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100 DICAS DE

Monique Farias
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CIVIL
090.741.734-54

ANA PAULA BLAZUTE


@PROFANABLAZUTE
DICA 1 - DA PERSONALIDADE

Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.

Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro.

Capacidade de direito Consiste na capacidade de adquirir direitos e deveres na


(ou de gozo): órbita civil. Todos possuem!
Capacidade de fato (de É a capacidade para exercer sozinho os atos da vida civil. Nem
exercício): todos possuem!

Informativo nº 7237 de fevereiro de 2022. REsp 1.961.581-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira
Turma, por unanimidade, julgado em 07/12/2021, DJe 13/12/2021.

DESTAQUE: O direito ao esquecimento não justifica a exclusão de matéria jornalística.

DICA 2 - DA CAPACIDADE

Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os


menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

Absolutamente incapazes: São os menores de 16 anos (APENAS)!


Monique Farias
A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
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Informativo nº 694- 3 de maio de 2021. TERCEIRA TURMA REsp 1.927.423/SP, Rel. Min. Marco
Aurélio Bellizze, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 27/04/2021.

DESTAQUE: É inadmissível a declaração de incapacidade absoluta às pessoas com


enfermidade ou deficiência mental.

DICA 3 - DA EMANCIPAÇÃO

Consiste na antecipação da capacidade plena.


➔ Voluntária -> Autorização de ambos os pais ou de um na falta do outro
➔ Legal-> Decorre da lei. Ocorre automaticamente quando se atinge uma das hipóteses
do artigo 5º, CC/02.
➔ Judicial-> Concessão do Juiz seja porque é um menor tutelado ou há discordância dos
pais no ato de emancipação.

(ATENÇÃO: TUTOR NÃO EMANCIPA É PRECISO DE ORDEM JUDICIAL).

DICA 4 - DA MORTE PRESUMIDA

Morte é presumida quando NÃO há corpo!

- Morte presumida com decretação de ausência: Sujeito está em local incerto ou


não sabido, desaparecendo sem deixar notícias.
-Morte presumida sem decretação de ausência: se for extremamente provável a morte, de
quem estava em perigo de vida; ou alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro,
não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Saber o procedimento, fases e
prazos;
DICA 5 – DOS DIREITOS DE PERSONALIDADE

Os direitos da personalidade são exemplificativos!

Integridade física Tutela do corpo vivo; corpo morto e autonomia da vontade.

Integridade Psíquica Direito de imagem, direito ao nome privacidade e honra.

Súmula 642 STJ - O direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do
titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir a ação
indenizatória.

DICA 6 - DA INTEGRIDADE FÍSICA

Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
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Defeso = Proibido!
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O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei
especial.

É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo
ou em parte, para depois da morte.
O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

DICA 7 – DO NOME

Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que
a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

ATENÇÃO: Os transgêneros, que assim desejarem, independente da cirurgia de


transgenitalização, ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, possuem o
direito à alteração do prenome e do gênero (sexo) diretamente no registro civil!

DICA 8 - DA AUSÊNCIA

Se considera ausente àquele que desaparece de seu domicílio sem deixar notícias, nem
indica representante ou procurador para administrar seus bens.
DICA 9 - DA SUCESSÃO PROVISÓRIA

Segunda fase do processo de sucessão de ausentes -> Regra geral, um ano após a
arrecadação de bens do ausente e da correspondente nomeação de um curador, mediante
pedido formulado pelos interessados (artigo 27 do Código Civil).

Deixando o ausente um representante, o prazo é excepcional, aumentado para três anos.

DICA 10 - DA SUCESSÃO DEFINITIVA

A terceira fase no processo de sucessão de ausentes. Consiste na fase da ausência onde é


declarada a morte da pessoa, após essa declaração os herdeiros entram na posse e na
propriedade dos bens.

DICA 11 – DAS PESSOAS JURÍDICAS

A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado se inicia com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro. Precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação
do Poder Executivo.

