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ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR

MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE INSTRUÇÃO
ALMIRANTE SYLVIO DE CAMARGO

ESCOLA DE

FORMAÇÃO E HABILITAÇÃO DE SARGENTOS

CURSO DE HABILITAÇÃO PARA PROMOÇÃO A


SARGENTO FUZILEIRO NAVAL

ÉTICA PROFISSIONAL MILITAR


CAPÍTULO 1
ESTATUTO DOS MILITARES

TÓPICOS
2.2.1- Princípios dos Direitos
Humanos de Primeira
Geração;

2.2.2- Direitos Humanos;

2.2.3- Classificação Direitos


Humanos; e

2.2.4- Limitação legal de


práticas discriminatórias e
crimes inafiançáveis.
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OBJETIVOS
2.2.1- Citar os Princípios dos Direitos
Humanos de Primeira Geração;

2.2.2- Conceituar os Direitos Humanos;

2.2.3- Classificar os Direitos Humanos; e

2.2.4- Conhecer a limitação legal de práticas


discriminatórias e crimes inafiançáveis.
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2.2 - Direitos Humanos de Primeira Geração:

Direitos e deveres individuais Considera-se


direitos humanos fundamentais:

O conjunto institucionalizado de direitos e


garantias do ser humano, que tem por finalidade
básica o respeito à sua dignidade, por meio de
sua proteção contra o arbítrio do poder estatal
(poder do estado) e o estabelecimento de
condições mínimas de vida e desenvolvimento
da personalidade humana.
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DIREITOS HUMANOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO

Os Direitos Humanos de Primeira Geração ou


Direitos da Liberdade têm por titular o indivíduo e se
traduzem como faculdades ou atributos da pessoa,
além de ostentarem uma subjetividade, o que é o seu
traço mais característico; enfim, são direitos da
resistência ou de oposição, no caso de arbítrio do
Estado. Constituem-se no primeiro patamar do
reconhecimento do ser humano por uma Constituição,
surgindo a ideia do Estado de Direito. Em nossa
Constituição, os Direitos Humanos de Primeira
Geração estão estabelecidos no artigo quinto.
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CONCEITO E INDIVIDUAIS DESTINATÁRIOS
DOS DIREITOS E GARANTIAS

Os Direitos Individuais são os direitos


fundamentais do homem.
Esses direitos fundamentais reconhecem a
autonomia aos indivíduos e lhes garante a iniciativa e
independência diante dos demais membros da
sociedade política e do próprio Estado.
São destinatários dos Direitos e Garantias
Individuais os brasileiros e os estrangeiros no Brasil.
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CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS
Há autores que classificam os direitos e garantias
fundamentais em três gerações, seguindo de certa
forma a sequência dada pelo lema da Revolução
Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
A primeira geração refere-se à liberdade do indivíduo
em relação ao Estado, com a contenção do arbítrio
estatal e o respeito aos direitos civis (direitos
fundamentais individuais, correspondendo, por exemplo:
ao direito à igualdade perante a lei; o direito a um
julgamento justo; o direito de ir e vir; o direito à liberdade
de opinião, entre outros) e políticos do cidadão.
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A segunda geração (igualdade) refere-se


aos direitos sociais, econômicos e culturais,
com o compromisso do Estado de promover
o bem-estar social.

A terceira geração (fraternidade) dirige-se


à proteção de direitos coletivos e difusos,
como o meio ambiente, a paz, os direitos do
consumidor e a qualidade de vida.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS DIREITOS
INDIVIDUAIS
Os Direitos Individuais estão expressos na Constituição
da República Federativa do Brasil, no seu artigo quinto,
entre os quais se destacam:
Princípio da Igualdade ou Isonomia
O objetivo do Princípio da Igualdade é extinguir as
diferenciações arbitrárias e as discriminações absurdas
não sendo apenas uma utopia, mas uma realidade, se vista
adequadamente, pois todos são seres humanos perante a
lei, devendo ser tratados como tal, com direitos e garantias
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E OS DIREITOS
INDIVIDUAIS
Os Direitos Individuais estão expressos na Constituição
da República Federativa do Brasil, no seu artigo quinto,
entre os quais se destacam:
Princípio da Igualdade ou Isonomia
O objetivo do Princípio da Igualdade é extinguir as
diferenciações arbitrárias e as discriminações absurdas
não sendo apenas uma utopia, mas uma realidade, se vista
adequadamente, pois todos são seres humanos perante a
lei, devendo ser tratados como tal, com direitos e garantias
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.
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A Constituição Federal de 1988 adotou o princípio da
igualdade de direitos, prevendo a igualdade de aptidão, uma
igualdade de possibilidades de que todos os Cidadãos têm o
direito de tratamento idêntico determinado pela lei. Dessa forma, o
que se veda são as diferenciações arbitrárias, as discriminações
absurdas, pois o tratamento desigual dos casos desiguais, na
medida em que se desigualam, é exigência do próprio conceito de
Justiça, como, por exemplo, ao discriminar os menores, por
estabelecer a maioridade civil aos vinte e um anos. A exigência de
altura mínima de 1,5 metros para inscrição em concurso de
advogado da Prefeitura; seria inconstitucional, pois o fator
discriminatório adotado não demonstra nexo de causalidade com
a função disputada. De forma diversa seria se o mesmo fator
fosse exigido em prova para a carreira militar, cujos altura e vigor
físico são pressupostos ao cargo disputado.
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Princípio da Legalidade

