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Resumo NP1
Direitos da Nacionalidade;
Nacionalidade brasileira;
I. Natos:
II. Naturalizados:
V - da carreira diplomática;
Expulsão (art. 65 da CF/88): esse artigo diz que apenas será expulso do
país, o estrangeiro que atentar contra a segurança nacional, a ordem
política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia
popular, ou cujo o procedimento o torne nocivo à conveniência e aos
interesses nacionais. O parágrafo único do artigo prevê as situações pelo
qual o estrangeiro pode ser expulso, sendo eles; praticar fraude a fim de
obter a sua entrada ou permanência no Brasil; havendo entrado no
território brasileiro com infração à lei; entregar-se à vadiagem ou à
mendigagem ou desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para
estrangeiro.
Direito Constitucional 2
Propriedade de empresa jornalística e de rádio difusão: a constituição
também impõe restrições à propriedade de empresa jornalísticas e de
rádio difusão, que são privativas dos brasileiros natos ou naturalizados a
mais de dez anos, e isso é feito para garantir o domínio e o controle de um
setor considerado estratégico, assim como está previsto no art. 222 da
CF/88.
Perda da nacionalidade;
Direitos políticos;
Direito Constitucional 2
Direitos políticos são os instrumentos pelo qual a CF/88 garante a
soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na
condução da coisa pública, seja de maneira direta ou de maneira indireta.
I. Plebiscito;
II. Referendo;
III. Iniciativa popular.
Art. 14[…]:
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
g) Com valor igual para todos: decorrente do princípio “one man one
vote” ou seja “um homem um voto”, que significa que o voto deve
ter um valor igual para todos, independente de qualquer tipo de
discriminação.
Art. 14 […]:
Condições de elegibilidade;
Vereador: 18 anos
http://www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-
eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-
eje-n.-4-ano-3/principio-da-anualidade-eleitoral - LER O SITE DO
TSE.
Partidos políticos;
I - caráter nacional;
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou
governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração
de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e
Direito Constitucional 2
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas
coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições
proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas
em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus
estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na
forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.
§ 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito
ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que
alternativamente:
I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3%
(três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço
das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos
votos válidos em cada uma delas; ou
II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em
pelo menos um terço das unidades da Federação.
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização
paramilitar.
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no §
3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda
do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação
considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e
de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
Verticalização de coligações;
Forma de Estado;
Federação;
A Forma Federativa de Estado tem sua origem nos EUA e decorre das
dificuldades de se estabelecer um Governo plenamente eficaz em um
território grande. Antes de surgir a forma Federativa, que data de 1787,
houve a proclamação da independência das 13 colônias, que passaram a
se intitular, cada uma delas, Estados, soberanos, com plena liberdade e
independência. Afim de se protegerem das ameaças da antiga metrópole
inglesa, os Estados criaram a Confederação Dos Estados Unidos
Americanos, por meio de um tratado internacional intitulado Artigos de
Confederação. Cada entidade componente da Confederação manteve a
sua soberania, o que enfraquecia o pacto, uma vez que as deliberações do
Estados Unidos em congresso nem sempre eram cumpridas, e havia
dificuldade na obtenção de recursos financeiros e humanos para as
atividades comuns. Além disso, a Confederação não podia legislar para os
cidadãos, dispondo, apenas, para os Estados, e assim não podia impor
tributos. Também não existia um tribunal supremo que unificasse a
interpretação do direito em comum aos Estados e que resolvesse
juridicamente as diferenças entre eles. Ainda era garantido o direito de
secessão, o que aumentava o problema constante das ameaças e a
fragilidade. A partir de todos esses problemas, os Estados confederados se
reuniram na Filadélfia, e estruturam a base da Federação norte-americana,
em que essa nova forma de Estado não permite o direito de secessão, e
cada Estado cedia parcela de sua Soberania para um órgão central,
responsável pela unificação formando os Estados Unidos da América,
Resumo de D. Constitucional – NP2
passando, nesse momento, a ser autônomos entre si, dentro do pacto
federativo.