Prazo para anulação da formação da P.J = 3 anos!


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DICA 12 - DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
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A desconsideração da personalidade jurídica = Decisão judicial em que desconstitui os


deveres da pessoa jurídica, pois estes passam a se confundir com os direitos ou
responsabilidades de seus proprietários

Informativo nº 733- 25 de abril de 2022. TERCEIRA TURMA REsp 1.965.982-SP, Rel. Min.
Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 05/04/2022, DJe
08/04/2022.

DESTAQUE: Fundo de investimento pode sofrer os efeitos da aplicação do instituto da


desconsideração da personalidade jurídica.

Desconsideração da personalidade juridica


Teoria Maior deve demonstrar a fraude, abuso de personalidade

Teoria Menor basta que se demonstre a insolvência da pessoa juridica

DICA 13 – DAS FUNDAÇÕES

Fundação = Patrimônio afetado ao interesse público ou social que adquire personalidade


jurídica. Exercem atividade social. São fiscalizadas pelo Ministério Público.
DICA 14 - DO DOMICÍLIO

Domicílio = residência + ânimo definitivo

Terá domicílio estabelecido por lei -> O incapaz -> Servidor público -> Militar -> Marítimo ->
Preso.

DICA 15 – DOS BENS IMÓVEIS E MÓVEIS

São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

Atenção: Também são imóveis: as edificações, separadas do solo, mas conservando a sua
unidade, forem removidas para outro local; os materiais provisoriamente separados de um
prédio, para nele se reempregarem.

São móveis -> Os possuem movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração
da substância. Também são imóveis as energias que tenham valor econômico; os direitos reais
sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial e
os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados conservam sua
qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.

Exemplo de como caiu em prova:


Monique Farias
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: OAB Exame de Ordem Unificado XXXIII - Primeira Fase
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Bruna visitou a mansão neoclássica que André herdara de seu tio e cuja venda estava
anunciando. Bruna ficou fascinada com a sala principal, decorada com um piano do século XIX
e dois quadros do conhecido pintor Monet, e com os banheiros, ornados com torneiras
desenhadas pelos melhores profissionais da época. Diante disso, decidiu comprá-la. Na
ausência de acordo específico entre Bruna e André, por ocasião da transferência da
propriedade, Bruna receberá a mansão juntamente com as torneiras dos banheiros,
consideradas partes integrantes, mas não os quadros e o piano, considerados pertenças.

DICA 16 - DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS

Bem principal é o bem que existe sobre si.

Bem acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.

DICA 17 – DO NEGÓCIO JURÍDICO

Formação do negócio jurídico: elementos

Agente capaz; Objeto lícito, determinado ou determinável; Forma prescrita ou não proibida
por lei.
DICA 18 - DA FORMA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

A forma do negócio jurídico é o modo pelo qual a vontade é exteriorizada. No


ordenamento jurídico pátrio, vigora o princípio da liberdade de forma (art. 107 do CC/2002).
Isto é, salvo quando a lei requerer expressamente forma especial, a declaração de vontade
pode operar de forma expressa, tácita ou mesmo pelo silêncio (art. 111 do CC/2002).
Informativo nº 699, de 7 de junho de 2021.

DICA 19 - DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO

Condição -> subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.

Condição pode ser suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-
lo.

O termo inicial -> Momento em que inicia ou finda a eficácia do negócio jurídico. Suspende o
exercício, mas não a aquisição do direito.

Encargo-> Não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente
imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

DICA 20 - DOS DEFEITOS


MoniqueDO NEGÓCIO JURÍDICO
Farias
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Os atos nulos são aqueles que não gozam da aptidão para a produção de efeitos jurídicos.

Nulo = Inválido significando que a decisão será também ineficaz.

Ato for anulável, produz efeitos até ao momento da sua anulação.

Anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro


substancial.

DICA 21 - DA NULIDADE ABSOLUTA DO NEGÓCIO JURÍDICO

É nulo o negócio jurídico, celebrado por pessoa absolutamente incapaz; ilícito, impossível
ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere
essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o
declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

➔ É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na
substância e na forma.
DICA 22 - DA ANULABILIDADE OU NULIDADE RELATIVA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

A lei impõe a validade do negócio jurídico. A invalidade substancial = nulidade por ser mais
gravosa vez que o ato não pode persistir, o ato é nulo. De outro modo se a irregularidade é
mais branda, o ato é anulável.

A diferença reside na Eficácia:


Ato Nulo Nulo de pleno direito.
Ato Anulável Alguém deve requerer a nulidade.

Informativo nº 667- 7 de abril de 2020 | TERCEIRA TURMA. REsp 1.679.501-GO, Rel. Min. Nancy
Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 10/03/2020, DJe 13/03/2020

DESTAQUE: A venda de bem entre ascendente e descendente, por meio de interposta pessoa,
é ato jurídico anulável, aplicando-se o prazo decadencial de 2 (dois) anos previsto no art. 179
do CC/2002.

DICA 23 – DO PRAZO DECADENCIAL

A decadência = Perda efetiva de um direito pelo seu não exercício no prazo estipulado!

Sua diferença para o prazo prescricional é que neste último, a prescrição é a extinção da
Monique
pretensão à prestação devida, na prescrição Farias
o direito continua existindo na relação jurídica de
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Prescrição Extinção da pretensão
Decadência Perda do direito

Informativo nº 683 | 18 de dezembro de 2020. TERCEIRA TURMA- REsp 1.628.478-MG, Rel.


Min. Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 03/11/2020, DJe
17/11/2020

DESTAQUE: O prazo decadencial do exercício do direito de preferência por condômino, na


ausência de prévia notificação, inicia-se com o registro da escritura pública de compra e venda
da fração ideal da coisa comum indivisa.

DICA 24 – DOS ATOS ILÍCITOS

Ato ilícito = Violação ao direito de outrem

Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
DICA 25 – DO ABUSO DE DIREITO

Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

DICA 26 – DAS EXCLUDENTES DE ILICITUDE

Possibilidade de uma pessoa praticar uma ilicitude sem que seja esta considerada ato
ilícito.

Na órbita civil têm-se como excludente: estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito
cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito.

DICA 27 - DA PRESCRIÇÃO

O prazo de prescrição = Perda da Monique Farias


pretensão ao exercício do direito de ação, ou seja,
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significa dizer que o titular do direito deixou passar o prazo para agir, realizar determinado ato.
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A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

Prescrição Extinção da pretensão ao exercício de algum direito

Informativo nº 732 -n11 de abril de 2022.nTERCEIRA TURMA REsp 1.987.108-MG, Rel. Min.
Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 29/03/2022, DJe 01/04/2022.

DESTAQUE: O art. 200 do CC/2002 assegura que o prazo prescricional não comece a fluir antes
do trânsito em julgado da sentença penal, independentemente do resultado da ação na esfera
criminal.

DICA 28 – DOS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO

Atenção: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

Informativo nº 73723 de maio de 2022. QUARTA TURMA-REsp 1.951.988-RS, Rel. Min. Antonio
Carlos Ferreira, Quarta Turma, por unanimidade, julgado em 10/05/2022, DJe 16/05/2022.

DESTAQUE: A pretensão de repetição de indébito por cobrança indevida de valores referentes


a serviços de TV por assinatura não previstos no contrato sujeita-se à norma geral do lapso
prescricional de dez anos.
DICA 29 – DA DECADÊNCIA

Informativo nº 600-26 de abril de 2017. QUARTA TURMA-REsp 1.621.610-SP, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, por unanimidade, julgado em 7/2/2017, DJe 20/3/2017.

DESTAQUE: É de quatro anos o prazo de decadência para anular partilha de bens em


dissolução de união estável, por vício de consentimento (coação), nos termos do art. 178 do
Código Civil.

DICA 30 – DA PROVA

Exceto se o negócio impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
confissão; documento; testemunha; presunção; perícia.

Atenção: A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de
coação. Não podem ser admitidos como testemunhas: os menores de dezesseis anos; o
interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; os cônjuges, os
ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por
consanguinidade, ou afinidade.

DICA 31 – DA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA

Monique Farias
A obrigação de dar coisamoniqueecampos61@gmail.com
certa abrange os acessórios dela AINDA QUE não mencionados,
salvo se o contrário resultar do título ou090.741.734-54
das circunstâncias do caso.

a coisa é identificada pelo gênero,


obrigação de dar coisa certa
quantidade e qualidade

Coisa certa = Se, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a
condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de
culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

DICA 32 – “RES PERIT DOMINO”

Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a
obrigação.

Atenção: Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

Informativo nº 650. 5 de julho de 2019. TERCEIRA TURMA REsp 1.707.405-SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Moura Ribeiro, Terceira Turma, por maioria, julgado em
07/05/2019, DJe 10/06/2019

DESTAQUE: Não são exigíveis aluguéis no período compreendido entre o incêndio que destruiu
imóvel objeto de locação comercial e a efetiva entrega das chaves pelo locatário.
DICA 33 – DA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR

Obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da
tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até
o dia da perda.

Por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

DICA 34 – DA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA

a coisa é identificada pelo


obrigação de dar coisa incerta
gênero, quantidade.

Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o
contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será
obrigado a prestar a melhor.

DICA 35 – DA OBRIGAÇÃO DE FAZER E DE NÃO FAZER

Extingue-se a obrigação de não fazer,


Moniquedesde que, sem culpa do devedor, se lhe torne
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impossível abster-se do ato,moniqueecampos61@gmail.com
que se obrigou a não praticar.
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Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o
desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.

Se for urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de


autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.

DICA 36 – DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS

Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

Atenção: Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em
outra.

DICA 37 – DAS OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS

Havendo mais de um devedor ou mais de um credor = Obrigação divisível!

A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não
suscetível de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica,

ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

Atenção: Havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado
pela dívida toda.
DICA 38 – DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS

Solidariedade = Mesma obrigação há mais de um credor, ou mais de um devedor, cada


um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

DICA!!! A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

DICA 39 – DA CESSÃO DE CRÉDITO

O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei,
ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

DICA 40 - DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA

É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do


credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era
insolvente e o credor o ignorava.

DICA: Exige consentimento expresso do credor.


Monique Farias
Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida,
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interpretando-se o seu silêncio como recusa.
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DICA 41 - DO ADIMPLEMENTO DIRETO

Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos
meios conducentes à exoneração do devedor.

Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor,
salvo oposição deste.

DICA 42 – DO ADIMPLEMENTO INDIRETO

A dação em pagamento é uma causa extintiva das obrigações em que o credor consente em
receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada, com efeito liberatório,
extinguindo-se a obrigação (art. 356, CC). Trata-se de modalidade de adimplemento indireto.
Exemplificando: Fulana deveria pagar R$ 30.000,00 a Beltrana e, na data do pagamento, as
partes ajustam em substituir a prestação originária por um imóvel.

DICA 43 - DO INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES

Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
advogado.
DICA!!! Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor.

DICA 44 – DA MORA

Mora = Inadimplemento relativo- Quando o credor ainda tem interesse no cumprimento


da obrigação.

O resultado prático previamente convencionado ainda lhe interessa.

Pode exigir a execução especifica da obrigação mais as perdas e danos.

O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em


mora o devedor.

Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.

Nas obrigações de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.

DICA 45 – DA CLÁUSULA PENAL

É aquela que fixa uma indenização por descumprimento ou atraso no contrato ou


obrigação. Significa -> Cláusula que estabeleça uma multa ou uma forma de indenização por
descumprimento ou atraso no cumprimento da obrigação pactuada.

