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Assinale a opção correta a respeito da Lei de Introdução às Normas do Direito

Brasileiro. 

  a) A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que
vigorar nesse país, devendo ser admitida pelos tribunais brasileiros ainda que seja
prova que a lei brasileira desconheça.

  b) O regime de bens convencional obedece à lei do país em que tiverem os


nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

  c) A lei brasileira só se aplica nos limites do território nacional, pois não há
como impor sua obrigatoriedade a outros países. 

  d) Ainda que tenha vigência por prazo certo e determinado, a lei vigorará
até que outra a modifique ou revogue.

  e) A lei do país em que nasceu a pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, independentemente de a pessoa fixar domicílio nesse
país.

   a) A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que vigorar nesse
país, devendo ser admitida pelos tribunais brasileiros ainda que seja prova que a lei
brasileira desconheça. ERRADO

Art.  13.  A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei que nele
vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo os tribunais
brasileiros provas que a lei brasileira desconheça.

    b) O regime de bens convencional obedece à lei do país em que tiverem os nubentes
domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.CORRETA

Art. 7º. (...)


§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os
nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.

    c) A lei brasileira só se aplica nos limites do território nacional, pois não há como
impor sua obrigatoriedade a outros países. ERRADO

Art. 1º. (...)

§ 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando


admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    d) Ainda que tenha vigência por prazo certo e determinado, a lei vigorará até que
outra a modifique ou revogue. ERRADO

Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária , a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.

    e) A lei do país em que nasceu a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim
da personalidade, independentemente de a pessoa fixar domicílio nesse país.ERRADO

Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

As obrigações pertinentes a contrato celebrado em território ficto brasileiro regem-se


pelas normas brasileiras. 

  Certo        Errado

O território pode ser: a) real ou terrestre - que é a superfície ocupada pela nação e
circunscrita por suas fronteiras; b) ficto - quando por uma ficção de direito se reputa
território o que material e geograficamente não o é. Por exemplo, tudo aquilo que, de
acordo com o principio da extraterritorialidade, é considerado um prolongamento da
nação cujo pavilhão ostenta, a saber: os navios de guerra e as aeronaves militares onde
quer que se encontrem; os edifícios ocupados oficialmente por agentes diplomáticos e
consulares localizados noutro país; o mar territorial e o espaço aéreo a ele superposto; c)
flutuante - que é a extensão do mar sob a jurisdição do Estado, ou território marítimo;
são os navios de guerra, quando têm arvorada a bandeira nacional; d) volante - é o
representado pela aviação militar, considerada, ficticiamente, parte do território
nacional, quando em país estrangeiro ou em viagem pelo espaço aéreo livre.

Certo

Das pessoa

Tomás é pródigo tendo sido regularmente interditado em razão da sua incapacidade


relativa de exercer certos atos da vida civil. Tomás é casado com Ana Clara, sendo
filho de Sonia e de Rubens, e pai de Adalberto de 27 anos de idade e Ágata de 36
anos de idade. De acordo com o Código Civil brasileiro, será, de direito, curador de
Tomás

  a) Rubens, apenas.


  b) Sonia ou Rubens. 
  c) Ágata, apenas. 
  d) Ágata ou Adalberto. 
  e) Ana Clara, apenas. 

Art. 1.775 do Código Civil: O cônjuge ou companheiro, não separado


judicialmente ou de fato, é, de direito, curador do outro, quando interdito.

§1o Na falta do cônjuge ou companheiro, é curador legítimo o pai ou a mãe; na falta


destes, o descendente que se demonstrar mais apto.

§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem aos mais remotos.

§ 3o Na falta das pessoas mencionadas neste artigo, compete ao juiz a escolha do
curador.
EM RELAÇÃO ÀS AFIRMATIVAS ABAIXO:

I. O direito ao nome não decorre do fato de estar ligado ao registro da pessoa natural,
mas de ser o sinal exterior que individualiza e reconhece a pessoa na sociedade; 

II. O agnome, termo atualmente em desuso, designa os títulos nobiliárquicos ou


honorificos, apostos antes do prenome; 

III. O pseudônimo, em qualquer circunstância, goza da mesma proteção legal


conferida juridicamente ao nome;

IV. Na adoção, o filho adotivo pode conservar o sobrenome de seus pais de sangue,
acrescentando porém o do adotante. 

Das proposições acima:

  a) ( ) I e II estão corretas;

  b) ( ) II e III estão corretas;

  c) ( ) III e IV estão corretas;

  d) ( ) Nenhuma está correta.