Tipologias do Federalismo;
Federação brasileira;
Organização político-administrativa;
Capital federal: o art. 18, parágrafo primeiro, da CF/88 deixa expresso que
Brasília é a Capital Federal. Importante fazer a distinção entre Capital
Federal e Distrito Federal, uma vez que o Distrito Federal é formado por
Brasília e pelas demais regiões administrativas que compõe o Distrito
Federal, logo podemos afirmar que Brasília faz parte do Distrito Federal,
mas não posso afirmar que o Distrito Federal é a Capital Federal. Também
é importante saber que é vedado a divisão do Distrito Federal em
municípios, sendo, assim, dividido em regiões administrativas.
Resumo de D. Constitucional – NP2
Vedações;
União Federal;
Bens da União;
Resumo de D. Constitucional – NP2
Art. 20 da CF/88: São bens da União:
Lagos, rios e correntes de águas da União: o inciso terceiro faz referência aos
lagos, rios e correntes de águas da União, e diz que, qualquer um desses,
quando encontrado em terrenos da União, banhem mais de um Estados, os
que ficam nos limites com outros países, que provenham ou se estendam a
outros países e os terrenos marginais e as praias fluviais, são de domínio da
União.
Competências concorrentes;
norma geral feita pelo o Estado ou DF, for revogada por outra norma geral
feita pela União, e que não entra em contradição com a feita pelo Estado
ou DF, está voltará a produzir efeitos.
Estados-membros;
O princípio da simetria, então, deve ser entendido como norma não escrita
na constituição federal, mas identificada no sistema pelo STF, que
estabelece dever de reprodução, no plano estadual, das disposições dos
três poderes da União. Dessa forma, pode se entender os princípios
extensivos como aqueles que versam sobre a estrutura e o funcionamento
das instituições federais.
Resumo de D. Constitucional – NP3
Poder legislativo
Estrutura de funcionamento;
É importante destacar o que está disposto no art. 47 da CF/88, que diz que
as deliberações de cada casa e de suas comissões, serão tomadas pela
maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros, salvo
disposições em contrário.
Funcionamento;
Sessões preparatórias: o art. 57, §4º da CF/88, estabelece que cada uma
das Casas deve se reunir em sessões preparatórias, a partir de 1 de
fevereiro, no primeiro ano da Legislatura, para posse dos membros e
eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 anos, vedando a
recondução para o mesmo cargo na eleição subsequente.
Direção dos trabalhos e administração: Mesas (art. 57, §5º) – Ler na nota.
O art. 57, §6° da CF/88, dispões sobre quem pode convocar a sessão
extraordinária e em que circunstâncias. O primeiro inciso do parágrafo
sexto, diz que o Presidente do Senado Federal é um legitimado para
convocar a sessão extraordinária, uma vez que este também preside a
mesa do Congresso Nacional, e poderá fazer essa convocação em caso de
decretação de estado de defesa ou intervenção federal, de pedido de
decretação de estado de sítio e para compromisso e posse do Presidente
e do Vice-Presidente da República. O segundo inciso do parágrafo sexto,
diz que que também são legitimados para convocar a sessão
extraordinária o Presidente da República, os Presidentes das duas Casas
do Congresso Nacional ou a requerimento da maioria dos membros de
ambas as casas, no caso de urgência ou interesse público relevante. Vale
destacar que a emenda constitucional número 50, colocou como regra,
para que a convocação extraordinária aconteça, que essa deve ser
aprovada pela maioria absoluta de ambas as Casas do Congresso Nacional,
sendo a única exceção as hipóteses dispostas no inciso primeiro do sexto
parágrafo, e também foi extinta a remuneração adicional.
Senado Federal;
Nesse ponto vale ressaltar que o mandato de oito anos compreende duas
legislaturas, enquanto o mandato dos deputados federais, que é de quatro
anos, compreende uma legislatura. O segundo parágrafo mostra como
será feito a renovação do Senado ao final de uma legislatura, ou seja, de
quatro em quatro anos, alternado por um e dois terços. Vale destacar que
o senador pode se candidatar para uma reeleição. O terceiro parágrafo
deixa explicitado que cada senador será eleito com dois suplentes, para
ocupar o seu lugar, a depender da solução. O número máximo de
senadores no Senado Federal é 81.