Quando se estipular a cláusula penal para o casoFarias


Monique de total inadimplemento da obrigação, esta
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converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
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DICA!!! Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança especial
de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena
cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.

O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.

DICA 46 – DAS ARRAS OU SINAL

Arras ou sinal = Entrega, por parte de um dos contratantes, de coisa ou quantia que significa
a firmeza da obrigação contraída ou garantia da obrigação pactuada.

Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou
outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na
prestação devida, se do mesmo gênero da principal.

DICA 47 - DOS CONTRATOS EM GERAL

Código Civil = Liberdade contratual RESPEITADA a função social do contrato.

Nas relações contratuais privadas, prevalecerão o princípio da intervenção mínima e a


excepcionalidade da revisão contratual.

ATENÇÃO: Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.


DICA 48 – DA RESPONSABILIDADE CONTRATUAL

Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua


execução, os princípios de probidade e boa-fé.

DICA 49 – DA FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela,
da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.

ATENÇÃO! Deixa de ser obrigatória a proposta: Se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi
imediatamente aceita.

(Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de
comunicação semelhante)

1. Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar à
resposta ao conhecimento do proponente;
2. Se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
3. Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a
retratação do proponente.

DICA 50 – DA RELATIVIDADE DOS EFEITOS CONTRATUAIS


Monique Farias
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O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.

Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não
executar.

Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua
anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum
modo, venha a recair sobre os seus bens.

DICA 51 – DO VÍCIO REDIBITÓRIO E DA EVICÇÃO

Defeito oculto, físico na coisa.


Vício redibitório
Vício na propriedade da coisa.
Evicção

Havendo vicio ou defeito oculto – vicio redibitório – na coisa o comprador poderá rejeitar a
mesma ou pedir abatimento do preço – art. 441 e 441 CC-02.

DICA 52 – DA EXTINÇÃO DO CONTRATO

Extinção = Distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.


A resilição unilateral, nos casos em que a lei expressa ou implicitamente o permita, opera
mediante denúncia notificada à outra parte.

DICA!!! Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos
consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de
transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode
exigir o implemento da do outro.

DICA 53 – DA COMPRA E VENDA

Contrato de compra e venda = Um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa


coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.

Nulo o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes
a fixação do preço.

É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge


do alienante expressamente houverem consentido.
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ATENÇÃO: Dispensa- se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação
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DICA 54 – DA DOAÇÃO

Doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens
ou vantagens para o de outra.

CONTRATO GRATUITO!

O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde
que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que
aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.

Forma -> Escritura pública ou instrumento particular.

Pode ser feita doação ao NASCITURO -> Depende de aceitação do representante.

A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, importa adiantamento do


que lhes cabe por herança.

É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência
do doador.
DICA 55 – DA FIANÇA

Contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo
devedor, caso este não a cumpra.

Forma-> A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva.

Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.

ATENÇÃO: O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação
da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.

DICA 56 – DA RESPONSABILIDADE CIVIL

Responsabilidade civil = Reparação, por aquele que, OU por ato ilícito, causou dano a
alguém OU, por aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violou direito e causou dano a alguém (ainda que o dano seja exclusivamente moral).

Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em


lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.

ATENÇÃO: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

DICA 57 –Monique Farias


DO DIREITO DE REGRESSO
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090.741.734-54
Atenção: Se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela
reparação. Mas quando o verdadeiro culpado pelo dano é alguém que não foi atingido na ação
de indenização, contra ele cabe a chamada ação regressiva.

DICA 58 – DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA

Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as


empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos
postos em circulação.

DICA 59 – DA RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais


sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem
decididas no juízo criminal.

DICA 60 – DA RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL

Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à


reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão
solidariamente pela reparação.
DICA 61 - DA INDENIZAÇÃO

A indenização mede-se pela extensão do dano.

Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.

DICA 62 – DA POSSE

Possuidor = Aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes
à propriedade.