I. O direito ao nome não decorre do fato de estar ligado ao registro da pessoa natural,


mas de ser o sinal exterior que individualiza e reconhece a pessoa na sociedade;

ERRADA -  Maria Helena Diniz, discorrendo sobre o prenome, analisa:   "O aspecto


público do direito ao nome decorre do fato de estar ligado ao registro da pessoa
natural (Lei n. 6.015/73, art. 54, n.4 e 55), pelo qual o Estado traça princípios
disciplinares do seu exercício, determinando a imutabilidade do prenome (Lei 6.015,
art.  58),  salvo  xceções  expressamente  admitidas,  e  desde  que  as  suas
modificações  sejam  precedidas  de  justificação  e autorização de juiz togado (Lei
6.015/73, arts. 56, 57 e 58)". (Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito
civil, 23 ed. rev. e atual, São Paulo: Saraiva, 2006, vol. 1. p. 202). 
 

II. O agnome, termo atualmente em desuso, designa os títulos nobiliárquicos ou


honorificos, apostos antes do prenome;

ERRADA - O AGNOME é sinal que distingue pessoas de uma mesma família (Neto,
como no caso em questão, Júnior, Sobrinho, etc.).

III. O pseudônimo, em qualquer circunstância, goza da mesma proteção legal


conferida juridicamente ao nome;

ERRADA -  O Código Civil dispõe que  “Art. 19. O pseudônimo adotado para


atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.”

IV. Na adoção, o filho adotivo pode conservar o sobrenome de seus pais de sangue,
acrescentando porém o do adotante.

ERRADA -  Prescreve o art. 1.627 do Código Civil que a sentença de adoção “confere
ao adotado o sobrenome do adotante, podendo determinar a modificação de seu
prenome, se menor, a pedido do adotante ou do adotado”. O sobrenome dos pais
adotantes é direito do adotando. Isso fica patente quando os adotantes já têm outros
filhos, biológicos ou adotados. Neste caso, o sobrenome deve ser comum, para não
gerar discriminação, vedada constitucionalmente.

Letra e

Quanto à pessoa natural, personalidade, capacidade e direitos da personalidade, é


correto afirmar que

  a) a menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil, cessando a incapacidade, para os
menores que estiverem cursando o nível superior.
  b) denomina-se comoriência a presunção simultânea de morte, se dois ou
mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum
precedeu aos outros. 
  c) paciente com risco de vida, mesmo consciente, não pode se negar a
tratamento médico, mas pode se negar a intervenção cirúrgica.
  d) são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida
civil os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os deficientes mentais.
  e) é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do
próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte, não podendo ser
revogada.

ERRADAS:

A - Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

C - Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a


tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

D - Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: II


- os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o
discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

E - Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do


próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de
disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

GABARITO B. Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão
simultaneamente mortos.

Considera-se relativamente incapaz 

  a) os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário


discernimento para a prática dos atos da vida civil.
  b) o idoso que contar mais de 70 anos de idade.

  c) a pessoa entre 18 e 21 anos de idade.

 d) a mulher casada que depender de autorização do marido para vender bem
imóvel.

 e) os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental,


tenham o discernimento reduzido.

Gabarito E

Far-se-á averbação em registro público: 

 a) das sentenças declaratórias de ausência e de morte  presumida. 

 b) das  sentenças  que  decretarem  a  nulidade  ou  anulação  do  casamento,  o 
divórcio,  a  separação  judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal. 

 c) da  emancipação  por  outorga  dos  pais  ou  por  sentença do juiz. 

 d) da interdição por incapacidade absoluta ou relativa. 

Art. 9o Serão registrados em registro público: (grifei)


I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;ALTERNATIVA
"C" (ERRADA)
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; ALTERNATIVA "D"
(ERRADA)
 IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.  ALTERNATIVA
"A" (ERRADA)
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público: (grifei)
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio,
a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; ALTERNATIVA
"B" (CORRETA)
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;
DICA:

APARECEU A PALAVRA JUDICIAL - será averbação  (ex: judicial ou


Extrajudicial)

NÃO APARECEU A PALAVRA JUDICIAL - será  Registro.

Marque a alternativa CORRETA: 

 a) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis e, caso a pessoa venha a óbito, mesmo assim tem
legitimidade para exigir que cesse a ameaça ou a lesão a direito à personalidade, além
de reclamar perdas e danos, o cônjuge sobrevivente ou qualquer parente em linha reta
ou colateral até o terceiro grau.

 b) O Ministério Público deve atuar nos casos de desconsideração da pessoa


jurídica, nos quais ocorre o abuso da personalidade jurídica, configurado pelo desvio
de finalidade, ou confusão patrimonial, constituindo-se modalidade de intervenção
obrigatória.

 c) Nos termos do Código Civil, é nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá
o que se dissimulou, se válido for, na substância e na forma.

 d) A anulabilidade não opera de pleno direito; logo, não tem efeito antes de
julgada por sentença, nem pode ser pronunciada de ofício, somente tendo legitimidade
para sua arguição os interessados, aproveitando exclusivamente aos que a alegarem,
não podendo ser estendida em casos de solidariedade ou indivisibilidade.