Parágrafo único: Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como
Presidente o do Supremos Tribunal Federal, limitando-se a condenação,
que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal,
à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de
função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Legislaturas Estaduais;
Legislativos municipais;
Resumo de D. Constitucional – NP3
Imunidades: O art. 29 da CF/88, inciso oitavo, diz que as leis orgânicas dos
Municípios devem tratar da inviolabilidade dos Vereadores por suas
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do
Município.
Comissões parlamentares;
exemplo, uma Comissão que trate das relações exteriores, pode convocar
o Ministro das relações exteriores); O inciso quarto diz que compete as
Comissões receber petições, reclamações, representações ou queixas de
qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades
públicas (ressalta a função fiscalizadora do Legislativo); O inciso quinto diz
que compete as comissões solicitar depoimento de qualquer autoridade
ou cidadão; O sexto inciso diz que compete as Comissões apreciar
programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento e sobre eles emitir parecer – O parágrafo quarto diz que
Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso
Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período
legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja
composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da
representação partidária (esse parágrafo trata das Comissões
Representativas do Congresso Nacional , que são aquelas que funcionam
durante os recessos entre um período legislativo e outro, que devem ser
eleitas por suas Casas na última sessão ordinária, e reproduzirá, tanto
quanto for possível, a proporcionalidade da representação partidária).
Criação: as CPIs poderão ser criadas pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal, em conjunto (CPI mista – CPMI - composta por membros
das duas casas. Nesse caso, para à aprovação da CPI, é preciso que haja
1/3 do Senado e 1/3 da Câmara, não pode simplesmente somar os
membros das duas casas) ou separadamente, mediante a aprovação de
1/3 dos membros das Casas. É preciso saber também, que além do que
está disposto no parágrafo terceiro, os regimentos internos das próprias
Casas, também tratam das CPIs, como o caso em que exista 5 CPIs
ocorrendo simultaneamente, e caso seja criado uma sexta CPI, essa só
entrará em atividade quando uma das anteriores tiver acabado, salvo ser
houver deliberação expressa de 1/3 da Casa para iniciar imediatamente
os trabalhos. É válido saber que é 1/3 dos votos para a criação de uma CPI,
por se tratar de um instrumento da minoria.
Poderes: como já foi destacado, o parágrafo terceiro diz que as CPIs têm
poderes de investigação próprios de autoridades judiciais, mas isso não as
torna um órgão jurisdicional, somente quer dizer que elas têm, em
determinadas situações, as mesmas prerrogativas que o judiciário para a
criação de provas. Também é importante saber que as CPIs, não abrem
investigações somente com relação ao poder executivo, mas também ao
próprio legislativo e o judiciário. Existe, também, uma crítica voltada a
essa expressão “poderes de investigação próprios de autoridades
judiciais”, uma vez que não existe a figura do juiz investigador no Brasil,
sendo uma inspiração da Itália.
que o presidente não reponde por crime alheio ao seu cargo, então,
quando o Bononoro se tornou presidente, o caso foi encerrado. Isso
acontece porque as disposições postas no estatuto dos congressistas, não
tem a finalidade de protegerem a pessoa que ocupa o cargo, mas sim para
proteger o exercício do cargo. Imunidade material exclui o crime.
Processo legislativo
O art. 59 da CF diz quais são as normas jurídicas que podem ser criadas no
processo legislativo, sendo: emendas à Constituição; leis complementares;
leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos;
resoluções. Todos esses atos tem uma forma de elaboração, que podem
ser organizados em fases. Existe uma lógica no processo, obviamente, tem
que fazer uma fase para passar para próxima, caso não aconteça isso,
ocorre um vício, que podem sanáveis e insanáveis.
haver procedimento comum ordinário, que é aquele que não tem prazo
pra acabar e passa por votação em plenário, e procedimento sumário e
outro conclusivo, que interferem no que desrespeito ao tempo ou se passa
ou não por votação no plenário. O procedimento sumário é aquele que
tem caráter de urgência, ou seja, tempo certo. Já o procedimento
conclusivo é aquele que não precisa passar por votação no plenário, e
pode se exaurido nas comissões parlamentares.
Fase deliberativa: