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Direito Civil – TJRO (Técnico)

(Prof.: Ridison Lucas)


PHD Concursos - Direito Civil – Resumo – Prof.: Ridison @profrilu

DIREITO CIVIL – TJRO – TÉCNICO JUDICIÁRIO


Um SALVE das GALÁXIAS!
Separei os principais dispositivos legais contidos no §2o A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no
conteúdo programático do TJRO para o cargo de Técnico, levando lugar em que residir o proponente.
em conta o que mais a FGV costuma cobrar.
A ideia é você, nessa reta final, se concentrar nos pontos Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do
mais importantes. país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer
Bora pra cima! É guerra, papai! que seja a natureza e a situação dos bens.
Prof.: Ridison §1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será
Instagram: @PROFRILU regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja
LINDB (DECRETO-LEI 4657/42) mais favorável a lei pessoal do de cujus. §2o A lei do domicílio do
Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
país 45 dias depois de oficialmente publicada. CÓDIGO CIVIL
§1º Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
qdo admitida, se inicia 3 meses depois de oficialmente publicada. PESSOAS NATURAIS
§3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de
seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nasc. com vida;
mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor
até que outra a modifique ou revogue. Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os
§1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o atos da vida civil os menores de 16 anos.
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira
§2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a de os exercer:
par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. I - os maiores de 16 e menores de 18 anos;
§3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
por ter a lei revogadora perdido a vigência. III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não
puderem exprimir sua vontade;
Art. 3o Ng se escusa de cumprir a lei, alegando que ñ a conhece. IV - os pródigos.

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo Art. 5o A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,
ela se dirige e às exigências do bem comum. mediante instrum. púb., indep. de homol. judicial, ou por sentença
do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos;
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o II - pelo casamento;
ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. III - pelo exercício de emprego público efetivo;
§1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
vigente ao tempo em que se efetuou. V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de
§2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16
ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do anos completos tenha economia própria.
exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida
inalterável, a arbítrio de outrem. Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte;
§3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei
que já não caiba recurso. autoriza a abertura de sucessão definitiva.

Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as Art. 7o Pode ser declarada a morte presum., sem decret. de ausência:
regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a I - se for extrem prováv a morte de quem estava em perigo de vida;
capacidade e os direitos de família. II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não
for encontrado até 2 anos após o término da guerra.
Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles §ún. A declar. da morte presumida, nesses casos, somente poderá
concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações,
situados. devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
§1o Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário,
quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião,
transporte para outros lugares. não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos
§2o O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
em cuja posse se encontre a coisa apenhada. DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da
país em que se constituírem. personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo
§1o Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e o seu exercício sofrer limitação voluntária.
dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas
as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito
extrínsecos do ato. da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de
outras sanções previstas em lei.
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§ún. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a Art. 51. Nos casos de dissolução da PJ ou cassada a autorização
medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação,
parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. até que esta se conclua.
§3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição inscrição da PJ.
do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da
integridade física, ou contrariar os bons costumes. Art. 52. Aplica às PJ, no q couber, a proteç dos dtos da personal.
§ún. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de
transplante, na forma estabelecida em lei especial. DAS ASSOCIAÇÕES
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a se organizem para fins não econômicos.
disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para §ún. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
depois da morte.
§ún. O ato de disposição pod ser livremente revogado a qq tempo. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto
poderá instituir categorias com vantagens especiais.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco
de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto
não dispuser o contrário.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem §ún. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do
em publicações ou representações que a exponham ao desprezo patrimônio da associação, a transferência daquela não importará,
público, ainda quando não haja intenção difamatória. de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente
ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em
propaganda comercial. Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa
causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto.
proteção que se dá ao nome.
Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral:
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração I – destituir os administradores;
da justiça ou à manutenção da ordem púb, a divulgação de II – alterar o estatuto.
escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição
ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a Art. 60. A convocaç dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do
seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se estatuto, garantido a 1/5 dos associados o direito de promovê-la.
lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se
destinarem a fins comerciais. Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu
§ún. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas
para requerer essa proteção o cônjuge, os ascend ou os descend. ou frações ideais, será destinado à entidade de fins não
PESSOAS JURÍDICAS econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por
deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: federal, de fins idênticos ou semelhantes.
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; DAS FUNDAÇÕES
III - os Municípios; Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres,
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a
§ún. Salvo disposição em contrário, as PJ de direito púb, a que se maneira de administrá-la.
tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, §ún. A fundação somente poderá constituir-se para fins de:
quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. I – assistência social;
II – cultura, defesa e conserv. do patrimônio histórico e artístico;
Art. 42. São PJ de direito púb externo os Estados estrangeiros e III – educação;
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional púb. IV – saúde;
V – segurança alimentar e nutricional;
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e
I - as associações; promoção do desenvolvimento sustentável;
II - as sociedades; VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias
III - as fundações. alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e
IV - as organizações religiosas; divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;
V - os partidos políticos. VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos DH;
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. IX – atividades religiosas;
Art. 45. Começa a existência legal das PJ de direito privado com a Art. 63. Qdo insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor,
quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou
Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que semelhante.
passar o ato constitutivo.
§ún. Decai em 3 anos o direito de anular a constituição das Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o
pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito
contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados,
em nome dela, por mandado judicial.
Art. 47. Obrigam a PJ os atos dos administradores, exercidos nos
limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.
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Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que DOS BENS PÚBLICOS
visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do
MP, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às
incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são
no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.
pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
Art. 99. São bens públicos:
DO DOMICÍLIO I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas
e praças;
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a
estabelece a sua residência com ânimo definitivo. serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual,
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
Art. 71. Se, porém, a PN tiver diversas residências, onde, III - os dominicais, que constituem o patrimônio das PJ de direito
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qq delas. público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma
dessas entidades.
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações §ún. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se
§ún. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um tenha dado estrutura de direito privado.
deles constituirá domicílio p/ as relações que lhe corresponderem
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua
residência habitual, o lugar onde for encontrada. qualificação, na forma que a lei determinar.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados,
I - da União, o DF; observadas as exigências da lei.
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as
respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou
domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a
cuja administração pertencerem.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o
militar, o marítimo e o preso. DOS FATOS JURÍDICOS
§ún. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou
assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo I - agente capaz;
da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio III - forma prescrita ou não defesa em lei.
estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a
sentença. Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser
invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o
especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e objeto do direito ou da obrigação comum.
obrigações deles resultantes.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é
DOS BENS IMÓVEIS essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à
constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário
natural ou artificialmente. mínimo vigente no País.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou,
II - o direito à sucessão aberta. salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de
unidade, forem removidas para outro local; vontade expressa.
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para
nele se reempregarem. Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção
DOS BENS MÓVEIS nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-
de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da se estritamente.
destinação econômico-social.
DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - as energias que tenham valor econômico; I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspond;II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construç, enqto ñ forem V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial
empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem para a sua validade;
essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
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VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual
sem cominar sanção. se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem o Código.

Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em q a pretensão.
se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a
daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de
II - contiverem declaraç, confissão, condiç ou cláusula ñ verdadeira fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.
III - os instrument. particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por
contraentes do negócio jurídico simulado. acordo das partes.

Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de
alegadas por qq interessado, ou pelo MP, qdo lhe couber intervir. jurisdição, pela parte a quem aproveita.
§ún. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando
conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar Art. 195. Os relativamente incapazes e as PJ têm ação contra os
provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à
requerimento das partes. prescrição, ou ñ a alegar oportunamente (tb aplica à decadência).

Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a
nem convalesce pelo decurso do tempo. correr contra o seu sucessor.

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é ABSOLUT. incapazes = prescrição/decadência não correm
anulável o negócio jurídico: RELAT. incapazes = prescrição/decadência CORREM
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo,  O prazo prescricional uma vez transcorrido, PODE ser
lesão ou fraude contra credores. conhecido de ofício pelo juiz.

Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, DA DECADÊNCIA
salvo direito de terceiro. Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à
decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por a prescrição.
sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem
alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
caso de solidariedade ou indivisibilidade.
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando
Art. 178. É de 4 anos o prazo de decadência para pleitear-se a estabelecida por lei (prescrição o Juiz PODE).
anulação do negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz
lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; não pode suprir a alegação.
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade

Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável,


sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de Prof.: Ridison Lucas
dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
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Art. 180. O menor, entre 16 e 18 anos, não pode, para eximir-se
de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou
quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se,
declarou-se maior.
DOS ATOS ILÍCITOS
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao


exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:


I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um
direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a
pessoa, a fim de remover perigo iminente.
§ún. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não
excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
DA PRESCRIÇÃO

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