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1º) direito à vida; O direito à vida é uma garantia fundamental prevista no artigo 5º,
caput da Constituição Federal Brasileira. Ela garante proteção à vida e trata-se de um
direito
2º) direito à intimidade; segundo a Constituição Federal, art. 5º, inc. X, são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
4º) direito de liberdade; todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão;
esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e
transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
Se procurarmos em nossa Constituição, veremos que ela não é totalmente vedada, existe
uma previsão. E em que caso pode, então, se dar essa hipótese? No modo mais extremo
a que pode ser submetido um país; a guerra. No mais, é cláusula pétrea que não se pode,
pois, alargar as hipóteses.
É o artigo 5º da Constituição que vai, logo em seu caput, garantir o Direito à Vida:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Mas, deve-se dizer que tal direito, como os demais, acaba por não tomar viés absoluto, a
começar por dispositivo contido no próprio texto original da Constituição; aliás, no mesmo
artigo já citado:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
Ao mesmo tempo, parece-nos necessário admitir que a CF não classifica a pena de morte
como uma pena cruel. Afirmamos isso porque, ao instituir as vedações de penas, as
enumera como coisas distintas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Também há que se lembrar que as diferentes hipóteses de exclusão de ilicitude, e até das
exculpantes previstas na lei abrangem a possibilidade de se matar em determinadas
hipóteses, o que acaba por relativizar o direito à vida quando em confronto não com o
direito à vida. Passemos a uma análise mais detalhada.
R: No Brasil já teve como lei a pena de morte, porém, a última aplicação da pena de
morte ocorreu em 1876, e a prática foi abolida com a Proclamação da República,
em 1889.
A pena capital é proibida pela lei brasileira em casos de crimes civis, mas a nossa
Constituição permite que ela seja aplicada em casos de crimes cometidos em tempos de
guerra. É o que diz o inciso 47 do artigo 5º da nossa Constituição: “não haverá pena
de morte, salvo em caso de guerra declarada”.
R: No Brasil, o aborto é considerado crime, previsto nos artigos 124 a 126 do Código
Penal que data de 1940, porém, não de forma absoluta, pois é permitido em situações
específicas.
A lei fixa que uma mulher que provocar aborto em si mesma ou consentir que outra
pessoa lhe provoque – um médico, por exemplo – pode ser condenada a um até três anos
de prisão.
Caso uma pessoa provoque aborto em uma gestante sem que ela autorize, também é considerado
crime, com pena de um a quatro anos de prisão. Como é considerado um crime contra a vida, o
aborto deve ser julgado pelo tribunal do Júri.
As únicas exceções previstas na lei são nos casos em que o aborto é necessário para
salvar a vida da grávida, ou quando a gestação é fruto de um estupro. Nestes casos, o
aborto é permitido e o Sistema Único de Saúde (SUS) deve disponibilizar o procedimento.
Uma terceira exceção é quando o feto é anencéfalo. Em 2012, o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu que a interrupção da gravidez de feto anencéfalo não pode ser
criminalizada.