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2. Estudo do Decreto nº 1.655/1995, art. 20 do CTB e art. 47 do Decreto nº 9665/2019. ... 3
2.1. Competências Comuns (art. 20 CTB e Dec. 1.655/95) ............................................................... 5
2.2. Competências que constam somente no Decreto nº 1.655/95: .............................................. 13
2.3. Competências que constam somente no art. 20 do CTB ......................................................... 16
2. 4. A Identidade Funcional do Policial Rodoviário Federal ........................................................... 20
3. Resumo da Aula ........................................................................................................... 20
5. Questões...................................................................................................................... 23
5.1. Questões comentadas .............................................................................................................. 23
5.2. Lista de Questões ..................................................................................................................... 35
5.3. Gabarito ................................................................................................................................... 39
6. Considerações Finais .................................................................................................... 40
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1. APRESENTAÇÃO
Se há normas que você deve conhecer na plenitude para a sua prova, são essas! É imperdoável que
um candidato a cargo na PRF não conheça a perfeita literalidade desses normativos os quais
trazem exatamente tudo o que você precisa saber sobre se futuro lugarzinho ao sol.
A nossa função aqui será, portanto, facilitar esse trabalho!
Tenho certeza que a essa altura do campeonato você já deve ter lido e relido inúmeras vezes tais
dispositivos legais. Nosso intuito aqui será clarificar alguns pontos e direcioná-lo objetivamente
para resolver e acertar questões de sua prova sobre esses temas.
O histórico e as questões de provas de concursos sobre essas normas não são muito grandes.
Assim, com a finalidade de complementar seu aprendizado, seu estudo será enriquecido por
questões elaboradas pela banca “Estratégia e Girão” e, com isso, deixá-lo bastante “safo” para
resolver as que aparecerem em sua futura prova.
Vamos em frente!
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2. ESTUDO DO DECRETO Nº 1.655/1995, ART. 20 DO CTB E ART. 47 DO
DECRETO Nº 9665/2019.
Caro aluno, em nossa Aula 01, estudamos as competências dos órgãos do SNT, mas lá não
tratamos daquelas estabelecidas para a Polícia Rodoviária Federal, regulamentadas no art. 20 do
CTB. Na ocasião, eu disse que iríamos tratar delas em aula específica.
Pois bem, chegou a hora de conhecermos tais competências e faremos isso analisando não só o
citado art. 20, como também todo o conteúdo do Decreto n º 1.655/95, norma que também define
tais competências e ainda o mais recente art. 47 do Decreto nº 9.662/2019.
Perceba, caro aluno, que esse Decreto data do ano de 1995, portanto, em vigor dois anos antes da
vigência do próprio CTB (1997). Sim, professor, e daí?
E daí que as competências que aqui estudaremos são muito, mas muito semelhantes em ambas as
normas. Costumo dizer que o legislador quase que promoveu um “copiar-colar” do Decreto para o
CTB.
Eu disse quase, porque, na verdade, o CTB trouxe algumas competências novas, mesmo deixando
de citar outras três que fazem parte do rol trazido pelo referido Decreto. Dessa forma, faremos um
estudo simultâneo das competências dispostas no art. 20 do CTB com as descritas no Decreto,
prestando atenção especial às diferenças. Acredito que dessa forma seu aprendizado ficará
bastante eficaz!
Para facilitar o seu trabalho, fizemos o seguinte neste tópico: tomaremos como roteiro as
competências trazidas pelo Decreto nº 1.655/95, trazendo junto a cada uma delas o dispositivo
correspondente (ou similar) do art. 20 do CTB. Ao final da aula, você terá estudado tudo o que
precisa para a sua prova sobre o assunto! Muitas dessas competências também são repetidas no
art. 47 do Decreto 9.665/2019.
Atenção, muita atenção: cada uma das competências aqui estudadas deve estar no seu sangue
para este concurso! Para isso, leia e releia essa aula sempre que puder e, assim, você garantirá
pontos preciosos em sua prova.
Vamos começar?
Primeiramente é importante destacar que o art. 47 do Decreto nº 9662/2019 foi alterado
recentemente pelo Decreto nº 10.073/2019 e deve ser cobrado na sua prova. Sabemos como as
bancar adoram novidades, não é? Vamos à leitura do dispositivo:
Art. 47. À Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no § 2º do art.
