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2023
ESTÁGIO SETORIAL
DE APURAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO
DE DANO AO
ERÁRIO
Apostila Completa
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Atualizações
Breve descrição da
Autor Data (dd mmm) Item alterado
alteração
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Estágio Setorial de Apuração e Acompanhamento de Dano ao Erário Apostila
Sumário
APRESENTAÇÃO
1. Objetivos do Curso....................................................................................................................... 7
1.2.1 TCAdm........................................................................................................................... 11
2.1 Conceitos............................................................................................................................... 13
2.3 Excludentes........................................................................................................................... 15
3.1 Instauração............................................................................................................................ 17
4.1 Instauração............................................................................................................................ 27
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1.4 Arquivar.................................................................................................................................. 75
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REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 138
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APRESENTAÇÃO
Prezado instruendo,
Esta apostila foi estruturada para servir de guia e elaborada pelo 12º Centro de
Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército (12º CGCFEx), em conformidade com a
Portaria – SEF/C Ex nº 106, de 27 de outubro de 2020, com a finalidade de capacitar,
orientar e auxiliar os militares e servidores civis nas tarefas que exijam conhecimentos e
práticas relacionados às atividades correlatas na Administração Militar sobre tudo a
apuração e acompanhamento de Dano ao Erário desde sua apuração até total desfecho
do processo.
1. Objetivos do Curso
2 Objetivos de Aprendizagem
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3. Principais Tópicos
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A principal legislação a Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22, cita dano ao erário no texto de
sua finalidade: “Art. 1º As presentes normas têm por finalidade regular os procedimentos
a serem desenvolvidos para a apuração de irregularidades administrativas no âmbito do
Comando do Exército e reunir as condições necessárias para repor os danos causados
ao erário e dá outras providências.” E em seu Art. 3º cita indícios de danos ao erário para
o início do processo de apuração.
Assim observa-se que o dano ao erário é o produto resultante de uma irregularidade
administrativa, ou seja, antes de saber a definição de dano ao erário faz-se necessária a
definição de irregularidade, pois a principal norma trata da apuração da irregularidade
administrativa.
O TCU em diversas normas retrata a definição de Irregularidade, uma delas e o Anexo
I, da IN TCU nº 84, 22 ABR 20:
“Irregularidade: ato comissivo ou omissivo, que caracterize ilegalidade,
ilegitimidade, antieconomicidade ou qualquer infração a norma constitucional ou
infraconstitucional de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou
patrimonial, bem como aos princípios da Administração Pública.” (grifo nosso)”
Com a finalidade de exemplificar a definição, temos como principais irregularidades no
Exército:
Deixar de apropriar receitas geradas na UG.
Desvio de finalidade na aplicação de recursos (atenção especial nos
convênios).
Inversão dos estágios da despesa. Ex: Liquidação e/ou pagamento sem o
recebimento do bem ou serviço.
Implantação indevida de pessoal ou de direitos.
Saques indevidos.
Utilização indevida de bens/serviços da OM.
Contratação de OCS não credenciada.
Desvio de combustível e de gêneros alimentícios.
Saques realizados a maior (auxílio-alimentação, auxílio escolar, etc).
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Já sabemos que a principal norma, a Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22, fala de apuração
de irregularidades administrativas e em seu Art. 3º menciona indícios de dano ao erário
para o início do processo de apuração e em seu parágrafo 1º cita o Termo
Circunstanciado Administrativo (TCAdm) e a Sindicância (Sind) como procedimentos para
a apuração, e em seu parágrafo 3º cita a Tomada de Contas Especial (TCE), como
procedimento administrativo em caráter excepcional.
Logo temos: TCAdm, Sindicância e TCE como procedimentos para a apuração de
dano ao erário, mas qual deles instaurar?
Vamos por partes, primeiro a leitura do Art. 3º
“Art. 3º Na ocorrência de fatos ou da prática de atos de qualquer natureza que contenham indícios de dano
ao erário, o comandante (Cmt), chefe (Ch) ou diretor (Dir) da organização militar (OM), como autoridade
administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deve, imediatamente, adotar medidas
administrativas para, apuração dos fatos com fins de identificar os responsáveis, quantificar o dano e obter
o ressarcimento, observados os princípios norteadores dos processos administrativos.” (Port. nº 1.845 - C
Ex, 29 SET 22)
Cabe aqui destacar que não importa qual procedimento de apuração, havendo indícios
de dano ao erário a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade
solidária deve adotar medidas administrativas para:
apuração dos fatos,
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Já sabemos que havendo indícios de dano ao erário a autoridade competente tem que
adotar certas medidas administrativas, agora vamos verificar através de quais
instrumentos será realizado, até o presente momento com a legislação vigente, temos:
TCAdm, Sindicância e TCE e, desses o TCAdm e a Sindicância serão os principais
utilizados.
1.2.1 TCAdm
Regido pelos Art 6º ao 18 e Anexo A, da Port. nº 1.845 - C Ex, 29 SET 22, o Termo
Circunstanciado Administrativo (TCAdm) segue os seguintes princípios:
“Art. 6º A apuração por meio do TCAdm poderá, a critério do Cmt, Ch ou Dir da OM,
ser utilizada como alternativa à apuração por meio de Sindicância desde que estejam
presentes, de forma cumulativa e concomitante, os seguintes requisitos:
I - responsável pelo dano previamente identificado e com intenção de reconhecer
a dívida;
II - ausência de indícios de conduta dolosa ou de má-fé, ainda que de forma
subjetiva; e
III - inexistência de normativo específico que determine a instauração obrigatória
da sindicância, a exemplo da apuração de acidentes de trânsito envolvendo viaturas
pertencentes ao Exército Brasileiro.
Art. 7º O Cmt, Ch ou Dir OM designará, mediante publicação em Boletim Interno
(BI), o encarregado da lavratura do TCAdm, que poderá ser oficial, aspirante a oficial,
subtenente ou sargento aperfeiçoado, de maior precedência hierárquica que o indicado
como responsável pelo dano. Parágrafo único. Na ausência dos requisitos mencionados no
art. 6º, de forma cumulativa e concomitante ou quando existir dúvidas quanto à conduta do
responsável ou, ainda, por determinação do Cmt, Ch ou Dir OM, o dano deverá ser apurado
por meio de Sindicância.” (Port. nº 1.845 - C Ex, 29 SET 22)
1.2.2 Sindicância
“Art. 19. A sindicância, nos termos das Instruções Gerais para a Elaboração de
Sindicância, deverá ser adotada como procedimento padrão para a apuração e
ressarcimento de danos ao erário.” (Port. nº 1.845 - C Ex, 29 SET 22)
1.2.3 TCE
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quando o valor original do débito, com atualização monetária for maior ou igual
R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou quando a soma dos débitos de um mesmo
responsável atingir valor maior ou igual R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
não houver transcorrido 10 (dez) anos, entre a data provável de ocorrência do
dano e a primeira notificação dos responsáveis.
