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Direito Internacional Privado

T. Paluma

13/07

Aula 1

I. Apresentação da Disciplina e História do DIP


II. Nacionalidade e Condição Jurídica do Migrante
III. Processo Civil Internacional (Competência Judicial Internacional e
Cooperação Interjurisdicional)
IV. Conflito de Leis no Espaço (Aplicação da Lei Estrangeira)
V. Arbitragem Comercial Internacional
VI. Contratos Internacionais
VII. Adoção Internacional
VIII. Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Menores

REFERÊNCIAS
1. DOLINGER, Jacob; TIBURCIO, Carmen. Direito Internacional Privado.
14. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2018.
a. Manual mais clássico, já tem a versão 2021
2. RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direito Internacional Privado. São
Paulo: Saraiva, 2017.
a. Tem a versão 2020. Tem mais exemplos atuais.
3. Pasta com cópia de capítulos de livros artigos científicos relacionados aos
tópicos da ementa.
4. LINDB, Lei de Migrações, CF, CPC, Lei de Arbitragem, Tratados
Internacionais relacionados a temas da disciplina, etc.

Plurilocalizados
Contrato Internacional de Trabalho
Carta Rogatória de Dívida de Jogo
- No Brasil Obrigação inexigível/natural
Quantidade de imigrantes no Brasil
Os fluxos migratórios ao longo da história do Brasil
Importações e Exportações

⇒ Fontes Jurídicas formadas principalmente por normas de direito interno


Organizações financiadas por entidades de capital privado
- Temeridade dos interesses por trás das contribuições dessas instituições a
entidades de direito internacional

→ Conferência de Direito Internacional da Haia


→ CIDIP
→ Normas comunitárias/Regionais
- Europa: Regulamento Roma e Regulamento 1215/12
- Mercosul: Ex.: Protocolo de La Leñas

13/07

Aula 2
Arquivo - materiais da aula - cronograma de aula e aulas com teste no horário de aula
e suas datas, textos sobre as aulas

Tipos de vistos específicos para atividade que realiza no país

Lex mercatoria
Unidroit

20/07

Aula 3
Dimensão Pessoal do Estado: População e comunidade nacional
Nacionalidade brasileira
Aproximação cultural
Respeito aos princípios e costumes:
I - O Estado não pode privar-se de uma dimensão pessoal: deve fazer distinção entre
nacionais e não nacionais.
II - Vinculado ao princípio de Direito Humano de não privar a pessoa de forma
arbitrária.
III - Laço afetivo concreto, coadunando com o princípio da efetividade

**Conceito de Nacionalidade de Rezek

→ Dimensão
Normas costumeiras

Nacionalidade - espécies de aquisição


- Originária/ Nata
- Derivada/Adquirida → Em momento posterior - naturalização

Muito comum no Brasil descendentes de parentes de outros países podem requerer a


nacionalidade do outro país e será adquirida por antepassado - jus sanguinis.

→ Nacionalidade Originária
- Jus Sanguinis: Nacionalidade definida pela filiação. Ex. Países como a Itália,
Hungria, Alemanha adotam essa nacionalidade.
- Jus Soli: nacionalidade atribuídas às pessoas que nasce no território
independente da filiação da origem do pai ou da mãe, países que recebem
imigrantes geralmente adotam esse critério.
- Misto: países que adotam ambas as modalidades como o Brasil, atribui
nacionalidade para ambos os critérios.

Nascidos em águas internacionais dependem de alguns critérios:


- Se a embarcação tiver bandeira e o país tiver regulamentação atribui
nacionalidade pelo critério Jus Solis.
- Caso não atribua o critério dependerá dos critérios do país de origem de seus
pais, ou ainda do local de desembarque.
→ Nacionalidade Adquirida
Conceito:

→ Quanto a Nacionalidade Brasileira


- Art. 12 CF, I “a”
-

27/07

Aula 4
03/08
Estados
Aula 5

→ Dimensão Pessoal do Estado: População e comunidade nacional


→ Nacionalidade Brasileira

- Brasileiros Naturalizados: Art. 12, II


- Hipóteses:
- Art. 12 §1º da CF: Nacionalidade a portugueses, em caso de
reciprocidade.
- Art. 12 §2º da CF: Não há distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, ressalvados os casos do §3º
- Brasil não extradita indivíduo para países que aplicam pena de morte
para fato objeto da extradição.
- O Brasil exige detração de pena a ser aplicada no exterior em relação ao
tempo que o indivíduo fique preso no Brasil. Detração da pena
realizada pelo Estado requerente.
- Período em que ficou preso de modo cautelar no país, sendo
contabilizado na aplicação da pena.
Extraditando ou extraditado, deve ser estrangeiro: Estrangeiro ou brasileiro
naturalizado.
Se for brasileiro nato, nunca poderá ser extraditado.
Quanto ao brasileiro naturalizado. Se cometeu o crime antes da naturalização no
Brasil. Ou se crime cometido for tráfico de drogas poderá ser extraditado a qualquer
momento anterior ou posterior a naturalização crime objeto da extradição.

