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Direito social ( resumo )

O princípio do mínimo existencial é um dos princípios fundamentais relacionados aos


direitos sociais. Ele se baseia na ideia de que todas as pessoas têm direito a um conjunto
mínimo de direitos que garantam uma vida digna. Esse conjunto mínimo de direitos inclui
aqueles considerados vitais e básicos para a existência humana. O princípio do mínimo
existencial busca assegurar que todas as pessoas tenham acesso a condições mínimas de
subsistência, como alimentação, moradia, saúde, educação, entre outros. Esses direitos são
considerados indispensáveis para garantir uma vida digna e são protegidos pela
Constituição. No contexto dos direitos sociais, o princípio do mínimo existencial é
fundamental para garantir a igualdade e a justiça social, buscando evitar situações de
extrema pobreza e exclusão social. Ele está intimamente ligado ao princípio da dignidade
da pessoa humana, que é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

O princípio da proibição do retrocesso é outro dos princípios fundamentais relacionados


aos direitos sociais. Ele estabelece que o Estado não pode retroceder em relação aos
direitos sociais já conquistados pela população. Em outras palavras, uma vez que um direito
social é garantido, ele não pode ser suprimido ou reduzido pelo Estado. Esse princípio é
conhecido também como efeito "cliquet", que significa que os direitos sociais devem ser
protegidos e avançar progressivamente, sem retrocessos. Isso significa que o Estado deve
sempre buscar aprimorar e ampliar os direitos sociais, garantindo que a população tenha
acesso a condições cada vez melhores de vida. O princípio da proibição do retrocesso é
importante para garantir a estabilidade e a segurança jurídica dos direitos sociais, evitando
que eles sejam retirados ou reduzidos de forma arbitrária. Ele está intimamente ligado ao
princípio da dignidade da pessoa humana e ao princípio do mínimo existencial, que
buscam garantir uma vida digna para todas as pessoas.

O princípio da reserva do possível é outro dos princípios fundamentais relacionados aos


direitos sociais. Ele estabelece que a implementação dos direitos sociais, que são sempre
onerosos, deve levar em conta a capacidade financeira do Estado. Em outras palavras, o
Estado só pode concretizar os direitos sociais quando houver orçamento adequado para
tanto. Esse princípio reconhece que o Estado tem limitações financeiras e que nem sempre
é possível atender a todas as demandas sociais de forma imediata. Por isso, a
implementação dos direitos sociais deve ser feita de forma gradual e progressiva, levando
em conta a disponibilidade de recursos financeiros. O princípio da reserva do possível é
importante para garantir a sustentabilidade financeira do Estado e evitar que ele se
endivide excessivamente. No entanto, ele não pode ser usado como desculpa para negar
ou reduzir direitos sociais de forma arbitrária. O Estado deve sempre buscar alternativas
para garantir o acesso da população aos direitos sociais, mesmo que isso exija ajustes
orçamentários.

Ativismo judicial é uma expressão utilizada para descrever a atuação do Poder Judiciário em
questões que envolvem a implementação de políticas públicas e a proteção de direitos
fundamentais. Em outras palavras, o ativismo judicial ocorre quando o Judiciário assume
um papel mais ativo na defesa dos direitos sociais, econômicos e culturais, determinando a
execução de políticas públicas e garantindo o acesso da população a serviços essenciais. O
ativismo judicial é uma forma de garantir a efetividade dos direitos fundamentais,
especialmente em situações em que o Estado não cumpre adequadamente suas
obrigações. Nesses casos, o Poder Judiciário pode ser acionado para garantir o acesso da
população a serviços públicos essenciais, como saúde, educação, moradia, entre outros. No
entanto, o ativismo judicial é um tema controverso, pois alguns argumentam que ele pode
interferir na separação dos poderes e na autonomia dos outros poderes. Por isso, é
importante que o Judiciário atue com cautela e respeite os limites estabelecidos pela
Constituição e pelas leis.

Artigo 6º-O artigo 6º trata dos direitos sociais na Constituição brasileira. Ele estabelece que
são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a
assistência aos desamparados. Esses direitos sociais são considerados fundamentais para
garantir uma vida digna e o bem-estar da população. Eles são exemplos de direitos que
devem ser assegurados pelo Estado, visando promover a igualdade e a justiça social. É
importante ressaltar que o rol de direitos sociais mencionado no artigo 6º é exemplificativo,
ou seja, existem outros direitos sociais espalhados pela Constituição Federal, especialmente
no Título VIII, que trata da Ordem Social.

O artigo 7º da Constituição brasileira trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais.
Ele estabelece uma série de direitos trabalhistas que devem ser assegurados aos
trabalhadores, visando garantir a dignidade e a proteção social do trabalhador.

artigo 8º da Constituição brasileira trata dos direitos sociais sindicais. Infelizmente, o texto
fornecido não contém informações específicas sobre os incisos e o parágrafo único desse
artigo. No entanto, de forma geral, o artigo 8º estabelece a liberdade de associação
sindical, garantindo aos trabalhadores o direito de se organizarem em sindicatos para a
defesa de seus interesses. Além disso, o artigo também reconhece a autonomia sindical, ou
seja, a capacidade dos sindicatos de se autogerirem e de atuarem de forma independente.
É importante ressaltar que os sindicatos desempenham um papel fundamental na proteção
dos direitos trabalhistas e na negociação coletiva entre empregadores e empregados. Eles
representam os interesses dos trabalhadores, buscando melhores condições de trabalho,
salários justos e benefícios adequados.

O artigo 9º da Constituição brasileira trata do direito de greve. Ele estabelece que é


assegurado aos trabalhadores o direito de greve, competindo a eles decidir sobre a
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. O
parágrafo primeiro do artigo 9º determina que a lei deve definir os serviços ou atividades
essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Isso
significa que, durante uma greve, é necessário garantir a continuidade de serviços
considerados essenciais, como saúde, segurança e transporte público, por exemplo. Já o
parágrafo segundo do artigo 9º estabelece que os abusos cometidos durante o exercício
do direito de greve sujeitam os responsáveis às penas da lei. Isso significa que, embora o
direito de greve seja assegurado pela Constituição, é preciso que ele seja exercido de forma
responsável e dentro dos limites legais. É importante ressaltar que a greve é uma forma
legítima de pressão dos trabalhadores para a obtenção de melhorias em suas condições de
trabalho. No entanto, é necessário que ela seja exercida de forma pacífica e responsável,
respeitando os direitos dos demais trabalhadores e da sociedade como um todo.

O artigo 10 da Constituição brasileira trata da participação dos trabalhadores e


empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. O artigo estabelece que é
assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão
e deliberação. Isso significa que os trabalhadores e empregadores têm o direito de
participar de órgãos públicos que discutam e deliberem sobre questões que afetem suas
atividades profissionais ou previdenciárias. Essa participação é uma forma de representação
democrática dos trabalhadores e empregadores na composição de órgãos de gestão
governamentais. Como decorrência do comando de que “todo poder emana do povo”, é
assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão
e deliberação. É importante ressaltar que essa participação deve ser exercida de forma
responsável e comprometida com o interesse público, buscando sempre o bem comum e a
melhoria das condições de trabalho e previdenciárias para os trabalhadores e
empregadores.

Um exemplo de aplicação do artigo 10 da Constituição brasileira seria a participação de


representantes de trabalhadores e empregadores em um conselho de gestão de um órgão
público responsável pela discussão e deliberação de políticas de saúde e segurança no
trabalho. Nesse caso, os representantes dos trabalhadores poderiam ser sindicalistas ou
membros de associações de classe, enquanto os representantes dos empregadores
poderiam ser representantes de sindicatos patronais ou associações empresariais. Esses
representantes teriam a oportunidade de contribuir com suas perspectivas e interesses na
definição de políticas e medidas relacionadas à saúde e segurança no trabalho, visando
proteger os direitos e interesses dos trabalhadores e empregadores envolvidos. Esse é
apenas um exemplo hipotético para ilustrar como a participação dos trabalhadores e
empregadores nos colegiados dos órgãos públicos pode ocorrer. A aplicação concreta do
artigo 10 pode variar de acordo com a área de atuação e as políticas específicas de cada
órgão público.