Por ser um assunto mais complexo será abordado no Módulo II, tópicos 3 e 4.
A Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22, é uma das principais legislações referentes a dano
ao erário no âmbito do Exército Brasileiro, tratando o assunto de forma mais completa
possível aborda desde a motivação para a abertura de processo apuratório até o seu
desfecho.
Essa primeira Unidade se dedica a apuração do dano, por isso o foco será mais na
sindicância e o papel do sindicante e a situação após a atuação do mesmo, como
cobrança do débito, atualizações mensais, inscrição em dívida ativa e TCE serão
abordados na próxima Unidade.
2.1 Conceitos
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2.2 Apuração
Atos lesivos praticados por Pessoa Jurídica, será tratada nos termos da Lei nº 12.846,
de 2013, e da Portaria - C Ex nº 1.655, de 14 de dezembro de 2021, ou nos termos de
normas que venham a complementá-las ou substituí-las.
2.3 Excludentes
3.1 Instauração
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Para todos os outros casos que não se encaixem nos requisitos de forma cumulativa e
concomitante o dano deverá ser apurado por meio de Sindicância, nos termos do
Parágrafo Único do Art. 7º da Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22.
3.2 Apuração
O TCAdm conterá:
Qualificação do responsável pelo dano
Descrição sucinta dos fatos que deram origem
Parecer conclusivo do encarregado da sua lavratura
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conclusivo do encarregado da sua lavratura, o qual será elaborado ao final dos trabalhos,
na forma do art. 12 destas Normas.” (Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22).
Quando se observar que o dano decorreu do uso regular do material ou de fatores que
independeram da ação do agente indicado como responsável os autos serão
encaminhados ao setor responsável pela administração de bens e materiais da OM, para
prosseguimento quanto aos demais controles patrimoniais internos.
“Art. 13. Caso o Cmt, Ch ou Dir OM, na decisão a ser proferida, concorde com a
conclusão do encarregado da lavratura do TCAdm de que o fato que gerou o dano ao erário
decorreu do uso regular deste ou de fatores que independeram da ação do agente indicado
como responsável pelo dano, a apuração será encerrada e os autos serão encaminhados
ao setor responsável pela administração de bens e materiais da OM, para prosseguimento
quanto aos demais controles patrimoniais internos.” (Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22).
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“Art. 14. Caso se verifique que o dano ao erário resultou de conduta culposa do
agente indicado como responsável pelo dano, o Cmt, Ch ou Dir OM estabelecerá prazo de
5 (cinco) dias úteis para que o responsável reconheça a dívida mediante assinatura do
Termo de Reconhecimento de Dívida (TRD), nos termos do Anexo B destas Normas, e
efetue o ressarcimento correspondente ao prejuízo causado.
§ 1º O ressarcimento do prejuízo, de que trata o caput, poderá ocorrer:
I - por meio de pagamento via Guia de Recolhimento da União (GRU);
II - por meio de implantação de desconto em contracheque;
III - pela entrega de um bem de características iguais ou superiores ao danificado
ou extraviado; e
IV - pela prestação de serviço que restitua as instalações ou o bem danificados às
condições anteriores.
§ 2º Nos casos previstos nos incisos III e IV do parágrafo anterior, deverá ser
anexada ao TCAdm uma declaração do Fiscal Administrativo na qual o agente se manifesta
expressamente e se responsabiliza acerca da adequação do ressarcimento feito à
Administração.
§ 3º Não haverá implantação de desconto em contracheque ou outro meio de
cobrança sem a autorização expressa do indicado, mediante assinatura do TRD.” (Port nº
1.845-C Ex, 29 SET 22).
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3.5 Modelo
ANEXO A
MODELO DE TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(escalão superior)
(escalão considerado)
2. DADOS DA OCORRÊNCIA
( ) Dano / Extravio de material ESPECIFICAÇÃO DO DANO Nº DO PATRIMÔNIO
(detalhamento):
( ) Dano às instalações
( ) Outros
DATA DA OCORRÊNCIA LOCAL DA OCORRÊNCIA (OM, LOGRADOURO, MUNICÍPIO, UF)
/ /
DESCRIÇÃO DOS FATOS:
Preço de mercado para aquisição ou reparação Fontes consultadas para obtenção do preço médio de
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de bem ou material atingido ou valor atualizado mercado ou indicação da utilização do sistema “Débito”
da vantagem pecuniária indevida (R$): do TCU para a atualização do valor da vantagem
pecuniária indevida:
POSTO/GRADUAÇÃO CARGO/FUNÇÃO
ASSINATURA
CONCLUSÃO:
( ) O fato descrito acima, que ocasionou dano ao erário, indica a responsabilidade de pessoa jurídica
decorrente de contrato celebrado com a Administração Militar, de modo que se recomenda o
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encaminhamento destes autos ao (setor responsável) para que adote as providências necessárias ao
ressarcimento do valor do___(bem extraviado/danificado ou instalações danificadas)___, de acordo com a
forma avençada no instrumento contratual e conforme a legislação pertinente.
( ) O fato descrito acima que ocasionou o ____(extravio/dano ao bem público ou à instalação )___ decorreu do
uso regular deste e/ou de fatores que independeram da ação do agente indicado como responsável pelo
dano, de modo que se recomenda o encerramento da presente apuração e o encaminhamento destes
autos ao setor responsável pela administração de bens e materiais para prosseguimento quanto aos
demais controles patrimoniais internos.
( ) O __(extravio/dano ao bem público ou à instalação ou a vantagem pecuniária indevida)__ conforme descrito
acima, apresenta indícios de conduta dolosa ou de má fé do agente indicado como responsável pelo
dano, de modo que se recomenda a apuração de responsabilidade deste por meio de Sindicância, nos
termos das Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas.
( ) O _(extravio/dano ao bem público ou à instalação ou a vantagem pecuniária indevida)__ conforme descrito
acima, resultou de conduta culposa do agente indicado como responsável pelo dano, de modo que se
recomenda a abertura de prazo para que o mesmo reconheça a dívida mediante a assinatura do Termo
de Reconhecimento de Dívida, autorize o respectivo desconto em contracheque ou efetue o
ressarcimento do prejuízo causado ao erário por meio de: (Preencher com: Pagamento via GRU ou Entrega
de um bem de características iguais ou superiores ao danificado ou extraviado ou Prestação de serviço que restitua
as instalações ou o bem danificados às condições anteriores). Contudo, caso o responsável pelo dano não
realize o adequado ressarcimento correspondente ao prejuízo apurado, recomenda-se a apuração de
responsabilidade deste por meio de Sindicância, nos termos das Normas para a Apuração de
Irregularidades Administrativas.
