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DIREITOS DA NACIONALIDADE

1. NAÇÃO E NACIONALIDADE/ CONCEITOS (Sydia Silva, Mat. 221111599)

Para desenvolvermos a temática sobre o Direito a Nacionalidade, é importante


compreendermos que a NACIONALIDADE é um direito fundamental ao homem
formalizada ao longo do tempo e buscar historicamente as origens de alguns conceitos.
Historicamente, o Estado surgiu primeiro, por volta do século 16, a partir do continente
europeu, e a nação no século 18.
“Quando os estados modernos se formaram, a população que habitava os limites territoriais
submetida a um soberano era mista, ou seja , formada por grupos diversificados em termos
de língua , cultura,etc.
No século 18, entretanto, com o surgimento dos direitos da cidadania, que alterou a relação
entre governantes e governados por meio da democratização do poder, surge então o termo
nação.
Nação então passou a ter uma conotação de povo. A partir daí desenvolve-se a ideia de
nação como senso de pertencimento a uma comunidade pautada pela origem histórica e
cultural comuns.” ( Adaptado de educação.uol.com.br/disciplinas/sociologia). Assim,tem-se
um povo que é unido por hábitos e tradições. Importante destacar, que alguns autores
lembram que elementos como a língua, religião, território, costumes, tradição não
constituem uma nação por si só. Para formá-la é primordial o vínculo entre os indivíduos
com convicção de querer formar um coletivo. Acrescentando, a Nação existe quando há
consciência de formação de um grupo com interesses especiais e necessidades ímpares.
A nacionalidade faz referência a Nação.É um vínculo de uma pessoa com o Estado.É
adquirida pelo nascimento ou pela naturalização voluntária. O nascimento determina que o
filho é natural de um respectivo Estado.Segue a regra que concede o direito de sangue que
advém do pai ou da mãe.Já a naturalização é uma nacionalidade derivada, ato pelo qual
alguém adquire a nacionalidade em um país diferente da sua origem. É uma nacionalidade
por opção e que é concedida pelo Estado, após ser solicitada.
A nacionalidade pressupõe que o indivíduo goze de determinados direitos no Estado que
integra, como, por exemplo, residir, trabalhar, votar e ser votado, não ser expulso e ser
protegido pelo Estado. Assim, a nacionalidade cumpre também outro importante papel, que
é a diferenciação entre nacionais e estrangeiros, pois os direitos para cada um são
diferentes. Quando as questões jurídicas são transplantadas para o plano internacional, a
nacionalidade do indivíduo também é deveras importante. Da mesma forma que é
importante também para conceder proteção diplomática no exterior.

A nacionalidade é atribuída à pessoa para o Estado em que está registrada. Da mesma


forma que essa atribuição lhe garante benefícios, os direitos, ela também determina alguns
deveres, que variam de Estado para Estado. O mais comum é o serviço militar, que é
obrigatório em alguns países, por exemplo.

Referências: https://www.scielo.br/j/ea/a/YR3Z6J3mg8VMpb8crH5jhYP/?
lang=pt&format=pdf

https://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/nacao-e-nacionalismo-
apontamentos-historicos-para-pensarmos-o-brasil-de-hoje/

https://journals.openedition.org/lerhistoria/604

2. DISTINÇÕES

3. NATUREZA CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE NACIONALIDADE

4. Nacionalidade originária e secundária

5. Critérios de aquisição da nacionalidade(Socorro Santana)

Os critérios para atribuição da nacionalidade são os de nacionalidade


originária( brasileiros natos), primária ou involuntária e a nacionalidade derivada,
secundária ou voluntária. A nacionalidade originária se dá quando independente da
vontade, o individuo ele nasce Brasil em , com exceção se pais estiverem a serviço
do pais de origem. Este fato encontra-se escrito no ART 12 da constituição federal
brasileira de 1988.
Também ha casos em que o individuo nascendo no exterior e tendo pai ou
mãe brasileiros, e sendo registrado um dos pais no Brasil, pode a qualquer tempo
se naturalizar brasileiro
São brasileiros natos (art. 12, I):

a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda


que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a
serviço de seu país;Trata-se de adoção do critério jus soli.
Vale lembrar que o critério não se limita território físico
continental, devendo ser levado em conta suas extensões,
como o mar territorial, as embaixadas e os navios e
aeronaves militares onde quer que se encontre.

b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe


brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da
República Federativa do Brasil;Trata-se de adoção do
critério jus sanguinis somado a condição de estar a
serviço do Brasil.

c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe


brasileira, desde que sejam registrados em repartição
brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois
de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

Na categoria originária primaria ou involuntária encontra-se o ius sanguinis e


o ius soli. que partem do princípio de um fato natural que é o nascimento. Sendo,
IUS SANGUINIS o que toma como princípio a descendência independente do local
da concepção e ius soli a origem territorial independente da origem de nascimento
dos pais.
No art, 12, paragrafo II da constituição brasileira traz o entendimento da
nacionalidade secundaria como um evento que ocorre depois do nascimento,
podendo a de pais que residem no Brasil a pelo menos u ano sem problemas
judiciais se naturalizar a qualquer tempo.

E por fim dando ênfase a citação do dicionário jurídico, Podemos dizer que
existe três formas de de vinculação jurídica para os critérios de aquisição de
nacionalidade, um é da determinação do local de nascimento, origem nacional dos
pais, da vontade do individuo em se tornar naturalizado e ainda uma mistura de
concessões entre jus solis e jus sanguinis, conforme trecho abaixo.
Vinculação jurídica que prende um indivíduo a um Estado. Isso se
deve ao local de nascimento, à ascendência paterna ou da vontade
do interessado. Há três critérios para a determinação da
nacionalidade: I – aquele que leva em conta o local de nascimento,
chamado jus soli (CF, art. 12, I, a); II – aquele que considera a
nacionalidade dos pais para determinar a dos filhos, 12
denominado jus sanguinis (CF: art. 12, I, b); III – o misto, que ora
faz concessões ao jus soli, ora ao jus sanguinis (CF: art. 12, 13 e
22, XIII).

Referências:

https://www.jornalevolucao.com.br/textos/35649/1/nacionalidade-entenda-os-
criterios-de-acao/Acesso em: 10 nov,2022

https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/466070798/nacionalidade-entenda-os-
criterios-de-fixacao/ Acesso em: 10 nov,2022;

https://natividadejuridica.com/criterios-para-aquisicao-da-nacionalidade-originaria/
Acesso em: 10 nov,2022;

https://www.academia.edu/4656485/DICIONARIO_JURÍDICO_BR/Acesso em: 10
nov,2022;

6. A não aquisição de Nacionalidade e a aquisição de duas ou mais nacionalidades

7. Brasileiro nato

8. Brasileiro naturalizado

9. Tratamento Jurídico do Brasileiro Nato e Naturalizado

10. Perda da Nacionalidade Brasileira

11. DO ESTRANGEIRO E DE SEU REGIME JURÍDICO


( Distinção, direitos reduzidos para estrangeiros)

11.1Asilo Político,asilo diplomático

11.2Extradição,Expulsão,Deportação)

12.Nacionalidade e Soberania

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