Artigo 11 Um exemplo de aplicação do artigo 11 da Constituição brasileira seria a eleição


de um representante dos empregados em empresas que possuam mais de duzentos
funcionários. Nesse caso, os empregados teriam o direito de eleger um representante com
a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto entre eles e os empregadores.
Esse representante seria responsável por intermediar as negociações e discussões entre os
empregados e os empregadores, buscando soluções e acordos que atendam aos interesses
de ambas as partes. Essa exigência de eleição de um representante afeta apenas as
empresas que possuam mais de duzentos empregados, visando garantir uma comunicação
mais direta e efetiva entre os trabalhadores e os empregadores em ambientes de trabalho
de maior porte.

o art. 6º, “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,
o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância,
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

art. 7º, X, “são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: […] proteção do salário na forma da lei, constituindo crime
sua retenção dolosa”.

O salário-família é um benefício previsto no artigo 7º, inciso XII, da Constituição Federal


brasileira. Ele consiste em um valor pago aos trabalhadores em razão da existência de
dependentes de baixa renda. De acordo com a legislação brasileira, o salário-família é
destinado aos trabalhadores que possuem filhos ou dependentes menores de 14 anos ou
inválidos, desde que se enquadrem nos critérios de renda estabelecidos pela legislação
previdenciária. O objetivo do salário-família é auxiliar os trabalhadores de baixa renda no
sustento de suas famílias, proporcionando um valor adicional para ajudar nas despesas
relacionadas aos dependentes. É importante ressaltar que o salário-família é um direito
garantido aos trabalhadores de baixa renda, e seu valor é definido anualmente pelo
Ministério da Economia, de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação
previdenciária.

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;

O inciso XVI do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta
por cento à do normal". Esse direito garante que, quando um trabalhador realiza horas
extras além da jornada normal de trabalho, ele tenha direito a receber uma remuneração
adicional de, no mínimo, 50% em relação ao valor da hora normal de trabalho. Por
exemplo, se um trabalhador tem um salário-hora de R$ 10,00, o valor da hora extra seria
de, no mínimo, R$ 15,00 (50% a mais do que o valor normal). Esse valor pode ser maior,
dependendo de acordos coletivos, convenções ou contratos de trabalho. Essa garantia visa
compensar o trabalhador pelo esforço adicional realizado nas horas extras, bem como
incentivar a limitação da jornada de trabalho e a valorização do tempo de descanso. É
importante ressaltar que a remuneração do serviço extraordinário é um direito fundamental
dos trabalhadores e sua garantia é essencial para a proteção dos direitos trabalhistas e a
promoção de condições justas de trabalho.

O inciso XXVII do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "proteção em face da automação, na forma da lei". Esse direito garante que
os trabalhadores sejam protegidos em relação aos impactos da automação e da tecnologia
no mercado de trabalho. Isso significa que, em caso de substituição de trabalhadores por
máquinas ou sistemas automatizados, devem ser garantidos direitos como recolocação
profissional, qualificação e treinamento, além de medidas de proteção social. A proteção
em face da automação é um tema cada vez mais relevante no mundo do trabalho,
especialmente em setores que estão passando por processos de automação e digitalização.
A garantia desse direito é essencial para assegurar a proteção dos direitos trabalhistas e a
promoção de condições justas de trabalho. É importante ressaltar que a proteção em face
da automação deve ser regulamentada por leis e normas específicas, que estabeleçam
diretrizes e medidas para garantir a proteção dos trabalhadores. Essas leis devem ser
elaboradas em diálogo com os trabalhadores e suas organizações representativas, visando
garantir a efetividade e a justiça das medidas.

XXVIII - XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

O inciso XXIX do artigo 7º da Constituição Federal brasileira estabelece que é direito dos
trabalhadores a "ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos
após a extinção do contrato de trabalho". Isso significa que os trabalhadores têm o direito
de ingressar com ações para reivindicar créditos decorrentes das relações de trabalho,
como salários, férias, décimo terceiro salário, entre outros, dentro de um prazo prescricional
de cinco anos. Esse prazo começa a contar a partir do momento em que o direito se torna
exigível, ou seja, a partir do momento em que o trabalhador tem conhecimento do
descumprimento do direito ou do término do contrato de trabalho. No entanto, há um
limite máximo de dois anos após a extinção do contrato de trabalho para que o trabalhador
possa ingressar com a ação. Isso significa que, mesmo que o prazo prescricional de cinco
anos ainda não tenha se esgotado, o trabalhador não poderá ingressar com a ação após
dois anos da extinção do contrato.