Previsto no inciso II: dispõe que ninguém será obrigado a fazer


ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Princípio
consagrado no Estado de Direito, vem contemplado, além de no
artigo 5o, também no artigo 37 e no artigo 84, inciso IV do texto
Constitucional. A leitura do Princípio tem sentido diverso para as
relações particulares, comparado com as relações e com a
administração pública. Para as particulares, vigora o Princípio da
Autonomia da Vontade, em que tudo o que não é proibido é
permitido. Para o administrador, entretanto, vigora o Princípio da
Legalidade Estrita, em que somente será permitido o legalmente
previsto. A conduta do militar somente será punível se prevista na
legislação, como, por exemplo, o Código Penal Militar e o
Regulamento Disciplinar para Marinha.
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Princípio da Dignidade da Pessoa Humana

O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana


impõe um dever de abstenção e de condutas
positivas tendentes a efetivar e proteger a pessoa
humana. A dignidade é uma qualidade própria da
pessoa humana que não pode ser afastada de
quem quer que seja. Previsto no inciso III, que
dispõe que ninguém será submetido a tortura, nem
a tratamento desumano ou degradante. O crime de
tortura consiste em:
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1. Constranger alguém com emprego de violência ou
grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou
confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa; e
c) em razão de discriminação racial ou religiosa.

2. Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou


autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como
forma de castigo pessoal ou medida de
caráter preventivo.
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Princípio da Inviolabilidade de Domicílio

Conforme previsto no inciso XI, a casa é asilo


inviolável do indivíduo; ninguém nela poderá penetrar
sem o consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial. Cabe frisar
que, por determinação judicial, somente durante o dia,
ou seja, das 06 às 18 horas. Exemplo: militar morador
de PNR (Próprio Nacional Residencial) tem o seu
domicílio inviolável dentro de área sob a administração
militar. Caso haja a necessidade de algum serviço em
seu domicílio, deverá ser autorizado pelo
militar morador.
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Princípio da Privacidade e Intimidade

De acordo com o inciso XII – é inviolável o sigilo


da correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem
judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal. Exemplo: abrir o bilhete
de pagamento ou correspondência de terceiros.
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Princípio da Liberdade de Reunião e de Associação

É previsto no inciso XVII, dispondo que é plena a liberdade de


associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (associações
civis, armadas e com estrutura semelhante à militar, que usam táticas e
técnicas policiais e/ou militares para a consecução de seus objetivos.)
Exemplo atual seria a formação de grupos compostos por militares, sob
a motivação de ineficiência do aparelho policial estatal, constituindo as
“milícias armadas”. Qualquer participação do militar em organizações
paramilitares, mesmo que se tenha a melhor das intenções, é proibida
pela Constituição da República Federativa do Brasil.
Aos militares são proibidas a sindicalização e a greve, conforme
artigo 142, IV, parágrafo 3o da Constituição da República Federativa do
Brasil.
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Princípio da Liberdade de Informação

Previsto no inciso XXXIII, em que todos têm direito a


receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvada aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
(artigo 1o. da Lei no. 9.051\95, prazo improrrogável de
quinze dias, contado do registro do pedido no órgão
expedidor).
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Princípio do Livre Acesso ao Poder
Judiciário

Presente no inciso XXXV, em que a lei não


excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito, não havendo
necessidade de esgotar o assunto na via
administrativa para se buscar o acesso ao
Judiciário.
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Princípio da Segurança Jurídica

Situações que restringem a retroatividade da lei, conforme


previsto no inciso XXXVI: a lei não prejudicará o direito adquirido,
o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
1 Direito adquirido: é a vantagem jurídica, líquida, certa, lícita,
concreta que a pessoa obtém na forma da lei vigente. Incorpora-
se definitivamente e sem contestação ao patrimônio de seu titular,
não lhe podendo ser subtraída por vontade alheia, inclusive dos
entes estatais e seus agentes. Exemplo: completado o prazo para
a reserva, mesmo permanecendo na ativa, o militar não perde os
direitos anteriormente adquiridos.
2 Ato jurídico perfeito: ato já consumado segundo a lei vigente
ao tempo em que se efetuou; logo, está imunizado contra
qualquer nova exigência que a nova lei venha a dispor.
3 Coisa julgada: decisão judicial de que não caiba
mais recurso.
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Princípio da Anterioridade e da Tipicidade

Preconizado no inciso XXXIX, o referido princípio


foi adotado como direito fundamental do homem,
nestes termos: “não há crime sem lei anterior que o
defina, nem pena sem prévia cominação (previsão)
legal”, constituindo princípio da legalidade penal.
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Princípio da Irretroatividade da Lei Penal
Tal princípio está expresso no inciso XL, da
Constituição Federal, nestes termos: “a lei penal não
retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. Segundo esse
princípio, por exemplo, se um crime for apenado com o
máximo de cinco anos de reclusão, e determinado
indivíduo praticar tal crime, a pena aplicável a ele não
poderá ser superior a cinco anos, apesar de a lei
posterior ao fato ter aumentado a pena daquele crime
para oito anos de reclusão. Todavia, se a lei, por
exemplo, diminuir a pena do crime para três anos de
reclusão, apesar de tal lei ser posterior ao fato,
será aplicada, já que beneficia o réu.
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Princípio da Dignidade do Preso
Previsto no inciso XLIX, em que é assegurado aos
presos o respeito à integridade física e moral; no inciso
LXI, em que ninguém será preso senão em flagrante delito
ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
inciso LXII, em que a prisão de qualquer pessoa e o local
onde se encontre serão comunicados imediatamente ao
juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele
indicada; no inciso LXIII, em que o preso será informado
de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
advogado; e o inciso LXIV, em que a prisão ilegal será
imediatamente relaxada pela
autoridade judiciária.
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Princípio da Presunção da Inocência

Previsto no inciso LVII: “ninguém será considerado culpado


até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”.
1 Trânsito em julgado: situação processual em que a
decisão judicial não caiba mais recurso.
Entende-se por sentença penal condenatória, transitada em
julgado, aquela que contém a condenação do autor de fato
definido em lei como crime, não sujeita a recurso ordinário ou
extraordinário. Diz-se que, com o trânsito em julgado, a
sentença torna-se imutável.
Esse princípio é aplicável ao Direito Administrativo Militar,
sendo que a autoridade julgadora deve atuar com
imparcialidade e quando verificar que o conjunto probatório
estampado nos autos for deficiente, deve entender pela
absolvição do acusado.
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Princípio do Devido Processo Legal (due process of law)

Preconizado no inciso LIV, em que ninguém será privado da


liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; inciso LV, em
que aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes; e o inciso LVI, em que são
inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

Contraditório: oportunidade de apresentar a sua defesa sobre os


fatos alegados.

Ampla defesa: possibilidade do acusado de trazer ao processo


todos os elementos lícitos necessários a esclarecer a verdade dos
fatos.

Exemplo: Se um militar da Marinha do Brasil cometer uma falta


contrária à legislação militar e essa sua falta não constituir crime,
estará sujeito apenas ao enquadramento previsto de forma taxativa no
RDM.
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PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS, CRIMES INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA E CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

Previstos nos incisos XLI, em que a lei punirá qualquer


discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais; inciso XLII, em que a prática do racismo constitui
crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei; inciso XLIII, em que a lei considerará crimes
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem; e no inciso XLIV, que prevê que constitui
crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.
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Princípio da Presunção da Inocência

Previsto no inciso LVII: “ninguém será considerado culpado


até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”.
1 Trânsito em julgado: situação processual em que a
decisão judicial não caiba mais recurso.
Entende-se por sentença penal condenatória, transitada em
julgado, aquela que contém a condenação do autor de fato
definido em lei como crime, não sujeita a recurso ordinário ou
extraordinário. Diz-se que, com o trânsito em julgado, a
sentença torna-se imutável.
Esse princípio é aplicável ao Direito Administrativo Militar,
sendo que a autoridade julgadora deve atuar com
imparcialidade e quando verificar que o conjunto probatório
estampado nos autos for deficiente, deve entender pela
absolvição do acusado.
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PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS, CRIMES INAFIANÇÁVEIS E
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA E CRIMES
INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

Previstos nos incisos XLI, em que a lei punirá qualquer


discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais; inciso XLII, em que a prática do racismo constitui
crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei; inciso XLIII, em que a lei considerará crimes
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem; e no inciso XLIV, que prevê que constitui
crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados,
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático.
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CASOS DE APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE NO
BRASIL

A pena capital ou pena de morte somente poderá ser


aplicada no Brasil, em caso de guerra declarada, conforme
inciso XLVII, nos termos do artigo 84, inciso XIX;

A Declaração de Guerra é ato privativo do Presidente


da República, nos casos de agressão estrangeira,
autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por
ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas,
e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente,
a mobilização nacional.

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