Questão resolvida com base na lei, vejam:

A) Falsa :  Até o quarto grau!

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida


prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou
colateral até o quarto grau.

B) Falsa: O MP só atua quando couber intervir no processo. 

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte,
ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de
certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

C) Verdadeira: Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se


dissimulou, se válido for na substância e na forma.

D) Falsa: Pode ser estendida em caso de solidariedade ou indivisibilidade.

Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente
aos que a alegarem, salvoo caso de solidariedade ou indivisibilidade. 

Verusca, quarenta e dois anos de idade, é solteira, mãe de Lucas, de vinte e três anos
de idade, e de Carlos, de 20 anos de idade. É filha de Sandoval, sessenta anos de
idade. Verusca residia com seus filhos e era vizinha de seu pai, já que sua mãe é
falecida. Em janeiro de 2012 ela desapareceu de seu domicílio sem deixar notícias,
bem como sem deixar representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os
bens. Neste caso, em regra, 

 a) não há como declarar a ausência de Verusca, uma vez que a mesma possuía
endereço certo e desapareceu há menos de dois anos, prazo legal previsto no Código
Civil brasileiro.
 b) na declaração de ausência de Verusca será nomeado, obrigatoriamente, seu
legítimo curador: Lucas.

 c) não há como declarar a ausência de Verusca, uma vez que a mesma possuía
endereço certo e desapareceu há menos de seis meses, prazo legal previsto no Código
Civil brasileiro.

 d) na declaração de ausência de Verusca será nomeado seu legítimo curador:


Sandoval.

 e) na declaração de ausência de Verusca será nomeado seu legítimo curador:


Lucas ou Carlos.

Questão fácil sobre Ausência!

O Art. 22 CC diz que, desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver
notícia, se não houver deixado representante ou procurador, o juiz, a
requerimento de qualquer interessado ou do MP, declarará a ausência e nomear-
lhe-á curador

O código não fala de prazo mínimo para declaração de ausência, apenas para a
sucessão provisória

O Art. 24 §1º diz que na falta do cônjuge, a curadoria dos bens do


ausenteincumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo
impedimento que os iniba de exercer o cargo
Resposta correta -> letra D) o legítimo curador é seu pai, Sandoval

Considere as seguintes situações: 

I. Bárbara, quarenta anos de idade, foi atropelada por um ônibus. Em consequência


do atropelamento e das sequelas físicas resultantes, transitoriamente ela não pode
exprimir a sua vontade. 

II. Vivian, cinquenta anos de idade, é pródiga e sendo assim, esbanja dinheiro com
aquilo que lhe dá prazer, dissipando os seus bens. 

III. Giulia, vinte anos de idade, é deficiente, sem desenvolvimento mental completo,
apresentando dificuldades no seu aprendizado escolar. 

De acordo com o Código Civil brasileiro, é incapaz relativamente a certos atos, ou à


maneira de os exercer: 

 a) Giulia e Vivian, apenas.

 b) Bárbara, Giulia e Vivian.

 c) Bárbara e Giulia, apenas.

 d) Vivian, apenas.

 e) Bárbara e Vivian, apenas.

Gabarito A

João Cabral de Melo Neto é autor da grandiosa obra literária Morte e Vida Severina.
Analisando o nome do autor, protegido pelo Código Civil brasileiro, o seu agnome é 

 a) Neto.

 b) João, apenas.

 c) Cabral, apenas.

 d) João Cabral.


 e) de Melo.

Cintia, Branca e Gabi residem no mesmo prédio e são amigas inseparáveis. Todas
estão cursando Direito na mesma universidade e decidiram formar um grupo de
estudos todas as quartas-feiras. Na quarta-feira passada, decidiram estudar as pessoas
naturais segundo o Código Civil brasileiro e concluíram que, para o referido Código, 

 a) cessará, para os menores, a incapacidade, dentre outras hipóteses, pelo


casamento; pelo exercício de emprego público efetivo e pela colação de grau em curso
de ensino superior.

 b) os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo são absolutamente


incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil

 c) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade são
incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer.

 d) os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário


discernimento para a prática dos atos da vida civil são incapazes, relativamente a certos
atos, ou à maneira de os exercer.

 e) pode ser declarada a morte presumida, com a necessária decretação de


ausência, se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for
encontrado até dois anos após o término da guerra.