Um exemplo de aplicação do princípio da unicidade sindical é quando uma categoria


profissional, como os trabalhadores da indústria metalúrgica, possui apenas um sindicato
que os representa em uma determinada região geográfica, como um município. Nesse
caso, não é permitida a criação de outros sindicatos representativos dessa mesma categoria
na mesma base territorial. Isso garante a unicidade e a representatividade exclusiva de um
único sindicato para essa categoria naquela região

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa


de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos
trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um
Município;

IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será


descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical
respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Um exemplo de aplicação desse inciso IV seria o seguinte: suponha que uma assembleia
geral de um sindicato de trabalhadores da área da saúde decida fixar uma contribuição de
1% do salário dos trabalhadores, a ser descontada em folha de pagamento. Essa
contribuição seria destinada ao custeio do sistema confederativo da representação sindical,
ou seja, para financiar as atividades do próprio sindicato, bem como de outras entidades
sindicais que compõem a estrutura sindical da categoria profissional em questão, como
federações e confederações. Essa contribuição seria independente da contribuição sindical
prevista em lei, que é obrigatória e possui regras específicas.

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a


cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o
final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

O inciso VIII mencionado estabelece uma garantia de estabilidade para os empregados


sindicalizados que se candidatarem a cargos de direção ou representação sindical. De
acordo com esse inciso, a partir do momento em que o empregado sindicalizado registra
sua candidatura, ele não pode ser dispensado do emprego. Essa proteção se estende
mesmo que o empregado seja eleito para o cargo de direção ou representação sindical,
seja como titular ou suplente, e dura até um ano após o final do mandato.

No entanto, essa estabilidade pode ser quebrada caso o empregado cometa falta grave,
conforme previsto em lei. Um exemplo de aplicação desse inciso VIII seria o seguinte:
suponha que um empregado sindicalizado decida se candidatar a um cargo de direção em
seu sindicato. A partir do momento em que ele registra sua candidatura, a empresa fica
proibida de dispensá-lo do emprego. Caso ele seja eleito para o cargo de direção sindical,
seja como titular ou suplente, essa proteção de estabilidade no emprego se mantém até
um ano após o final do mandato. Durante esse período, a empresa não pode demiti-lo sem
justa causa. No entanto, se o empregado cometer uma falta grave, de acordo com o que
estabelece a lei, a empresa poderá dispensá-lo mesmo durante o período de estabilidade.

Resumo da atividade
Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcional ( não é
prioritariamente), participação na gestão da empresa, conforme definido em lei. Segundo o
art. 8º, VI, da CF/1988, “é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas
de trabalho”. Trata-se de uma norma cogente, sem flexibilização. Portanto, o item está errado,
haja vista não haver ressalvas. IV – Não há obrigatoriedade de filiação sindical, mas apenas da
participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. A Constituição Federal, no
art. 9º, caput, consagra o direito de greve, segundo o qual: “é assegurado o direito de greve,
competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses
que devam por meio dele defender”. No entanto, o exercício do direito a greve só pode ser
levado à efeito se respeitados o que a lei definir como serviços ou atividades essenciais (Lei n.
7.783/1989). Vale dizer, o movimento paredista deve observar as necessidades inadiáveis da
comunidade (art. 9º, § 1º, da CF/1988). Ademais, a Carta Magna preleciona que os abusos
cometidos durante o exercício da greve sujeitam os responsáveis às penas da lei (art. 9º, § 2º,
da CF/1988). Nesse contexto, constitui uma das características essenciais do direito de greve
ser relativo, podendo sofrer limitações, notadamente em relação às atividades consideradas
essenciais. Um exemplo de necessidade inadiável da comunidade que deve ser observada
durante um movimento paredista (greve) é a prestação de serviços essenciais à população.
Esses serviços são considerados indispensáveis para a manutenção da ordem pública,
saúde, segurança e bem-estar da comunidade. Alguns exemplos de serviços essenciais que
devem ser garantidos durante uma greve são: 1. Serviços de saúde: Atendimento médico
de emergência, hospitais, postos de saúde, serviços de ambulância, entre outros. 2.
Segurança pública: Policiamento, bombeiros, serviços de emergência, atendimento a
ocorrências criminais e de incêndio. 3. Transporte público: Garantir o funcionamento
mínimo de transporte coletivo, como ônibus, metrô, trens, para que a população possa se
deslocar. 4. Abastecimento de água e energia elétrica: Manter o fornecimento de água
potável e energia elétrica para a população. 5. Coleta de lixo: Garantir a coleta regular de
lixo para evitar problemas de saúde pública.

