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SUMÁRIO
DIREITOS FUNDAMENTAIS ................................................................................................................................ 2
PRINCÍPIO DA ISONOMIA .............................................................................................................................. 2
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL ........................................................................................................................ 2
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE STRICTU E LATU SENSU ..................................................................................... 3

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DIREITOS FUNDAMENTAIS
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, representa o
símbolo da democracia, pois indica um tratamento justo para os cidadãos. É essencial dentro
dos princípios constitucionais, porém complexo, e para sua completa compreensão é
necessário entender o contexto cultural e histórico em que foi criado. Desde muito tempo,
esse princípio tem feito parte das antigas civilizações. Ao longo da história, foi muitas vezes
desrespeitado, assumindo um conceito errado, por entrar em atrito com os interesses das
classes dominantes.
De acordo com a Constituição Federal, o princípio da igualdade está previsto no artigo
5º, que diz que ‘Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza’. Esta
igualdade é chamada de formal. De acordo com ela, é vetado que os legisladores criem ou
editem leis que a violem. O princípio da igualdade garante o tratamento igualitário de acordo
com a lei para os cidadãos.
Art. 4º, inciso VIII - igualdade racial;
Art. 5º, inciso VIII - igualdade de credo religioso;
Art. 5º, inciso XXXVIII - igualdade jurisdicional;
Art. 7º, inciso XXXII - igualdade trabalhista;
Art. 150, inciso III - igualdade tributária, dentre outros.
Se no início os direitos individuais surgiram para proteger o indivíduo do Estado, hoje
eles abrangem também a proteção contra outros indivíduos, e, mais importante, surgem os
direitos cujo conteúdo consiste na possibilidade de o indivíduo receber alguma prestação do
Estado.
Os Direitos Fundamentais na Constituição Brasileira. Todas as constituições brasileiras
contiveram declarações de direitos dos brasileiros e dos estrangeiros aqui residentes, desde a
Constituição de 1824.
Não bastava simplesmente a existência das declarações de direitos, mas também
buscou-se assegurar efetividade aos mesmos mediante meios e recursos jurídicos. Em função
disso, buscou-se inserir tais direitos no texto constitucional de forma a garanti-los a sua
eficácia.
Já por garantias fundamentais podemos entender os meios processuais disponíveis para
fazer valer os direitos fundamentais dos seres humanos presentes naquele país.

MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
A mutação se encontra na declaração de constitucionalidade ou de
inconstitucionalidade, inclusive a interpretação, conforme a Constituição, e a declaração
parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos, e efeito
vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal,
estadual e municipal. Ocorre quando o STF interpreta a constituição, sem alterar o texto.
Destacamos o caput do art. 5º da CRFB/1988. Liberdade negativa é entendida como a
não-interferência do poder do Estado sobre as ações individuais: o indivíduo é mais livre
quanto mais o Estado deixar de regular a sua vida. A falta de restrições é, portanto,
diretamente proporcional ao exercício da liberdade negativa.
O princípio da legalidade é inerente ao Estado de Direito, sendo um de seus
pressupostos. Não há possibilidade de separar um e outro, visto que a completa submissão do
Estado à lei é imprescindível para sua caracterização. O ilustre Bandeira de Mello (2013, p.
102) indica a relação desse princípio ao Estado de Direito, quando afirma que o princípio da

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legalidade “é específico do Estado de Direito, é justamente aquele que o qualifica e que lhe dá
a identidade própria”.
O administrador público deve observar o princípio da legalidade, sob pena de ser
responsabilizado por improbidade administrativa. Na doutrina de Meirelles (2016, p. 93), os
autores prelecionam que o administrador público está “sujeito aos mandamentos da lei e às
exigências do bem comum, e deles não pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal”.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE STRICTU E LATU SENSU


PRÍNCIPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade é inerente ao Estado de Direito, sendo um de seus
pressupostos. Não há possibilidade de separar um e outro, visto que a completa submissão do
Estado à lei é imprescindível para sua caracterização. O ilustre Bandeira de Mello (2013, p.
102) indica a relação desse princípio ao Estado de Direito, quando afirma que o princípio da
legalidade “é específico do Estado de Direito, é justamente aquele que o qualifica e que lhe dá
a identidade própria”.
O administrador público deve observar o princípio da legalidade, sob pena de ser
responsabilizado por improbidade administrativa. Na doutrina de Meirelles (2016, p. 93), os
autores prelecionam que o administrador público está “sujeito aos mandamentos da lei e às
exigências do bem comum, e deles não pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal”.
O princípio da legalidade, que determina que um elo de sujeição ou subordinação das
pessoas, órgãos e entidades às leis, possui um estreito laço com o princípio da reserva legal,
ou cláusula de reserva da lei estabelece quanto aos direcionamentos que irão tratar de
determinado assunto, sendo a reserva absoluta da lei quando o legislador menciona
expressões do tipo: a lei regulará, a lei complementar organizará, a lei poderá definir; outra
ramificação é a reserva relativa da lei que ocorre quando o legislador usa de fórmulas como:
nos termos da lei, no prazo da lei, na forma da lei, com base na lei, nos limites da lei.
Por fim a última é a reserva indelegável da lei que determina que apenas o Congresso
Nacional será competente para discutir determinados assuntos. Assim o Princípio da
reserva legal ou legalidade em sentido estrito: significa que em matéria penal somente o
legislador pode intervir para prever crimes e penas ou medida de segurança.
O Art.5, III da CRFB de 1988, proíbe principalmente pelo Estado a falta da dignidade da
pessoa humana, fundamento no texto. Por isso a proteção de vários direitos fundamentais.
Com efeito, a escolha da dignidade da pessoa humana associada ao objetivo fundamental de
erradicação da pobreza e da marginalização, e de redução das desigualdades sociais,
juntamente com a previsão do § 2º do art. 5º no sentido da não exclusão de quaisquer direitos
e garantias, mesmo que não expressos, desde que decorrentes dos princípios adotados pelo
texto maior, configuram uma verdadeira cláusula geral de tutela e promoção da pessoa
humana, tomada como valor máximo pelo ordenamento.

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