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FACULDADE ESTÁCIO/ UNIJIPA

ADRIANA DA SILVA CHAGAS

PESSOAS NATURAIS E JURIDÍCAS

JI-PARANÁ
2022
ADRIANA DA SILVA CHAGAS

PESSOAS NATURAIS E JURIDICAS

Trabalho apresentando no curso


De direito graduação da faculdade
Estácio

Ji-Paraná
2022
PESSOAS NATURAIS

Pessoas naturais é todas as pessoas que nascem com vida


independente de cor, raça, etnia, religião, classe social ou sexo. De acordo
com o NOVO CÓDIGO CIVIL no art.º 1 “toda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil. Observamos que quando nascemos além de
adquirimos direitos recebemos deveres.

Mas nem sempre era assim nos direitos romanos os escravos eram
considerados coisas e não pessoas jurídicas. Como diz o art.2 do código civil
a personalidade civil de uma pessoa começa no seu nascimento, mas a lei põe
a salvo, desde da concepção do nascituro.

Mas nem todas as pessoas com vida são capazes de exercer pessoalmente
seu ato civil. São absolutamente incapazes.

I. Os menores de dezesseis anos


II. Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o
necessário discernimento para a prática desses atos.
III. Os que, mesmo por causa transitória, não puderam exprimir sua
vontade.

De acordo com o parágrafo único: a capacidade dos índios será regulada


por legislação especial.

HÁ TRÊS CORRENTES DOUTRINÁRIAS

São elas teorias Natalista, teoria da personalidade Condicional e teoria


Concepcionista. Veremos cada uma delas abaixo.

Teoria Natalista afirma-se essa corrente doutrinaria a partir do


nascimento com vida. A cenário que é preciso de comprovação, então utiliza-se
o exame de docimasia hidrostática de Galeno a partir da análise do pulmão.
“no instante em que principia o funcionamento do aparelho cardiorrespiratório,
clinicamente aferível pelo exame de docimasia hidrostática de Galeno, o
recém-nascido adquire personalidade mesmo que instante depois venha a
falecer”. A teoria natalista que restou consignada no Código Civil em seu art.2
personalidades civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a
lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Este mesmo dispositivo legal ressalva que apesar de não haver


personalidade civil atribuída ao nascituro, o nascituro tem seus direitos
protegidos, especialmente no que tange aos direitos patrimoniais.

Teoria da Personalidade Condicional mostra que os doutrinadores


que comandam esta corrente sustentam que a aquisição da personalidade por
parte do nascituro é condicionada pelo nascimento com vida. Esse ser que
ainda não é uma pessoa, sendo desprovido de personalidade até o nascimento
com vida. Seus direitos, portanto, se encontra-se em estado oculto. Dessa
forma, um feto que não nasce com vida sobre eles devemos afirmar que “a
relação de direito não chega a formar, nenhum direito se transmite por
intermédio do natimorto, e sua frustação opera como se ele nunca tivesse sido
concebido. De acordo com o renomeado jurista Caio Mário.”

Teoria Concepcionista, de acordo com essa teoria a concepção


haveria personalidade jurídica concedida ao nascituro. Essa teoria ainda pode
ser divida em Teoria Concepcionista pura e t

,eoria da personalidade Condicional

TEORIA CONCEPCIONISTA PURA: E quando os seus defensores não


conseguem chegar a uma conclusão. Conclusão a qual seria o encontro do
espermatozoide com o ovulo e, para outros, somente quando houvesse a
implementação do embrião. Melhor exemplo legal inserto seria no CODIGO
CIVIL ART.1798 onde dispõe sobre a deixa suspensória.

TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL: insinuar que a personalidade


já é trilhão nascituro com a concepção isso só restaria confirmar com o efetivo
advento da condição suspensiva do nascimento convida isso trata de uma
forma de uma teoria mista elaborada com a conjunção da teoria naturalista e a
teoria concepcionista.

