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DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL – PARTE GERAL
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PERSONALIDADE JURÍDICA
Aptidão genérica para titularizar direitos e contrair deveres.
Quem possui personalidade jurídica é sujeito de direitos.
Art. 1º, CC/02 – “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”.
Teoria Concepcionista
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a
data provável do falecimento”.
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Art. 22 do CC/02 – “Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia,
se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os
bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público,
declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador”.
§1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos
descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
§3º Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.” {Curador
Dativo}.
Obs.: Esta fase dura, em regra, 1 ano, mas poderá ser dilatado para 3 anos em caso de
procurador pré-constituído.
2ª. Sucessão Provisória (precária);
- Após decorrido o prazo da 1ª fase, é possível requerer a conversão da
curadoria em sucessão provisória.
Art. 26 do CC/02 – “Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados
requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão”.
III. os que tiverem sobre os bens do ausente direito pendente de sua morte;
PESSOA JURÍDICA
CAPACIDADE CIVIL
É a medida jurídica da personalidade.
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CAPACIDADE DE FATO / EXERCÍCIO / AÇÃO
Nem todos a possuem – incapaz de forma absoluta ou relativa
Diz respeito a prerrogativa de pessoalmente praticar atos da vida civil.
Obs.¹: Ao se somar ambas capacidades, tem-se a chamada Capacidade Plena ou Jurídica
Geral.
Obs.²: Capacidade Negocial / Capacidade Privada / Legitimação – trata-se da exigibilidade de
algum tipo de autorização para se praticar certo ato da vida civil. Nota-se que tal autorização
independe de capacidade. Portanto, há casos em que, ainda que o cidadão seja plenamente
capaz, precisará de certo tipo de autorização para praticar determinado ato. Exemplificando:
Art. 496 do CC/02 – “É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os
outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
INCAPACIDADE
Não atinge a capacidade de direito.
Mitigação à capacidade de ação.
A incapacidade acaba junto com seu fato gerador, como, por exemplo, o menor de
idade que adquire a capacidade com a maior idade.
Critérios a serem observados:
a) Objetivo / Cronológico
Idade.
Comprovação por meio de documentos de identidade.
b) Subjetivo / Psíquico
Patologia + Decisão Judicial.
Faz-se necessário o Processo de Interdição (Curatela Extraordinária).
Obs.: Incapacidade Natural – pessoa não interditada, mas visivelmente incapaz. A contratação
com este tipo de incapaz dá origem a um ato anulável, caracterizando-se má-fé.
INCAPACIDADE ABSOLUTA
Art. 3º do CC/02 – “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”.
INCAPACIDADE RELATIVA
Art. 4º do CC/02 – “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os
exercer:
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade;
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IV - os pródigos2.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial”.
EMANCIPAÇÃO
É a antecipação da cessação da incapacidade.
Ato irrevogável e irretratável.
Ocorre somente para os atos da vida civil.
Art. 5º do CC/02 – “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
II - pelo casamento;
VOLUNTÁRIA
Conferida por ambos os pais ou por um deles na falta do outro ao menor que
tenha pelo menos 16 anos completos, por meio de escritura pública, independentemente de
homologação judicial.
Obs.: A emancipação por outorga dos pais não exclui, por si só, a responsabilidade decorrente
de atos ilícitos do filho.
JUDICIAL
Art. 5º do CC/02 - “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
I – (...) por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos
completos”;
Conferida pelo tutor ao tutelado, que tenha pelo menos 16 anos completos, por
meio de decisão judicial após parecer ministerial.
LEGAL
Art. 5º CC/02 – “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
II - pelo casamento;
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DIREITO CIVIL – PARTE ESPECIAL