-LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO
-DIREITOS DA PERSONALIDADE
BACABAL-MA 2022
1. RESUMO DOS ARTIGOS DA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO
BRASILEIRO. Art. 11. Organizações que tenham como finalidade o interesse coletivo, devem obedecer e serem regidas pelas leis do Estado em que são constituídas. Além disso, todo e qualquer tipo de filiais, agências ou estabelecimento ficam sujeitas às leis brasileiras, a partir da aprovação de seus atos constitutivos pelo Governo Federal. Ademais, os Governos estrangeiros não podem adquirir bens imóveis ou propenso a desapropriação no Brasil, exceto quando a propriedade é necessária para que se torne sede diplomática ou agência consular. Art. 12. A autoridade judiciária brasileira é responsável por tratar de casos relativos ao réu domiciliado no Brasil, também é encarregada de julgar decisões relativas a imóveis localizados no Brasil. E ainda, pode ter relações com autoridades judiciárias estrangeiras o meio do exequatur como forma de validação para cumprir algo rogado. Art. 13. Fatos que ocorrem no exterior devem obedecer a lei que está em vigência naquela país estrangeiro. E no Brasil, mesmo que em outro país seja reconhecido como prova, pode não ser aceito devido a lei brasileira não reconhecer como prova. Art. 14. Caso o juiz não reconhecer a lei estrangeira, pode exigir uma prova que buscar validar a lei que é regida naquele país. Art. 15. Podem ser cumpridas no Brasil as sentenças estrangeiras que são proferidas por autoridade competente, estando em conformidade no país proferido, deve estar traduzida, e homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Art. 16. Nos casos em que são aplicadas as leis estrangeiras é considerada apenas a disposição específica, desconsiderando qualquer direcionamento feita a outra lei. Art. 17. O Brasil não se submete às leis, atos e sentenças advindas de outro país, quando ofendem a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. Art. 18. Brasileiros podem se casar e até mesmo registrar o nascimento ou óbito de seus filhos no país estrangeiro por conta das competentes autoridades consulares brasileiras, que também são responsáveis pela separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros, atendendo os requisitos legais, com a presença necessária do advogado diante as relações do brasileiro ao Consulado. Art. 19. Remete ao artigo anterior, reforçando que atos celebrados pelos cônsules brasileiros satisfaça todos os requisitos legais brasileiros, dessa forma, serão considerados válidos. E no caso de ser recusada pelo poder consular, é opcional a renovação do pedido dentro de 90 dias.
2. RESUMO DOS DIREITOS DAS PERSONALIDADES
Art. 11. Com exceção daqueles previstos em lei, os direitos de personalidade não podem ser transmitidos ou renunciados, e em seu exercício não podendo ser voluntariamente restringidos. Art. 12. O direito da personalidade deve ser preservado e exigido, caso existir, reclamar perdas e danos, e em ocorrência de óbito, se a honra do falecido for ferida cabe ao cônjuge sobrevivo ou qualquer parente tanto em linha reta, quanto colateral até o quarto grau requerer a medida prevista no artigo. Art. 13. Em relação ao próprio corpo a não ser em caso de exigência médica, não é aceitável a disposição do próprio corpo quando há a diminuição permanente da integridade física ou contrariar algo aceitável, sendo admitido para casos legítimos de transplante obedecendo a lei. Art. 14. Aplica-se à disposição gratuita de um corpo após a morte para fins científicos ou altruísta, podendo ser revogada qualquer momento. Art. 15. Ninguém deve ser forçado a se sujeitar a uma intervenção médica ou cirúrgica com risco de vida. Art. 16. Toda pessoa tem o direito de ser identificada com um nome próprio composto por prenome e sobrenome. Art. 17. Terceiros não podem fazer uso do nome da pessoa em postagens ou representações que venham publicamente desvirtuar o indivíduo em público, mesmo que não haja intenção difamatória. Art. 18. Não se pode usar o nome de outra pessoa em publicidade comercial sem autorização. Art. 19. Os pseudônimos tem a mesma proteção que se dá ao nome, desde que seja utilizado para atividades legítimas de acordo com a lei. Art. 20. A exposição da imagem de um indivíduo pode somente ser utilizada mediante autorização da pessoa, com exceção para os casos que envolvem a justiça e a ordem pública. Se tratando de morto, serão legítimos para solicitar a ação indenizatória o cônjuge ascendentes ou descendentes, caso a imagem do falecido for afetada. Art. 21. É direito de uma pessoa natural ter protegida sua vida privada, de forma que não seja violada e, caso for, o indivíduo recorre aos órgãos judiciais, que tomarão as medidas necessárias para prevenir ou reprimir tais violações.