DIREITO DA PERSONALIDADE E NOME CIVIL

O nome constitui-se da personalidade da aptidão para a titularidade de


relações jurídicas, no qual deve ser protegida em sua essência em sua
dimensão existencial de um ser humano. Essa espécie encontra o seu amparo
no art. 1º, inciso III

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel


dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:

III- a dignidade das pessoas humanas.

Inicialmente as principais características desses direitos são:

 A generalidade: são direitos concedidos a todos os indivíduos


 A extrapatrimonialidade: Há impossibilidade de avaliação do direito
prisma econômico em si considerado, no entanto, pode ser, mensurada
e quantificada gerando reflexos patrimoniais.
 O caráter absoluto: possibilidade do direito ser punível para todos.
 A inalienabilidade: o titular do direito do direito subjetivo de
personalidade não pode de ele dispor livremente, daí exsurgindo a
irrenunciabilidade e impenhorabilidade. Desde que a lei não pode ser
quebrada se houver alguma infração nas leis ou nas normas de ordem
públicas e desde que a cessão seja permanente.
 A intransmissibilidade: informa a impossibilidade de tais direitos
serem transmitidos a outras pessoas, o que não deve ser confundido
com a possibilidade de que os efeitos patrimoniais decorrentes da
cessão desses direitos passem a outros.

De acordo com o art. 11º do código civil de 2002 que preceitua as


duas últimas características elencadas anteriormente
“com exceção dos casos previstos em lei, os direitos
da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não
podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.”
Mas no entanto o enunciado nº 4 o exercício dos direitos da
personalidade pode sofrer limitações voluntárias desde que
não seja permanente e nem geral. Mas o superior tribunal
deste sa por sua vez acabou de acolher o tal enunciado
acima como uma tese sobre direito de personalidade bem
como a tese imprescritibilidade de ofensa a essa espécie de
direito.

(OBS: OS DIREITOS E PERSONALIDADES


ENCONTRAM PREVISÃO NOS ARTS. 11 A 21 DO CODIGO
CIVIL DE 2002. O DIREITO LA PREVISTOS SÃO LISTADOS EM
ROL EXAUTISVO, HAJA VISTA A IMENSA MUTIPLICIDADE DE
MANIFESTAÇÕES DA PERSONALIDADE HUMANA, ELEVADA
DE TEMPORALIEDADE E COMPLEXIDADE.)

O parágrafo único do artigo 12 do código civil especificada


a legitimidade em nome próprio da proteção conferida aos direitos
de personalidade no que concerne ao morto nos seguintes termos
em se tratando de morto inteira legitimação para requerer a
medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente ou qualquer
parente em linha reta ou colateral até o quarto grau.

Então observa-se não haver menção ao companheiro no


parágrafo único do artigo 12 o que é objeto de crítica por grande
parte dado outra na civilista o conselho da justiça federal na
quinta jornada do direito civil consignou que a legitimação também
caiba ao companheiro não enunciado de número 400 os
parágrafos únicos do artigo 12 e 20 assegura a legitimidade do
direito próprio aos parentes cônjuge ou companheiro para a tutela
contra a lesão perpetra post mortem.”
Dispor do próprio corpo
Refere à possibilidade de a pessoa muito expor do próprio
corpo no art. 13º do código civil salvo por exigência médica é
defeso o ato de disposição do próprio corpo quando importar
diminuição permanente da integridade física ou contrair os bons
costumes.
Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição
do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da
integridade física, ou contrair os bons costumes.
Outro caso que causou bastante alvoroço recentemente foi
a transgenitalização.
Mas conforme o art. 13ºdo Código ao permitir a
disposição do próprio por exigência médica, autoriza as
cirurgias de transgenitalização, em conformidade com os
procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de
Medicina, e a consequente alteração do pronome e do sexo
no registro civil. E outra disposição encontra-se no art. 15º
que versa sobre a impossibilidade de se constranger alguém
a tratamento médico ou intervenção cirúrgica em que haja
risco de morte. Art. 22.

DIREITO AO NOME E Á PROTEÇÃO DO


PSEUDÔMONIO
Os artigos 16 a 19 do Código de 2002 tutelam o direito ao
nome e a proteção do pseudônimo. De acordo com o art. 16º

“toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o


pronome e o sobrenome.
“o nome é um direito de personalidade, visto que
individualiza a pessoa humana no seio da sociedade.”
O pseudônimo que pode ser definido como uma
designação personativa diferente do nome civil registral, não
pode ser utilizado para atividades em lista e gozar da mesma
proteção dada ao nome (art.19º do CC.)

Constituição da personalidade jurídica

A pessoa jurídica pode ser definida como uma entidade


capaz de titularizar direitos e obrigações dotada de subjetividade
autônoma das subjetividades dos indivíduos que à criaram assim é que
o código civil no art.49º à dispõem que a pessoa jurídica não se
confunde com seus sócios associados instituidores ou administradores.
Nesse tocante a lei número nº 13.874/2019 incluiu o
parágrafo único do artigo 49 a no CC à consignando:

“A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um


instrumento ilícito de alocação e Segregação de riscos
estabelecidos pela lei com a finalidade de estimular
empreendimento para a geração de empregos tributo
renda e inovação em benefício de todos.”
Para constituir uma pessoa jurídica que estabelece o art. 45º do CC deverá ser
levado ao registro ato constitutivo: começa a exigência das pessoas
jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo do
respectivo registro procedida quando necessário de autorização ou
aprovação do poder executivo averbando se no registro todas as
alterações que passar o ato constitutivo.
As respostas também podem ser encontradas no art. 46º do código civil e se os
incisos:
I. A denominação os fins a sede o tempo de duração e o fundo social
quando houver;
II. o nome individualização dos fundadores ou instituidores e dos diretores;
III. o modo porque se administra e representa ativa e passivamente judicial
e extrajudicialmente;
IV. seu ato constitutivo é reformável no tocante à administração é de que
modo;
V. se os meios respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações
sociais;
VI. as ações de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio
nesse caso;
MODALIDADES E DOMICÍLIO DE PERSONALIDADE JURÍDICA

A conceituação de pessoas jurídicas e seu modo de Constituição, resta


analisar quais seriam as modalidades desse tipo de pessoa previsto no nosso
ordenamento jurídico. O código civil dividiu as pessoas jurídicas sobre 2
enfoques:

QUANTO A NACIONALIDADE: podendo ser dividida em pessoas


jurídicas nacional ou interna e pessoa jurídica estrangeira ou externa
QUANTO A CAPACIDADE OU FUNÇÃO: podendo ser nominadas de
pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado. (CC,
art. 40).
No que tange a nacionalidade da pessoa jurídica:
NACIONAL OU INTERNA: É AQUELA A QUEM FOI ATRIBUIDA A
PERSONALIDAE PELO DIREITO BRASILEIRO.
ESTRANGEIRA OU EXTERNA: É TODA AQUELA QUE TEM SUA
PERSONALIDADE ATRIBUIDA POR DIREITO ESTRANGEIRO, A QUEM
OBEDECERÁ ÀS REGRAS DE CONSTITUIÇÃO, MODIFICAÇÃOO E
EXTINÇÃO.
(OBS: NO CASO DAS PESSOAS JURIDICAS CONSTITUIDAS SOB A
ÉGIDE DE LEI ESTRANGEIRA E COM SEDE NO EXTERIOR, SOMENTE
PODERÃO FUNCIONAR NO BRASIL COM A DEVIDA AUTORIAÇÃO DO
PODER PUBLICO.
Agora vejamos a classificação das pessoas jurídicas de direito público e
de direito privado:
PESSOAS JÚRIDICAS DE DIREITO PÚBLICO: são aquelas devidas
em regra pelo regime de direito público em especial pelo direito administrativo.
PESSOAS JÚRIDICAS DE DIREITO PRIVADO: são regidas pelas leis
civilista e legislação referente ao direito empresarial.
É de tal maneira levando-se sempre em consideração são a não
taxatividade do rol a seguir tem-se inicialmente as seguintes pessoas do direito
privado:
I. as associações
II. as sociedades
III. as fundações
IV. as organizações religiosas
V. os partidos políticos
VI. as empresas individuais de responsabilidades limitadas
Em leis esparsas a leis a doutrina traz ainda para conhecimento às
seguintes pessoas jurídicas de direito privado
 sindicatos
 empresas publicas
 sociedades de economia mista
 cooperativas

No geral em atendimento aos princípios do contraditório e


ampla defesa a exclusão do direito associado só é admissível
havendo justa causa assim reconhecida em procedimento que
assegure direito de defesa e de recurso nos termos previstos
no estatuto (CC, art. 57).
Tal direito é clara projeção da teoria da eficácia horizontal dos
direitos fundamentais de seus sócios ou componentes nessa
linha de ideias é evidente que a exclusão de associado deverá
atender ao garantismo constitucional respeitando o devido
processo legal facultando a ele o direito de se defender
amplamente produzir prova de que é por ações que lhe são
feitas são improcedentes constituir advogado etc. (FARIAS e
ROSENVALD, 2021, p. 505.

no que se refere às pessoas jurídicas de direito público o artigo 75 do


código civil estabelece o seguinte acerca do domicílio:
UNIÃO: domicílio: distrito Federal
ESTADOS E TERRITÓRIOS: domicílio e respectiva capital
MUNICIPIO: domicílio: o lugar onde funciona a administração
municipal.
EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA
De modo geral, regularmente constituída através do registro, a
pessoa jurídica existirá por prazo indeterminado, salvo se
inicialmente suas atividades foram concebidas para durarem apenas
por certo período de tempo previamente fixado ou até que
implemente a condição para que ocorra o fim de sua existência.
Assim pode ser sistematizado as causas de extinção da pessoa
jurídica:
DISSOLUÇÃO CONVENCIONAL: porque os membros que se
reuniram para criar a pessoa jurídica assim decidiram (distrato).
DISSOLUÇÃO ADMINISTRATIVA: quando o poder público entende
necessária autorização e esta não pode mais ser concedida por
motivos legais.
DISSOLUÇÃO LEGAL: Quando a própria lei dispõe sobre alguma
causa de extinção e, por fim, por falecimento de sócio, no caso de
sociedade individuais.
Tendo como vetores axiológicos os princípios da boa-fé objetiva,
outra interessante causa de dissolução de uma pessoa jurídica é a
violação à função social.

Observe-se que o legislador pátrio foi bastante enfático ao


estabelecer a diferenciação das pessoas dos sócios e das pessoas
dos sócios e da pessoa jurídica no código civil, e, recentemente, com
a edição da lei nº13.874/2019, frisou a importância de que a
autonomia patrimonial seja utilizada para finalidade lícitas, sem
abusos, consoante dicção do art.49-A, parágrafo único:

A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas é um


instrumento lícito de alocação e segregação de risco,
estabelecido pela lei com a finalidade de estimular
empreendimento, para a geração de empregos, tributos, e
inovação em benefício de todos.

Corroborando com o caráter episódico e não definitivo da


desconsideração da personalidade da desconsideração da
personalidade jurídica, trazemos o seguinte ensinamento doutrinário:

A desconsideração da personalidade jurídica significa,


essencialmente, o desprezo episódico (eventual), pelo poder
jurídico, da personalidade autônoma de uma pessoa jurídica,
com proposito de permitir que os seus sócios respondam com
os seus patrimônios pessoais pelos atos abusivos ou
fraudulentos praticados sob o véu societário.
Enfim, e a permissão judicial par responsabilizar civilmente o
socio, nas hipóteses nas quais for o autêntico obrigado ou o
verdadeiro responsável, em face da lei ou do contrato.

