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Ativismo judicial é uma expressão utilizada para descrever a atuação do Poder Judiciário em
questões que envolvem a implementação de políticas públicas e a proteção de direitos
fundamentais. Em outras palavras, o ativismo judicial ocorre quando o Judiciário assume
um papel mais ativo na defesa dos direitos sociais, econômicos e culturais, determinando a
execução de políticas públicas e garantindo o acesso da população a serviços essenciais. O
ativismo judicial é uma forma de garantir a efetividade dos direitos fundamentais,
especialmente em situações em que o Estado não cumpre adequadamente suas
obrigações. Nesses casos, o Poder Judiciário pode ser acionado para garantir o acesso da
população a serviços públicos essenciais, como saúde, educação, moradia, entre outros. No
entanto, o ativismo judicial é um tema controverso, pois alguns argumentam que ele pode
interferir na separação dos poderes e na autonomia dos outros poderes. Por isso, é
importante que o Judiciário atue com cautela e respeite os limites estabelecidos pela
Constituição e pelas leis.
Artigo 6º-O artigo 6º trata dos direitos sociais na Constituição brasileira. Ele estabelece que
são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a
assistência aos desamparados. Esses direitos sociais são considerados fundamentais para
garantir uma vida digna e o bem-estar da população. Eles são exemplos de direitos que
devem ser assegurados pelo Estado, visando promover a igualdade e a justiça social. É
importante ressaltar que o rol de direitos sociais mencionado no artigo 6º é exemplificativo,
ou seja, existem outros direitos sociais espalhados pela Constituição Federal, especialmente
no Título VIII, que trata da Ordem Social.
O artigo 7º da Constituição brasileira trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.
Ele estabelece uma série de direitos trabalhistas que devem ser assegurados aos
trabalhadores, visando garantir a dignidade e a proteção social do trabalhador.
artigo 8º da Constituição brasileira trata dos direitos sociais sindicais. Infelizmente, o texto
fornecido não contém informações específicas sobre os incisos e o parágrafo único desse
artigo. No entanto, de forma geral, o artigo 8º estabelece a liberdade de associação
sindical, garantindo aos trabalhadores o direito de se organizarem em sindicatos para a
defesa de seus interesses. Além disso, o artigo também reconhece a autonomia sindical, ou
seja, a capacidade dos sindicatos de se autogerirem e de atuarem de forma independente.
É importante ressaltar que os sindicatos desempenham um papel fundamental na proteção
dos direitos trabalhistas e na negociação coletiva entre empregadores e empregados. Eles
representam os interesses dos trabalhadores, buscando melhores condições de trabalho,
salários justos e benefícios adequados.
o art. 6º, “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância,
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
art. 7º, X, “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: […] proteção do salário na forma da lei, constituindo crime
sua retenção dolosa”.
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
O inciso XVI do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta
por cento à do normal". Esse direito garante que, quando um trabalhador realiza horas
extras além da jornada normal de trabalho, ele tenha direito a receber uma remuneração
adicional de, no mínimo, 50% em relação ao valor da hora normal de trabalho. Por
exemplo, se um trabalhador tem um salário-hora de R$ 10,00, o valor da hora extra seria
de, no mínimo, R$ 15,00 (50% a mais do que o valor normal). Esse valor pode ser maior,
dependendo de acordos coletivos, convenções ou contratos de trabalho. Essa garantia visa
compensar o trabalhador pelo esforço adicional realizado nas horas extras, bem como
incentivar a limitação da jornada de trabalho e a valorização do tempo de descanso. É
importante ressaltar que a remuneração do serviço extraordinário é um direito fundamental
dos trabalhadores e sua garantia é essencial para a proteção dos direitos trabalhistas e a
promoção de condições justas de trabalho.
O inciso XXVII do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "proteção em face da automação, na forma da lei". Esse direito garante que
os trabalhadores sejam protegidos em relação aos impactos da automação e da tecnologia
no mercado de trabalho. Isso significa que, em caso de substituição de trabalhadores por
máquinas ou sistemas automatizados, devem ser garantidos direitos como recolocação
profissional, qualificação e treinamento, além de medidas de proteção social. A proteção
em face da automação é um tema cada vez mais relevante no mundo do trabalho,
especialmente em setores que estão passando por processos de automação e digitalização.