a) cessará, para os menores, a incapacidade, dentre outras hipóteses, pelo


casamento; pelo exercício de emprego público efetivo e pela colação de grau em
curso de ensino superior. CORRETA - art. 5º, incisos II, III e IV do CC.

b) os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo sãoabsolutamente


incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil - ERRADA -
Excepcionais sem desenvolvimento mental completo sãoRELATIVAMENTE
INCAPAZES - Art. 4º, III, CC.

c) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade são
incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer. ERRADA - Os
que  mesmo por causa transitória, nao puderem exprimir sua vontade
são ABSOLUTAMENTE INCAPAZES para os atos da vida civil. Art. 3º, III,
CC.

d) os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário


discernimento para a prática dos atos da vida civil são incapazes, relativamente a
certos atos, ou à maneira de os exercer.ERRADA - Os os que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos
da vida civil sãoABSOLUTAMENTE INCAPAZES para os atos da vida civil.
Art. 3º, II, CC.

e) pode ser declarada a morte presumida, com a necessária decretação de ausência,


se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até
dois anos após o término da guerra. ERRADA - Pode ser declarada a morte
presumida, SEM a necessária decretação de ausência ... /Art. 7º, I e II CC.
,
Resposta letra A
É correto afirmar que cessará, para os menores, a incapacidade pela concessão

 a) dos pais, mediante instrumento público, independentemente de homologação


judicial, se o menor tiver dezesseis anos completos.

 b) de apenas um dos pais, mediante instrumento particular sujeito à homologação


judicial, ouvido o Ministério Público, se o menor tiver dezesseis anos completos.

 c) do tutor, mediante instrumento particular sujeito à homologação judicial, se o


menor tiver dezesseis anos incompletos.

 d) de um dos pais, na falta do outro, mediante instrumento particular,


independentemente de homologação judicial, se o menor tiver dezesseis anos
completos.

Literalidade do artigo 5º do Código Civil.

a) dos pais, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial,


se o menor tiver dezesseis anos completos. Certo

b) de apenas um dos pais, mediante instrumento particular sujeito à homologação


judicial, ouvido o Ministério Público, se o menor tiver dezesseis anos
completos.Errado mediante instrumento público. Ouve-se o tutor e não o MP.

c) do tutor, mediante instrumento particular sujeito à homologação judicial, se o menor


tiver dezesseis anos incompletos. Errado Tutor não concede nada.
d) de um dos pais, na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente
de homologação judicial, se o menor tiver dezesseis anos completos. Errado Intrumento
público e não particular.

Serão representados nos atos da vida civil 

  a) os relativamente incapazes.

  b) os absoluta ou relativamente incapazes.

  c) somente os menores de 16 anos.

  d) somente os menores de 18 anos.

  e) os absolutamente incapazes.

Macete sobre a capacidade:

R.I.A = Relativamente Incapaz - Assistido. 

R.I.A ao contrário leia-se: AbsolutamenteIncapaz – Representado

- Numere a coluna da direita, relacionando-a à da esquerda. 


Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima
para baixo. 

  a) 1 – 2 – 3 – 4.

  b) 2 – 1 – 4 – 3.

  c) 1 – 3 – 4 – 2.

  d) 3 – 2 – 4 – 1.

  e) 3 – 1 – 4 – 2.

Art. 5°. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial - emancipação voluntária
 ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
- emancipação judicial

Emancipação legal:

II - pelo casamento;
III - pelo exercicio de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor de dezesseis anos completos tenha economia
própria.

Gabarito E

Misael, jornalista formado pela Universidade E, empregou o pseudônimo artístico de


Valéria XXX, qual seja, "Z", na publicação 05 do Jornal "Notícias W", expondo-a ao
desprezo público. Considerando que Misael não teve intenção difamatória, bem como
que publicou apenas o pseudônimo de Valéria XXX, de acordo com o Código Civil
brasileiro, Misael 

  a) cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, independente da


sua intenção e da publicação apenas do pseudônimo.

  b) não cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal, tendo em vista
que não teve intenção difamatória.

  c) só cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado


o verdadeiro nome (nome e prenome) e não o pseudônimo artístico.

  d) só cometeria ato contra os direitos da personalidade se tivesse publicado


o verdadeiro prenome, independentemente do nome e do pseudônimo artístico.

  e) não cometeu conduta vedada pelo referido diploma legal porque estava
no exercício regular de seu direito, praticando sua profissão

Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja
intenção difamatória.

Art. 19. O  pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da  proteção que se dá


ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à
manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra,
ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão
serproibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe
atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins
comerciais.

Portanto, o ato cometido pelo jornalista é vedado pelo ordenamento pátrio, sendo o
gabarito da questão a alternativa A.

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