Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
CIVIL
090.741.734-54
@PROFANABLAZUTE
DICA 1 - DA PERSONALIDADE
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro.
Informativo nº 7237 de fevereiro de 2022. REsp 1.961.581-MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira
Turma, por unanimidade, julgado em 07/12/2021, DJe 13/12/2021.
DICA 2 - DA CAPACIDADE
DICA 3 - DA EMANCIPAÇÃO
Súmula 642 STJ - O direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do
titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir a ação
indenizatória.
Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando
importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Monique Farias
Defeso = Proibido!
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei
especial.
É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo
ou em parte, para depois da morte.
O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
DICA 7 – DO NOME
O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que
a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
DICA 8 - DA AUSÊNCIA
Se considera ausente àquele que desaparece de seu domicílio sem deixar notícias, nem
indica representante ou procurador para administrar seus bens.
DICA 9 - DA SUCESSÃO PROVISÓRIA
Segunda fase do processo de sucessão de ausentes -> Regra geral, um ano após a
arrecadação de bens do ausente e da correspondente nomeação de um curador, mediante
pedido formulado pelos interessados (artigo 27 do Código Civil).
A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado se inicia com a inscrição do ato
constitutivo no respectivo registro. Precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação
do Poder Executivo.
Informativo nº 733- 25 de abril de 2022. TERCEIRA TURMA REsp 1.965.982-SP, Rel. Min.
Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 05/04/2022, DJe
08/04/2022.
Terá domicílio estabelecido por lei -> O incapaz -> Servidor público -> Militar -> Marítimo ->
Preso.
São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
Atenção: Também são imóveis: as edificações, separadas do solo, mas conservando a sua
unidade, forem removidas para outro local; os materiais provisoriamente separados de um
prédio, para nele se reempregarem.
São móveis -> Os possuem movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração
da substância. Também são imóveis as energias que tenham valor econômico; os direitos reais
sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial e
os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados conservam sua
qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
Agente capaz; Objeto lícito, determinado ou determinável; Forma prescrita ou não proibida
por lei.
DICA 18 - DA FORMA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
Condição pode ser suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-
lo.
O termo inicial -> Momento em que inicia ou finda a eficácia do negócio jurídico. Suspende o
exercício, mas não a aquisição do direito.
Encargo-> Não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente
imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.
É nulo o negócio jurídico, celebrado por pessoa absolutamente incapaz; ilícito, impossível
ou indeterminável o seu objeto; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
não revestir a forma prescrita em lei; for preterida alguma solenidade que a lei considere
essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; a lei taxativamente o
declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
➔ É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na
substância e na forma.
DICA 22 - DA ANULABILIDADE OU NULIDADE RELATIVA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS
A lei impõe a validade do negócio jurídico. A invalidade substancial = nulidade por ser mais
gravosa vez que o ato não pode persistir, o ato é nulo. De outro modo se a irregularidade é
mais branda, o ato é anulável.
Informativo nº 667- 7 de abril de 2020 | TERCEIRA TURMA. REsp 1.679.501-GO, Rel. Min. Nancy
Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 10/03/2020, DJe 13/03/2020
DESTAQUE: A venda de bem entre ascendente e descendente, por meio de interposta pessoa,
é ato jurídico anulável, aplicando-se o prazo decadencial de 2 (dois) anos previsto no art. 179
do CC/2002.
A decadência = Perda efetiva de um direito pelo seu não exercício no prazo estipulado!
Sua diferença para o prazo prescricional é que neste último, a prescrição é a extinção da
Monique
pretensão à prestação devida, na prescrição Farias
o direito continua existindo na relação jurídica de
direito material. moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
Prescrição Extinção da pretensão
Decadência Perda do direito
Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
DICA 25 – DO ABUSO DE DIREITO
Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Possibilidade de uma pessoa praticar uma ilicitude sem que seja esta considerada ato
ilícito.
Na órbita civil têm-se como excludente: estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito
cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito.
DICA 27 - DA PRESCRIÇÃO
Informativo nº 732 -n11 de abril de 2022.nTERCEIRA TURMA REsp 1.987.108-MG, Rel. Min.
Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade, julgado em 29/03/2022, DJe 01/04/2022.
DESTAQUE: O art. 200 do CC/2002 assegura que o prazo prescricional não comece a fluir antes
do trânsito em julgado da sentença penal, independentemente do resultado da ação na esfera
criminal.
Atenção: A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
Informativo nº 73723 de maio de 2022. QUARTA TURMA-REsp 1.951.988-RS, Rel. Min. Antonio
Carlos Ferreira, Quarta Turma, por unanimidade, julgado em 10/05/2022, DJe 16/05/2022.
Informativo nº 600-26 de abril de 2017. QUARTA TURMA-REsp 1.621.610-SP, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, por unanimidade, julgado em 7/2/2017, DJe 20/3/2017.
DICA 30 – DA PROVA
Exceto se o negócio impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
confissão; documento; testemunha; presunção; perícia.
Atenção: A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de
coação. Não podem ser admitidos como testemunhas: os menores de dezesseis anos; o
interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; os cônjuges, os
ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por
consanguinidade, ou afinidade.
Monique Farias
A obrigação de dar coisamoniqueecampos61@gmail.com
certa abrange os acessórios dela AINDA QUE não mencionados,
salvo se o contrário resultar do título ou090.741.734-54
das circunstâncias do caso.
Coisa certa = Se, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a
condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de
culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a
obrigação.
Informativo nº 650. 5 de julho de 2019. TERCEIRA TURMA REsp 1.707.405-SP, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, Rel. Acd. Min. Moura Ribeiro, Terceira Turma, por maioria, julgado em
07/05/2019, DJe 10/06/2019
DESTAQUE: Não são exigíveis aluguéis no período compreendido entre o incêndio que destruiu
imóvel objeto de locação comercial e a efetiva entrega das chaves pelo locatário.
DICA 33 – DA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR
Obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da
tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até
o dia da perda.
Por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o
contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será
obrigado a prestar a melhor.
Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
Atenção: Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em
outra.
A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não
suscetível de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica,
Atenção: Havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado
pela dívida toda.
DICA 38 – DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei,
ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao
cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos
meios conducentes à exoneração do devedor.
Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor,
salvo oposição deste.
A dação em pagamento é uma causa extintiva das obrigações em que o credor consente em
receber objeto diverso ao da prestação originariamente pactuada, com efeito liberatório,
extinguindo-se a obrigação (art. 356, CC). Trata-se de modalidade de adimplemento indireto.
Exemplificando: Fulana deveria pagar R$ 30.000,00 a Beltrana e, na data do pagamento, as
partes ajustam em substituir a prestação originária por um imóvel.
Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de
advogado.
DICA!!! Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor.
DICA 44 – DA MORA
Nas obrigações de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.
O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
Arras ou sinal = Entrega, por parte de um dos contratantes, de coisa ou quantia que significa
a firmeza da obrigação contraída ou garantia da obrigação pactuada.
Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou
outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na
prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela,
da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
ATENÇÃO! Deixa de ser obrigatória a proposta: Se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi
imediatamente aceita.
(Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de
comunicação semelhante)
1. Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar à
resposta ao conhecimento do proponente;
2. Se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
3. Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a
retratação do proponente.
Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não
executar.
Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua
anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum
modo, venha a recair sobre os seus bens.
Havendo vicio ou defeito oculto – vicio redibitório – na coisa o comprador poderá rejeitar a
mesma ou pedir abatimento do preço – art. 441 e 441 CC-02.
DICA!!! Se, porém, dada a natureza do contrato, uma das partes houver feito investimentos
consideráveis para a sua execução, a denúncia unilateral só produzirá efeito depois de
transcorrido prazo compatível com a natureza e o vulto dos investimentos.
Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode
exigir o implemento da do outro.
Nulo o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes
a fixação do preço.
DICA 54 – DA DOAÇÃO
Doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens
ou vantagens para o de outra.
CONTRATO GRATUITO!
O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde
que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que
aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.
É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência
do doador.
DICA 55 – DA FIANÇA
Contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo
devedor, caso este não a cumpra.
Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade.
ATENÇÃO: O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação
da lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.
Responsabilidade civil = Reparação, por aquele que, OU por ato ilícito, causou dano a
alguém OU, por aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violou direito e causou dano a alguém (ainda que o dano seja exclusivamente moral).
ATENÇÃO: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
DICA 62 – DA POSSE
Possuidor = Aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes
à propriedade.
O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário,
ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.
Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de
deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos
com antecipação.
Monique Farias
ATENÇÃO: O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem
moniqueecampos61@gmail.com
como pelos que, por culpa sua, deixou090.741.734-54
de perceber, desde o momento em que se constituiu
de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.
• O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não
der causa.
• O possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que
acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do
reivindicante.
Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre
vivos, só se adquirem com a tradição.
Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se
adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
DICA 65 - DA PROPRIEDADE
• Usucapião extraordinária: Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente
de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
• Posse
Usucapião ordinária • Justo título ou boa fé
• 10 anos
• Usucapião ordinária qualificada: Será de cinco anos o prazo previsto se o imóvel houver sido
adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado
investimentos de interesse social e econômico.
• 5 anos
• Função social: moradia do possuidor ou sua família, ou
Usucapião ordinária
pela realização de investimentos de interesse
qualificada
econômico ou social relevantes
• Aquisição onerosa, com registro cancelado
• Usucapião especial rural: Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,
possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não
superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo
nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.
• Posse
• 5 anos
• Limite de 50 hectares
Usucapião especial rural
• Função social
• Terra produtiva
• Não ser possuidor de outro imóvel urbano ou rural
• Usucapião especial urbana: Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural.