Diante do exposto e de acordo com o disciplinado no art. 13 das Normas para a Apuração de
Irregularidades Administrativas, concluo o presente Termo Circunstanciado Administrativo e remeto os
autos para julgamento a ser proferido pelo
___________________________________________________________________________________
LOCAL / DATA ASSINATURA
ou
Encaminhem-se os presentes autos ao (setor responsável pela administração de bens e materiais) para
prosseguimento quanto aos demais controles patrimoniais internos.
ou
ou
Encaminhem-se os presentes autos ao agente indicado como responsável pelo dano, para
conhecimento da abertura de prazo para que o mesmo reconheça a dívida mediante a assinatura do
Termo de Reconhecimento de Dívida, autorize o respectivo desconto em contracheque ou efetue o
ressarcimento do prejuízo causado ao erário por meio de: (Preencher com: Pagamento via GRU ou Entrega
de um bem de características iguais ou superiores ao danificado ou extraviado ou Prestação de serviço que restitua
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Anexe-se aos autos o Termo de Reconhecimento de Dívida assinado pelo agente indicado como
responsável pelo dano, com a autorização para o desconto em contracheque ou o comprovante de
pagamento via GRU ou declaração do Fiscal Administrativo contendo manifestação expressa acerca da
adequação do ressarcimento feito à Administração, nos termos do § 2º do art. 15 das Normas para a
Apuração de Irregularidades Administrativas.
Caso o responsável pelo dano não realize o adequado ressarcimento correspondente ao prejuízo
apurado, encaminhem-se os presentes autos ao (setor responsável) para instauração de Sindicância para
apuração de responsabilidade, nos termos das Normas para a Apuração de Irregularidades
Administrativas.
( ) Rejeito a proposta elaborada ao final deste Termo Circunstanciado Administrativo, conforme motivos
expostos a seguir:
Decisão:
/ /
4.1 Instauração
“Art. 19. A sindicância, nos termos das Instruções Gerais para a Elaboração de
Sindicância, deverá ser adotada como procedimento padrão para a apuração e
ressarcimento de danos ao erário.
Art. 20. A sindicância é o procedimento formal, apresentado por escrito, que tem
por objetivo a apuração de fatos de interesse da administração militar, quando julgado
necessário pela autoridade competente, ou de situações que envolvam direitos. Quando
identificada a figura do sindicado, a sindicância permitirá, também, resguardar os direitos
dos administrados e os interesses da administração militar, possibilitando atender ao devido
processo legal, permitir o exercício do contraditório, a ampla defesa e a utilização dos
meios e recursos decorrentes.” (Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22)
4.2 Apuração
Isso significa que para apuração de dano ao erário devemos utilizar a Port. nº 1.845-C
Ex, 29 SET 22, em conjunto com a Port. nº 107-C Ex, 13 FEV 12, e outras normas
dependendo do caso. Bons exemplos são as Port. nº 1.555-C Ex, 09 JUL 21 (RAE - no
Capítulo V, Seção VI – dos prejuízos e indenizações – quando se trata de patrimônio); a
Port. nº 039-C Ex, 28 JAN 10 e a Port nº1.534-Cmt Ex, 07 JUN 21 que a modificou, que
trata de acidentes de viaturas.
“Art. 20 (...)
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“Art. 22 (...)
§ 1º O Cmt, Ch ou Dir OM determinará, ainda, que o encarregado faça a juntada
aos autos dos seguintes documentos:
I - cópia, quando for o caso, do relatório e da solução do IPM, do relatório e da
solução de sindicância anteriormente instaurada pelos mesmos fatos, do TCAdm, dos
relatórios de trabalhos de auditoria do CCIEx e do CGCFEx, ou de outro documento que
tenha dado origem à sindicância;
II - Matriz de Responsabilização (Anexo D);
III - Ficha de Qualificação do Responsável (Anexo E); e
IV - Demonstrativo Financeiro do Débito individualizado (Anexo F).” (Port nº 1.845-
C Ex, 29 SET 22)
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“Art. 23. Na apuração de dano ao erário em que for necessária a emissão de laudo
pericial, o encarregado, após estabelecer a lista de quesitos a serem respondidos pelos
peritos, poderá solicitar ao Grande Comando enquadrante de vinculação da OM, por
intermédio dos canais de comando e em conformidade com a respectiva legislação, a
designação, preferencialmente, de oficial com habilitação relacionada ao tipo de perícia
necessária.
§ 1º Entende-se por laudo pericial o documento elaborado por um ou mais peritos,
no qual se apresentam conclusões do exame pericial. No laudo, responde-se aos quesitos
que foram formulados pelo encarregado da sindicância ou do IPM ou propostos pelas
partes interessadas.
§ 2º Nos procedimentos administrativos em que for necessária a emissão de laudo
pericial, independentemente de sua natureza (engenharia, contábil, tecnologia da
informação, entre outros), é obrigatória a apresentação de parecer conclusivo e objetivo.
§ 3º Os laudos de engenharia devem apresentar amparo na legislação vigente,
principalmente com relação à formação dos custos do objeto avaliado tomando como
referência ao Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
(SINAPI) ou na tabela do Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO).
§ 4º A composição dos custos de engenharia deve estar de acordo com o Decreto
nº 7.983, de 2013, o qual estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de
referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos
orçamentos da União, ou normativo que o substituir.
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IV- valor do material deverá ser que permita sua reposição por outro idêntico ou
semelhante; e
V- ocorrência de casos fortuitos ou de força maior, previstos no Art. 135 do RAE.
Art. 24. O sindicante deverá observar desde o início da sindicância, fazendo constar
na parte conclusiva do relatório (Anexo C), o parecer contemplando, obrigatoriamente,
manifestação específica, conforme as situações a seguir:
I - nos casos de acidentes com viaturas, a sindicância deverá ser instruída em
conformidade com as Instruções Gerais para a Apuração de Acidentes Envolvendo Viaturas
Pertencentes ao Exército e Indenizações de Danos Causados à União e a Terceiros (IG 10-
44), ou norma que venha a substituí-la;
II - nos casos de prejuízo imputado à União, o encarregado da sindicância deverá
se manifestar sobre a existência de causa que justifique a imputação à União, conforme
legislação vigente;
III - em todos os casos:
a) se há ou não dano ao erário, com a descrição detalhada da situação que deu
origem ao dano, lastreada em documentos, narrativas e outros elementos probatórios que
deem suporte à comprovação de sua ocorrência; além de se manifestar sobre a existência
de dolo, negligência, imprudência ou imperícia por parte do sindicado;
b) proceder à oitiva daqueles que tenham exercido as funções relacionadas aos
fatos a serem apurados à época da ocorrência de tais fatos e, ainda, de outros agentes que
tenham participado direta ou indiretamente do fato em apuração;
c) evidenciação, por intermédio da Matriz de Responsabilização (Anexo D), exceto
nos casos de prejuízo imputado à União, da relação entre a situação que deu origem ao
dano e a conduta ilegal, ilegítima ou antieconômica da pessoa física ou jurídica a quem se
imputa a obrigação de ressarcir os cofres públicos;
d) as razões pela não imputação de prejuízo ao sindicado;
e) a existência de direitos do responsável ou de terceiros;
f) outras situações que devam ser relatadas à administração militar; e
g) os entendimentos da Secretaria de Economia e Finanças (SEF), exarados em
resposta às consultas formuladas e inseridas na intranet daquela Secretaria e nos Boletins
Informativos dos CGCFEx.