O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário,
ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.

DICA 63 – DOS EFEITOS DA POSSE

O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.

Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de
deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos
com antecipação.
Monique Farias
ATENÇÃO: O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem
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como pelos que, por culpa sua, deixou090.741.734-54
de perceber, desde o momento em que se constituiu
de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.

• O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não
der causa.
• O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que
acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do
reivindicante.

DICA 64 – DOS DIREITOS REAIS

Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre
vivos, só se adquirem com a tradição.

Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se
adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

DICA 65 - DA PROPRIEDADE

O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do


poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

ATENÇÃO: A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário.


DICA 66 – DA USUCAPIÃO

Aquisição da propriedade pelo decorrer do tempo.

usucapião fato tempo

• Usucapião extraordinária: Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.

• Posse mansa e pacifica


• Animus domini
Usucapião extraordinária
• Coisa apta a ser usucapida
• 15 anos

• Usucapião extraordinária qualificada: reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver


estabelecido no imóvel a sua moradia
Monique habitual,
Fariasou nele realizado obras ou serviços de
caráter produtivo: moniqueecampos61@gmail.com
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• Posse
Usucapião extraordinária
• Função social
qualificada
• 10 anos

• Usucapião ordinária: Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e


incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos.

• Posse
Usucapião ordinária • Justo título ou boa fé
• 10 anos

• Usucapião ordinária qualificada: Será de cinco anos o prazo previsto se o imóvel houver sido
adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado
investimentos de interesse social e econômico.

• 5 anos
• Função social: moradia do possuidor ou sua família, ou
Usucapião ordinária
pela realização de investimentos de interesse
qualificada
econômico ou social relevantes
• Aquisição onerosa, com registro cancelado
• Usucapião especial rural: Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não
superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo
nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

• Posse
• 5 anos
• Limite de 50 hectares
Usucapião especial rural
• Função social
• Terra produtiva
• Não ser possuidor de outro imóvel urbano ou rural

• Usucapião especial urbana: Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.


Posse

5 anos
Usucapião especial •
Limite de 250 metros quadrados
urbana •
Função social

Reconhecida apenas uma vez: não pode já ter sido
Monique Farias
beneficiado
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• Usucapião familiar - Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição,
posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta
metros quadrados) cuja propriedade dívida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que
abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio
integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

• Posse
• 2 anos
• Limite de 250 metros quadrados
Usucapião familiar (por • Função social
abandono) • Não ser proprietário de outro imóvel
• Somente será reconhecida uma única vez
• Alegada por ex cônjuge ou ex companheiro
abandonado
DICA 67 – DO CONDOMÍNIO GERAL

Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os
direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a
respectiva parte ideal, ou gravá-la.

ATENÇÃO: Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar
posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.

O condômino é obrigado, na proporção de sua parte, a concorrer para as despesas de


conservação ou divisão da coisa, e a suportar os ônus a que estiver sujeita.

DICA 68 – DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE

Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um


mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo,
com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma
alternada.

DICA 69 – DA SUPERFÍCIE E DA SERVIDÃO

ATENÇÃO: O proprietário pode conceder a outrem o direito de construir ou de plantar em


Monique Farias
seu terreno, por tempo determinado, mediante escritura pública devidamente registrada no
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Cartório de Registro de Imóveis. 090.741.734-54
O direito de superfície não autoriza obra no subsolo, salvo se for inerente ao objeto da
concessão.

DICA 70 – DO USUFRUTO, DO USO E DA HABITAÇÃO

O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro,


ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

ATENÇÃO: O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.

DICA 71 - DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE

ATENÇÃO: Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese;
só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

A hipoteca abrange todas as acessões, melhoramentos ou construções do imóvel. Subsistem os


ônus reais constituídos e registrados, anteriormente à hipoteca, sobre o mesmo imóvel.

É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.


DICA 72 – DA LAJE

O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de


sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente
construída sobre o solo.

O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados,
tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as
demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base.

DICA 73 – DO CASAMENTO

Casamento = Negócio jurídico

Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

O casamento é civil e a sua celebração gratuita.

A habilitação para o casamento, o registro e a primeira certidão serão isentos de selos,


emolumentos e custas, para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.

ATENÇÃO: O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de
ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Monique Farias
MENORES DE DEZESSEIS ANOS NÃO PODEM CASAR!
moniqueecampos61@gmail.com
DICA 74090.741.734-54
– DOS IMPEDIMENTOS

Os impedimentos = Causas que impossibilitam a realização do casamento.

Os impedimentos são classificados: impedimentos resultantes de parentesco; impedimentos


resultantes de casamento anterior e impedimentos resultante de crime. Conforme art. 1.521.

DICA 75 - DO CASAMENTO NULO E DO CASAMENTO ANULÁVEL

É nulo o casamento contraído: por infringência de impedimento.

ATENÇÃO.: A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador.

DICA 76 – DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS

A guarda será unilateral ou compartilhada.

A guarda compartilhada -> o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma
equilibrada entre a mãe e o pai, considerando sempre a forma mais interessante e adequada
para os filhos.
DICA 77 - DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO

O parentesco é natural ou biológico, sendo aquele originado a partir do vínculo de


consanguinidade; o parentesco civil, corrente da adoção e o parentesco por afinidade, que
vincula o indivíduo aos parentes naturais de seu cônjuge ou companheiro.

DICA 78 - DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO

Sogra é para sempre -> Ainda que haja a dissolução do casamento: Relação de afetividade.

DICA 79 - DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS

O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou ser posterior ao seu


falecimento, se ele deixar descendentes.

O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.

DICA 80 - DO PODER FAMILIAR

Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.

Durante o casamento e a união estável, compete


Monique o poder familiar aos pais; na falta ou
Farias
impedimento de um deles, omoniqueecampos61@gmail.com
outro o exercerá com exclusividade.
090.741.734-54
Desacordo dos pais sobre PODER FAMILIAR = Suprimento judicial.

DICA 81 - DA SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR

A extinção do poder familiar se dá pela interrupção definitiva do poder familiar dos pais em
relação aos filhos, pela morte de um ou ambos os pais, pela emancipação, por ter o menor
completado 18 anos de

Pode ocorrer pela idade, pela adoção ou por decisão judicial.

DICA 82 - DO DIREITO PATRIMONIAL

É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o
que lhes aprouver.

É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado


de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos
de terceiros.

É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: das pessoas que o contraírem com
inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de 70
(setenta) anos; de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
DICA 83 - DO PACTO ANTENUPCIAL

É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe
seguir o casamento.

A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu
representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.

É nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei.

DICA 84 - DO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL

No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na


constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes. REGRA GERAL -> DO CÓDIGO
CIVIL/02.

Os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do
casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; os bens adquiridos com
valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;

DICA 85 - DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL

O regime de comunhão universalMonique


importa aFarias
comunicação de todos os bens presentes e
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futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas , com as exceções do artigo seguinte.
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Todos os bens tanto os adquiridos antes ou durante o casamento serão dos dois, inclusive os
bens recebidos por doação ou por herança.

DICA 86 - DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQÜESTOS

No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio,
consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal,
direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.

DICA!! Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele
adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.

DICA 87 - DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS

DEVERES SÃO IGUAIS!! Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do
casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em
contrário no pacto antenupcial.

DICA 88 - DOS ALIMENTOS

Os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que


necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender
às necessidades de sua educação. (TAMBÉM CHAMADOS DE ALIMENTOS CÔNGRUOS)
Fixado na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

SE ESTENDE AOS PAIS!! O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e
extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em
falta de outros.

DESESEMPREGO DO GENITOR (A) NÃO IMPEDE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS!

DICA 89 – DA UNIÃO ESTÁVEL

Entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência


pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

Pode ser firmada por CONTRATO OU NÃO!

Relação deve ser pública para sua constituição!

Pode ser provada por qualquer meio!

Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações


patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

DICA 90- DA TUTELA, DA CURATELA E DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA

ATENÇÃO: Tutela, Curatela ou Tomada


Moniquede Farias
Decisão Apoiada devem ser requeridas via
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judicial e aos curadores, tutores e apoiadores cabe a responsabilidade de cuidar de seus
090.741.734-54
curatelados, tutelados e apoiados, administrar patrimônio, auxiliar nas decisões precisas e
devem prestar contas em juízo.

DICA 91 - DA SUCESSÃO

Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e


testamentários.

DÍVIDAS!! O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos
bens herdados.

DICA 92 - DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA

A lei vigente ao tempo da abertura da sucessão é a responsável por regular a sucessão e a


legitimação.

A herança é um todo unitário, ainda que vários os herdeiros.

Descendentes; - Ascendentes; - Cônjuge - A eles pertence, de pleno direito, a metade dos bens
da herança, chamada legítima.
DICA 93 - DA ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA

Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da


sucessão.

ATENÇÃO: A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.

A aceitação da herança: Faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente
de atos próprios da qualidade de herdeiro.

Só pode ser revogado por outro testamento, ainda que de outra espécie.

Não existe repristinação testamentária.

A revogação pode ser total ou parcial, expressa ou tácita (na hipótese de incompatibilidades
entre as disposições dos testamentos).

DICA 94 - DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA

Descendentes +
Cônjuge
sobrevivente
Monique Farias
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Ascendente +
Cônjuge

Os mais próximos
Cônjuge
Colaterais preferem os mais
sobrevivente
remotos.

DICA 95 – DO DIREITO DE HABITAÇÃO

Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem
prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao
imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.

Cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior
à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.

ATENÇÃO: Se o cônjuge concorrer com ascendente de 1º grau terá direito a 1/3 da herança, se
houver apenas UM ascendente OU se maior for o seu grau!
DICA 96 – DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS

São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança,
constituindo a legítima.

DICA 97 – DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO

DIREITO DE REPRESENTAÇÃO = CHAMAMENTO DE CERTOS PARENTES DO FALECIDO

São chamados a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
Ocorrerá na linha reta descendente, nunca na ascendente.

Na linha transversal, ocorrerá somente em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com
irmãos destes concorrem.

ATENÇÃO: O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra.

DICA 98– DA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA

Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte
deles, para depois de sua morte. Monique Farias
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O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo.
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DICA 99 – DA CAPACIDADE DE TESTAR

Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno
discernimento.

Podem testar os maiores de dezesseis anos.

A incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do


incapaz se valida com a superveniência da capacidade.

DICA 100 – DAS FORMAS DE TESTAMENTO

PÚBLICO Elaborado pelo tabelião em seu livro de notas, conforme declarações do testador.

CERRADO Elaborado pelo testador ou por outra pessoa a seu mando, com observância das
formalidades. Nessa modalidade, quando o testador falecer, o juiz abrirá, registará e ordenará
que seja cumprido.

PARTICULAR Elaborado pelo testador, a próprio punho ou por meio eletrônico. Obs. Nessa
hipótese, quando o testador falecer, seu testamento será publicado em juízo.

CODICILO Trata-se de ato de última vontade por meio do qual se dispõe sobre seu enterro,
esmolas de pouca monta a determinadas pessoas, ou indeterminadamente aos pobres de certo
lugar.
DICA 101 - DA REVOGAÇÃO E DO ROMPIMENTO DO TESTAMENTO

ATENÇÃO: Só pode ser revogado por outro testamento, ainda que de outra espécie.

Não existe repristinação testamentária.

A revogação pode ser total ou parcial, bem como expressa ou tácita (na hipótese de
incompatibilidades entre as disposições dos testamentos).

Monique Farias
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