A efetivação do mínimo existencial não se sujeita à reserva do possível, conforme


mencionado no 8. Isso significa que o Estado não pode se esconder atrás do argumento da
reserva do possível para negar a garantia do mínimo existencial. O mínimo existencial
refere-se a um conjunto de direitos básicos e essenciais que são indispensáveis para uma
vida digna. Esses direitos podem incluir acesso à alimentação, moradia, saúde, educação,
entre outros. Um exemplo de como a efetivação do mínimo existencial não se sujeita à
reserva do possível é o direito à saúde. Mesmo que o Estado alegue limitações financeiras
para fornecer determinados tratamentos ou medicamentos, o direito à saúde não pode ser
negado, pois faz parte do mínimo existencial. Nesse caso, o Estado deve buscar alternativas
viáveis para garantir o acesso à saúde, como parcerias com o setor privado, realocação de
recursos, entre outras medidas. É importante ressaltar que a efetivação do mínimo
existencial deve ser analisada caso a caso, considerando as circunstâncias específicas e os
recursos disponíveis. No entanto, a reserva do possível não pode ser utilizada como uma
justificativa absoluta para negar a garantia desses direitos básicos. CF/1988, a lei não poderá
exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical.
Cuidado com as questões que cobrem os direitos dos trabalhadores domésticos, haja vista
recente alteração promovida pela Emenda Constitucional n. 72/2013, que igualou os direitos
dessa classe com os demais trabalhadores urbanos e rurais. De acordo com o art. 7º, parágrafo
único, são assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos
incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e,
atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração
à Previdência Social.

Nem todos os direitos sociais assegurados na CF/1988 aos trabalhadores urbanos e rurais são
garantidos aos servidores públicos civis. E ao militares . Um exemplo de direito social que não
é garantido aos servidores públicos civis é o direito à jornada de trabalho de seis horas
diárias para os trabalhadores em turnos ininterruptos de revezamento, previsto no artigo
7º, inciso XIV, da Constituição Federal. Esse direito é assegurado apenas aos trabalhadores
urbanos e rurais, não se aplicando aos servidores públicos civis. Outro exemplo é o direito à
estabilidade no emprego após três anos de serviço, previsto no artigo 41 da Constituição
Federal. Esse direito é assegurado apenas aos servidores públicos efetivos, não se aplicando
aos trabalhadores urbanos e rurais.

XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o


trabalhador avulso.

A CF prevê o período mínimo da licença- -maternidade, mas não o da licença-paternidade.

Conforme mencionado no 44, a Constituição Federal prevê o período mínimo da licença-


maternidade, mas não o da licença-paternidade. O artigo 7º, inciso XVIII, da Constituição
Federal estabelece que a licença-maternidade deve ter duração mínima de 120 dias. Um
exemplo de como a Constituição Federal não prevê o período mínimo da licença-
paternidade é o fato de que essa questão é regulamentada por meio de leis específicas. No
Brasil, a Lei nº 11.770/2008 estabelece que a licença-paternidade terá duração de cinco dias
corridos, a serem concedidos nos primeiros dias após o nascimento do filho. No entanto, é
importante ressaltar que a duração da licença-paternidade pode variar de acordo com a
legislação de cada país e as circunstâncias específicas de cada caso. Alguns países, por
exemplo, já adotaram medidas para ampliar a licença-paternidade, reconhecendo a
importância da participação dos pais nos cuidados com os filhos nos primeiros meses de
vida.

Os direitos sociais previstos no Título II (Direitos e Garantias Fundamentais), Capítulo II