144 da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito
Brasileiro, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:
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I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e a repressão de crimes nas
rodovias federais e nas áreas de interesse da União;
II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e nas estradas federais;
III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas,
cargas e bens;
IV - planejar, coordenar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de
vítimas nas rodovias e estradas federais;
V - realizar levantamentos de locais, boletins de ocorrências, perícias de trânsito, testes de
dosagem alcoólica e outros procedimentos, além de investigações imprescindíveis à elucidação
dos acidentes de trânsito;
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias e estradas federais, especialmente em casos de
acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;
VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e
defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;
VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança
no trânsito, além de desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de
trânsito;
IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego
que possam comprometer a segurança do trânsito, além de solicitar e adotar medidas
emergenciais à sua proteção;
X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos
serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de
produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis;
XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente
da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros de Estado, dos Chefes de Estado,
dos diplomatas estrangeiros e de outras autoridades, nas rodovias e nas estradas federais, e em
outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente; e
XII - lavrar o termo circunstanciado de que trata o art. 69 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995.
Bom, o Decreto 1.655/95 estabelece, em seu art. 1º, que à Polícia Rodoviária Federal, órgão
permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das
RODOVIAS FEDERAIS, compete:
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2.1. COMPETÊNCIAS COMUNS (ART. 20 CTB E DEC. 1.655/95)
Importante destacar que o inciso I do art. 47 do Decreto 9.665/2019 indica que compete à PRF
planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e a repressão de crimes nas rodovias
federais e nas áreas de interesse da União!!
Continuando:
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(Art. 20, inciso I CTB):
exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e fazendo cumprir a
legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o trânsito, assim como
efetuar convênios específicos com outras organizações similares;
Ainda no art. 47, inciso III temos que cabe ainda à PRF executar o policiamento, a fiscalização e a
inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e bens.
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executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa e as medidas
administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores
provenientes de estadia e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas
A PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, pode' aplicar a penalidade de multa e todas as
medidas administrativas possíveis previstas em quaisquer infrações previstas no CTB, inclusive as
de excesso de peso, de dimensões e de lotação. Quanto às demais penalidades, como apreensão
do veículo, frequência obrigatória em curso de reciclagem, suspensão do direito de dirigir e
cassação da CNH, estas eram apenas de competência dos DETRAN, devendo a PRF informá-las
sobre a ocorrência de infração em que sejam previstas tais penalidades.
No entanto, com relação à penalidade de suspensão do direito de dirigir, com o advento da Lei
14.071 de 2020 a aplicação desta penalidade foi incluída como nova competência da PRF trazida
pelo art. 20 do CTB vejamos:
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
XII - aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma
específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.
A remoção de veículos, objetos e animais, você já sabe, é uma medida administrativa prevista no
art. 269 do CTB. Vamos revisá-la:
CTB
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências
estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
administrativas:
(...)
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das
vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e
encargos devidos.
Cabe destacar que a remoção de animais soltos nas rodovias e estradas federais ficou como
competência exclusiva da PRF assim como também a arrecadação de valores provenientes de
estada.
Olha só exemplos de como acontece o serviço:
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Em se tratando da escolta de veículos de cargas excepcionais, há casos específicos em que essa
escolta deve ser feita pela própria PRF, podendo, nos demais casos, ser feita por escoltas
credenciadas.
Quero atentar-lhe, caro aluno que, apesar de versarem basicamente sobre a mesma coisa, o
Decreto fala sobre “escolta de veículos de cargas excepcionais” enquanto o CTB sobre “escolta de
veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas”.
São basicamente a mesma coisa, mas se a questão da prova te cobrar tal competência, você deve
prestar atenção em qual base normativa o enunciado dela se refere (se ao Decreto ou se ao art. 20
do CTB). Se não citar nenhuma das duas normas, estará correta se mencionar quaisquer dos
termos: “excepcionais”, “superdimensionadas” ou “perigosas”. Entendido?
Veja dois exemplos dessa atribuição:
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Credenciar significa conceder uma autorização a particulares (pessoa jurídica) para
desempenharem atividade de seu exclusivo ou predominante interesse. E assim funciona o
credenciamento que a PRF faz para os serviços de escolta. Importante: tal autorização é um ato
administrativo discricionário e precário.
O DPRF já regulamentou esse dispositivo através de Instrução Normativa em 2002. Há, hoje, em
torno de 50 empresas credenciadas pelo DPRF em todo o país.
Quanto ao credenciamento do serviço de escolta nas rodovias e estradas estaduais e municipais,
embora não previsto no art. 20 do CTB, esse é realizado pelos órgãos com circunscrição sobre a via
após serem credenciados e vistoriados pelo DPRF. É, na verdade, uma homologação do
credenciamento feito pelo DPRF.
Esta também é competência definida pelo inciso X do art. 47 o Decreto 9.665/2019:
X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos
serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de
produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis;
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Essas competências são parecidas, mas não iguais!
Fica bem fácil entender:
Continuando:
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(Art. 1º, inciso V Decreto 1.655/95):
realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes
de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos,
imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;
(Art. 20, inciso VII CTB):
coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão
rodoviário federal;
Os policiais responsáveis por cobrirem determinados trechos em rodovias estradas federais são
também responsáveis pela confecção do BOAT (Boletim de Acidente de Trânsito), os quais devem
informar todos os detalhes dos acidentes atendidos no dia à Central da PRF de seu Estado.
As informações têm diversas finalidades, tais como: o controle estatístico, controle de gastos com
acidentes para tomada de medidas preventivas, e para cobrança de danos ao patrimônio público.
São atividades que também têm estrita ligação com as finalidades do RENAEST.
Também cabe aos policiais rodoviários federais a lavratura do termo circunstanciado de que trata
a Lei dos Juizados Especiais de acordo com o inciso XII do art. 47 do Decreto nº 9.665 de 2019.
XII - lavrar o termo circunstanciado de que trata o art. 69 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995.
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(Art. 1º, inciso VII Decreto 1.655/95):
(Art. 20, inciso VI CTB):
assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais
relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e
instalações não autorizadas;
Aqui o legislador fez referência às obstruções causadas por pessoas em passeatas, protestos,
acidentes de trânsito; por animais soltos na via; por buracos na via ou por veículos abandonados,
assim como por construções não autorizadas, de uma forma geral.
Saiba, caro aluno, que os Policiais Rodoviários Federais atuam na prerrogativa do poder de polícia
administrativo, que tem a função de limitar e disciplinar direitos, interesses e atividades do
particular, para resguardar o interesse público. Em uma reunião autorizada na rodovia, por
exemplo, cabe a PRF disciplinar o direito de reunião com o direito de ir e vir dos usuários da via,
deixando uma faixa de circulação para os usuários e outra para os manifestantes.
É competência definida no art.47, VI do Decreto 9.665/2019:
Outro exemplo seria quanto à obstrução causada por buracos na via. Como não é de competência
desse órgão tapar buracos, por exigir um conhecimento técnico especializado, faz-se mister que a
PRF, por não possuir especialistas em seus quadros, solicite ao DNIT que se faça a obra.
Vejamos as competências definidas nos incisos VII e IX do art. 47 do Decreto 9.665 de 2019:
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O direito de vizinhança é uma limitação ao direito de propriedade. Assim, saiba que, embora o
proprietário de um terreno tenha, em tese, o direito de construir sua casa como desejar, deve ele
respeitar as normas relativas ao direito de vizinhança e a legislação administrativa.
Ainda sobre essa competência, cabe destacar que sempre que tivermos construções e instalações
não autorizadas, devido ao abuso de direito de seus proprietários, é possível que a PRF promova
interdições, a fim de assegurar a segurança, a saúde e o sossego público. A interdição como sanção
administrativa goza do atributo da autoexecutoriedade. Assim, a Administração não necessita do
auxílio do Judiciário, porém deve ser precedida de regular processo administrativo.