IV - o valor do material, para efeito de indenização, será aquele que permita sua
reposição por outro idêntico ou semelhante, observados os critérios estabelecidos em
legislação específica ou, quando adquirido pela OM, o fixado pela administração; e
V - a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior, para isenção de
responsabilidade previstos no RAE, ou normativo que o substituir.” (Port nº 1.845-C Ex, 29
SET 22)
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“Art. 135. Podem ser considerados casos fortuitos ou de força maior, para isenção
de responsabilidade, os resultantes de:
I - incêndio, desmoronamento, inundação, submersão, tormenta, terremoto e
sinistros terrestres, aéreos, fluviais e marítimos;
II - estragos produzidos por animais daninhos;
III - epidemias e moléstias contagiosas;
IV - roubo, furto ou extorsão;
V - insolvência de estabelecimento bancário, onde foram, na conformidade de
legislação específica, abertas contas correntes para créditos de recursos ou autorizados
depósitos de valores;
VI - estragos produzidos em armas ou em qualquer outro material, por explosão ou
acontecimento imprevisível;
VII - acidente ou inutilização em serviço ou instrução, comprovado em sindicância,
parecer técnico ou inquérito;
VIII - saque ou destruição pelo inimigo, destruição ou abandono forçado pela
aproximação deste; e
IX - inutilização decorrente de operações de cooperação e coordenação com
agências, mediante comprovação da situação.
§ 1º O material contaminado por moléstia contagiosa será incinerado ou destruído
com base em parecer escrito de médico militar ou civil designado.
§ 2º Na avaria, dano ou inutilização de imóvel, deverá ser solicitado parecer técnico
da RM.
§ 3º Os agentes devem tomar todas as medidas e cuidados necessários para evitar
danos ou prejuízos.
§ 4º Nos casos previstos neste artigo, o agente responsável levará imediatamente o
fato ao conhecimento da autoridade a que estiver diretamente subordinado, por meio de
documento ou verbalmente, prestando-lhe todas as informações e esclarecimentos acerca
das circunstâncias em que tenha ocorrido” (Port nº 1.555 C Ex, 9 JUL 21 - RAE)
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“Art. 25. Além do disposto no artigo anterior, nos casos de pagamentos indevidos
relativos ao pessoal da ativa, inativo, anistiado político, militar, pensionista de militar e
servidores civis e pensionistas em suas diversas modalidades, o sindicante deverá
observar as seguintes particularidades deste artigo, bem como as previstas do art. 26 ao
art. 30 deste capítulo:
I - indicação, como sindicado, daquele que foi beneficiado com a implantação da
verba indevida ou beneficiado com a não desimplantação da verba indevida;
II - relato sobre o contexto fático que levou à implantação, ou a não
desimplantação, da verba imerecida;
III - a data da implantação, ou da não desimplantação, da verba, de modo a
identificar a sujeição, ou não, do ato à disciplina do art. 54, da Lei 9.784, de 1999;
IV - se houve influência ou interferência, por parte do beneficiado, na implantação
ou não desimplantação;
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“Art. 29. O fixado nos art. 27 e 28 incidirá sobre os agentes da administração que
deram causa ao dano, quando não for possível alcançar o beneficiado e,
comprovadamente, for constatada a responsabilidade subsidiária destes agentes, por meio
de sindicância ou procedimento similar que garanta o direito ao contraditório e à ampla
defesa.
§ 1º A responsabilidade subsidiária de que trata este artigo, em relação à devolução
dos valores indevidos (ou ao ônus pela recomposição do erário), fica limitada ao valor do
dano apurado em relação aos pagamentos indevidos já efetuados, por ocasião da
constatação da responsabilidade subsidiária dos agentes da administração, respeitada a
legislação em vigor.
§ 2º Caso seja demonstrado, concomitantemente, que o agente da administração
agiu com boa-fé, que havia dúvida plausível sobre a interpretação, validade ou incidência
da norma em que se fundamentava a concessão da verba, e que era razoável, ainda que
errônea, a interpretação da legislação, o agente não será responsabilizado, devendo a
União absorver os prejuízos de que tratam os art. 27 e 28.
§ 3º Subsistindo a responsabilidade subsidiária dos agentes envolvidos na
implantação indevida, o período a ser contabilizado para fins de ressarcimento ao erário,
alcançará os 5 (cinco) anos imediatamente anteriores ao dia em que se operou a
decadência para a administração rever o ato, ou seja, o período em que a verba imerecida
não havia se consolidado no patrimônio do beneficiário, salvo se configurado o dolo dos
agentes, quando então a pretensão de ressarcimento terá caráter imprescritível.
§ 4º O Cmt, Ch, Dir OM que determinar a apuração da responsabilidade subsidiária
dos agentes da administração poderá reconhecer e determinar a extinção do processo,
quando presentes concomitantemente os seguintes pressupostos:
I - ausência de má-fé dos agentes da administração; e
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média da taxa SELIC dos últimos 12 (doze) meses a qual será aplicada
em todo o período do desconto, somadas e divididas em prestações
fixas;
exauridas as instâncias recursais, novamente oportunizar a
reposição do bem ou o ressarcimento, mediante o pagamento de GRU
ou desconto em folha de pagamento, poderá ser solicitado o pedido de
parcelamento e deverá ser assinado o TRD;
caso não ocorra o pagamento de GRU nem a solicitação do
parcelamento da dívida, o Cmt, Ch ou Dir deverá cientificar o
responsável a respeito do desconto compulsório em folha de
pagamento, inclusive os valores e as parcelas e caso não seja possível
a implantação do desconto em folha, deverá providenciar a inscrição
na dívida ativa da União ou, observada a legislação correlata, a
instauração de TCE;
as indenizações imputadas aos militares temporários deverão, sempre
que possível, permitir que os descontos sejam concluídos antes da
respectiva exclusão do serviço ativo.
na implantação em contracheque deverão ser observados as
legislações em vigor específicas para militar, ativo ou inativo, anistiado
político-militar ou pensionista de militar e também para o servidor ativo,
aposentado ou pensionista de servidor civil, pertencente aos quadros
do Comando do Exército;
os descontos em contracheque deverão ter como beneficiário, a OM
que realizou a apuração do dano, utilizando código desconto em favor
da UA, de acordo com o disposto na TABPAG do CPEx;
o numerário oriundo do ressarcimento de recebimentos indevidos
deverão seguir o caderno de orientação nº 8 do CPEx, e havendo
constestação, o Cmt, Ch ou Dir OM deverá quando receber ordem
judicial no sentido de interromper os descontos, deverá cumpri-la e
informar, aguardar o pronunciamento definitivo do Juízo, após a
apreciação do recurso cabível, sendo favorável ao responsável e,
determinar à administração para que mantenha a suspensão dos
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II - a taxa média obtida conforme o inciso anterior será considerada a taxa SELIC
mensal fixa a ser aplicada durante todo o período do parcelamento;
III - com a taxa fixa encontrada, projeção do parcelamento para o número de
prestações acordadas, apurando-se os valores mensais de cada prestação;
IV - soma das prestações mensais apuradas; e
V - divisão da soma obtida conforme o inciso anterior pelo número de prestações
acordadas, obtendo-se a parcela fixa mensal.
Art. 43. Concluído o procedimento administrativo e exauridas as instâncias
recursais, o responsabilizado deverá ser novamente notificado para que efetue a reposição
do bem ou o ressarcimento do valor apurado no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos,
mediante o pagamento de GRU ou desconto em folha de pagamento.
Parágrafo único. Caso o responsabilizado requeira o parcelamento do débito e firme
TRD, serão adotadas as providências na forma do art. 43.
Art. 44. Nas situações do art. 43, após o ciente do responsável notificado, e não
tendo sido recolhido o valor no prazo estipulado por meio de GRU, nem o requerimento de
parcelamento, o Cmt, Ch ou Dir OM adotará as seguintes providências:
I - cientificar o responsabilizado quanto ao desconto compulsório em folha de
pagamento, inclusive acerca do valor e da quantidade de parcelas;
II - independentemente do reconhecimento da dívida, determinará o desconto no
contracheque do responsabilizado, observado o disposto nestas Normas e no RAE e os
limites estabelecidos na legislação em vigor; e
III - na impossibilidade de implantação do desconto no contracheque, face ao
elevado valor da dívida, à limitação da margem consignável do militar, ativo ou inativo, do
anistiado político militar, do servidor público e do pensionista de militar ou outras razões que
impossibilitem o referido desconto, deverão ser tomadas as providências para inscrição na
dívida ativa da União ou, observada a legislação correlata, a instauração de TCE, nos
termos do art. 35 e dos art. 64 a 70 destas Normas.
§ 1º Na impossibilidade de o desconto em contracheque, de que trata o inciso II do
caput, ser efetuado em única parcela, o débito poderá ser pago em parcelas mensais
descontadas dos vencimentos ou quantia que, a qualquer título, os responsáveis pela
indenização recebam do Comando do Exército.
§ 2º Nos casos em que houver parcelamento da dívida, o Cmt, Ch ou Dir OM
definirá o valor mensal do desconto, considerando:
I - se o valor da prestação é suficiente para o pagamento dos juros e para a
amortização do valor da dívida atualizado;
II - o menor número de prestações possível, levando-se em conta o limite máximo
disponível da margem consignável do responsável;
III - o limite de até 60 (sessenta) vezes para o parcelamento da dívida; e
IV - que o valor da parcela descontado em contracheque deverá ser atualizado ao
menos 1 (uma) vez por ano e sempre que houver alteração na estrutura remuneratória,
acrescido dos juros correspondentes, observando que, na 12ª (décima segunda) parcela
faltante, deverá ser procedido o ajuste de contas de forma que o saldo devedor seja
integralmente quitado.
Art. 45. As indenizações a imputar ou imputadas aos militares temporários deverão
ser dimensionadas, sempre que possível, de modo a permitir que os descontos sejam
concluídos antes da respectiva exclusão do serviço ativo.
Art. 46. Na implantação dos descontos no contracheque do responsável, deverão
ser observadas as seguintes prescrições:
I - se militar, ativo ou inativo, anistiado político-militar ou pensionista de militar, os
descontos deverão observar as disposições constantes na Medida Provisória nº 2.215-10,
de 2001, na Lei 13.954, de 2019, na Portaria- C Ex nº 1.312, de 2020, na Portaria nº 124-
SEF/C Ex, de 2021 e na Portaria GM-MD nº 2.791, de 2021, ou normas que venham a
substituí-las; e
II - se servidor ativo, aposentado ou pensionista de servidor civil, pertencente aos
quadros do Comando do Exército, os descontos deverão observar a Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, e o Decreto nº 8.690, de 11 de março de 2016, ou normas que venham
a substituí-las.
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4.5 – Modelo
ANEXO C
MODELO DE RELATÓRIO DE SINDICÂNCIA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
(escalão superior)
(escalão considerado)
RELATÓRIO
I - INTRODUÇÃO
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IV - PARTE CONCLUSIVA
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V - o valor do material, para efeito de indenização, será aquele que permita sua
reposição por outro idêntico ou semelhante, observados os critérios estabelecidos em
legislação específica ou, quando adquirido pela OM, o fixado pela administração.
VI - a ocorrência de casos fortuitos ou de força maior, para isenção de
responsabilidade previstos no Regulamento de Administração do Exército (RAE), ou
normativo que o substituir.
2) Além do disposto no item anterior, nos casos de pagamentos indevidos
relativos ao pessoal da ativa, inativos, anistiado político militar, pensionista de militar e
servidores civis e pensionistas em suas diversas modalidades, o sindicante deverá
observar as seguintes particularidades:
I - indicação, como sindicado, daquele que foi beneficiado com a implantação da
verba indevida ou beneficiado com a não desimplantação da verba indevida;
II - relato sobre o contexto fático que levou à implantação, ou a não
desimplantação, da verba imerecida;
III - a data da implantação, ou da não desimplantação, da verba, de modo a
identificar a sujeição, ou não, do ato à disciplina do art 54 da Lei 9.784, de 29 de janeiro
de 1999;
IV -se houve influência ou interferência, por parte do beneficiado, na
implantação ou não desimplantação;
V - se havia dúvida plausível sobre a interpretação, validade ou incidência da
norma em que se fundamentaria o direito à verba, no momento da edição do ato que
autorizou o pagamento da mesma;
VI - se era razoável, ainda que errônea, a interpretação, pela administração, da
norma em que se fundamentaria o direito à verba;
VII - se houve boa-fé ou comprovada má-fé por parte do beneficiado.
VIII - nos casos em que o recebimento indevido já está consolidado na esfera de
direitos do sindicado, informar se o mesmo autorizou, expressamente, a ter suprimida de
seus vencimentos a verba irregularmente implantada ou não desimplantada;
IX - nos casos em que o beneficiado não seja obrigado a restituir os valores
recebidos indevidamente, igualmente, informar se o beneficiado, declarou expressamente
se deseja restituir os valores recebidos indevidamente.
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Local e data
_______________________________
nome e posto/graduação do sindicante
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Caso 1:
Um militar recebeu, indevidamente, o Adicional de Habilitação Militar, no
período de Jan a Abr 20
Concluída a sindicância, o sindicado foi responsabilizado
Não foi comprovada a má-fé do beneficiado, ou seja, boa-fé
Como deve ser feita a atualização deste valor?