A já referida lei nº 13.874/2019, com a inclusão dos parágrafos no


art. 50 do Código civil, houve por bem esclarecer (no parágrafo 2º e
incisos) o que seria:
DESVIO DE FINALIDADE: a utilização da pessoa jurídica com o
propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de
qualquer natureza.
CONFUSÃO PATRIMONIAL: A ausência de separação de fato entre
os patrimônios, caracterizada por:
(I) cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do socio
ou do administrador ou vice-versa;
(II) transparência de ativos ou de passivos sem efetivas
contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente
insignificante;
(III) outros atos de descumprimentos da autonomia patrimonial
TEORIA MAIOR E TEORIA MENOR

A teoria maior exige a demonstração da ocorrência de


elemento objetivo relativo a qualquer um dos requisitos
previstos na norma caracterizadores de abuso da
personalidade jurídica, como:
 excesso de mandato
 demonstração do desvio de finalidade
 ato intencional dos sócios em fraudar terceiros
com o uso abusivo da personalidade jurídica
 demonstração de confusão patrimonial
ATENÇÃO
A inexistência de bem penhoráveis ou eventual
encerramento irregular não enseja, a adoção da
desconsideração da pessoa jurídica. De outro giro, a mera
existência de grupo econômico sem a presença dos
requisitos de que trata o preceito artigo 50 do CC, ou seja,
desvio da finalidade ou confusão patrimonial, também não
autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa
jurídica, bem como a mera expansão ou a alteração da
finalidade original da atividade econômica específica da
pessoa jurídica não configura, por si, desvio de finalidade
(CC, §§ 4º e 5º do art.50)

No código de defesa do consumidor (lei nº 8.078/90),


entretanto, adotou-se a teoria menor (art.28, §5º), ou
seja, sempre que a personalidade jurídica for obstáculo á
proteção do consumidor em caso de abuso da autonomia
patrimonial do que tange à ocorrência de prejuízos,
adotar-se-á a disregard doctrine.
MODALIDADES DE DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA
Quando se abusa da autonomia patrimonial da pessoa
jurídica para encobrir as fraudulentos o abusivo da própria
entidade atingindo o patrimônio dos sócios temos a
aplicação da teoria da desconsideração da personalidade
jurídica propriamente dito com a previsão do caput do
artigo 50 do código civil.
Duas modalidades de desconsideração da personalidade jurídica:
DESCONSIDERAÇÃO INVERSA: desconsidera-se a autonomia da pessoa
jurídica para obrigá-la a assumir os efeitos dos atos levados a cabo pelos
próprios sócios, que se valeram do véu protetivo da autonomia da pessoa
jurídica para prejudicar os seus credores pessoais.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA INDIRETA OU ÀS
AVESSAS: atualmente prevista expressamente no art. 50º, § 3º do Código
civil, por forças da lei nº 13874/2019, ocorreu sempre que um socio ou
administrador pratique atos de ocultação de bens pessoais no patrimônio da
pessoa jurídica.
REPONSABILIDADE DA PERSONALIDADE JURÍDICA
A pessoa jurídica, nas suas práticas rotineiras, pode praticar atos que venham
ferir a esfera jurídica de outras pessoas, sejam elas naturais ou jurídicas
também, o que ocasionará o dever da reparação integral, consoante
disposição só art. 173, § 5º da Carta política de 1988:

A lei sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes


da pessoa jurídica estabelecerá a responsabilidade desta
sujeitando a às punições compatíveis com a sua natureza nos
atos praticados contra a ordem econômica e financeira e
contra a economia.
Atenção somente em pó tese em que provar culpa exclusiva da vítima fato de
terceiro caso fortuito ou força maior as pessoas jurídicas de direito público
serão exoneradas da responsabilização
Caso ajude desconsideração da personalidade jurídica como já exposto
autonomia patrimonial da pessoa jurídica restará mitigada, atribuindo-se
responsabilidade aos sócios ou administradores pela prática de ato fraudulento
ou abusivo respondendo estes como seu patrimônio pessoal

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