Bom, as próximas competências a serem estudadas são específicas de cada uma das normas. Não
aparecem, portanto, simultaneamente em ambos os normativos. Teremos, assim, que estudá-las
em separado daqui pra frente. Começaremos por aquelas que constam apenas no Decreto nº
1.655/95. Em seguida, veremos as que constam somente no texto do art. 20 do CTB.
Vamos a elas:
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Para o seu concurso, é de suma importância que você memorize todas as autoridades acima
citadas, pois esse dispositivo é bom de prova e até já foi cobrado em certame anterior da PRF!
Importante saber também que o rol de autoridades acima citado é exemplificativo posto que há a
previsão de que outras, quando necessário e sob a coordenação da autoridade competente,
possam ser escoltadas pela PRF.
Esta competência também está incluída no art. 47, inciso XI, do Decreto 9.665 de 2019. Vejamos:
XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente
da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros de Estado, dos Chefes de Estado,
dos diplomatas estrangeiros e de outras autoridades, nas rodovias e nas estradas federais, e em
outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente; e
Continuemos:
As providências cabíveis a que se refere o dispositivo acima estão regulamentadas pelo art. 208,
§2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente, que assim dispõe:
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ECA (Lei nº 8.069/90)
Art. 208 (...)
§ 2o A investigação do desaparecimento de crianças ou adolescentes será realizada
imediatamente após notificação aos órgãos competentes, que deverão comunicar o fato aos
portos, aeroportos, Polícia Rodoviária e companhias de transporte interestaduais e
internacionais, fornecendo-lhes todos os dados necessários à identificação do desaparecido.
a vida;
os costumes;
o patrimônio;
a ecologia;
o meio ambiente;
Temos nesta última a regulamentação legal do poder de polícia que os policiais rodoviários
possuem tanto para colaborar, como também atuar na repressão a toda sorte de crimes previstos
no Código Penal e nas demais leis penais especiais como, por exemplo, o Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei nº 8.069/90), a Lei de Drogas (Lei nº 11.343/06) e a Lei de Crimes Ambientais (Lei
nº 9.605/98).
Caro aluno, agora atenção, muita atenção para o que vou lhe falar sobre essas competências!
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e a Associação Nacional dos Peritos
Criminais Federais (APCF) ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade, a ADI nº
4447 no STF em que contestam os dois dispositivos acima citados, alegando que tais incisos
estariam em choque com a Constituição de 1988.
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Para as duas entidades de classe, ao permitir que policiais rodoviários federais executem atos
privativos da polícia judiciária como interceptações telefônicas, cautelares de prisão, busca e
apreensão, quebra de sigilos e perícias o decreto invadiu competência reservada à Polícia Federal
pela Constituição.
Na ação, as associações afirmam que o problema surgiu depois que o Ministério Público Federal e
órgãos estaduais passaram a demandar à Polícia Rodoviária Federal atividades que não têm
nenhuma relação com o patrulhamento ostensivo das rodovias federais. O Ministério Público tem
frequentemente requisitado, em desconformidade com a legislação e a Constituição, a atuação da
Polícia Rodoviária Federal (polícia administrativa) para execução de atividade típica de polícia
judiciária, e fundamenta-se na Lei Complementar nº 75/93, art. 8º c/c Decreto nº 1.655/95, art.
1º, incisos V e X.
As normas impugnadas, que subtraem a competência da polícia judiciária para entregá-la à Polícia
Rodoviária Federal, não podem afetar diretamente o conteúdo de normas constitucionais e legais,
sob pena de usurpar a competência estabelecida na Constituição. A investigação policial,
desenvolvida exclusivamente pela polícia judiciária, formalizada mediante o inquérito, constitui
procedimento administrativo de caráter essencialmente apuratório. É peça informativa que instrui
ações penais.
Assim, segundo argumentam, sob pena de grave ofensa à Constituição art. 144, 1º, IV e 4º, essa
investigação não pode ser realizada pela Polícia Rodoviária Federal, tampouco pode ela realizar
perícias ou atuar na repressão e apuração de infrações penais. À Polícia Rodoviária Federal está
reservado, constitucionalmente, o patrulhamento ostensivo das rodovias federais, enfatiza a ADI.
Bom, mais o fato é que o STF ainda não julgou o pleito e, caso seja cobrado em prova, e já foi, o
que você deve saber é que ainda não há um julgado definitivo da questão pela Suprema Corte.
Para fins de prova, os dispositivos ainda estão valendo, ok?
Registra aí!
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A Política Nacional de Segurança é elaborada e desenvolvida pelo governo federal e deve servir de
diretriz para todas as iniciativas dos órgãos participantes do Sistema Nacional de Trânsito. A
Polícia Rodoviária Federal é um desses órgãos e, como tal, tem a atribuição de implementar as
medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de trânsito. O objetivo é sempre o de tornar
o trânsito brasileiro mais seguro e livre de acidentes. Segundo Leandro Macedo, em seu livro
“Legislação de Trânsito Descomplicada”, a PRF, para realizar tal atribuição, deve priorizar a
informação dos usuários por meio da educação de trânsito, promovendo palestras, organizando
eventos, indo às escolas, realizando assim um verdadeiro trabalho de conscientização.
Em nossa Aula 00, estudamos sobre a Educação no Trânsito vimos, dentre outros dispositivos, o
art. 75, caput e §1º do CTB que assim dispõem:
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§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão promover outras
campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais.
A competência ora em análise está alinhada com essas diretrizes, devendo ser, portanto,
observada também pela PRF.
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Bom, a bem da verdade, o art. 66 do CTB (a que se refere o dispositivo acima) foi vetado.
Entretanto, isso não impede que a PRF fiscalize o nível de emissão de poluentes e ruídos
produzidos pelos veículos automotores, ou pelas suas cargas, a partir da legislação ambiental de
trânsito.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criou, em 1986, o Programa de Controle da
Poluição Ambiental do Ar para Veículos Automotores (PRONCOVE), que estabeleceu limites para
emissão de poluentes. As fiscalizações de trânsito da PRF, no que se refere a poluentes, são
realizadas com base em uma Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), a qual
tratou da forma de fiscalização de poluentes através da fumaça dos veículos.
Olha só quanta coisa bacana você presenciará seu futuro órgão realizar!
Este inciso XII é novíssimo e provavelmente será cobrado na sua prova! Nova competência da PRF
conforme discutimos mais cedo na nossa aula!
Concluímos, assim, o nosso estudo sobre as competências da Polícia Rodoviária Federal. Antes de
finalizarmos, no entanto, precisamos falar de um importante dispositivo do Decreto nº 1.655/95
ainda não citado nesta aula: o seu art. 2º, que dispõe sobre o documento de identidade funcional
dos Policiais Rodoviários Federais.
Vamos a ele:
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2. 4. A IDENTIDADE FUNCIONAL DO POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL
IMPORTANTÍSSIMO!
LIVRE PORTE DE ARMA e FRANCO ACESSO aos locais sob fiscalização do órgão, nos
termos da legislação em vigor, assegurando - lhes, QUANDO EM SERVIÇO, prioridade em
TODOS os tipos de transporte e comunicação.
Beleza?
3. RESUMO DA AULA
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aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de
veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
(Art. 1º, inciso VI Decreto 1.655/95):
(Art. 20, inciso V CTB):
credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços
de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;
(Art. 1º, inciso IV Decreto 1.655/95):
executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias
federais;
(Art. 20, inciso IV CTB):
efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e
salvamento de vítimas;
(Art. 1º, inciso V Decreto 1.655/95):
realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de
dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à
elucidação dos acidentes de trânsito;
(Art. 20, inciso VII CTB):
coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando
ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
(Art. 1º, inciso VII Decreto 1.655/95):
(Art. 20, inciso VI CTB):
assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de
medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de
vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autorizadas;
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colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra:
a vida;
os costumes;
o patrimônio;
a ecologia;
o meio ambiente;
os furtos e roubos de veículos e bens;
o tráfico de entorpecentes e drogas afins;
o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.
O Decreto nº 1.655/95 estabelece que o documento de identidade funcional dos servidores policiais
da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador:
LIVRE PORTE DE ARMA e FRANCO ACESSO aos locais sob fiscalização do órgão, nos termos da
legislação em vigor, assegurando - lhes, QUANDO EM SERVIÇO, prioridade em TODOS os tipos
de transporte e comunicação.
Art. 47. À Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no § 2º do art.
144 da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito
Brasileiro, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:
I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e a repressão de crimes nas
rodovias federais e nas áreas de interesse da União;
II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e nas estradas federais;
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III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas,
cargas e bens;
IV - planejar, coordenar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de
vítimas nas rodovias e estradas federais;
V - realizar levantamentos de locais, boletins de ocorrências, perícias de trânsito, testes de
dosagem alcoólica e outros procedimentos, além de investigações imprescindíveis à elucidação
dos acidentes de trânsito;
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias e estradas federais, especialmente em casos de
acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;
VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e
defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;
VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança
no trânsito, além de desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de
trânsito;
IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego
que possam comprometer a segurança do trânsito, além de solicitar e adotar medidas
emergenciais à sua proteção;
X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos
serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de
produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis;
XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente
da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros de Estado, dos Chefes de Estado,
dos diplomatas estrangeiros e de outras autoridades, nas rodovias e nas estradas federais, e em
outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente; e
XII - lavrar o termo circunstanciado de que trata o art. 69 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de
1995.
5. QUESTÕES
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Assertiva quase toda certinha! Mas eu disse quase... Não tem essa de que o credenciamento dos
serviços de escolta fica a cargo das Polícias Militares estaduais não. Essa também é uma
competência da Polícia Rodoviária Federal. E é o que nos diz o Decreto nº 1.655/95, em seu art. 1º
inciso VI. Veja:
Decreto nº 1.655/95
Art. 1º. (...)
VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos
serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
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Decreto nº 1.655/95
Art. 1º. (...)
VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento das normas legais
relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções, obras e
instalações não autorizadas;
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
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X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o
patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de
entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
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Comentário:
Sim, é correta a informação!
É o que estabelece o art. 1º, inciso III, do Decreto nº 1.655/95 e o inciso III do art. 20 do CTB.
Gabarito: Certo
Gabarito: Errado
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Decreto nº 1.655/95
Art. 1º. (...)
VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslocamentos do
Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados e diplomatas
estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a coordenação do órgão
competente;
Pronto, agora ficou fácil! Na questão, as autoridades que necessitam de serviço de escolta da PRF
são: o Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Advogado-Geral da União e
dois Ministros de Estado. O serviço de escolta para Presidente e os Ministros, acabamos de ver, são
sim de responsabilidade da PRF. Mas não só eles!
Perceba o destaque que fiz em vermelho o qual traz a possibilidade de que outras autoridades,
quando necessário e sob a coordenação do órgão competente, possam ser escoltadas pela PRF.
Diante disso, ao contrário do que afirma a assertiva, conclui-se que o Superintendente da PRF
equivocou-se ao comunicar que só poderia fazer a escolta do Presidente da República e dos
Ministros de Estado.
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
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Colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, a ecologia,
o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, dentre outros, é competência
atribuída à Polícia Rodoviária Federal pelo Decreto nº 1.655/95.
Comentário:
Está perfeita a informação. É o conteúdo do inciso X, art. 1º, da referida norma. Veja:
Decreto nº 1.655/95
Art. 1º. (...)
X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o
patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico
de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em
leis.
Gabarito: Certo
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Correta a assertiva. Essa é uma competência da PRF prevista no Decreto nº 1.655/95 em seu art.
1º, inciso V.
Gabarito: Certo
Gabarito: Certo
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Claro que não! Não falei porque essa é uma função constitucional de outro importante órgão, a
Polícia Federal, e não uma função da PRF. (CF, art. 144, §1º, inciso IV). Vamos revisar a
competência constitucional da PRF:
Art. 144. (...)
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias
federais.
Gabarito: Errado
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Comentário:
A questão nos pede o único item que não corresponde a uma competência da PRF. Vamos analisá-
los um por um:
Item A – Item Correto. (Decreto nº 1.655/95, art. 1º, inciso II e CTB, art. 20, inciso II).
Item B - Item Correto. (CTB, art. 20, inciso III).
Item C – Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais?? De jeito nenhum! Essa é uma
competência da Polícia Ferroviária Federal. (Errado)
Item D – Item Correto. (CTB, art. 20, inciso X).
Item E – Item Correto. (CTB, art. 20, inciso VII).
Gabarito: Letra “C”
1º Erro: para executar a competência acima descrita, não há necessidade de a PRF ter autorização
do Poder Judiciário.
2º Erro: a parte final do dispositivo amplia o leque de crimes para os quais a PRF pode colaborar na
prevenção e repressão. Assim, nada obsta que o nosso estimado órgão possa também realizar
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interceptações telefônicas, desde que, claro, em irrestrita obediência ao previsto na lei específica
(Lei nº 9.296/98 – Lei da Interceptação Telefônica).
Podemos até considerar um terceiro erro a banca afirmar que escuta é o mesmo que intercepção
telefônica, pois isso, à luz da doutrina, é bem controverso. Bom, mas não precisamos entrar nessa
discussão para constatar que a questão está errada, não é mesmo?
Gabarito: Errado
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Exatamente! Repetindo: o documento de identidade funcional dos servidores policiais da Polícia
Rodoviária Federal confere ao seu portador livre porte de arma e franco acesso aos locais sob
fiscalização do órgão, nos termos da legislação em vigor, assegurando-lhes, quando em serviço,
prioridade em todos os tipos de transporte e comunicação (art. 2º, Decreto nº 1.655/95).
Gabarito: Certo
Gabarito: Certo
Gabarito: Certo
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27. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Nos termos da legislação ordinária, cabe à PRF, entre outras funções, a de realizar operações
relacionadas com a segurança pública, desde que em conjunto com a Polícia Federal.
Comentário:
Para realizar operações relacionadas com a segurança pública, a PRF não precisa sempre estar
junto à Polícia Federal. Ela, como órgão de segurança pública, tem prerrogativas constitucionais
para exercer tais atividades de forma autônoma.
Gabarito: Errado
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Mesmo que a apuração dos delitos de tráfico de entorpecentes e drogas afins, de
contrabando e de descaminho seja de competência constitucional da Polícia Federal, a PRF
pode colaborar e também atuar na prevenção e repressão desses crimes.
6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
A PRF pode executar operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de
preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros. Essas
operações, no entanto, devem ser realizadas com total discrição, ou seja, não podem ser
ostensivas.
7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
O Decreto nº 1.655/95 veio para oficializar e ampliar o rol de competências da Polícia
Rodoviária Federal. A partir desse normativo, a PRF passou a ser considerada órgão
permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério dos Transportes e cuja atuação
se dá no âmbito das rodovias federais.
8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
É correto afirmar que a Polícia Rodoviária Federal pode aplicar e arrecadar as multas
impostas por infrações de trânsito e as medidas administrativas delas decorrentes.
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
De acordo com o regulamentado pelo Decreto nº 1.655/95, o documento de identidade
funcional dos servidores policiais da polícia rodoviária federal confere ao seu portador livre
porte de arma e franco acesso a todos os lugares, nos termos da legislação em vigor,
assegurando-lhes, quando em serviço, prioridade em todos os tipos de transporte e
comunicação.
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
O Presidente da República, o Procurador-Geral da República, o Advogado-Geral da União e
dois Ministros de Estado foram visitar algumas obras nas rodovias federais do interior de
Goiás. Para uma melhor noção do andamento das obras, foi decidido que o deslocamento até
os canteiros de obra seria terrestre. Para fazer a escolta dessas autoridades, foi acionada a
Polícia Rodoviária Federal. Ao receber a missão, o Superintendente da PRF enviou ofício aos
órgãos envolvidos comunicando que só poderia fazer a escolta do Presidente da República e
dos Ministros de Estado, por não haver previsão legal para que as demais autoridades sejam
por ela escoltadas. Diante disso, pode-se afirmar que o Superintendente da PRF agiu
corretamente.
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
Determinado posto da PRF, localizado às margens da BR-153, recebeu uma denúncia de que
havia na rodovia, a alguns quilômetros dali, um ponto de prostituição infantil agenciado por
alguns caminhoneiros. Imediatamente, os policiais entraram na viatura e seguiram até o local
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denunciado. Chegando lá, constataram o fato e imediatamente realizaram as prisões em
flagrante de todos os envolvidos.