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Jan 20:
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O arquivo é salvo sem extensão, e para ser aberto novamente pelo programa e
necessário por o .txt, conforme o próprio programa informa.
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Caso 2: Exatamente todos os dados do Caso 1 com uma única diferença: foi
comprovada a má-fé do beneficiado, como deve ser feita a atualização deste valor?
É simples, após preencher todas as parcelas clicar em Aplicar juros e calcular o
saldo:
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1. Sistema SISADE
Manual SISADE:
“O SISADE foi idealizado com o objetivo de oferecer ao Comando do Exército uma
ferramenta de acompanhamento, em tempo real, dos processos de apuração de danos ao
Erário ocorridos dentro da Instituição, no que diz respeito ao esclarecimento dos fatos, à
qualificação de responsáveis, à quantificação de valores e à reparação do prejuízo. Além
disso, proporciona diversos tipos de consultas, geração de relatórios e gráficos, bem como
a extração de informações gerenciais.”
O SISADE é o sistema de acompanhamento de dano ao erário, e sendo ele uma
ferramenta que deve ser atualizada em tempo real é importante que o operador saiba
quando e como atualizar o sistema, além disso a própria norma cita o cadastro e as
atualizações no sistema.
1.1 Acessibilidade
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Permissão:
SOLICITANTE ORIGEM HOMOLOGADOR
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O Art. 33, da Port. 1.845-C Ex, 29 SET 22, orienta sobre o prazo de 05 (cinco) dias
úteis, e tempestivo no SISADE da portaria de instauração e o acompanhamento por
intermédio do sistema. Ou seja, assim que for instaurado o processo de apuração de
Dano ao Erário o operador do SISADE deve cadastrar a portaria e já informar no campo
histórico o texto da portaria e outras informações que julgar pertinentes para o
entendimento do processo, e fica um alerta, após o cadastro deve-se realizar o
acompanhamento através de registros no histórico sobre o andamento da portaria
inclusive prorrogações entre outros.
Exemplo:
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O Campo histórico deve ser constantemente atualizado, deve ser registrado todas
as informações acerca dos procedimentos do processo, como motivo da instauração,
prorrogações de prazo, entre outras informações referentes ao deslinde do processo.
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Título Finalidade
Aguardando julgamento Assim que o processo for encaminhado à JUSTIÇA, para
tal finalidade.
Em acompanhamento do Processos com valor inferior ao previsto para inscrição na
débito/atualização dívida ativa ou para ajuizamento de ação de cobrança.
Em apuração no Órgão Status inicial do processo ao ser cadastrado no Sistema.
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Título Finalidade
Acidente com Viaturas Danos em veículos de transporte terrestre, aquático ou
aéreo.
Dano em Instalações Danos ao patrimônio imobiliário.
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A atualização vista pelo sistema débito TCU a princípio é para o primeiro momento
do processo, para calcular o valor a ser cobrado na notificação. Após esse momento, em
tese o próprio sistema realizará a atualização com as informações fornecidas no
preenchimento dos campos do sistema.
Mas se por algum motivo for observado que o sistema não está realizando as
atualizações de forma automática, ou o processo em tela por algum motivo não se
enquadrar na legislação de dano ao erário, deve-se realizar a atualização pelo sistema
débito TCU e registro no SISADE.
Usaremos como caso hipotético, conforme segue:
Um militar recebeu, indevidamente, o Adicional de Habilitação Militar, no
período de Jan a Abr 20;
Concluída a sindicância, o sindicado foi responsabilizado;
Não foi comprovada a má-fé do beneficiado, ou seja, boa-fé;
Notificação datada de 5 de outubro de 2020;
O operador deve atualizar o saldo no sistema em dezembro; e
O militar foi voluntário para devolver os valores recebidos.
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1.4 Arquivar
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Quitado
Obrigatoriamente informar que o débito foi quitado, inclusive com as correções
devidas.
Ex: Dívida quitada e atualizada, com base no Sistema Débito do TCU ou conforme
documento do perito contábil publicado no BI/Adt nº___, de ____,______,_______
(DD/MM/AA)
Material reposto.
Material reposto conforme transcrito no BI/Adt nº___, de ____,______,_______
(DD/MM/AA).
Transitou em julgado
Transitou em julgado, conforme sentença transcrita no BI/ADT nº___, de
____,______,_______ (DD/MM/AA), que transcreveu a sentença.
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Nota:
Uma vez arquivado o processo, não será possível efetuar nele mais nenhum tipo
de alteração, exceto inserir análise e diligência pela Inspetoria responsável.
Caso necessite realizar alguma ação no processo, desarquive-o. Para isso,
escolha um status (processos com valores cadastrados não poderão ser classificados
como “em apuração”, como também não será possível classificar um processo “em
processo de pagamento”, pois tal ação está condicionada à ação “Inserir pagamento”).
Não será possível arquivar um processo utilizando as motivações “Quitado e
Material Reposto” se o saldo devedor não estiver zerado.
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Lembrando que a Port. nº Port. 1.845-C Ex, 29 SET 22, não esgota o assunto e
deve ser utilizada em conjunto com outras legislações, o ressarcimento não é diferente
para tratar deste assunto devemos seguir a Portaria nº 2.791-MD, 2 JUL 21 e consultar o
RAE.
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“Art. 44 (…)
§ 1º Na impossibilidade de o desconto em contracheque, de que trata o inciso II do
caput, ser efetuado em única parcela, o débito poderá ser pago em parcelas mensais
descontadas dos vencimentos ou quantia que, a qualquer título, os responsáveis pela
indenização recebam do Comando do Exército.”
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“Art. 44. Nas situações do art. 43, após o ciente do responsável notificado, e não
tendo sido recolhido o valor no prazo estipulado por meio de GRU, nem o requerimento de
parcelamento, o Cmt, Ch ou Dir OM adotará as seguintes providências:
I - cientificar o responsabilizado quanto ao desconto compulsório em folha de
pagamento, inclusive acerca do valor e da quantidade de parcelas;
II - independentemente do reconhecimento da dívida, determinará o desconto no
contracheque do responsabilizado, observado o disposto nestas Normas e no RAE e os
limites estabelecidos na legislação em vigor; e
III - na impossibilidade de implantação do desconto no contracheque, face ao
elevado valor da dívida, à limitação da margem consignável do militar, ativo ou inativo, do
anistiado político militar, do servidor público e do pensionista de militar ou outras razões
que impossibilitem o referido desconto, deverão ser tomadas as providências para
inscrição na dívida ativa da União ou, observada a legislação correlata, a instauração de
TCE, nos termos do art. 35 e dos art. 64 a 70 destas Normas. (Port nº 1.845-C Ex, 29 SET
22).