(Direitos Sociais) são normas de ordem pública, ou seja, imperativas (obrigatórias) para os
integrantes da relação de trabalho. Conforme conceitua Alexandre de Moraes, direitos sociais
são direitos fundamentais do homem, caracterizando-se como verdadeiras liberdades
positivas, de observância obrigatória em um Estado social de direitos. Conforme mencionado
no 77, os direitos sociais previstos na Constituição Federal advêm de normas de ordem
pública, que se revestem de imperatividade. Isso significa que esses direitos são
obrigatórios e não podem ser violados pela vontade das partes contratantes da relação
trabalhista. Um exemplo de direito social previsto na Constituição Federal que se reveste de
imperatividade é o direito à saúde, previsto no artigo 196 da Constituição Federal. Esse
direito estabelece que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido por
meio de políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de
outros agravos, e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação. Dessa forma, o direito à saúde é uma norma de ordem pública,
que se reveste de imperatividade, e não pode ser violado pela vontade das partes
contratantes da relação trabalhista. Isso significa que o Estado tem a obrigação de garantir
o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, independentemente da
vontade das partes envolvidas.
Um direito individual homogêneo é aquele que decorre de uma origem comum, ou seja, é
compartilhado por um grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si por uma
relação jurídica base 78. Um exemplo de direito individual homogêneo é o direito à
indenização por danos morais decorrentes de um mesmo evento, como um acidente de
trabalho que afetou várias pessoas de forma semelhante. Já um direito individual
heterogêneo é aquele que deriva de relações jurídicas diversas, ou seja, não possui uma
origem comum 44 [letra e]. Um exemplo de direito individual heterogêneo é o direito à
propriedade, que é um direito individual de cada pessoa e não está relacionado a um
grupo específico.

Os direitos sociais, como a liberdade de associação profissional e sindical, são


caracterizados como direitos coletivos 78 [letra c]. Um exemplo de direito coletivo é a
liberdade de associação profissional e sindical, que é garantida pela Constituição Federal de
1988.

relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. b) seguro-
desemprego, em caso de desemprego ( não é voluntário ) e involuntário.

são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais assistência gratuita aos filhos e dependentes
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas. ) ninguém será
obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato, não há ressalvas. o salário mínimo é
nacionalmente unificado e não regionalizado.

Considere que Michael tem 17 anos de idade e seu irmão Enzo, 13. Ambos pretendem
conseguir trabalho para ajudar nas despesas da família. Segundo o que prevê a Constituição da
República sobre o trabalho do menor, é correto afirmar: Michael pode trabalhar, mas não
pode exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e Enzo ainda não pode trabalhar. Na
condição de aprendiz. há vedação à sindicalização dos militares

Na verdade, a Constituição Federal de 1988 garante a liberdade de associação profissional


ou sindical a todos os trabalhadores, incluindo os servidores públicos civis 47. Portanto, não
é vedada ao servidor público civil a associação sindical. Um exemplo de associação sindical
de servidores públicos é a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(CONDSEF), que representa diversas categorias de servidores públicos federais em todo o
país. Através da associação sindical, os servidores públicos podem lutar por melhores
condições de trabalho, salários mais justos e outros direitos trabalhistas.

De fato, a Constituição Federal de 1988 não veda a sindicalização dos militares 47 [letra c].
No entanto, a legislação brasileira estabelece algumas restrições à organização sindical dos
militares, como a proibição de greve e a limitação da liberdade de associação em relação a
questões disciplinares e hierárquicas. Um exemplo de associação sindical de militares é a
Associação Nacional de Entidades Representativas de Policiais Militares e Bombeiros
Militares (ANERMB), que representa diversas entidades de classe de policiais e bombeiros
militares em todo o país. Através da associação sindical, os militares podem lutar por
melhores condições de trabalho, salários mais justos e outros direitos trabalhistas, dentro
das limitações estabelecidas pela legislação. O pai da criança não usufrui do mesmo período
de tempo de licença que a genitora, que é 120 dias.

Hermes pretende propor reclamação trabalhista em face de sua empregadora Empresa Alpha
para postular indenização por danos morais em razão de humilhação sofrida por xingamentos
proferidos por seu superior, além do pagamento de horas extraordinárias. Neste caso, o prazo
prescricional será de cinco anos na vigência do contrato, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho para ambos os pedidos. São assegurados, nos termos da
Constituição da República Federativa do Brasil, (CRFB/88) à categoria dos trabalhadores
domésticos os seguintes direitos reconhecimento das convenções e acordos coletivos de
trabalho. A participação nos lucros, ou resultados, é desvinculada da remuneração, conforme
o disposto no art. 7º, XI, da CF/1988. Permitido no texto constitucional, ainda que
excepcionalmente, o trabalho para menores de dezesseis anos. salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos”. Constitui direito dos trabalhadores urbanos e rurais proteção em
face da automação, na forma da lei. e o art. 8º, V, da CF/1988, ninguém será obrigado a filiar-
se ou a manter-se filiado a sindicato. Já o art. 8º, VI, da CF/1988, é obrigatória a participação
dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. O reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho é garantido pelo inciso XXVI do artigo 7º da Constituição
Federal. Esse dispositivo estabelece que é assegurado o reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho. 19

