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Direitos Humanos Direito à vida

1 - Quais são os direitos individuais chamados de direitos raízes, direitos básicos?


Explique

R: Podemos classificar os direitos individuais da seguinte forma:

1º) direito à vida; O direito à vida é uma garantia fundamental prevista no artigo 5º,
caput da Constituição Federal Brasileira. Ela garante proteção à vida e trata-se de um
direito

2º) direito à intimidade; segundo a Constituição Federal, art. 5º, inc. X, são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

3º) direito de igualdade; O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas


em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às
partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida
de suas desigualdades”.

4º) direito de liberdade; todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão;
esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e
transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.

5º) direito de propriedade. Direito de propriedade é o direito que indivíduos ou


organizações têm de controlar o acesso a bens de que são titulares. O proprietário tem,
sobre sua propriedade, o direito de uso, prazer e disposição.

Tais categorias incluem os direitos individuais expressos (e implícitos), conforme seu


objeto imediato.
2 - O direito à vida é absoluto? Explique.

R: Um dos questionamentos mais polêmicos, tanto quando se discute o Direito à vida


quando se discute sobe as penas aplicáveis no Direito Penal é quanto à pena de Morte.
Há vários argumentos contra e a favor.

Se procurarmos em nossa Constituição, veremos que ela não é totalmente vedada, existe
uma previsão. E em que caso pode, então, se dar essa hipótese? No modo mais extremo
a que pode ser submetido um país; a guerra. No mais, é cláusula pétrea que não se pode,
pois, alargar as hipóteses.

É o artigo 5º da Constituição que vai, logo em seu caput, garantir o Direito à Vida:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

Mas, deve-se dizer que tal direito, como os demais, acaba por não tomar viés absoluto, a
começar por dispositivo contido no próprio texto original da Constituição; aliás, no mesmo
artigo já citado:

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

Ao mesmo tempo, parece-nos necessário admitir que a CF não classifica a pena de morte
como uma pena cruel. Afirmamos isso porque, ao instituir as vedações de penas, as
enumera como coisas distintas:

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Também há que se lembrar que as diferentes hipóteses de exclusão de ilicitude, e até das
exculpantes previstas na lei abrangem a possibilidade de se matar em determinadas
hipóteses, o que acaba por relativizar o direito à vida quando em confronto não com o
direito à vida. Passemos a uma análise mais detalhada.

3 - No Brasil, há pena de morte? Explique.

R: No Brasil já teve como lei a pena de morte, porém, a última aplicação da pena de
morte ocorreu em 1876, e a prática foi abolida com a Proclamação da República,
em 1889.

A pena capital é proibida pela lei brasileira em casos de crimes civis, mas a nossa
Constituição permite que ela seja aplicada em casos de crimes cometidos em tempos de
guerra. É o que diz o inciso 47 do artigo 5º da nossa Constituição: “não haverá pena
de morte, salvo em caso de guerra declarada”.

4 - O aborto é considerado crime no Brasil, de forma absoluta?


Explique.

R: No Brasil, o aborto é considerado crime, previsto nos artigos 124 a 126 do Código
Penal que data de 1940, porém, não de forma absoluta, pois é permitido em situações
específicas.

A lei fixa que uma mulher que provocar aborto em si mesma ou consentir que outra
pessoa lhe provoque – um médico, por exemplo – pode ser condenada a um até três anos
de prisão.

Caso uma pessoa provoque aborto em uma gestante sem que ela autorize, também é considerado
crime, com pena de um a quatro anos de prisão. Como é considerado um crime contra a vida, o
aborto deve ser julgado pelo tribunal do Júri.
As únicas exceções previstas na lei são nos casos em que o aborto é necessário para
salvar a vida da grávida, ou quando a gestação é fruto de um estupro. Nestes casos, o
aborto é permitido e o Sistema Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar o procedimento.
Uma terceira exceção é quando o feto é anencéfalo. Em 2012, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo não pode ser
criminalizada.

5 - A eutanásia e a pesquisa com célula tronco são permitidas no


Brasil? Explique.

R: A Eutanásia é considerada crime no Brasil, pois, a Constituição da República de 1988


prevê entre os direitos fundamentais do homem o direito à vida, afastando, em
princípio, qualquer medida de tornar legal o suicídio assistido sem que antes seja a
Carta Magna modificada.
No Brasil o atual Código Penal não tipifica a prática da eutanásia, alocando a conduta no
art. 121, §1º, homicídio privilegiado. A “morte piedosa” começa a ser tratada pelas
legislações e jurisprudência estrangeiras sem que o debate atinja maior destaque nos
âmbitos legislativo e judiciário brasileiro.

R: A pesquisa de com células tronco, em julgamento histórico, em maio de 2008, o


Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o uso científico de células-tronco
embrionárias para fins terapêuticos, descaracterizando, com isso, o conceito de aborto e o
de violação à dignidade humana e à própria vida.
"O Brasil foi o primeiro país da América Latina a aderir a pesquisas com células-tronco e
de acordo com o artigo 5° da Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de
2005)"

Aluno: Breno Monteiro Cruz


RA: T858CC1
Turma: 01/DR1A06
Curso: Direito (1º semestre)
Campus: Alphaville

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