A garantia desse direito é essencial para assegurar a proteção dos direitos trabalhistas e a
promoção de condições justas de trabalho. É importante ressaltar que a proteção em face
da automação deve ser regulamentada por leis e normas específicas, que estabeleçam
diretrizes e medidas para garantir a proteção dos trabalhadores. Essas leis devem ser
elaboradas em diálogo com os trabalhadores e suas organizações representativas, visando
garantir a efetividade e a justiça das medidas.
XXVIII - XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
O inciso XXIX do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho". Isso significa que os trabalhadores têm o direito
de ingressar com ações para reivindicar créditos decorrentes das relações de trabalho,
como salários, férias, décimo terceiro salário, entre outros, dentro de um prazo prescricional
de cinco anos. Esse prazo começa a contar a partir do momento em que o direito se torna
exigível, ou seja, a partir do momento em que o trabalhador tem conhecimento do
descumprimento do direito ou do término do contrato de trabalho. No entanto, há um
limite máximo de dois anos após a extinção do contrato de trabalho para que o trabalhador
possa ingressar com a ação. Isso significa que, mesmo que o prazo prescricional de cinco
anos ainda não tenha se esgotado, o trabalhador não poderá ingressar com a ação após
dois anos da extinção do contrato.
No entanto, essa estabilidade pode ser quebrada caso o empregado cometa falta grave,
conforme previsto em lei. Um exemplo de aplicação desse inciso VIII seria o seguinte:
suponha que um empregado sindicalizado decida se candidatar a um cargo de direção em
seu sindicato. A partir do momento em que ele registra sua candidatura, a empresa fica
proibida de dispensá-lo do emprego. Caso ele seja eleito para o cargo de direção sindical,
seja como titular ou suplente, essa proteção de estabilidade no emprego se mantém até
um ano após o final do mandato. Durante esse período, a empresa não pode demiti-lo sem
justa causa. No entanto, se o empregado cometer uma falta grave, de acordo com o que
estabelece a lei, a empresa poderá dispensá-lo mesmo durante o período de estabilidade.
Resumo da atividade
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcional ( não é
prioritariamente), participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Segundo o
art. 8º, VI, da CF/1988, “é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas
de trabalho”. Trata-se de uma norma cogente, sem flexibilização. Portanto, o item está errado,
haja vista não haver ressalvas. IV – Não há obrigatoriedade de filiação sindical, mas apenas da
participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. A Constituição Federal, no
art. 9º, caput, consagra o direito de greve, segundo o qual: “é assegurado o direito de greve,
competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses
que devam por meio dele defender”. No entanto, o exercício do direito a greve só pode ser
levado à efeito se respeitados o que a lei definir como serviços ou atividades essenciais (Lei n.
7.783/1989). Vale dizer, o movimento paredista deve observar as necessidades inadiáveis da
comunidade (art. 9º, § 1º, da CF/1988). Ademais, a Carta Magna preleciona que os abusos
cometidos durante o exercício da greve sujeitam os responsáveis às penas da lei (art. 9º, § 2º,
da CF/1988). Nesse contexto, constitui uma das características essenciais do direito de greve
ser relativo, podendo sofrer limitações, notadamente em relação às atividades consideradas
essenciais. Um exemplo de necessidade inadiável da comunidade que deve ser observada
durante um movimento paredista (greve) é a prestação de serviços essenciais à população.
Esses serviços são considerados indispensáveis para a manutenção da ordem pública,
saúde, segurança e bem-estar da comunidade. Alguns exemplos de serviços essenciais que
devem ser garantidos durante uma greve são: 1. Serviços de saúde: Atendimento médico
de emergência, hospitais, postos de saúde, serviços de ambulância, entre outros. 2.
Segurança pública: Policiamento, bombeiros, serviços de emergência, atendimento a
ocorrências criminais e de incêndio. 3. Transporte público: Garantir o funcionamento
mínimo de transporte coletivo, como ônibus, metrô, trens, para que a população possa se
deslocar. 4. Abastecimento de água e energia elétrica: Manter o fornecimento de água
potável e energia elétrica para a população. 5. Coleta de lixo: Garantir a coleta regular de
lixo para evitar problemas de saúde pública.