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Dessa forma:
No caso do parcelamento:
O valor da prestação tem que ser suficiente para amortizar a dívida e os
juros mensais
Número máximo de parcelas: 60 (sessenta)
Deve ser atualizado ao menos 1 (uma) vez por ano e sempre que houver
alteração na estrutura remuneratória
Para militares temporários deve ser dimensionada para que conclua o
pagamento antes da exclusão do serviço ativo
Se a dívida não tiver sido paga de uma só vez, deve-se acompanhar pelo menos
uma vez no ano, a evolução desta com atualização e amortização, porém nos casos em
que o processo se encontra solucionado e aguardando ressarcimento por mais de
sessenta dias e nos casos em que houver atraso superior a três meses no pagamento, a
Unidade deverá adotar as providências necessárias para a inscrição na Dívida Ativa, em
consonância com o inciso III, do art. 44, da Portaria 1.845-Cmt Ex, 29 SET 22. E também
pode se instaurar TCE, dependendo se satisfaz os critérios para tal.
Antes de inscrever em dívida ativa deve-se observar o valor, pois de acordo com a
Portaria nº 6.155-PGFN/ME, de 25 de maio de 2021, em seu §1º do Art. 3º informa que
não serão encaminhados solicitação de créditos para inscrição em Dívida Ativa da União
com valores igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais). E caso a dívida seja inferior a este
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valor deve-se acompanhar a atualização até que o valor seja suficiente para a inscrição
em dívida ativa, registrando no SISADE e atualizando o status para: “Em
acompanhamento do débito/Atualização” e posteriormente quando o processo for
remetido a Região Militar: “Em processo de inscrição na dívida ativa ou submetido à PGU”
“Art. 60. O processo de inscrição em dívida ativa da União será encaminhado à
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por intermédio da região militar (RM),
conforme normas expedidas pela PGFN, e será composto dos seguintes documentos:
I - cópia do TCAdm, da sindicância ou do processo administrativo, como documento
essencial, contendo a ciência do responsável nos termos do § 3º do art. 22 destas
Normas;
II - Ficha de Qualificação do Responsável;
III - Demonstrativo Financeiro do Débito individualizado;
IV - Notificação do Débito; e
V - Termo de Reconhecimento de Dívida. (...)
Art. 65. Compete à OM que realizou a apuração realizar o acompanhamento da
inscrição na dívida ativa da União ou do ajuizamento de ação de cobrança, até sua
efetivação, devendo obter junto à RM o número do protocolo da inscrição do processo na
Unidade da PGFN ou obter junto da RM, da DE ou da OM valor GU a que a OM de origem
estiver diretamente vinculada, as informações correspondentes junto ao órgão competente
da PGU.” (Port nº 1.845-C Ex, 29 SET 22).
O Art 6º, Port nº 424-Cmt Ex, 27 MAR 19, normatiza que a instauração da TCE não
poderá exceder o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar:
“I - nos casos de omissão no dever de prestar contas, do primeiro dia subsequente
ao vencimento do prazo para apresentação da prestação de contas;
II - nos casos em que os elementos constantes das contas apresentadas não
permitirem a conclusão de que a aplicação dos recursos observou as normas pertinentes
e/ou atingiu os fins colimados, da data-limite para análise da prestação de contas; e
III - nos demais casos, da data do evento ilegal, ilegítimo ou antieconômico, quando
conhecida, ou da data da ciência do fato pela administração.”
O Art 7º da Port nº 424-Cmt Ex, 27 MAR 19, afirma que é pressuposto para a
instauração de TCE a existência de elementos fáticos e jurídicos que indiquem a omissão
no dever de prestar contas e/ou o dano ou indício de dano ao erário e complementa no
paragrafo único os elementos que a portaria de instauração da TCE deve conter, dessa
forma, podemos traçar um paralelo e afirmar que antes da instauração da TCE os
seguintes elementos já devem ser de conhecimento da administração:
“I - os agentes públicos omissos ou os supostos responsáveis (pessoas físicas e
jurídicas ) pelos atos que teriam dado causa ao dano ou indício de dano identificado;
II - a descrição detalhada da situação que teria dado origem ao dano ou indício de
dano a ser apurado, lastreada em documentos, narrativas e outros elementos probatórios
que deem suporte à comprovação de sua ocorrência;
III - o exame da adequação das informações contidas em pareceres ou relatórios
de agentes públicos, quanto à identificação e quantificação do dano ou indício de dano; e
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Quanto ao valor o Art 8º traz também dois parágrafos importantes quais sejam:
“§ 1º A dispensa de instauração de TCE de valor inferior ao estabelecido no inciso I
do caput não se aplica aos casos em que a soma dos débitos de um mesmo responsável
atingir o referido valor. - R$100.000,00 (cem mil reais)
§ 2º No caso de o fator gerador do dano ao erário ser anterior a 1º de janeiro
de2017, o valor original deverá ser atualizado monetariamente até esta data.”
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Conforme o Art 13 da Port 424-Cmt Ex, 27 MAR 19, compete ao Chefe da equipe
encarregada da TCE:
“I - autuar o processo de TCE;
II - estabelecer contato prévio com a unidade de controle interno de vinculação;
III - expedir notificação para comunicação da instauração da TCE, cobrança do
débito e para oportunizar a apresentação por escrito de justificativas, conforme Anexo H,
imediatamente após a publicação da portaria de instauração da TCE ou, durante o
processo de TCE, após a identificação de novo responsável;
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4. Sistema e-TCE
https://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/prestacao-de-contas/tomada-de-contas-
especial/. ou https://tce.apps.tcu.gov.br/login
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4º Passo: Preencher CPF do militar que será operador e que já possui cadastro
prévio de usuário externo ao TCU no portal do TCU:
Para instaurar nova TCE, basta pressionar o botão vermelho com os dizeres
“INICIAR INSTAURAÇÃO”
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Fundamento legal: Constituição Federal (art. 70, parágrafo único), Lei 8.443/1992 (art. 8º
c/c art. 16, inc. III, alínea “d”), Decreto 93.872/1986 (art. 148) e demais normas legais e
infralegais pertinentes.
3.1. Prejuízo causado por fraude na concessão gestão de benefícios
previdenciários
3.2. Prejuízo causado por fraude na gestão de programas sociais
3.3. Prejuízo causado por fraude/desvio ocorrido no âmbito da Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios)
3.4. Outros motivos
4. Prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao
erário
Caracterizado pela ocorrência de irregularidade com prejuízo ao erário não identificada
nos motivos para instauração de tomada de contas especial citados anteriormente,
decorrente da prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo e antieconômico de natureza
contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial.
Fundamento legal: Constituição Federal (art. 70, parágrafo único c/c art. 71, incisos II a VI
e VIII), Lei 8.443/1992 (art. 8º c/c art. 16, inc. III, alínea “b” e “c”), Decreto 93.872/1986
(artigos 66, 145 e 148), Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU 507/2011 e demais
normas legais e infralegais pertinentes.