O extraditando não pode ter o estado de refúgio, seja consolidado ou em processo,


ainda que tenha cometido crime.
Fato tem que ser crime no Brasil. Pena em abstrato que em analogia ao direito
brasileiro, tem que ter pena maior do que dois anos, e o crime não pode estar
prescrito. Transpor o fato no mesmo dia e ano e avaliar pela legislação brasileira se o
crime está prescrito.
Precisa ter competência, jurisdição para julgar o crime e o Brasil não pode ser
competente.
Princípio do si ne bis in idem, para que não seja condenado duas vezes pelo mesmo
fato. Bem como o Brasil
Brasil não extradita pessoas para o tribunal de exceção criado apenas para julgamento
do crime objeto.

A jurisprudência brasileira dispõe que o país extradita em casos de pena de prisão


perpétua em outros países.
- Questão de política penitenciária do país. Não apenas questões de direitos
humanos.

→ Quanto a defesa do extraditando


Se baseia na discussão dos pressupostos, identidade, instrução do pedido

Decreto 9199
STF faz uma análise da extradição
Retirada forçada ilegal do território nacional - Abdução - é ilegal e viola a
soberania dos Estados.

Caso do Ronald Biggs

REPATRIAÇÃO
Similar à deportação.
Indivíduo tenta entrar em território nacional e é barrado. Medida administrativa
No Brasil, não há uma rigorosidade em fiscalização a respeito de migrantes.
Garantias do migrante.
Quando não for possível a repatriação imediata.

DEPORTAÇÃO

Resulta a retirada compulsória que se encontra de modo irregular em


território nacional. Difere da repatriação, pois esta é determinada no momento do
ingresso, já na deportação, o indivíduo se encontra em território nacional, e de
algum modo se encontra irregular, seja por visto vencido, ou não possui visto, ou
exerce atividade que não é autorizada no visto que possui.
Indivíduo notificado com prazo de no mínimo 60 dias para se regularizar,
prazo indicado pela Polícia Federal. Podendo ter assistência jurídica. Proibida
deportação de beneficiários de refúgio, envio de pessoas perseguidas pelos ideais
políticos.

EXPULSÃO
Medida administrativa de retirada compulsória. E fica proibido de adentrar o
país por determinado período de tempo. Por cometimento de crimes gravíssimos
dispostos no Estatuto de Roma (D4388), ou crime comum doloso, em que o Brasil
seja incompetente.
Vedada a expulsão, quando casado, comprovadamente ou ainda com filhos
dependentes.

Competência é do Ministro da Justiça, com contraditório e ampla defesa.

Estatuto do Estrangeiro, Lei 13.445, Decreto 9.199/2017 -

INGRESSO E MANUTENÇÃO DO INDIVÍDUO NO BRASIL


→ REFÚGIO: Pessoa que sofre violação dos direitos humanos no seu país de
origem, ou perseguição, informando tal fato. E fica legalizado no Brasil aguardando o
procedimento para se adquirir o status de refúgio. Entrevista, análise documental e
deferimento/indeferimento - em caso de negativa buscar legalização por meio de
visto.
- Caráter mais abrangente do que o asilo.
Lei 474, Convenção quanto aos refugiados.

→ ASILO: Pessoa perseguida por opiniões políticas, ou questão racial,


orientação sexual. Tem previsão apenas em Resolução normativa. - Resolução 6 de
1997.
- Tem um aspecto mais político. Passa por análise política.
- Asilo diplomático: pedido pela embaixada.
- Asilo territorial: indivíduo ingressa em outro país e pede o status de
asilado, com determinada proteção política por tempo indeterminado,
até que se altere o grupo político e o expulse do país.
- Permanecendo por 4 anos ou profissional contratado no país, a
manutenção em definitivo.
- Precisa de um visto. Lei 13.445
- Visto de visita: mais amplo para várias finalidades. Tem um prazo
de até 90 prorrogáveis por mais 90 dias, desde que não ultrapasse
180 dias o ano migratório, da data em que ele entra no Brasil, até
um ano dessa data,
- Visto temporário: pedido em consulado, por um ano, Registro
Nacional de Migrante - RNM -, terá concedido o direito de
residência, com validade de um ano, podendo ser prorrogado
por um ano sem limites de prorrogação.
- Finalidades: pesquisa, ensino, estudo, trabalho, férias -
trabalho, reunião familiar, atividades artísticas ou
esportivas mediante contrato por prazo determinado, em
contrato com prazo indeterminado será visto de trabalho.
- Visto diplomático oficial ou de cortesia:
- Diplomático ou oficial: emitido para autoridades
- De cortesia: em viagem não oficial, aos companheiros,
parentes em linha reta
- Artistas, desportistas, sob requerimento da missão
diplomática de seu país
- Decreto 9.199
- Visto é uma autorização para permanência no Brasil
- Passaporte é um documento de identificação emitido pelo Brasil.

TESTE 10/08
17/08
Processo Civil Internacional: Competência Judicial
Internacional e Cooperação Internacional

Litígios internacionais, material aplicável


⇒ Princípios Relacionados à CJI (Fonte TRANSJUS - ASADIP):



→ Princípio de transposição das garantias processuais à esfera transnacional
→ Cooperação Jurídica Internacional
→ Ativismo Judicial Transnacional
→ Celeridade Processual
→ Adaptação processual - adaptando as disposições aos requerimentos
correspondentes
→ Proteção dos direitos coletivos - acesso transnacional à Justiça - direito ambiental
e direito do consumidor, o ilícito ocorre em um país mas os danos resultam em outro
país, caracteriza-se como questão a ser solucionada pelo Direito Internacional.
→ Diálogo das fontes - Interpretação conforme os Direitos Humanos
→ Princípio in dubio pro cooperaciones - em favor da cooperação internacional
→ Interpretação conforme o direito comparado - regras e tendências interpretativas
favoráveis ao acesso à justiça
→ Efetividade dos direitos materiais -
→ Princípios gerais do direito -

REGRAS DE COMPETÊNCIA

⇒ COMPETÊNCIA RELATIVA OU CONCORRENTE


Art. 21. e 22 CPC
- Atribuem competência à jurisdição brasileira, mas admite que outra jurisdição
também tenha competência. Ex. sentença de outra jurisdição surtindo efeitos
em território brasileiro, após atendimento dos requisitos, como a
homologação do STJ. Admite-se que a causa seja julgada por jurisdição
estrangeira e que tal sentença estrangeira, também tenha seus efeitos no Brasil,
após homologação do STJ.
→ Regras gerais - Art. 21
-
→ Regras de competência concorrente e especiais - Art. 22

⇒ COMPETÊNCIA ABSOLUTA OU EXCLUSIVA


Art. 23 CPC
- Neste caso, a legislação brasileira entende que somente a jurisdição brasileira
deve julgar a causa, caso uma jurisdição estrangeira entenda ter competência
para julgar tal causa e fazê-lo, esta decisão não produzirá efeitos no Brasil, pois
o STJ não homologa por infringir regra de competência.
-
Art. 25 CPC - Exclusão de competência brasileira
Contrato internacional com Cláusula de eleição de foro, que determina competência
a um foro estrangeiro, aqueles que avençaram poderão abrir mão da exclusividade.

Como a submissão tácita, é um regra de competência concorrente, quando


confirmada pelo réu em sua contestação, que a competência é de juiz estrangeiro, de
modo que a regra ganha status de competência exclusiva, não podendo ser julgada no
país, sendo extinto sem julgamento do mérito.

Fenômenos ligados

1. Forum necessitatis - Visa proteger o direito fundamental do acesso à justiça.


a. Necessário que alguém admita a competência, mesmo que viole alguma
regra de competência, em favor do direito fundamental do acesso à
justiça, ou seja, violação dos direitos fundamentais.
2. Forum Shopping x Forum Non Conveniens
a. Conceitos
i. Shopping: Teoria, estratégia processual, de ajuizar a demanda em
vários estágios, ex. responsabilidade civil contratual. Avaliando
qual jurisprudência será mais favorável, juridicamente,
financeiramente, temporalmente. Pode resultar em má-fé
processual.
ii. Conveniens: Como combate ao Shopping, pois em casos de
litigância de má-fé no Shopping, em que seja mais viável
determinada competência, em detrimento de outra menos
viável.
b. Relação entre os dois institutos
c. Jurisprudência STJ - Caso Hering

24/08
CONTINUAÇÃO

→ Litispendência - Art. 24 CPC - mantém a ideia de não reconhecer a litispendência


internacional.
Se o Brasil, firma tratado reconhecendo litispendência
- Parágrafo único
- Efeito da homologação da sentença judicial estrangeira, com relação a ação
idêntica brasileira em andamento. Produz efeito de coisa julgada em relação a
matéria e as partes envolvidas, extingue-se a ação brasileira sem julgamento de
mérito.
- STJ pode negar homologação de sentença estrangeira no Brasil em razão de
coisa julgada.
- Não induz litispendência
- Produz efeito de coisa julgada extinguindo ação em trâmite e o contrário
também ocorre.

COOPERAÇÃO INTERJURISDICIONAL

→ GLOBALIZAÇÃO → Aumenta o Fluxo Comercial → Litígios Internacionais

Com esse fenômeno faz-se necessário → Rapidez e eficácia na solução desses


litígios (atos processuais e jurisdicionais).

Através da Cooperação Mútua entre Estados, que poderá ser de 3 formas:


- Carta Rogatória - para os atos processuais conhecidos como decisões
interlocutórias
- Reconhecimento/homologação de sentenças estrangeiras - Para as
decisões terminativas
- Auxílio Direto - para os atos processuais conhecidos como decisões
interlocutórias

→ Principiologia tratada no Art. 26 CPC


I - Respeito às garantias do devido processo legal
II - Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros
III - publicidade processual
IV - existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de
cooperação
V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras.
§1º Na ausência de tratado, a cooperação
- Vale somente para a carta rogatória e para auxílio direto, pois são feitos por
autoridade judicial estrangeira
§2º
§3º Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que
contrariem
- Ordem Pública
§4º O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência da
designação específica.

→ Art. 37 a 41 CPC traz as Disposições Gerais sobre Cooperação


Tradução comumente juramentada
Requisitos mencionados no Art. 40 referenciam o Art. 960 do CPC quanto a
homologação.
Princípio da reciprocidade de tratamento, figura de diplomacia.

Art. 27 - ROL EXEMPLIFICATIVO DO OBJETO DA COOPERAÇÃO


JURÍDICA INTERNACIONAL:
Os mais comuns são os incisos I, II e III.
- Cumpridos ou por carta rogatória ou por auxílio direto (para decisões
interlocutórias).
-

⇒ AUXÍLIO DIRETO Art. 28 ao 34

⇒ CARTAS ROGATÓRIAS - Art. 36


Juízo de Delibação - delibacio - Analisar superficialmente
A partir de 2004 a competência passou do STF para o STJ.
Exequatur → Execute-se
Art. 963 - inicialmente foram criados para sentença estrangeira, mas é adaptado e
aplicado para as cartas rogatórias também.

⇒ HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA - Art. 963


Lei 9.307 de 1996 - Lei de Arbitragem junto com o CPC determinam que as
sentenças precisam ser homologadas.
Requisitos dispostos no Art. 963
I. Ser proferida por autoridade competente;
II. Ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III. Ser eficaz no país em que foi proferida; em caso de rescisória, conforme
doutrina, perde a validade no país que homologou sentença estrangeira
IV. Não ofender a coisa julgada brasileira;
V.
VI.

→ Disposições Comuns entre Carta rogatória e homologação de sentença


estrangeira.
Art. 965

Dispensa da tradução, quando previsto em tratado internacional.

IMUNIDADE À JURISDIÇÃO

Há alguns entes estão imunes à jurisdição brasileira.


Fundamento quanto a Estados é em relação a soberania dos Estados, a independência
dos atos dos diplomatas.

Relação a execução, mantém-se a imunidade.

→ Imunidade Diplomática

→ Imunidade Consular
→ Renúncia à imunidade - não pode de forma particular renunciar à imunidade,
pois esta visa proteger a soberania do Estado estrangeiro, desse modo apenas o Estado
pode renunciar à imunidade.

Encerrou processo civil internacional

08/09
Aula
CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO E A POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO
DO DIREITO ESTRANGEIRO

Profs. Nádia de Araújo


Onde litigar, apresentar a demanda. Analisar as regras de competência.
Qual direito material aplica-se aos litígios internacionais. Aplica-se a LINDB que é de
1942 - artigo 7° em diante.
Eficácia

Análise do conflito de leis em duas perspectivas:


- No tempo
- Lei nacional a ser aplicada, se x ou y de acordo com a mais recente ou
ainda mais específica. Diálogo de fontes que potencialize os direitos
humanos.
- No espaço
- Direito material, pois o processual continua a ser o brasileiro.
- Período da personalidade das leis. Lei que regulou a situação jurídica ou
- De acordo com o DIP Brasileiro, resolve-se por meio da LINDB, a
partir do ART. 7°
- Lex domicilli
- Lex loci actus
- Lex loci contractus
- Lex loci solutionis
- Lex loci delictis
- Lex voluntatis
- Lex rei sitae
- Lex loci celebrationis
- Lex foro
- Etc.
Aplicação da LINDB no direito internacional privado brasileiro. Regras de conexão
ao direito material dos litígios privados
Art. 7 - família…
Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da
personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

§ 1o Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos
dirimentes e às formalidades da celebração.

§ 2o O casamento de estrangeiros pode celebrar-se perante as autoridades diplomáticas ou


consulares do país em que um dos nubentes seja domiciliado.

(Revogado)

§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou


consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

§ 3o Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do


primeiro domicílio conjugal.

§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes
domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

§ 5o O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu
cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a
adoção do regime da comunhão universal de bens, respeitados os direitos de terceiro e dada esta
adoção ao competente registro.

(Revogado)

§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu
cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a
adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta
adoção ao competente registro. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977)

§ 6o Não será reconhecido no Brasil o divórcio, se os cônjuges forem brasileiros. Se um deles o for,
será reconhecido o divórcio quanto ao outro, que não poderá, entretanto, casar-se no Brasil.

(Revogado)

§ 6º - O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será


reconhecido no Brasil depois de três anos da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de
separarão judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato,
obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no País. O Supremo
Tribunal Federal, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do
interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio
de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº
6.515, de 1977)
(Revogado)

§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será


reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de
separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato,
obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior
Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do
interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio
de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº
12.036, de 2009).

§ 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos
filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.

§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou
naquele em que se encontre.

ART.8
Art. 9 - obrigações (local da celebração do concurso - Lex loci contractus)
ART. 10
ART.11

Residualmente pode ocorrer que obrigação estrangeira seja protocolada no Brasil.

Aplicação da regra de conexão.


Art. 8º Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em

que estiverem situados.

§ 1º Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens móveis que

ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.

§ 2º O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa

apenhada.

Art. 9º Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem.

§ 1º Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta

observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.

§ 2º A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o

proponente.

Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto

ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.


§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em

benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja

mais favorável a lei pessoal do de cujus.

§ 2º A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações,

obedecem à lei do Estado em que se constituírem.

§ 1º Não poderão, entretanto, ter no Brasil filiais, agências ou estabelecimentos antes de serem os

atos constitutivos aprovados pelo Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira.

§ 2º Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer natureza, que eles tenham

constituído, dirijam ou hajam investido de funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens

imóveis ou susceptiveis de desapropriação.

§ 3º Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios necessários à sede dos

representantes diplomáticos ou dos agentes consulares.

Art. 23, II CC
Direito vigente do último domicílio do de cujus, em caso de partilha de bens com
bens no Brasil, nesse caso o será juiz brasileiro que faz a partilha do bem brasileiro.

ART. 9° LINDB

Aplicação da lei estrangeira


A LINDB
A LINDB deve ser aplicada de ofício pelo juiz ou a requerimento das partes.

ART.14 - ônus aparente dirigido às partes do processo.

Difícil aplicação pois o magistrado pode nomear especialista para estudo da lei
estrangeira desconhecida, na busca do direito aplicável.

Impossibilidade de comprovação
Ementa
Reenvio(remissão) no Brasil é proibido. Tem que aplicar a lei do país indicado pela lei
de introdução (esta não resolve a matéria).

ART. 17 questão da ordem pública, se ofende ou não

Dolinger 1965
Nacionalidade das pessoas jurídicas

Caput traz a regra geral e parágrafos casos específicos


Apenas a jurisdição onde o casamento foi
celebrado é que tem competência para anular o matrimônio.

O domicílio das partes anterior ao casamento ou ainda se domicílios diferentes será

no primeiro domicílio conjugal.


Parágrafo 5°
Parágrafo 6°

Instituto da adomídia quando a pessoa não tem


domicílio.

Art. 8° trata sobre bens.

Lei do lugar do bem.


Lex rei sitae
Questões atinentes à propriedade ou posse do bem, o lugar onde se localiza.

Aceite tem que chegar validamente ao proponente.

ART. 22 CPC

14/09

Teste
LINDB apresenta Elementos e regras de conexão para solução do conflito de
competência. Identificação da regra de conexão e aplicação no caso concreto.
→ SUCESSÕES
Art. 10 LINDB - independe do local de processamento da sucessão.
No artigo 23 do CPC, é de caráter processual, não se confunde com o artigo 10
mencionado, pois se trata de direito material que pode ser diverso da disposição
brasileira.

ART. 10 parágrafo 1° - filhos ou cônjuge brasileiro aplica-se a regra mais favorável ao


herdeiro entre a lei do domicílio do de cujus e a lei brasileira do Lex fori.
"aplica-se a regra mais favorável ao herdeiro (cônjuge / filho/a): lei do domicílio do de
cujus x a lei brasileira (lex fori)"

Da capacidade para suceder, ART. 10 parágrafo 2° reflete caput do ART. 7° da


LINDB.
ART. 11 trata sobre direito empresarial.
Critério da incorporação: aplica-se a lei do lugar onde a empresa se constituiu para
demandas relativas à pessoa jurídica

Parágrafos 2° e 3° traz restrições.


Administração pública não poderá adquirir bens no Brasil.
Com exceção de finalidade de aquisição para o consulado.
Ordem pública colocado como um limite ético, refletindo a ideia de padrão, moral
média.
Definição mais clara com
direito comparado.
Ordem pública quando identificada em respeito à soberania.
Buscando fundamentos na legislação europeia.
Diálogo dos direitos humanos com o direito privado.

Aula 21/09
Arbitragem Comercial Internacional

Correção do teste
É homologado pelo STJ sentenças estrangeiras.

Meio de solução escolhido entre as partes, celebrado à época do negócio.


Decisão com força de Título Executivo Extrajudicial.
Autonomia que as partes possuem. Se querem a arbitragem.
Velocidade da arbitragem.
Prazo médio de 6 a 8, 10 meses para solucionar.
Julgamento em instância única.
Confidencialidade é a regra da arbitragem

No binômio tempo e dinheiro, pode ser ponderado na arbitragem em que o proveito


econômico traz benefícios como a economia de tempo frente a um procedimento
judicial e seu dispêndio emocional.
Câmaras Arbitrais - Em BH → CAMARB
Consumeristas ao redor do mundo visualizam a arbitragem de forma mais pacífica,
ao passo que no Brasil não é tão pacífico.
Associações Civis sem fins lucrativos a princípio, patrocinadas por empresas, as
entidades associadas por vezes são chamadas a fazer contribuições anuais.
Entidades que têm interesse na arbitragem e aportam recursos dessas entidades bem
como das custas da arbitragem.
Câmara possui arbitragem e mediação.
Caso queiram, poderão escolher por uma arbitragem mais interdisciplinar.

O Brasil legislou a respeito da Arbitragem para fins comerciais internacionais.


LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996
Regula tanto a arbitragem interna quanto a internacional.

→ Arbitrabilidade
Arbitrabilidade subjetiva - analisada a partir do critério civil
Se a arbitragem ocorrer anterior à decretação da falência entende-se que poderá
permanecer no juízo arbitral.
O objetivo terá de tratar de direito patrimonial disponível.

PRINCÍPIOS NORTEADORES
- CONTRADITÓRIO
- DEVIDO PROCESSO LEGAL
- D
ESPÉCIES DE ARBITRAGEM
- ARBITRAGEM INSTITUCIONAL

- ARBITRAGEM AVULSA (AD HOC)

CONVENÇÃO ARBITRAL

Quanto a submissão a arbitragem se dá por CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA


(Contrato Principal) e pelo COMPROMISSO ARBITRAL (Normalmente surge
de um contrato, do qual deriva um litígio concordando em realizar a arbitragem ou
ainda e esfera judicial, em audiência de conciliação determinam a competência da
arbitragem para solucionar o conflito.

CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA
Poderá ser vazia, escrita padrão sem especificações.
Poderá ser cheia, prevista em contrato de forma específica e detalhada.
Por vezes as Câmaras Arbitrais redigem tais cláusulas

→ CLÁUSULA ESCALONADA MER HARB


Propicia a audiência de mediação e conciliação a priori, não resultando em acordo,
direcionado ao juízo arbitral.

Autonomia da cláusula compromissória.


Art. 8º caput
Art. 8º §1º

QUEM PODE SER ÁRBITRO


Art. 13
Capacidade:
Confiança técnica.
Não é obrigatória a formação jurídica, por vezes, principalmente na
interdisciplinaridade haverá formações diversas.

NÚMERO DE ÁRBITROS

NOMEAÇÃO DE SECRETÁRIO

ATRIBUTOS DOS ÁRBITROS

QUANTO A IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DOS ÁRBITROS


RESPONSABILIDADES DOS ÁRBITROS

QUANTO AOS EFEITOS DA DECISÃO

RECONHECIMENTO DE DECISÕES JUDICIAIS E SENTENÇAS


ESTRANGEIRAS, Art. 34
O CRITÉRIO UTILIZADO É O LUGAR ONDE FOI PROFERIDO.
SE ESTRANGEIRA: SEGUE PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE
SENTENÇA ESTRANGEIRA, PERANTE O STJ

TEXTO PROFESSORA NÁDIA DE ARAÚJO

28/09
CONTRATOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS: DA FORMAÇÃO
ÀS RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS

Contrato é um ato, relação jurídica bilateral, que tem por objetivo criar ou modificar
uma relação jurídica existente, ou extingue uma relação jurídica.

O contrato conecta relações comerciais a pelo menos dois países. Contrato mais
complexo, analisa-se a competência, diversidade legislativa, questões objetivas da
compra ou venda.

Há outros tipos contratuais internacionais que não o comercial.

Se o tribunal brasileiro compreender como sua competência poderá manifestar no


sentido de julgar caso que envolva trabalhador brasileiro, para lhe garantir os direitos
fundamentais da pessoa humana.
Se julgado no Brasil, terá como direito material o brasileiro e em favor do trabalhador.

Súmula 207 - revogada - determinava que aplica-se a lei do local onde assinava o
contrato.
Atualmente entende-se pela lei que seja mais benéfica ao trabalhador.
Contratos societários, de franquia, etc. Mas relações internacionais.

Fontes
Soft law que não tem força de tratado.
Legislações de direito interno
Tratados internacionais
Fontes dos contratos internacionais - Legislações de direito interno - Tratados
Internacionais (Convenção de Viena de 1980) - Softlaw: Princípios UNIDROIT
para os contratos Internacionais

Princípios unidroit para os contatos internacionais


● Autonomia da vontade
● Força obrigatória dos contratos
● Boa-fé aplicabilidade obrigatória
● Lealdade contratual, transparência
● Venire contra factum proprium, conduta que beira a má-fé, não pode se valer
da própria torpeza

Quanto a formação dos contratos

Proponente/ofertante x Destinatário/receptor

Proponente envia uma oferta ao destinatário Oferta deve chegar validamente e conter
as condições para o aceite Receptor emite um aceite, que ao chegar válido ao
ofertante/proponente constitui a relação contratual

O silêncio do receptor não importa em aceite.


O pagamento poderá ser considerado como aceite.

Cláusulas contratuais
Cláusulas de propiedade intelectual
Cláusulas hardship - onerosidade excessiva

•Extinção dos Contratos Internacionais • Pela sua execução/adimplemento integral .


Por previsão de cláusula resolutiva • Por nulidade • Por impossibilidade de
cumprimento da obrigação

•Qualificação das partes •Objeto •Preço à Moeda •Pagamento à Custo do pagamento,


forma de pagamento •Imposto e remessa •Seguro •Transporte •Entrega/Vistoria
Licenças e Autorizações •Responsabilidade Civil •Propriedade Intelectual •Garantias
•Confidencialidade •Hard Ship •Vigência •Penalidades •Rescisão •Idioma
•Responsabilidade social, ambiental, trabalhista, anticorrupção. •Notificações
•Arbitragem / eleição de foro •Local / data / assinatura

05/10
CONTRATOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS: TESTE

O contrato é aperfeiçoado pela aceitação de uma oferta ou pela conduta das partes
que seja suficiente para expressar um acordo.
- Errado

O Aceite produz efeitos a partir de sua chegada ao ofertante


- Certo

A cláusula hardship visa preservar a relação contratual, repactuando as obrigações e


direitos por conta de fato externo que tenha tornado a relação contratual
excessivamente onerosa para uma das partes.
- Certo