Diante da situação hipotética, pode-se afirmar com segurança que os PRFs agiram
corretamente por estarem cientes de sua competência para fiscalizar e controlar o tráfico de
menores nas rodovias federais.
12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
Colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, a ecologia,
o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, dentre outros, é competência
atribuída à Polícia Rodoviária Federal pelo Decreto nº 1.655/95.
13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de
prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação é uma competência da
PRF prevista no Código de Trânsito Brasileiro.
14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – AGENTE ADMIN. - PRF - 2019]
São competências da Polícia Rodoviária Federal regulamentadas pelo Decreto nº 1.655/95:
Realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de
dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos,
imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito.
15. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004]
No âmbito das rodovias federais, havendo necessidade, caberá à PRF realizar, sob a
coordenação do órgão competente, a escolta nos deslocamentos de presidente da República,
ministros de Estado e diplomatas estrangeiros.
16. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2004]
De acordo com a atual Carta Política, a PRF é um órgão transitório da segurança pública,
destinado ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
17. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008]
A PRF exerce as funções de polícia de fronteira e o policiamento ostensivo das rodovias
federais.
18. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008 – Adapt.]
Compete à PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, aplicar e arrecadar as multas
impostas por infrações de trânsito e os valores provenientes de estada e remoção de veículos
e objetos, mas não os valores provenientes da remoção de animais, pois tal competência
cabe à autoridade de trânsito estadual.
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19. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008]
As competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, não incluem
(A) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações relacionadas com
a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros.
(B) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas
administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos,
objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.
(C) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as rodovias
federais.
(D) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e compensação
de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de
uma para outra unidade da Federação.
(E) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão
rodoviário federal.
20. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009 – Adapt.]
Marilson Gilvã declara, nas razões de um mandado de segurança, que a Polícia Rodoviária
Federal, mesmo quando da prevenção de delitos contra a vida, não tem competência para ser
o órgão encarregado de proceder às interceptações telefônicas legalmente autorizadas pela
Justiça, em face de vedação legal. Levando em conta as peculiaridades da Polícia Rodoviária
Federal, em especial o Decreto 1655/95, é correto concluir, sobre o pedido formulado pelo
Impetrante, que o Decreto nº 1.655 de 03/10/1995, autorizou a Policia Rodoviária Federal,
desde que autorizada pelo Poder Judiciário, a "colaborar e atuar na prevenção e repressão
aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e
roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o
descaminho e os demais crimes previstos em lei", sem, entretanto, poder efetuar a escuta
telefônica.
21. [CESPE – AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – 2012]
Com base nos preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária Federal (PRF), julgue os
itens a seguir.
À PRF destina-se, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias estaduais e
federais.
22. [CESPE – AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – 2012]
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De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), é atribuição da PRF, na forma da lei,
exercer, entre outras funções, a de polícia judiciária.
23. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Com base na legislação e nos preceitos constitucionais relativos à Polícia Rodoviária Federal
(PRF), julgue os subsecutivos.
O documento de identificação funcional dos policiais servidores da PRF lhes confere o livre
porte de arma.
24. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Nos termos da legislação vigente, caberá à PRF, em casos de acidentes em rodovias federais,
a adoção de procedimentos para a sua elucidação, inclusive, a realização de perícias.
25. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Compete privativamente à União legislar sobre a competência da PRF.
26. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Nos termos da Constituição Federal de 1988, é de responsabilidade da PRF a apuração de
infrações penais sobre furtos e roubos de veículos.
27. [CESPE – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – PRF – 2012]
Nos termos da legislação ordinária, cabe à PRF, entre outras funções, a de realizar operações
relacionadas com a segurança pública, desde que em conjunto com a Polícia Federal.
5.3. GABARITO
1 2 3 4 5 6
E C E C C E
7 8 9 10 11 12
E C E E C C
13 14 15 16 17 18
C C C E E E
19 20 21 22 23 24
C E E E C C
25 26 27
C E E
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fim de mais uma importantíssima aula. Revise o conteúdo, pois são questões que você deve
garantir em sua prova!
Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também no e-mail e nas redes
sociais.
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@profmarcosgirao
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