Nem todos os direitos sociais assegurados na CF/1988 aos trabalhadores urbanos e rurais são
garantidos aos servidores públicos civis. E ao militares . Um exemplo de direito social que não
é garantido aos servidores públicos civis é o direito à jornada de trabalho de seis horas
diárias para os trabalhadores em turnos ininterruptos de revezamento, previsto no artigo
7º, inciso XIV, da Constituição Federal. Esse direito é assegurado apenas aos trabalhadores
urbanos e rurais, não se aplicando aos servidores públicos civis. Outro exemplo é o direito à
estabilidade no emprego após três anos de serviço, previsto no artigo 41 da Constituição
Federal. Esse direito é assegurado apenas aos servidores públicos efetivos, não se aplicando
aos trabalhadores urbanos e rurais.
relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. b) seguro-
desemprego, em caso de desemprego ( não é voluntário ) e involuntário.
são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais assistência gratuita aos filhos e dependentes
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas. ) ninguém será
obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato, não há ressalvas. o salário mínimo é
nacionalmente unificado e não regionalizado.
Considere que Michael tem 17 anos de idade e seu irmão Enzo, 13. Ambos pretendem
conseguir trabalho para ajudar nas despesas da família. Segundo o que prevê a Constituição da
República sobre o trabalho do menor, é correto afirmar: Michael pode trabalhar, mas não
pode exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e Enzo ainda não pode trabalhar. Na
condição de aprendiz. há vedação à sindicalização dos militares
De fato, a Constituição Federal de 1988 não veda a sindicalização dos militares 47 [letra c].
No entanto, a legislação brasileira estabelece algumas restrições à organização sindical dos
militares, como a proibição de greve e a limitação da liberdade de associação em relação a
questões disciplinares e hierárquicas. Um exemplo de associação sindical de militares é a
Associação Nacional de Entidades Representativas de Policiais Militares e Bombeiros
Militares (ANERMB), que representa diversas entidades de classe de policiais e bombeiros
militares em todo o país. Através da associação sindical, os militares podem lutar por
melhores condições de trabalho, salários mais justos e outros direitos trabalhistas, dentro
das limitações estabelecidas pela legislação. O pai da criança não usufrui do mesmo período
de tempo de licença que a genitora, que é 120 dias.
Hermes pretende propor reclamação trabalhista em face de sua empregadora Empresa Alpha
para postular indenização por danos morais em razão de humilhação sofrida por xingamentos
proferidos por seu superior, além do pagamento de horas extraordinárias. Neste caso, o prazo
prescricional será de cinco anos na vigência do contrato, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho para ambos os pedidos. São assegurados, nos termos da
Constituição da República Federativa do Brasil, (CRFB/88) à categoria dos trabalhadores
domésticos os seguintes direitos reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho. A participação nos lucros, ou resultados, é desvinculada da remuneração, conforme
o disposto no art. 7º, XI, da CF/1988. Permitido no texto constitucional, ainda que
excepcionalmente, o trabalho para menores de dezesseis anos. salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos”. Constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais proteção em
face da automação, na forma da lei. e o art. 8º, V, da CF/1988, ninguém será obrigado a filiar-
se ou a manter-se filiado a sindicato. Já o art. 8º, VI, da CF/1988, é obrigatória a participação
dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. O reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho é garantido pelo inciso XXVI do artigo 7º da Constituição
Federal. Esse dispositivo estabelece que é assegurado o reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho. 19
cite um exemplo
Convenções coletivas são pactos firmados entre o sindicato patronal e o sindicato dos
empregados. Já os acordos coletivos são pactos celebrados entre empresa(s) e o sindicato
dos empregados.
Um exemplo de direito a proteção do mercado de trabalho da mulher é a previsão do art.
373-A da CLT, que estabelece que é vedada a adoção de qualquer prática discriminatória e
limitativa para efeito de acesso ou manutenção do emprego por motivo de sexo, origem,
raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de
proteção ao menor e ao idoso. Além disso, a Constituição Federal, em seu art. 7º, XX,
determina a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei.