidade e pela destinação
confessada, a mesma não visava a alimentar seu vício.
ESPELHO
Delito osbstáculo é aquele que retrata atos preparatórios, mas foram tipificados como crimes
autônomos pelo legislador. Exemplo: CP, art. 288 – associação criminosa. Refere-se a
incriminações que antecipam a intervenção e a tutela penal a momentos anteriores à
realização do perigo imediato. Por isso são chamados de “delitos de perigo de perigo”. No
direito pátrio o art. 264 do CP constitui exemplo de crime de “perigo de perigo”. Nos artigos
260, 261 e 262 são punidas as condutas que causam perigo direto e imediato ao meio de
transporte. No art. 264, o legislador antecipou a tutela penal e, agora, pune não o perigo
direto e imediato, senão o próprio arremesso de projétil, ainda que não tenha ocorrido perigo
concreto para o meio de transporte.
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a). Qual a consequência jurídica se o agente acreditar erroneamente que está mantendo
relações sexuais com uma menina de 15 anos?
ESPELHO
Tem-se hipótese de erro de tipo (art. 20 do CPB), que afasta o dolo de estupro. Como o
estupro não admite a modalidade culposa, não há que se perguntar se o erro era inevitável
ou evitável, pois, de qualquer modo, a punição por culpa não será possível.
[QUESTÃO 18]. Ao sair de uma boate de madrugada andando por uma rua deserta e mal
iluminada, Vespúcio viu cruzar a esquina e caminhar em sua direção Caio, antigo desafeto
e autor de inúmeras ameaças pretéritas de morte. Tão logo avistou Vespúcio, Caio colocou
a mão direita dentro de seu paletó com um sorriso nos lábios. Apavorado e supondo estar
na iminência de ser mortalmente agredido, Vespúcio sacou seu revolver cal. 38, do qual
tinha regular registro e autorização para porte, com o qual efetuou um único disparo contra
seu desafeto, atingindo-o na coxa direita e fazendo-o tombar ao solo. Após o disparo,
Vespúcio aproximou-se de Caio e constatou que, na verdade, seu declarado inimigo estava
desarmado e que o objeto que pretendia tirar do bolso de seu paletó era um lenço branco,
destinado a selar simbolicamente a paz entre os dois, conforme lhe foi dito pelo próprio
ferido. Nada obstante a essa surpreendente constatação e à revelia das súplicas de Caio
por socorro, Vespúcio, dominado pelo rancor acumulado durante os longos anos de
rivalidade, resolve abandoná-lo à própria sorte, deixando o local, embora fosse
perfeitamente possível prestar-lhe assistência ou, no mínimo, solicitar socorro pelo telefone
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celular que portava. Sem qualquer assistência médica, Caio agonizou na rua deserta, vindo
a falecer em consequência de grave hemorragia, por ruptura da artéria femoral. Quais serão
as consequências jurídico-penais para Vespúcio, decorrentes do episódio narrado?
RESPOSTA OBJETIVAMENTE JUSTIFICADA.
ESPELHO
No exemplo apresentado, temos dois fatos: 1º Vespúcio se antecipa a uma agressão putativa
de CAIO; 2º Vespúcio, após ferir CAIO em legítima defesa putativa, deixa de prestar-lhe o
socorro, quando lhe era possível fazê-lo.
Em relação ao primeiro fato temos, então, uma hipótese de legítima defesa putativa por erro
de tipo por parte de VESPÚCIO, que afasta o dolo de homicídio. A punição por lesão culposa
é possível teoricamente, mas a questão não apresenta elementos para se afirmar se o erro
era vencível ou não.
[QUESTÃO-19] José, traficante de drogas promete a Beto que irá matá-lo assim que
encontrá-lo. Considerando que José seja altamente perigoso, que costuma cumprir suas
promessas, Beto resolve se antecipar à conduta de José e o mata, a fim de que cesse a
ameaça certa de sua morte. Houve legítima defesa? Justifique
ESPELHO
Para que haja legítima defesa, a agressão injusta arrostada deve ser atual ou iminente.
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Atual é a agressão presente, isto é, já se iniciou e ainda não se encerrou a lesão ao bem
jurídico. Exemplo: a vítima é atacada com golpes de faca.
Iminente é a agressão prestes a acontecer, ou seja, aquela que se torna atual em um futuro
imediato. Exemplo: o agressor anuncia à vítima a intenção de matá-la, vindo à sua direção
com uma faca em uma das mãos.
Como ensina Masson, a agressão futura (ou remota) e a agressão passada (ou pretérita)
não abrem espaço para a legítima defesa. O medo e a vingança não autorizam a reação,
mas apenas a necessidade de defesa urgente e efetiva do interesse ameaçado.
Com efeito, admitir-se a legítima defesa contra agressão futura seria um verdadeiro convite
para o duelo, desestimulando a pessoa de recorrer à autoridade pública para a tutela de
seus direitos. E a agressão pretérita caracterizaria nítida vingança.
Ocorre que em determinados casos, apesar de a agressão ser futura, é absolutamente certa,
conforme o exemplo. Nesses casos, o autor poderá alegar INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA
DIVERSA, que afasta a CULPABILIDADE.
[QUESTÃO 20]
a) O que é Culpabilidade?
b) Quais são os seus elementos, segundo a Teoria Normativa Pura?
c) A Culpabilidade é elemento do crime ou apenas um pressuposto para aplicação da pena?
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Maggiore, lembrado por José Frederico Marques, ensinava que desde que exista causa de
exclusão da ilicitude não há crime, pois um fato não pode ser ao mesmo tempo lícito e
antijurídico; quando, porém, incide uma causa de exclusão da culpabilidade o crime existe,
embora não seja efetivo, não em si mesmo, mas em relação à pessoa do agente declarado
não culpável1. Assim, Maggiore admitia a existência de crime não punível. É que, segundo
ele, para que exista crime a parte objecti, bastam dois requisitos: fato típico e antijuridicidade.
A culpabilidade liga o agente à punibilidade, i. e., a pena é ligada ao agente pelo juízo de
culpabilidade. O crime existe por si mesmo, mas, para que o crime seja ligado ao agente, é
necessária a culpabilidade. Observava José Frederico Marques que o CP brasileiro de 1940
aceitou a orientação de Maggiore. Para a existência do crime, segundo a lei penal brasileira,
é suficiente que o sujeito haja praticado um fato típico e antijurídico. Objetivamente, para a
existência do crime, é prescindível a culpabilidade. O crime existe por si mesmo com os
requisitos “fato típico” e “ilicitude”. Mas o crime só será ligado ao agente se este for culpável.
É por isso que o CP, no art. 23, emprega a expressão “não há crime” (as causas de exclusão
da antijuridicidade excluem o crime); nos arts. 26, caput, e 28, § 1.º, emprega a expressão
“é isento de pena” (corresponde a “não é culpável”). Se a expressão “é isento de pena”
significa “não é culpável”, subentende-se que o Código considera o crime mesmo quando
não existe a culpabilidade em face do erro de proibição (art. 21, caput, 2.ª parte). É como se
o Código dissesse: “não é culpável quem comete o crime”. Assim, o “legislador penal
separou, de forma bem patente, a ilicitude, a parte objecti, da culpabilidade, a antijuridicidade
objetiva da relação subjetiva com o fato, i. e., do juízo de valor sobre a culpa em sentido
lato”. “Entende assim o Código pátrio que havendo fato típico e antijurídico, configurado se
encontra o ilícito penal”2. E mais: a receptação pressupõe receber, adquirir ou ocultar coisa
produto de crime (art. 180, caput). Suponha-se que o agente haja receptado coisa furtada
por sujeito inimputável, nos termos do art. 26, caput. Ele responde por receptação (art. 180,
§ 4.º). Ora, o agente inimputável, nos termos do art. 26, caput, não é culpável: o fato típico
e ilícito não apresenta a culpabilidade do agente. “(Damásio de Jesus)
“Não nos convence o entendimento que foi dominante na doutrina brasileira, no último quarto
do século passado, segundo o qual a culpabilidade, a partir do finalismo welzeliano, deveria
ser tratada como mero pressuposto da pena, e não mais como integrante da teoria do delito
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a) Culpabilidade é juízo de reprovação social que recai sobre o fato típico e antijurídico
(injusto penal). O mais importante é que o aluno entenda que a Culpabilidade significa
REPROVAÇÃO sobre o ilícito praticado.
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[QUESTÃO 21] O professor Leonardo Sica, ao tratar da missão do Direito Penal e dos fins
da pena, assevera: “A atribuição à pena e ao Direito Penal de um fim de dissuasão através
da comunicação esbarra, de novo, em impossibilidades práticas que a dogmática insiste em
ignorar, como a cifra negra.” (Direito Penal de Emergência e Alternativas à Prisão. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002, p. 65)
ESPELHO
O aluno deve observar na sua resposta que o examinador apresenta extrato de texto no qual
a doutrina critica a ideia de que a pena teria o poder de dissuasão, uma vez que há
impossibilidades práticas, como a cifra negra.
Portanto, um bom início de resposta deveria abranger, de forma bem sucinta, os fins da
pena, especialmente no que diz respeito ao tal poder intimatório, o que se denomina de
prevenção geral negativa, com base na teoria da coação psicológica de Feuerbach.
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A) O princípio da insignificância tem sido considerado tanto pela doutrina majoritária quanto
pela jurisprudência como causa supralegal de exclusão da tipicidade, estando diretamente
ligado aos postulados da fragmentariedade e intervenção mínima do Estado em matéria
penal, sendo acolhido pelo magistério doutrinário e jurisprudencial pelos Tribunais
Superiores como causa supra-legal de exclusão de tipicidade. Assim, uma conduta que se
subsuma perfeitamente ao modelo abstrato previsto na legislação penal pode vir a ser
considerada atípica por força do postulado da insignificância. Tipicidade pode ser entendida
como a subsunção, adequação da conduta do agente ao modelo abstrato previsto na lei.
Contudo, esta definição, esta concepção de mero juízo formal da tipicidade não satisfaz. A
tipicidade não se esgota na subsunção formal do fato ao tipo, a descrição típica deve ser
lesiva a um bem jurídico. Assim, afirma-se que o comportamento humano para ser típico,
não só deve ajustar-se formalmente a um tipo legal de delito, mas também ser materialmente
lesivo a bens jurídicos, ou ética, ou socialmente reprovável, ou seja, deve haver chamada
tipicidade penal deve ocorrer a conjugação da tipicidade formal e a material. Em outras
palavras a tipicidade não se restringe a mera subsunção formal da conduta ao modelo
abstrato previsto na descrição típica. Há a necessidade da ocorrência de uma relevante
lesão ou perigo de lesão ao bem protegido pela lei (tipicidade material). A tipicidade material
ocupa-se, assim, da análise da lesão ou perigo de lesão, ocasionados pelo comportamento
do agente em face do bem jurídico salvaguardado pela norma penal. Desta forma, cabe ao
aplicador da lei penal especificar a área de abrangência dos tipos penais abstratamente
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1ª) Para os cultores do Direito clássico, a validade de uma lei (e sua consequente eficácia)
depende do exame de sua compatibilidade exclusivamente com a Constituição do Estado.
Hodiernamente, verificar a adequação das leis com a Constituição (controle de
constitucionalidade) é apenas o primeiro passo a fim de se garantir validade à produção do
Direito doméstico. Além de compatíveis com a Constituição, as normas internas devem estar
em conformidade com os tratados internacionais ratificados pelo governo e em vigor no país,
condição a que se dá o nome de controle de convencionalidade.
Fonte:BIANCHINI, Alice. MAZZUOLI, Valério. Controle de convencionalidade da Lei Maria
da Penha . Disponível no Blog do LFG.
2ª) O crime de desacato não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico por ser
incompatível com o artigo 13 do Pacto de San José da Costa Rica.
A criminalização do desacato está na contramão do humanismo, porque ressalta a
preponderância do Estado - personificado em seus agentes - sobre o indivíduo. A existência
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deste crime em nosso ordenamento jurídico é anacrônica, pois traduz desigualdade entre
funcionários e particulares, o que é inaceitável no Estado Democrático de Direito
preconizado pela CF/88 e pela Convenção Americana de Direitos Humanos (STJ. 5ª Turma.
REsp 1640084/SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 15/12/2016).
ESPELHO
A norma só pode produzir efeitos após a sua existência jurídica, ou seja, quando há os
atributos de validade e eficácia. A validade diz respeito à conformidade na norma com o
ordenamento jurídico, enquanto a eficácia consiste na aplicação da norma para produzir
efeitos, de modo que uma lei incompatível com a Constituição é lei inconstitucional e inválida,
uma vez declarada a invalidade, perderá a sua eficácia.