4.1. Ausência de ressarcimento de despesas com pessoal cedido
4.2. Pagamento indevido a ex-servidor ou ex-empregado público
4.3. Irregularidade praticada por bolsista ou pesquisador
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Vale ressaltar que a ordem de inserção destes documentos deve observar a ordem
constante do processo originário.
Para facilitar, o usuário já pode renomear os arquivos com número sequencial no
início para auxiliar a ordenação e ao pressionar o botão “Abrir” tais documentos já são
apresentados no sistema nesta ordem.
Neste mesmo passo, o usuário pode também retirar o arquivo que realizou o
upload, por meio do ícone da lixeira. Esta opção existe para todos os uploads de arquivos
realizados no sistema.
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d. Remover documentos
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2) Arquivo inválido
Quando o sistema emite esta mensagem ao fazer o upload do arquivo, significa
que a quantidade de texto no arquivo é insuficiente. Arquivos apenas com imagem não
são aceitos no sistema. Pelo menos 70% do arquivo deve ser em formato textual, PDF –
pesquisável.
108/140
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4.4.2.4 Responsáveis
4.4.2.5 Irregularidades
Esta aba será preenchida com o fato irregular e a norma que foi infringida
baseando-se na Matriz de Responsabilização, Anexo E, da 424-Cmt Ex, 27 MAR 19.
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Estágio Setorial de Apuração e Acompanhamento de Dano ao Erário Apostila
4.4.2.6 Débito
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Por fim, o último passo exibe os principais dados da TCE e, dependendo do perfil
do usuário, é possível instaurar a TCE e esta, automaticamente, torna-se disponível para
o controle interno. Porém, há também as opções de “Continuar depois” ou “Enviar para
revisão”. Em ambas, os dados da instauração ficam salvos e permanecem na instância do
instaurador. No “Enviar para revisão” alguém no órgão instaurador revisa a TCE para
depois encaminhá-la ao controle interno.
Em caso de encaminhamento da TCE ao controle interno, a seguinte mensagem é
exibida “TCE instaurada com sucesso!”.
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5. Registro no SIAFI
No §4º do Art. 33. da Port nº 1.845-C Ex, de 29 SET 22, determina que: “Além do
registro no SISADE, o Cmt, Ch ou Dir OM deverá providenciar os registros pertinentes
dos valores em apuração, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal (SIAFI).”
Para realizar esse registro devemos utilizar tanto a macrofunção “021138 -
Diversos Responsáveis” como a macrofunção “021112 – Dívida Ativa da União”, ambas
do manual SIAFI WEB e como auxílio a Cartilha de Contabilização de Diversos
Responsáveis/5ª CGCFEx e na Cartilha Sobre Registros de Débitos no SIAFI/10ª
CGCFEx.
Ativo Patrimonial apenas quando as contas forem julgadas irregulares pelo Tribunal de
Contas da União - TCU, com imposição de débito ao responsável.
2.3.1 – O subtítulo Diversos Responsáveis em Apuração - 89731.XX.00, que
compreende contas de Controle, é desdobrado em 17 (dezessete) contas contábeis em
nível de escrituração. Cada uma delas identifica um tipo de responsabilidade (pagamentos
indevidos, saldos não recolhidos, etc.) e possuem conta corrente composta por: Exercício +
CNPJ, CPF, UG, IG ou 999. O exercício a ser informado, o qual comporá a conta corrente
da conta contábil, deve ser aquele em que foi iniciado o procedimento de apuração
administrativa.”
quantificados e do responsável pelo dano. O tipo de conta a ser utilizado para efetuar o
registro “em apuração” deverá ser analisado pela UG de acordo com cada caso.
(Observando as contas 15 contas possíveis).”
Antes de realizar o registro do processo em apuração cria-se uma inscrição genérica que
funciona como uma identificação do processo que foi instaurado, e constará como conta-corrente da
conta contábil de controle na qual será lançado o registro.
Sendo criada por meio da transação >ATUGENER, no SIAFI operacional (tela preta),
conforme segue:
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O SIAFI retornará a seguinte tela, com os saldos das contas contábeis a partir da
conta indicada na tela inicial: 897310000. Para essa consulta (registro de débitos em fase
de apuração), somente são importantes as contas do grupo 89731XX00.
O não aparecimento de conta contábil desse grupo significa que a UG não possui,
no SIAFI, registro de débito em apuração.
Para detalhar as contas contábeis, basta posicionar o cursor na conta desejada (no
caso a 897310100) e pressionar a tecla “F4” (CONRAZÃO). O SIAFI retornará a seguinte
tela:
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Caso a UG não consiga o ressarcimento dos créditos pela via administrativa, deve
adotar providências com fins de se obter judicialmente a reparação do dano. Nesse caso,
a UG deverá encaminhar o processo (título executivo) para a sua inscrição na Dívida
Ativa da União.
O encaminhamento do crédito para a dívida ativa não significa que o valor está
devidamente inscrito. Esse processo ainda será avaliado e validado ou não pela
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
A escrituração, no SIAFI, deve ser realizada quando do encaminhamento do
processo para inscrição na DAU, via Comando da respectiva Região Militar. É importante
ressaltar que o registro do débito já deve ter sido feito no SIAFI, conforme relatado no
item 6.2.1.
A UG deverá seguir os seguintes procedimentos:
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c. clicar em “Consultar”:
- se o sistema retornar a mensagem “Nenhum registro foi encontrado”, significa
que a inscrição na DAU ainda não foi realizada; ou
- caso haja algum registro, o sistema retornará a tela abaixo:
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Quando do registro dos valores nas contas contábeis de controle (letra b ,item 2.1),
para apuração de responsabilidades, referir-se a perda ou extravio de bens móveis ou
material de consumo, ou seja, quando o processo está na fase “em apuração”, deverão
ser efetuados, concomitantemente, os lançamentos de ajustes contábeis para a conta de
Bens não Localizados.
O documento a ser incluído será do tipo PA, no SIAFI WEB, utilizando-se o evento
ETQ027 - Transf. de estoques com c/c subitem entre UG ou dentro da mesma UG (para
os casos de bens de consumo), ou IMB149 – Transferência de bens em processo de
localização c/c 002 (para os casos de bens móveis), conforme as figuras a e b,
demonstradas abaixo, respectivamente.
Obs: Como se pode observar, o saldo será transferido para a conta contábil
11561.16.00 – MATERIAIS DE CONSUMO NÃO LOCALIZADOS.
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CONCLUSÃO
Observação a ICFEx mudou de nome para CGCFEx, onde houver orientações de normas
anteriores a 2021 para Inspetoria pode se ler Centro de Gestão. Para contribuições ou dúvidas, favor
entrar em contato com o 12º CGCFEx que confeccionou esta apostila. Telefone: (92) 3212-9561 ou
9579.
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BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública
e dá outras providências.
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