•
Posse
•
5 anos
Usucapião especial •
Limite de 250 metros quadrados
urbana •
Função social
•
Reconhecida apenas uma vez: não pode já ter sido
Monique Farias
beneficiado
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
• Usucapião familiar - Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição,
posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta
metros quadrados) cuja propriedade dívida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que
abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio
integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
• Posse
• 2 anos
• Limite de 250 metros quadrados
Usucapião familiar (por • Função social
abandono) • Não ser proprietário de outro imóvel
• Somente será reconhecida uma única vez
• Alegada por ex cônjuge ou ex companheiro
abandonado
DICA 67 – DO CONDOMÍNIO GERAL
Cada condômino pode usar da coisa conforme sua destinação, sobre ela exercer todos os
direitos compatíveis com a indivisão, reivindicá-la de terceiro, defender a sua posse e alhear a
respectiva parte ideal, ou gravá-la.
ATENÇÃO: Nenhum dos condôminos pode alterar a destinação da coisa comum, nem dar
posse, uso ou gozo dela a estranhos, sem o consenso dos outros.
ATENÇÃO: O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.
ATENÇÃO: Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese;
só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.
O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados,
tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as
demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base.
DICA 73 – DO CASAMENTO
Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
ATENÇÃO: O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de
ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Monique Farias
MENORES DE DEZESSEIS ANOS NÃO PODEM CASAR!
moniqueecampos61@gmail.com
DICA 74090.741.734-54
– DOS IMPEDIMENTOS
ATENÇÃO.: A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair
matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou
curador.
A guarda compartilhada -> o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma
equilibrada entre a mãe e o pai, considerando sempre a forma mais interessante e adequada
para os filhos.
DICA 77 - DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO
Sogra é para sempre -> Ainda que haja a dissolução do casamento: Relação de afetividade.
O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em testamento.
A extinção do poder familiar se dá pela interrupção definitiva do poder familiar dos pais em
relação aos filhos, pela morte de um ou ambos os pais, pela emancipação, por ter o menor
completado 18 anos de
É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o
que lhes aprouver.
É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: das pessoas que o contraírem com
inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de 70
(setenta) anos; de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
DICA 83 - DO PACTO ANTENUPCIAL
É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe
seguir o casamento.
A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu
representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.
Os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do
casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; os bens adquiridos com
valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio,
consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal,
direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
DICA!! Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele
adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
DEVERES SÃO IGUAIS!! Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do
casal na proporção dos rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo estipulação em
contrário no pacto antenupcial.
SE ESTENDE AOS PAIS!! O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e
extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em
falta de outros.
DICA 91 - DA SUCESSÃO
DÍVIDAS!! O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos
bens herdados.
Descendentes; - Ascendentes; - Cônjuge - A eles pertence, de pleno direito, a metade dos bens
da herança, chamada legítima.
DICA 93 - DA ACEITAÇÃO E RENÚNCIA DA HERANÇA
ATENÇÃO: A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança.
A aceitação da herança: Faz-se por declaração escrita; quando tácita, há de resultar tão-somente
de atos próprios da qualidade de herdeiro.
Só pode ser revogado por outro testamento, ainda que de outra espécie.
A revogação pode ser total ou parcial, expressa ou tácita (na hipótese de incompatibilidades
entre as disposições dos testamentos).
Descendentes +
Cônjuge
sobrevivente
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
Ascendente +
Cônjuge
Os mais próximos
Cônjuge
Colaterais preferem os mais
sobrevivente
remotos.
Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem
prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao
imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
Cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior
à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
ATENÇÃO: Se o cônjuge concorrer com ascendente de 1º grau terá direito a 1/3 da herança, se
houver apenas UM ascendente OU se maior for o seu grau!
DICA 96 – DOS HERDEIROS NECESSÁRIOS
Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança,
constituindo a legítima.
São chamados a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
Ocorrerá na linha reta descendente, nunca na ascendente.
Na linha transversal, ocorrerá somente em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com
irmãos destes concorrem.
Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte
deles, para depois de sua morte. Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
O testamento é ato personalíssimo, podendo ser mudado a qualquer tempo.
090.741.734-54
DICA 99 – DA CAPACIDADE DE TESTAR
Além dos incapazes, não podem testar os que, no ato de fazê-lo, não tiverem pleno
discernimento.
PÚBLICO Elaborado pelo tabelião em seu livro de notas, conforme declarações do testador.
CERRADO Elaborado pelo testador ou por outra pessoa a seu mando, com observância das
formalidades. Nessa modalidade, quando o testador falecer, o juiz abrirá, registará e ordenará
que seja cumprido.
PARTICULAR Elaborado pelo testador, a próprio punho ou por meio eletrônico. Obs. Nessa
hipótese, quando o testador falecer, seu testamento será publicado em juízo.
CODICILO Trata-se de ato de última vontade por meio do qual se dispõe sobre seu enterro,
esmolas de pouca monta a determinadas pessoas, ou indeterminadamente aos pobres de certo
lugar.
DICA 101 - DA REVOGAÇÃO E DO ROMPIMENTO DO TESTAMENTO
ATENÇÃO: Só pode ser revogado por outro testamento, ainda que de outra espécie.
A revogação pode ser total ou parcial, bem como expressa ou tácita (na hipótese de
incompatibilidades entre as disposições dos testamentos).
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54
Monique Farias
moniqueecampos61@gmail.com
090.741.734-54