Quanto à validade da norma no mundo real (ou validade social), uma norma só é eficaz
quando produz algum efeito social. Ou seja, quando a sociedade a obedece, seja por
vontade própria ou por vontade da própria lei (órgãos).
Em resumo, e em termos coloquiais, normas sem eficácia social é aquela que “não pega”,
ou seja, aquela que a sociedade para a qual foi dirigida não reconhece no cotidiano a sua
efetividade.
A razão da existência de normas sem eficácia social se deve a vários fatores, mas
principalmente à qualidade (ou falta de qualidade) do Poder Legislativo. Para que a norma
seja efetiva socialmente deve atender a uma necessidade do povo e da sociedade. Quando
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Apesar do tema Controle de Constitucionalidade não estar explicitamente no Edital, preferimos colocar a questão pela
pertinência do tema com as atividades policiais.
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o legislador atua em desconexão com os valores maiores da sociedade, esta não reconhece
na produção legislativa como algo aplicável a sua realidade.
ESPELHO
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a. limites transcendentes
b. limites imanentes
c. limites heterônimos
ESPELHO
Há juristas que admitem a existência de limites materiais até mesmo para o poder
constituinte originário, no caso de elaboração de uma nova constituição. Esses limites
materiais se dividem em três categorias: limites transcendentes, limites imanentes e limites
heterônomos.
Limites imanentes, ao contrario dos transcendentes, não são impostos ao poder constituinte
originário material, mas são impostos ao poder constituinte originário formal. Estes limites
estão ligados a configuração do Estado à luz do poder constituinte originário material ou da
própria identidade do Estado.
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Por fim, os limites heterônimos são aqueles que advêm de outros ordenamentos jurídicos,
principalmente do direito internacional. O Estado deverá adaptar-se às regras de direito
internacional, da mesma forma que os Estados já existentes.
ESPELHO
Explica Rodrigo Padilha que a expressão “poderes próprios das autoridades judiciais” tem
influência art. 82 da Constituição italiana de 1947 e art. 178 da Constituição portuguesa de
1976. Em ambas os constituintes desses países utilizaram o termo “poderes de investigação
próprio das autoridades judiciais”, o que não poderia ter sido internalizado em nosso País,
vez que não possuímos juizados de instrução.
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b) determinar a anulação dos atos do Poder Executivo, que só pode ser feita pelo próprio
Executivo (autotutela – Súmulas 346 e 473 do STF) ou pelo Poder Judiciário;
d) violar a privacidade, fazendo publicar dados sigilosos dos quais requisitou a quebra;
f) determinar a realização de busca domiciliar também, salvo com autorização judicial (art.
5.º, XI);
Uma das grandes prerrogativas da CPI é o poder de quebrar sigilo de dados. As principais
e mais famosas espécies de dados são os sigilos fiscais, bancários e telefônicos.
[QUESTÃO 27] O Supremo Tribunal Federal julga ser da competência da Justiça Federal o
processamento e julgamento da prática do crime de publicação de imagens com conteúdo
pornográfico envolvendo adolescentes (art. 241-A da Lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança
e do Adolescente), quando cometidos por meio da rede mundial de computadores.
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A respeito da decisão do STF, indique dois argumentos que coadunam com tal
posicionamento. Use apenas a CF e sua PRÓPRIA interpretação jurídica.
ESPELHO
A posição adotada pelo STF encontra suporte no texto constitucional, art. 109, V, que trata
da competência da Justiça Comum Federal.
Em relação à Justiça competente para o julgamento do caso penal (em razão da chamada
“natureza da infração” – art. 69, III, CPP), trata-se da Justiça Comum Federal, como decidiu
o Supremo, pois, dado o caráter transnacional da conduta, pois, trata-se de conduta que
envolve comunicação via rede mundial de computadores, o que caracteriza, nos termos da
Constituição da República, repercussão internacional delitiva (art. 144, § 1º, I, última parte).
E se trata de competência absoluta.
[QUESTÃO 28] Considerando o art. 144 da CF, bem como todas as normas constitucionais
afetas à segurança pública, responda: é constitucional Lei Estadual que autorize policiais
militares a lavrarem Termo Circunstanciado de Ocorrência?
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ESPELHO
Não. Em respeito ao art. 22 da CF, compete privativamente à União legislar sobre Processo
Penal.
E a se a norma for Federal? Há duas posições: 1º) Não é possível, pois a lavratura seria ato
da autoridade policial, ou seja, do Delegado de Polícia, conforme interpretação do art. 144
CF; 2º) A CF não definiu o que seria “autoridade policial”, podendo qualquer policial realizar,
desde que haja previsão em lei.
ESPELHO
III) tratados e convenções internacionais que não versem sobre direitos humanos
ingressarão no ordenamento jurídico brasileiro com força de lei ordinária.
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[QUESTÃO 30]. Descreve o art. 228 da CF que são penalmente inimputáveis os menores
de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial. A referida norma constitucional
tem natureza de clausula pétrea?
MP NO DEBATE
Reflexões sobre a maioridade penal à luz dos direitos fundamentais
13 de abril de 2015, 8h00
Nos últimos dias, a mídia amplamente noticiou que a Comissão de Constituição e Justiça e
Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados exarou parecer favorável à tramitação da
Proposta de Emenda à Constituição 171, de 1993, que visa a alterar o art. 228 da
Constituição Federal, que passaria a estabelecer a imputabilidade penal para os menores
de 18 anos (várias são as propostas, que sugerem o início da imputabilidade entre os 12 e
os 17 anos de idade).
Desde então, muito se debateu sobre tal proposta, com argumentos favoráveis e contrários,
seja com lastro jurídico ou social.
Ocorre que, mesmo nessa fase, já há espaço para iniciar um amplo debate e questionar se
a PEC 171/1993 é constitucional ou não, em que pese a conclusão exarada pela CCJ.
Para responder a essa pergunta, outras devem ser feitas: 1) o art. 228 da Constituição, que
fixa a imputabilidade penal aos 18 anos, é considerado direito fundamental? 2) Se sim, se
trata de cláusula pétrea, ou seja, de preceito constitucional protegido contra qualquer
proposta de reforma tendente a abolir ou reduzir o seu conteúdo?
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Vale destacar alguns dos argumentos adotados pela CCJ para aprovar a tramitação da PEC.
O parecer vencedor, de autoria do deputado Marcos Rogério, traz a afirmação de que a
redução da maioridade penal não é cláusula pétrea, por não trazer em seu conteúdo direito
fundamental.
Pois bem. O art. 228 da Constituição se insere no Título VIII “Da Ordem Social”, em seu
Capítulo VII: “Da família, da criança, do adolescente, do jovem e do idoso”. Constata-se,
portanto, o sistema de proteção aí instaurado, com patamares mínimos a serem observados
pelo Estado.
Além disso, não é demais lembrar que os direitos fundamentais são assim classificados pelo
critério formal (aqueles constantes do Título II, da CF) ou pelo critério material, ante o
conteúdo das normas – que é o caso em comento. É majoritário o entendimento de que os
direitos fundamentais não estão apenas no Título II da Carta Magna, mas em todo o seu
corpo e até mesmo fora da Constituição[2].
Argumenta-se no parecer que, mesmo que se considere tal disposição como cláusula pétrea,
não haveria ofensa ao art. 60, §4º, pois a PEC prevê a “modificação”, e não abolição da
inimputabilidade. No entanto, tal afirmação não se sustenta juridicamente.
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“Do art. 5º, caput, da vigente Carta Magna pode-se extrair as traves mestras de que fala o
renomado jurista português. O núcleo imutável ou, para usar a expressão utilizada, por
Pontes de Miranda, o cerne inalterável de que trata o §4º, inciso IV, do art. 60 da Constituição
Federal é composto por direitos e garantias que digam respeito diretamente à vida, à
liberdade, à igualdade e à propriedade, e que, ali, no caput do art. 5º, vem reforçados por
uma cláusula de inviolabilidade”.
[1] MACHADO, Martha de Toledo. Direito da infância e juventude. In NUNES JÚNIOR, Vidal
Serrano (coord.). Manual de direitos difusos. São Paulo : Editora Verbatim, 2012, p. 139.
[2] NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano. A cidadania social na Constituição de 1988 – Estratégias
de positivação e exigibilidade judicial dos direitos sociais. São Paulo : Editora Verbatim,
2009, pp. 31/35.
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ESPELHO
Em outro sentido, argumenta-se que mesmo que se considere tal disposição como cláusula
pétrea, não haveria ofensa ao art. 60, §4º, pois uma possível PEC preveria a “modificação”,
e não abolição da inimputabilidade.
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