Os incoterms são cláusulas-padrão que disciplinam as obrigações das partes em um


contrato internacional de compra e venda, principalmente no que se refere à
entrega/recepção da mercadoria.
- Certo
A cláusula de arbitragem exclui a possibilidade de que eventual demanda decorrente
da relação contratual seja analisada pela via judicial, mesmo que as partes revoguem a
dita cláusula em um aditivo contratual.
- Errado

As demandas decorrentes de relações contratuais de consumo podem ser ajuizadas


perante a autoridade judiciária do domicílio do consumidor.
- Certo

Em litígios contratuais, a LINDB determina que a lei do lugar onde a obrigação se


constituiu seja aplicada.
- Certo (Art.9º)

A autonomia da vontade é a base das relações contratuais.


- Errado

Segundo os Princípios UNIDROIT a boa-fé é um princípio irrenunciável e que não


comporta limitação, nem pela vontade das partes.
- Certo

A cláusula de confidencialidade tem natureza de obrigação de não fazer.


- Certo

19/10
ADOÇÃO INTERNACIONAL

Partes domiciliadas em países diferentes ainda que tenham a mesma nacionalidade.


No Brasil: Juízo competente é a vara da infância e da juventude
Convenção da Aia traz regras sobre a ação internacional.
Prevenção para que não seja tráfico infantil.

Art. 7 -LINDB
lex domicilii
Capacidade do adotante é verificada pela lei do seu domicílio
Condições para a adoção : lei do domicílio do adotando
A Adoção Internacional é excepcional.
Um dos requisitos é que não haja poder familiar dos familiares sobre a criança e
quando adolescente observa-se a vontade também.

Homologação da sentença brasileira no país de domicílio dos adotantes.

Crianças adotadas fora do Brasil em que os pais são brasileiros a criança terá o direito
a nacionalidade dos pais ou do adotante de nacionalidade brasileira.
Participação de ONGs que atestam a integridade do processo e que a intenção é
realmente adotar e não fica escusos.

Estágio de convivência é uma etapa obrigatória, ainda que já detenha a guarda.

Sentença que constitui o vínculo de adoção.


Regularização através do trânsito em julgado da sentença e prazos para permitir a
entrada do adotado no país do adotante.

Dos efeitos faz parte da família e entra no ciclo de sucessão do adotante.

26/10
Sequestro Internacional de Crianças

Caso Sean Goldman - caso que deveria ter sido tratado pelos Estados Unidos e o
Tribunal estadual do Rio de Janeiro jurisdicionou o caso e concedeu a priori guarda
para a mãe brasileira e posteriormente ao padrasto quando da morte da mãe.

Convenção de Haia trata dos aspectos civis desde sequestro (subtração) Internacional
de menores pois o termo sequestro é a tradução dada ao ato no Brasil mas o caráter de
crime será tratado pela esfera penal.
Conferência da Haia de Direitos Internacional Privado criada em 1893 e desde 2000
o Brasil é membro da convenção criada.

No Mercosul há apenas protocolos que facilitem o retorno da criança e em aspecto


mundial há a Convenção de Haia.
Com a finalidade de proteção da criança no plano internacional, dos efeitos
prejudiciais resultantes de mudança de domicílio ou de retenção ilícitas e estabelecer
procedimentos que garantam o retorno imediato.

O objetivo da convenção a priori é a) assegurar o retorno imediato de crianças


ilicitamente transferidas para qualquer Estado Contratante ou neles retidas
indevidamente.
b) fazer

Quando há violação ao direito de guarda ou de visita é considerada transferência ou


retenção ilícita da criança.
Analisa-se a qualificação da residência habitual da criança.
A figura da autoridade central

No Brasil é o Ministério da Justiça

A respeito do retorno da criança


A convenção prevê que o pedido deve ser postulado em até um ano da data de
transferência ou retenção ilícita da criança.

A convenção não traz com qual idade a criança poderá ser ouvida quanto a essa
questão.
Os juízes atuam em conjunto com juízes membros da convenção da Haia.

Conteúdo da prova:

Regras de competência judicial Internacional


Litispendência Internacional
Artigos 7 a 11 Lei de Introdução
Contratos INTERNACIONAIS
Condição Jurídica do migrante
Adoção Internacional
Sequestro Internacional de Crianças

29/10
(REPOSIÇÃO DE ACORDO COM CALENDÁRIO)
PROVA

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