cite um exemplo
Convenções coletivas são pactos firmados entre o sindicato patronal e o sindicato dos
empregados. Já os acordos coletivos são pactos celebrados entre empresa(s) e o sindicato
dos empregados.
Um exemplo de direito a proteção do mercado de trabalho da mulher é a previsão do art.
373-A da CLT, que estabelece que é vedada a adoção de qualquer prática discriminatória e
limitativa para efeito de acesso ou manutenção do emprego por motivo de sexo, origem,
raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de
proteção ao menor e ao idoso. Além disso, a Constituição Federal, em seu art. 7º, XX,
determina a proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei.

Dicas A relação de emprego é protegida contra despedida


arbitrária ou sem ( e não )com justa causa.
Segundo a Constituição Federal de 1988, é assegurado à categoria dos trabalhadores
domésticos o direito à proteção em face da automação, reconhecimento das convenções e
acordos coletivos de trabalho, jornada de seis horas para trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento, participação nos lucros ou resultados, desvinculada da
remuneração, conforme definido em lei, e piso salarial proporcional à extensão e à
complexidade do trabalho 50. Além disso, a Emenda Constitucional n. 72/2013 estabeleceu
a igualdade de direitos trabalhistas entre os trabalhadores domésticos e os demais
trabalhadores urbanos e rurais 22

Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, excluída a indenização a que


este está obrigado, quando incorrer em culpa cite exemplo
Desculpe, mas a informação fornecida na pergunta está incorreta. Na verdade, o seguro
contra acidentes de trabalho é a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que
este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa 20. Ou seja, mesmo que o
empregador tenha agido com culpa (e não dolo), ele ainda é obrigado a arcar com a
indenização devida ao empregado. Um exemplo de acidente de trabalho em que o
empregador pode ser responsabilizado é quando um trabalhador sofre uma lesão por
esforço repetitivo (LER) ou distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) devido
a condições inadequadas de trabalho, como falta de ergonomia ou excesso de jornada.
Nesse caso, o empregador pode ser responsabilizado por não ter fornecido um ambiente
de trabalho seguro e saudável para o empregado, e terá que arcar com as despesas
médicas e indenizações devidas.
im, de acordo com o art. 7º, XXXIV, da Constituição Federal de 1988, é um direito dos
trabalhadores urbanos e rurais a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso 101. Isso significa que os trabalhadores
avulsos, que são aqueles que prestam serviços de forma eventual e sem vínculo
empregatício com o contratante, devem ter os mesmos direitos trabalhistas que os
trabalhadores com vínculo empregatício permanente, como salário mínimo, férias, décimo
terceiro salário, FGTS, entre outros. Um exemplo de aplicação desse direito é quando um
trabalhador avulso é contratado para realizar uma atividade que normalmente seria
realizada por um trabalhador com vínculo empregatício permanente, como um carregador
de mercadorias em um porto. Nesse caso, o trabalhador avulso deve receber os mesmos
direitos trabalhistas que um trabalhador com vínculo empregatício permanente que realiza
a mesma atividade, como salário mínimo, horas extras, adicional noturno, entre outros.
É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão
e deliberação
Sim, de acordo com o art. 10 da Constituição Federal de 1988, é assegurada a participação
dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus
interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação 29101.
Isso significa que os trabalhadores e empregadores têm o direito de participar de órgãos
públicos que discutem e deliberam sobre questões relacionadas às suas atividades
profissionais e previdenciárias, como conselhos de saúde, conselhos de previdência social,
entre outros. Um exemplo de aplicação desse direito é quando um sindicato de
trabalhadores é convidado a participar de uma reunião do conselho municipal de saúde
para discutir questões relacionadas à saúde dos trabalhadores da região. Nesse caso, o
sindicato tem o direito de participar da reunião e apresentar suas demandas e sugestões, já
que a discussão está relacionada aos interesses profissionais dos trabalhadores.

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